Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador SACRIFÍCIOS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SACRIFÍCIOS. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de março de 2024

Livro de Levítico: Um Guia para Santidade e Adoração

14.03.2024
Postado por pr. Irineu Messias


O livro de Levítico, o terceiro livro da Bíblia, é um manual de instruções para a adoração e a vida santa do povo de Israel. Escrito por Moisés durante o período de peregrinação no deserto, Levítico detalha os rituais, sacrifícios e leis que deveriam ser seguidos para se aproximar de Deus e manter a comunidade santa.

Temas Centrais:

  • Santidade: O tema central de Levítico é a santidade, tanto de Deus quanto do seu povo. Deus é santo e exige santidade do seu povo, separando-o das outras nações e instruindo-o sobre como viver de forma santa e pura.
  • Adoração: Levítico fornece instruções detalhadas sobre como o povo de Israel deveria adorar a Deus. O sistema sacrificial, com seus diversos tipos de ofertas e sacrifícios, era uma forma de expiação do pecado e de aproximação de Deus.



  • Lei: Levítico contém uma abundância de leis que regulamentam diversos aspectos da vida do povo de Israel, desde a higiene pessoal até a justiça social. Estas leis visavam promover a ordem, a justiça e a santidade na comunidade.

Esboço do Livro de Levítico:

  • Ofertas e Sacrifícios (1:1 - 7:38): Detalhes sobre os diferentes tipos de ofertas e sacrifícios que o povo de Israel deveria apresentar a Deus.
  • Consagração dos Sacerdotes (8:1 - 10:20): Instruções sobre a consagração de Arão e seus filhos como sacerdotes para realizar o culto a Deus.
  • Leis de Pureza e Impureza (11:1 - 15:33): Regras que definem o que era puro e impuro, regulando a alimentação, o contato com animais e pessoas impuras e os rituais de purificação.
  • O Dia da Expiação (16:1-34): Um dia dedicado à purificação do santuário e do povo de Israel.
  • Leis de Santidade (17:1 - 25:55): Regras que abrangem diversos aspectos da vida social, moral e religiosa do povo de Israel, para promover a santidade.
  • Bênçãos e Maldições (26:1-46): As consequências da obediência e da desobediência às leis de Deus.
  • Sobre o que é Consagrado a Deus (27:1-34): Regras sobre as ofertas votivas e outras coisas dedicadas a Deus.

Importância do Livro de Levítico:

Embora muitos dos rituais e leis de Levítico não sejam mais aplicados aos cristãos, o livro ainda possui grande importância para a nossa fé. Levítico nos ensina sobre a santidade de Deus, a necessidade de adoração e a importância da obediência aos seus mandamentos. Além disso, Levítico fornece um pano de fundo para a compreensão do Novo Testamento, especialmente o sacrifício de Jesus Cristo como o cumprimento final do sistema sacrificial do Antigo Testamento.

Referências:

****

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Os benefícios dos sacrifícios do Velho Testamento

26.02.2015
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Phil Roberts 


Sabemos que os sacrifícios de animais do Velho Testamento não tiravam realmente o pecado. Mas o que faziam?

A lei de Moisés dava aos israelitas uma solução temporária para o problema do pecado. 

Deus tinha uma solução para o problema do pecado, que ele anunciou a Abraão, dizendo, "Em tua semente todas as nações da terra serão abençoadas." Mas o cumprimento desta promessa levaria tempo, e muita preparação seria necessária. Assim, Deus deu aos filhos de Israel a lei de Moisés como solução temporária. Como tal, os sacrifícios de animais davam aos filhos de Israel as seguintes bênçãos:

1. Perdão provisório para o pecado. O escritor de Hebreus ensina-nos que o sangue dos bois e dos bodes nunca pôde tirar o pecado (Hebreus 10:4). Mas Moisés disse aos israelitas que seus pecados eram perdoados quando ofereciam sacrifícios (Levítico 4:20, 26, 31). Então, qual é a verdade? Eles recebiam perdão dos pecados quando ofereciam seus sacrifícios de animais ou não?

Eu acho conveniente responder esta pergunta fazendo uma comparação com o costume moderno de emitir cheques. Se eu vendo um carro usado ao meu vizinho e ele me dá um cheque, fui pago? Muitos de nós certamente responderiam sim a esta pergunta. Mas todos nós sabemos que não seremos realmente pagos antes de mais uns poucos dias, quando o cheque for compensado pelo banco. Entretanto, ainda dizemos que fomos pagos quando recebemos o cheque; sentimo-nos como pagos, e ficamos felizes.

Nosso vizinho poderia até nos dizer quando emitisse o cheque, "Não apresente este cheque até a sexta-feira, quando eu depositar o pagamento do meu salário." E ainda, se confiarmos no nosso vizinho, ainda dizemos que fomos pagos, embora saibamos que tecnicamente não o fomos. Podemos dizer que subjetivamente fomos pagos, ainda que saibamos que objetivamente que não. E, muito interessante, tudo depende de quanta fé tivermos na pessoa que emitiu o cheque.

Isto ilustra, de um modo grosseiro, concordo, o que aconteceu quando Deus "perdoou" os pecados de Israel. Objetivamente, legalmente, nenhum perdão real poderia acontecer até que o preço do pecado fosse realmente pago pela morte de Jesus na cruz, até que o pagamento do preço fosse depositado "no banco". Mas subjetivamente os pecados ficavam como "perdoados" Uma promessa de perdão de Deus, que não pode mentir, é tão boa como o próprio perdão, mas somente se você verdadeiramente crê em Deus.
   
2. Percepção do horror do pecado. Os sacrifícios do Velho Testamento proviam, contudo, muito mais do que apenas uma sensação de perdão. Aqueles sacrifícios também proviam a instrução de que o povo de Deus necessitava vitalmente, para que ele entendesse a solução real quando seu tempo chegasse.

Na verdade, seríamos abençoados se tivéssemos uma maior apreciação do horror de nossos pecados. Experimente isto durante a Ceia do Senhor, nesta semana: feche seus olhos e imagine sua mão na cabeça de Jesus enquanto ele morre pelo seu pecado (Isaías 53:5-7).
   
3. Percepção da necessidade de um maior sacrifício. Finalmente, um dos mais poderosos paradoxos do Velho Testamento, mostrando a multiforme sabedoria de Deus, é o fato que os sacrifícios de animais podiam dar aos israelitas uma segurança do perdão de Deus e, ao mesmo tempo, poderia ensinar-lhes a necessidade de um sacrifício ainda maior.

Miquéias pergunta diretamente, "Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?" (Miquéias 6:6). Miquéias, Davi (Salmo 51:16-17) e muitos outros israelitas, tenho certeza, chegaram a ver que um sacrifício maior era necessário --um sacrifício de obediência à vontade de Deus-- para andar justamente, para amar a bondade e para caminhar humildemente com Deus (Miquéias 6:8; veja também Salmo 51:17). Eles chegaram a ver a necessidade de maior obediência por parte deles e, à luz de suas contínuas faltas, a necessidade de sacrifício pela perfeita obediência de Jesus (Hebreus 10:5-10; Filipenses 2:8).

*****
Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/1999421.htm

domingo, 13 de abril de 2014

"É bíblico o sacerdócio de todos os crentes?"

13.04.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:Há uma passagem principal que lida com o sacerdócio de todos os crentes. Segue-se: Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo...Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2:5-9).

Os sacerdotes do Velho Testamento eram escolhidos por Deus; eles não escolhiam a si mesmos; e eram escolhidos para um propósito: servir a Deus com suas vidas oferecendo sacrifícios. O sacerdócio servia como uma alegoria ou “símbolo de algo por vir”, referindo-se ao ministério vindouro de Jesus Cristo... uma representação que não mais foi necessária uma vez que Seu sacrifício na cruz (o de Jesus Cristo) estava completado. Quando o grosso véu do templo, que cobria a entrada do Santo dos Santos, por Deus foi rasgado em dois no momento da morte de Cristo (Mateus 27:51), Deus estava indicando que o sacerdócio do Velho Testamento não mais se fazia necessário. Agora, as pessoas poderiam vir diretamente a Deus através do grande sumo sacerdote, Jesus Cristo (Hebreus 4:14-16). Não mais há, agora, qualquer mediador terreno entre Deus e o homem, como existia no sacerdócio do Velho Testamento (I Timóteo 2:5).

Cristo, nosso sumo sacerdote, já fez o único sacrifício pelo pecado, de uma vez por todas (Hebreus 10:12), e não há mais qualquer sacrifício pelos pecados que possa ser feito (Hebreus 10:26). Mas como os sacerdotes no passado ofereciam outros tipos de sacrifícios no templo, fica então claro, vendo I Pedro 2:5,9, que Deus escolheu os cristãos para “para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Pedro 2:5-9 fala de dois aspectos do sacerdócio do crente. O primeiro é que os crentes são privilegiados. Ser escolhido por Deus para ser um sacerdote era um privilégio. Todos os crentes foram escolhidos por Deus: “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (verso 9). No tabernáculo do Velho Testamento e templo, havia lugares onde somente os sacerdotes tinham acesso. Dentro do Santo dos Santos, atrás de um grosso véu, somente o sumo sacerdote tinha acesso, e isto, somente uma vez ao ano, no Dia da Expiação, quando ele fazia um oferecimento em favor dos pecados de todo o povo. Mas como mencionado acima, por causa da morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário, todos os crentes agora têm direto acesso ao trono de Deus através de Jesus Cristo, nosso grande sumo sacerdote (Hebreus 4:14-16). Que privilégio sermos capazes de ter acesso ao trono de Deus, diretamente, e não através de qualquer sacerdote terreno. Quando Cristo voltar e a Nova Jerusalém vier à terra (Apocalipse 21), os crentes verão a Deus face a face e lá o servirão (Apocalipse 22:3-4). Mais uma vez, que privilégio, especialmente para nós, que outrora éramos “não um povo”... “sem esperanças”... destinados à destruição por causa de nosso pecado.

O segundo aspecto do sacerdócio do crente é que nós fomos escolhidos para um propósito: para oferecermos sacrifícios espirituais (veja Hebreus 13:15-16, por exemplo), e para proclamarmos os louvores Daquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Então, pela vida (Pedro 2:5; Tito 2:11-14; Efésios 2:10) e pela palavra (1 Peter 2:9; 3:15), nosso propósito é servir a Deus. Assim como o corpo de crente é templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19-20), também Deus nos chamou para servi-Lo do nosso coração primeiramente oferecendo nossas vidas como sacrifícios vivos (Romanos 12:1-2). Um dia estaremos servindo a Deus na eternidade (Apocalipse 22:3-4), mas não em qualquer templo, pois “o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro” (Apocalipse 21:22). Assim como o sacerdócio do Velho Testamento deveria ser livre de corrupção, como simbolizado por ser cerimonialmente limpo, também Cristo nos colocou na posição de santos perante o Pai. Ele nos chama a viver vidas santas para que possamos ser também um “sacerdócio santo” (I Pedro 2:5).

Resumindo, os crentes são chamados “reis e sacerdotes” e um “sacerdócio real” como reflexo de sua posição privilegiada de herdeiros do reino do Todo Poderoso Deus e do Cordeiro. Por causa desta proximidade privilegiada com Deus, nenhum outro mediador se faz necessário. Segundo, crentes são chamados sacerdotes porque a salvação não é meramente um “seguro contra incêndio” para escaparmos do inferno. Antes, os crentes são chamados por Deus para servi-Lo ao oferecer sacrifícios espirituais, ou seja, sendo pessoas zelosas por boas obras. Como sacerdotes do Deus vivo, devemos todos dar louvores Àquele que nos deu o grande dom do sacrifício de Seu Filho em nosso lugar, e em resposta, devemos dividir esta maravilhosa graça com outros.

*****

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"Por que Deus exigia sacrifícios de animais no Velho Testamento?"

15.01.2014
Do blog GOT QUESTIONS


Resposta:Deus exigia sacrifícios de animais para que a humanidade pudesse receber perdão dos seus pecados (Levítico 4:35; 5:10). Para começar, sacrifício de animal é um tema importante encontrado por todas as Escrituras. Quando Adão e Eva pecaram, animais foram mortos por Deus para providenciar vestimentas para eles (Gênesis 3:21). Caim e Abel trouxeram ofertas ao Senhor. A de Caim foi inaceitável porque ele trouxe frutas, enquanto que a de Abel foi aceitável porque ele trouxe “das primícias do seu rebanho e da gordura deste” (Gênesis 4:4-5). Depois que o dilúvio recuou, Noé sacrificou animais a Deus. Esse sacrifício de Noé foi de aroma agradável ao Senhor (Gênesis 8:20-21). Deus ordenou que Abraão sacrificasse seu filho Isaque. Abraão obedeceu a Deus, mas quando Abraão estava prestes a sacrificar a Isaque, Deus interveio e providenciou um carneiro para morrer no lugar de Isaque (Gênesis 22:10-13).

O sistema de sacrifícios atinge seu ponto máximo com a nação de Israel. Deus ordenou que essa nação executasse inúmeros sacrifícios diferentes. De acordo com Levítico 1:1-4, um certo procedimento era para ser seguido. Primeiro, o animal tinha que ser perfeito. Segundo, a pessoa que estava oferecendo o animal tinha que se identificar com ele. Então, a pessoa oferecendo o animal tinha que infligir morte ao animal. Quando feito em fé, esse sacrifício providenciava perdão dos pecados. Um outro sacrifício chamado de dia de expiação, descrito em Levítico 16, demonstra perdão e a retirada do pecado. O grande sacerdote tinha que levar dois bodes como oferta pelo pecado. Um dos bodes era sacrificado como uma oferta pelo pecado do povo de Israel (Levítico 16:15), enquanto que o outro bode era para ser solto no deserto (Levítico 16:20-22). A oferta pelo pecado providenciava perdão, enquanto que o outro bode providenciava a retirada do pecado.

Por que, então, não oferecemos mais sacrifícios de animais nos dias de hoje? O sacrifício de animais terminou porque Jesus Cristo foi o sacrifício supremo. João Batista confirmou isso quando O viu pela primeira vez: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). Você pode estar se perguntando: “por que animais? O que eles fizeram de errado?” Esse é justamente o ponto: já que os animais não fizeram nada de errado, eles morreram no lugar daquele que estava executando o sacrifício. Jesus Cristo também não tinha feito nada de errado, mas voluntariamente entregou-Se a morrer pelos pecados da humanidade (1 Timóteo 2:6). Muitas pessoas chamam de substituição essa idéia de morrer no lugar de outra pessoa. Jesus Cristo tomou para Si o nosso pecado e morreu no nosso lugar. 2 Coríntios 5:21 diz: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” Através de fé no que Jesus Cristo cumpriu na cruz qualquer pessoa pode receber perdão.

Em resumo, os sacrifícios de animais foram ordenados por Deus para que tal pessoa pudesse experimentar do perdão dos pecados. O animal servia como um substituto – quer dizer, o animal morreu no lugar do pecador. Sacrifício de animais parou com Jesus Cristo. Jesus Cristo foi o substituto sacrificial supremo e é agora o mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). Sacrifícios de animais serviam como um sinal do que estava para vir – o sacrifício de Cristo a nosso favor. A única base sobre a qual o sacrifício de um animal providenciaria perdão dos pecados é o fato de que Cristo iria Se sacrificar pelos nossos pecados, providenciando o perdão que aqueles animais podiam apenas ilustrar e prenunciar.
*****