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sábado, 24 de fevereiro de 2024

Orando pela paz nas nações em guerra

20.02.2024

Por pastor Irineu Messias


No mundo de hoje, os conflitos e as guerras entre nações são uma dura realidade. As advertências em Mateus 24:5-8 sobre os sinais do fim dos tempos tornam-se mais relevantes. Vamos nos aprofundar no significado de orar pela paz nas nações em guerra.

Avisos de engano e fim dos tempos

O texto de Mateus 24:5-8 alerta-nos para sermos cautelosos em relação ao engano e às alegações fraudulentas, especialmente no contexto do fim dos tempos. Jesus adverte especificamente sobre falsos profetas e pessoas que afirmam ser falsamente o Messias. Esses sinais de alerta são cruciais em nosso atual cenário global para permanecermos vigilantes e criteriosos.

Impacto dos sinais do fim dos tempos

Os sinais do fim dos tempos, incluindo guerras, fomes, pestes e terremotos, têm um impacto tangível no mundo. É imperativo que os indivíduos estejam conscientes destes sinais e compreendam a sua relevância no contexto atual de agitação e conflito global.



Orando pela paz e a Santificação

Promover a paz e a santificação é parte fundamental do seguimento da palavra de Deus. A instrução bíblica para orar pela paz de Jerusalém e da Palestina destaca a responsabilidade da igreja de defender a paz em regiões assoladas por conflitos.


Orando pelas nações e governantes

A oração, especificamente pelos reis e autoridades, para levarem uma vida pacífica e piedosa, é enfatizada no conselho de Paulo na carta de Timóteo. Esta diretiva estende-se à oração pelos governantes de Israel e de outras nações, procurando compreensão, sabedoria e governação pacífica.



Papel dos cristãos como pacificadores

Os ensinamentos de Jesus encorajam os cristãos a incorporar a paz e a procurar tranquilidade para todas as nações. Como seguidores de Cristo, as orações pela paz em nações devastadas pela guerra e a sabedoria para as autoridades, incluindo as do Brasil, são cruciais para defender a graça e a paz em zonas de conflito.


Orar pela paz nas nações em guerra é parte integrante da vivência dos ensinamentos de Jesus. É um apelo aos indivíduos e à Igreja para serem proativos na procura da paz, na defesa da graça e na promoção da tranquilidade em regiões assoladas por conflitos.

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segunda-feira, 19 de julho de 2021

MOMENTO COM DEUS #28: ESCOLHA VIVER UMA VIDA PURIFICADA EM CRISTO. 2Co 7:1

19.07.2021 
Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube, 18.07.21
   

Esse vídeo é a continuidade de uma série de mensagens mais curtas em que abordaremos a necessidade e a importância de todos termos o nosso MOMENTO COM DEUS.

A reflexão de hoje é:ESCOLHA VIVER UMA VIDA PURIFICADA EM CRISTO:https://youtu.be/Aj-BCb8N0M0

Nessa mensagem vamos refletir sobre a necessidade de termos uma vida de acordo com o Evangelho de Cristo. Temos que ESCOLHER VIVER UMA VIDA PURIFICADA EM CRISTO.
Nós podemos fazer esta escolha. Foi isso que Paulo ensinou nesse trecho de 2Co 7:1b"...purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne..."
Fica claro portanto, que cabe um decisão pessoal de atendermos a voz do Espírito de Deus para sermos por Ele santificados para não vivermos de acordo com a imundícia da carne, expressão esta que se assemelha com "os frutos da carne" descritos em Gl 5:19-21.

Que o Senhor nos ajude a ouvir a voz do Espírito de Cristo e assim permitirmos que sejamos por Ele por ele santificados e aperfeiçoados na santificação no temos de Deus.( 2Co 7:1c).

Se em nós não forças suficientes para purificarmos nossas vidas, o Senhor tem poder para nos fortalecer nEle e pelo Seu Espírito no ajuda nas nossas fraquezas e fragilidades humanas.

Assistam o vídeo e meditem nesta mensagem e com certeza Deus, o Pai, em Nome de Jesus e na unção do Espírito Santo nos ajudará :

a) a ter um vida santa e purificada;

b) a neutralizar as imundícies de nossa carne( natureza humana) e de nosso espírito em nosso interior;

c) a sermos aperfeiçoados na nossa santificação no temor de Deus.


Deus abençoe a todos,
Pastor Irineu Messias

**INSCREVA-SE NO CANAL DO PASTOR IRINEU MESSIAS PARA ASSISTIR ESTE E OUTROS VÍDEOS: https://bit.ly/2W7uTpY​ ***ATIVE O SININHO🔔, CURTA E DEIXE SEU COMENTÁRIO

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Fonte:https://youtu.be/Aj-BCb8N0M0



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Sem uma vida de oração não há relacionamento com Deus, alerta pastor

11.02.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Will R. Filho

 

Duas coisas são práticas essenciais para a vida de qualquer cristão: oração e leitura da Bíblia. Mesmo sabendo disso, porém, muitos cristãos se deixam levar pelos afazeres do mundo e aos poucos, sem perceber, se distanciam de Deus, entrando em um ciclo vicioso e destrutivo de ocupações e mundanismo.

Esse é o alerta do pastor e escritor norte-americano Tim Cameron. Ele explicou como o distanciamento de Deus retira do cristão o desejo pela oração, minando sua fé aos poucos.

“Eu gosto de dizer que há dois grandes obstáculos para a oração: estamos muito ocupados ou somos muito mundanos”, disse Cameron em uma entrevista para o podcast Greenelines. “Viver ocupado rouba nosso tempo para orar e o mundanismo rouba a nossa vontade de orar”.

“Uma pessoa que está muito ocupada para orar está ocupada demais para levar uma vida piedosa. Uma pessoa que é muito mundana entregou sua vontade ao mundo”, acrescenta, destacando como a oração foi uma prática frequente na rotina de Jesus Cristo, algo destacado pela Bíblia em diversas passagens.

“Lucas nunca conheceu Jesus. Quando ele decidiu escrever sua história, ele procurou as testemunhas oculares. Nós sabemos que Jesus provavelmente se revelou para cerca de 752 mil pessoas durante os 40 dias após ter ressuscitado dos mortos. Uma das coisas majestosas que Lucas relatou é que Jesus frequentemente se retirava para orar”, disse Cameron.

Cristo sempre ensinou pelo exemplo, e por isso, mesmo sendo Ele próprio a encarnação de Deus, tudo o que fazia era fruto de oração, revelando que nada na vida humana deve ser feito sem ser apresentado diante do Senhor.

“A Bíblia diz repetidamente que Jesus não fez nada por conta própria, que Ele só falou as coisas ouviu o Pai dizer. Se esse é o caso, isso nos mostra que a vida de oração de Jesus era muito mais sobre ouvir do que sobre falar”, reforça Cameron.

Assim, o cristão deve ter horários específicos com Deus, diariamente, para que através disso tenha condições de suportar às provações da vida e se mantenha firme diante do mundo.

“Você tem que definir momentos de oração com o Senhor, e você tem que ter um espírito de oração sobre a sua vida ao mesmo tempo. É importante ter ambos”, conclui Cameron, segundo informações do Charisma News.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/vida-oracao-relacionamento-com-deus-107631.html

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CONDUTA CRISTÃ:Cinquenta Tons de Pornografia

09.02.2018
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 04.02.2013
Por Pr. Tim Challies

challies-50-tons
A pornografia tem sido tradicionalmente uma indústria que atende quase inteiramente aos homens. Sempre houve exceções, é claro, mas predominantemente eram homens que compravam revistas e vídeos numa era pré-digital e têm sido os homens que tornaram a pornografia uma indústria multibilionária na era da Internet. Se a indústria faz seu próprio caminho, está prestes a mudar.

Nós tendemos a crer que homens são especialmente inclinados à sedução da pornografia. Homens tendem a ser estimulados visualmente, homens tendem a se masturbar mais na adolescência — nós ouvimos as razões. Mas considere isto: E se a relação entre os homens e a pornografia está relacionada a um tipo muito específico de pornografia? E se as mulheres não foram atraídas para a pornografia, pelo menos em parte, porque a indústria simplesmente não tentou criar e comercializar pornografia que apela primariamente a elas? E se isso está prestes a mudar?

Mulheres, vocês precisam estar conscientes, pois os pornógrafos estão vindo atrás de vocês. Sim, vocês.

Há muito que pode ser dito a respeito da série de livros 50 Tons de Cinza; o que está além de contestação é que os livros — que estão atualmente em 65 milhões de cópias — chocaram o mundo da publicação revelando a existência de um mercado antes inexplorado. O segredo está revelado: há milhões de mulheres que lerão pornografia mesmo se elas tiverem pouco interesse em assistir a pornografia. Editores, tanto comuns quanto pornográficos, estão anotando. Estão estudando o fenômeno 50 tons para ver como eles podem duplicá-lo, ou pelo menos aproveitar-se de seu sucesso. Como qualquer indústria, eles têm pesquisas e grupos de concentração e estatísticas, e infinitas quantidades de dados que primeiro medem, e depois transformam o comportamento.

Um recente artigo na CNBC explica que a pornografia tradicional foi criada por homens, para homens. Esta pornografia tende a afastar qualquer coisa além do mais rudimentar enredo em favor da mais barulhenta exibição de fantasias extremas. É pura carnalidade e as mulheres tendem a não achar isso especialmente sedutor. De fato, muitas acham francamente repulsivo, especialmente se elas acham que seus maridos querem que elas reproduzam algumas daquelas coisas. Mas 50 tons e outros produtos recentes estão provando, para a surpresa de muitos, que as mulheres são, também, sexuais. Onde os pornógrafos pensavam que as mulheres simplesmente não estavam interessadas, agora veem que elas podem estar muito interessadas, mas isso exigirá um tipo diferente de produto. A indústria está se ramificando numa tentativa de tirar vantagem. Estão agora trabalhando duro para criar pornografia para mulheres.

Em contraste com a pornografia tão predominante hoje, essa nova pornografia tem uma estória, um enredo. O fundador e presidente de uma empresa diz: “Não vamos filmar posições hardcore ou os mais extremos elementos de filmes adultos. Isso é mais fazer amor do que [termo vulgar].” Ela se concentra em questões que possam repercutir entre as mulheres: apaixonar-se pela primeira vez, ou a fuga de um casamento que perdera seu brilho. É essencialmente comédia romântica, uma leve novela romântica, mas com o conteúdo sexual aumentado tanto em tempo quanto na explicitude. 

Afinal, o que é Cinquenta Tons de Cinza senão um romance com 60 ou 70 páginas de sexo gráfico e excêntrico? Uma roteirista e diretora desse tipo de filme foi citada na revista Slate dizendo: “Nós fizemos pesquisas demográficas suficientes para saber que uma grande porcentagem de mulheres que assistem nossos filmes não querem ver [atos sexuais vulgares e gráficos]. … Elas querem sexo conectado e muitas preliminares. Achamos que casais mais velhos gostam de assistir isso porque são da era antes da internet, e o que estamos oferecendo é muito mais manso e construído no momento ao invés de estar lá na sua cara.”

Os pornógrafos estão até criando mais filmes para casais. Isso é pornografia que pode unir as distâncias; um pouco manso demais para homens, e um pouco vigoroso demais para mulheres, mas é feito para ser experimentado juntos. É um meio de convidar os outros ao quarto do casal, mesmo que apenas virtualmente. Pode até mesmo servir como um portal, um meio de um homem apresentar a pornografia à sua esposa.
 
Em qualquer caso, quer a pornografia seja para homens, mulheres ou casais, o coração dela é o mesmo. Tudo se trata de fantasia, de imaginar-se em um contexto diferente com uma pessoa diferente fazendo coisas diferentes. É um homem imaginando uma mulher que se comporta como um homem, ou uma mulher imaginando um homem que se comporta como uma mulher.
 
Essa pornografia para mulheres já está disponível, e mais vem por aí. Muito mais. Essa indústria sabe o que atrai os homens e sabem exatamente como comercializar, exatamente onde colocar para fazê-los comprar. E agora estão vindo atrás das mulheres. Estão estudando as mulheres e aprendendo exatamente como comercializar e exatamente onde colocar para fazer com que você também compre. Se foram tão bem sucedidos com homens, deveríamos zombar e imaginar que eles não poderiam jamais ser bem sucedidos da mesma maneira com mulheres?

As mulheres podem imaginar-se olhando para esse tipo de pornografia entediadas, pensando que serão imunes a ela. Mas lembre-se, há muitos produtos que você usa hoje, muitos produtos que você não pude imaginar sua vida sem eles, que teriam gerado a mesma reação. Se dez anos atrás alguém tivesse descrito o Facebook para você, você teria rido alto. Muitas pessoas riram do iPhone e do automóvel também. Nós frequentemente não sabemos o que queremos ou precisamos até que essas mesmas coisas sejam comercializadas para nós. Elas são comercializadas habilidosamente e sutilmente em medida crescente.

Espero que a indústria seja menos bem sucedida em criar pornografia que atraia tão bem as mulheres e esteja tão facilmente disponível para elas. Espero que as mulheres sejam mais perspicazes que os homens quando se trata da sedução da pornografia e que elas estejam equipadas para resistir a ela com sucesso. Mas com toda a devastação que a pornografia trouxe aos homens, suas famílias, suas igrejas, por que Satanás não tentaria repetir seu golpe de mestre? Até agora, a sedução da pornografia tem sido primariamente sentida por homens mesmo enquanto muito da dor que ela causa tem sido descarregada sobre suas esposas. Amanhã podemos ter também muitos homens feridos, chorando pelo que eles descobriram e nunca teriam suspeitado a respeito das mulheres que amam.
Não há razão para temer, mas há toda razão para ficar atento. Há toda razão para ser humilde e duvidar de si mesmo. “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12). Temos toda a razão para tornar isso um motivo de oração.

*Tim Challies é pastor da igreja Grace Fellowship, em Toronto, no Canadá, editor do site de resenhas Discerning Reader e cofundador da Cruciform Press. Casado com Aileen e pai de três filhos, ele também é blogueiro, web designer e autor de várias obras.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/02/tim-challies-cinquenta-tons-de-pornografia/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

sexta-feira, 22 de julho de 2016

POR QUE O CRISTÃO DEVE ESTUDAR A BÍBLIA?

22.07.2016
Do blog VIAGEM PELAS ESCRITURAS
Por Ev. Jaiton P. de Paiva
Estudar a Bíblia não é apenas uma mera atitude. Estudar a Bíblia deve ser uma das atividades especiais que estão presentes na agenda diária de cada cristão. Os homens de Deus da antiguidade sempre buscaram aperfeiçoar as suas vidas através de estudos e meditações na palavra do Senhor. Esdras, que possivelmente foi o escritor do Salmo 119 disse o seguinte: 
“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos. Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Folgo mais com os caminhos dos teus estatutos, do que com todas as riquezas. A minha alma está consumida de anelos pelas tuas leis em todo o tempo. Os teus estatutos são o meu prazer; são os meus conselheiros. Apego-me aos teus estatutos, ó Senhor; não permitas que eu seja confundido. Ó Senhor, a tua palavra é eterna; ela está firmada no céu. Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido na minha angústia. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos” (Sl 119.4,9,11,14,20,24,31,89,92,99).

Neste texto encontramos muitas razões pelas quais é muito apropriado ao verdadeiro cristão estudar, todos os dias, as Escrituras.

Mas de que se trata a Bíblia?

Um dos princípios da hermenêutica – a ciência da interpretação bíblica – nos diz que a Bíblia explica melhor a Bíblia. Valendo-nos deste princípio podemos, então, ver como a Bíblia denomina-se e do que ela se trata.

Ela é chamada de Santas Escrituras:

“O qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras”. (Rm 1.2).

A Bíblia também é chamada de palavras de vida:

“Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais; o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar”. (At 7.38).
É também denominada palavra de Deus:

“E provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro”. (Hb 6.5).
Por fim, também é chamada de espada do Espírito:

“Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Ef 6.17).

CINCO RAZÕES PARA ESTUDAR AS ESCRITURAS

Primeira razão

“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos”. (Sl 119.4)

No texto bíblico em epígrafe, notamos que a Bíblia em si é um livro que deve ser examinado. Deus ordenou ou seus preceitos para que nós, seres humanos, seguíssemos os mesmos. Preceitos, nada mais são do que “regras de proceder”. Como podemos, então, saber como devemos proceder para com Deus se não soubermos quais são os seus preceitos? E como conhecer os preceitos de Deus? Observando-os. O verbo observar pode ser entendido com o seguinte significado: “Examinar miudamente, estudar”, de acordo com o dicionário Aurélio da língua portuguesa. Os crentes de Beréia são exemplos de crentes que observavam diligentemente as Escrituras. Quando Paulo e Silas lhes pregavam a palavra, os bereianos verificavam se o que os missionários pregavam estava mesmo de acordo com as Escrituras. A essa semelhança, Deus deseja que sejamos diligentes em examinar as Escrituras.

Segunda razão

“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra”. (Sl 119.9).

A palavra é, para nós, uma fonte de purificação espiritual. Jesus disse aos seus discípulos: “Vós já estais limpos por causa da palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Se seguirmos o nosso caminho de acordo com o que a Bíblia nos ensina, certamente faremos uma caminhada brilhante tenho o Espírito Santo como o nosso Consolador. Todavia, se esquecermos dos mandamentos do Senhor caminharemos na escuridão.

Terceira razão

“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. (Sl 119.11).

Quando verdadeiramente guardamos a palavra de Deus em nosso coração ficamos fortalecidos contra o império do pecado, que de contínuo nos segue com o objetivo de fazer vacilar a nossa fé. Esconder, nada mais é do que guardar. O que o salmista está dizendo é o seguinte: Guardei a tua palavra no meu coração para que eu não pecasse contra ti. Muitas pessoas possuem, em sua casa, uma Bíblia aberta no Salmo 91. Essas pessoas estão com a Bíblia guardada em suas casas, mas não está guardada em seus corações, e isso, para nada se aproveita.

Quarta razão

“Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido da minha angústia”. (Sl 119.92).

Quando passamos por momentos de angústia é comum enfrentarmos um pouco de desânimo. O que não devemos permitir, porém, é que a angústia domine completamente o nosso interior e afogue a nossa alma na desilusão. Aquele que escreveu o salmo 119 também passava por momentos de tribulação e angústia. Nesses momentos difíceis ele buscava alento nos braços de Deus através da palavra. Ele se deleitava nas promessas divinas que lhe diziam: “Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei; eu te sustentarei com a destra da minha justiça” (Is 41.10). Firmados nas promessas do Senhor jamais seremos abalados.

Quinta razão

“Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos”. (Sl 119.99).

Aquele que medita na palavra do Senhor alcança entendimento não somente quando às coisas naturais deste mundo, mas principalmente quanto às coisas espirituais. Muitos são os que procuram ter entendimento, mas poucos são os que meditam nos estatutos divinos. Quando meditamos na palavra de Deus sabemos qual é a nossa posição diante do Todo-Poderoso, e assim procuramos, a cada dia, aperfeiçoar o nosso caminho.

CONCLUSÃO

Para termos uma vida abençoada é indispensável dedicarmos um pouco do nosso precioso tempo ao exame minucioso das Escrituras. Elas são a fonte de toda a orientação para a vida diária de cada cristão. Elas são a base da autoridade do genuíno cristão. Nos dediquemos com fervor ao estudo das santas letras
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Fonte:http://viagempelasescrituras.blogspot.com.br/2010/02/por-que-o-cristao-deve-estudar-biblia.html

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Jejum não é (apenas) deixar de comer

06.04.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Paul Freston

Jejum não é (apenas) deixar de comer

SÉRIE REVISTA ULTIMATO
Artigo: Jejum não é (apenas) deixar de comer”, Paul Freston

Texto básico: Lucas 4. 1-13
Textos de apoio
– Deuteronômio 8. 1-5
– 1 Reis 19. 1-18
– Salmo 139
– Marcos 14. 32-38
– 1Coríntios 10. 12,13
– 1 Pedro 5. 6-11

Introdução

Jesus estava prestes a iniciar seu ministério público. No final do capítulo 3 de seu evangelho, Lucas nos fornece duas informações fundamentais sobre a identidade de Jesus. A voz divina e a presença do Espírito no seu batismo, confirmam sua divindade; e a genealogia lucana, começando com José e terminando em Adão, reitera sua verdadeira humanidade. Jesus é plenamente Deus e plenamente homem.
E como homem, ele precisava passar por uma espécie de “treinamento final de sobrevivência” – passar 40 dias sozinho, em silêncio e jejum, sendo tentado pelo Diabo! Precisamos notar também que este treinamento não representava a “coroação” de uma etapa bem realizada, com um teste final; mas, ao contrário, se tratava de um “teste inicial”, uma oportunidade para que Jesus definisse firmemente por onde seus pés trilhariam. Antes de começar a falar e a fazer o que era preciso, era necessário que ele se comprometesse convictamente com um estilo de vida e de ministério que estivessem de acordo com o caráter de seu Pai.
Embora os detalhes destas tentações digam respeito à situação específica de Jesus, o Cristo, sem dúvida alguma temos muito a aprender aqui. Se o próprio Cristo precisou enfrentar e resistir a tais tentações, quanto mais nós, que pretendemos seguir seus passos, devemos ficar atentos e cuidadosos quanto à estes desafios. Conseguimos discernir, em nossa caminhada, o lugar do “deserto” e da “tentação” como espaços de amadurecimento e conformação de nossa vida e ministério com o caráter de Deus?                            

Para entender o que a Bíblia fala

  1. Segundo Lucas, logo após ser batizado (3.21-22), Jesus voltou do Jordão “cheio do Espírito Santo” (4.1) e foi conduzido por este mesmo Espírito ao deserto, onde “foi tentado pelo diabo” (4.2). Pensando em nosso contexto eclesiástico hoje em dia, normalmente não esperamos que a ênfase muitas vezes dada às experiências com o Espírito Santo caminhe junto, ou pior ainda, nos conduza, a uma experiência de “deserto” e “tentação”. Você concorda com esta afirmativa? Porque essas experiência nos parecem tão irreconciliáveis?
  2. O texto dá a entender que as tentações de Jesus não foram instantâneas, pois ocorreram ao longo de 40 dias (v.2) e, aparentemente, em momentos de grande fragilidade (fome, cansaço, fraqueza, confusão mental). O grande risco da tentação é justamente sua sutileza, a possibilidade de se “misturar” com nossa vivência cotidiana. Refletindo sobre as respostas de Jesus (vv. 4, 8 e 12), o que você consegue perceber sobre a preparação de Jesus para um momento como este? Que critério ele utilizou para “desmascarar” as tentações que apareciam “embutidas” em suas necessidades?
  3. Podemos olhar para cada tentação, separadamente, tentando perceber o risco ou perigo sutil que cada sugestão do diabo representava para a identidade e a missão de Jesus. No primeiro caso, Jesus estava como fome, uma necessidade legítima. E ele tinha poder, dado por Deus. Por que não transformar uma pedrinha redonda num pãozinho de batata? Isso poderia afetar de alguma forma o estilo de vida e o estilo de missão de Jesus? Como?
  4. Nas três tentações, aceitar a sugestão do diabo significaria um desvio, um atalho, do caminho da cruz. Mas, nesta segunda tentação (vv. 9-12), parece que a proposta de atalho é ainda mais escancarada, pois a armadilha parece mais “detectável”. Se é assim, por que ela representava uma tentação REAL para Jesus? Receber, “de lambuja”, autoridade sobre todos os reinos do mundo não facilitaria seu trabalho de impor um reino de justiça e paz?
  5. Na última investida do diabo, por enquanto é claro (v.13), Jesus está no alto do templo e a sugestão tentadora surge com força, inclusive com “justificativa bíblica”! A segurança prometida ao Messias, Filho de Deus, não funcionaria? As pessoas não ficariam impressionadas ao ver Jesus pousar no chão segurado por anjos, o que ampliaria exponencialmente sua fama e “turbinaria” seu ministério? Por que então não se jogar?

Hora de Avançar

Jesus não só passa quarenta dias longe das pessoas, em silêncio; ele também jejua (Lc 4.2). […] Em geral, vivemos numa rotina impensada de satisfação dos nossos apetites. O jejum quebra essa rotina, interrompe o ciclo automático, e coloca uma espécie de muro à nossa frente pela interdição do impulso de comer. […] Desligamos as antenas ocupadas com os cuidados diários e tentamos sintonizá-las na voz de Deus. (Paul Freston)

Para pensar

Jesus Cristo, que viveu aproximadamente apenas 33 anos aqui na Terra, ainda passou 40 dias destes poucos anos sozinho e no deserto! Na nossa matemática isso parece um desperdício de tempo. Mas não na matemática de Deus. Esse tempo de solidão, silêncio e oração foi fundamental para o restante do ministério de Jesus. Para Deus, menos é mais!
Paul Freston, no seu excelente “Nem Monge, Nem Executivo” (Ed. Ultimato), nos ensina que as tentações de Jesus “têm a ver com a maneira como ele vai desenvolver seu ministério público. [As tentações] sugerem caminhos alternativos que, no fundo, reproduzem a tentação de Adão: a de trocar uma relação de dependência filial por um projeto autônomo” (p.46).
Sobre a expressão “Se és o Filho de Deus”, repetida em dois momentos (vv. 3, 9b), Freston assevera que é “importante entendermos que o diabo procura tentar Jesus no nível da sua obediência ao Pai, não no nível da sua consciência de ser o filho. Não está dizendo: ‘Será que você é filho de Deus mesmo? Duvido!’. Está dizendo: ‘Já que você é filho de Deus e tem todo esse poder, o que você vai fazer como filho de Deus?’”.

O que disseram

Na solidão, podemos, pouco a pouco, desvendar a nossa ilusão e descobrir, no centro de nosso próprio “eu”, que não somos o que podemos conquistar, mas aquilo que nos é dado… É nessa solidão que descobrimos que ser é mais importante do que ter, e que o nosso valor pessoal não está no resultado de nossos esforços. Na solidão descobrimos que nossa vida não é uma propriedade a ser preservada, mas uma dádiva a ser compartilhada. (Henri Nouwen)

Para responder

  1. Segundo o monge beneditino Anselm Grun, o deserto é um lugar onde “topamos com nossos limites, descobrimos que não podemos nos autoajudar, que precisamos da ajuda de Deus”. Ele não se refere, claro, a um lugar específico, mas a uma experiência que costuma produzir em nós uma sensação de privação, impotência e abandono. Você tem enxergado as experiências difíceis de sua vida como “desertos frutíferos”, como uma oportunidade para aprofundar sua dependência e amizade com Deus? O que pode melhorar a partir de hoje?
  2. Jesus jejuou por quarenta dias, provavelmente bebendo somente água. Como podemos ler no artigo da revista, o princípio do jejum pode (e deve) se estender a outras áreas, além da questão de comida e bebida. O autor cristão Richard Foster, citado no artigo, sugere seis áreas onde podemos praticar outros tipos de “jejum”: jejum de pessoas, jejum da mídia, jejum do telefone, jejum de conversas, jejum de anúncios comerciais e jejum do consumo. Encarando frente a frente esta lista, em que área (ou áreas) você necessita urgentemente de um “jejum”? Além destas seis sugestões, existe alguma outra em que você está pecaminosamente se “empanturrando”?

Eu e Deus

Vi todas as emboscadas do inimigo estendidas sobre a Terra, e disse gemendo: “Quem, pois, passa além dessas armadilhas?” E ouvi uma voz responder: “A humildade”. (Antão, o “pai dos monges”, século IV)
>> Autor do estudo: Reinaldo Percinoto Júnior
>> Este estudo bíblico foi desenvolvido a partir do artigo Jejum não é (apenas) deixar de comer, do sociólogo e colunista da revista Ultimato, Paul Freston, publicado na edição 359.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/jejum-nao-e-apenas-deixar-de-comer/