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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Para Onde Esse Caminho Conduz?

13.01.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ, 30.12.12

Onde está o caminho onde mora a luz?

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida.(Jó 38:19; João 14:6).
Há um ditado que diz que “todos os caminhos levam a Roma”. E outro que diz que “todos os caminhos levam a Deus”. Ambos estão errados. Se trilhar um caminho que esteja na direção oposta a Roma, ou a qualquer outro lugar, você jamais chegará lá. Assim, se você escolher qualquer caminho para Deus, você nunca, em toda a eternidade, chegará até Ele.

As pessoas sempre acharam que podem crer no que quiserem: em tudo, em alguma coisa ou em nada. Se Deus não existir, então não faz diferença. Se Deus existir, Ele é bonzinho e se satisfaz com nossos esforços de seguir a religião que escolhemos, não importa qual seja.

Mas a Bíblia declara terminantemente que existe somente UM caminho que conduz a Deus, e este caminho tem nome: JESUS CRISTO. Quem quiser seguir por outra estrada rumará direto para a perdição. Mas o Senhor Jesus veio “buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10).

Quem tenta chegar a Deus sem Cristo será confrontado com uma questão muito séria: Será que Deus, depois de enviar Seu Filho, Se revelar à humanidade por meio dEle, fazê-Lo passar pela cruz, e ressuscitá-Lo dentre os mortos vai tolerar a rejeição e desobediência dos que preferem escolher outros caminhos que Ele mesmo não designou? Até os que negam a existência de Deus terão um dia que enfrentar essa pergunta.

Ninguém é obrigado a crer no evangelho de Cristo. Mas todos deveriam analisar muito bem antes de tomar uma decisão. O evangelho não nos oferece uma religião melhor que as outras, ao contrário, ele as destrói. O que a mensagem das boas novas nos concede é a possibilidade de conhecermos um Deus vivo, que deseja um relacionamento verdadeiro, real, intenso conosco. Mas as regras desse relacionamento já foram ditadas pelo Criador de todas as coisas. A parte que nos cabe é tão-somente seguirmos pelo caminho que o Senhor Jesus já traçou!
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Fonte:http://www.apaz.com.br/todo_dia/2013/Dezembro30.html

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

GUTO EMERY: Não fique empedernido

03.12.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 02.12.13
Por Guto Emery


Essa é a primeira vez que falo por aqui após a partida do pastor Bud. Sinto muita saudade dele, todos os dias em praticamente todo lugar, em casa, no carro, no ministério, lembro-me dele e dos seus preciosos ensinamentos. Mas, não é um saudosismo que me para ou me deixa preso no passado, porque não era isso que ele queria e nem que ele faria. Por isso, essas são lembranças que me trazem esperança e me impulsionam a avançar.
Não tenho medo do que está por vir, Deus está fazendo e fará grandes coisas em nosso Ministério. Quero incentivar os irmãos a avançar, agarrando a Palavra de Deus, porque Ele é por nós.
Algumas pessoas se lembram do início da igreja aqui em Campina Grande e era realmente um tempo muito bom, mas eu não quero voltar para aquele tempo, porque eu cresci. Eu não tinha tanta maturidade. Deixe de se apegar ao que passou, pois os melhores dias da sua vida – se você se apegar a vontade de Deus – estão à sua frente. Deus não é o grande “Eu Era”, como algumas pessoas costumam pensar, Ele é o grande “Eu Sou”, Ele continua operando milagres e maravilhas, grandes são os planos dEle para a nossa vida. A Sua Palavra é a mesma ontem, hoje e a será para sempre.
Aceite o que Deus diz sobre você, quem você é, tem e pode em Cristo. Nós somos mais do que vencedores. Não tente vencer, Ele já venceu por você. Sinta-se assim e aja como mais do que vencedor. Sinta-se abençoado, porque você é abençoado. Sinta-se amado, porque Deus lhe ama. Sinta-se curado, porque Jesus já lhe curou. Renove os seus pensamentos e controle as suas emoções pela Palavra. Condicione-se a posição que Cristo lhe colocou. Pense e se veja de acordo com o que Deus diz sobre você.
Quando eu estive em Roma, ano passado, visitando nossa igreja lá, os irmãos me levaram à uma prisão na qual o apóstolo Paulo também ficou preso. Eles me falaram que naquele tempo, quando alguém estava preso, um escrito de dívida ou da pena sofrida pelo preso ficava fixado na parede. Quando aquela pessoa pagava a pena e era liberto, eles “carimbavam” com os dizeres: “Está consumado!”.
Foi exatamente isso que Jesus fez por mim e por você na cruz:
“E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas. Havendo riscado a cédula (o escrito de dívida) que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, CRAVANDO-A NA CRUZ. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Colossenses 2.13-15)
Somos livres. Sinta-se livre! Viva esta liberdade pelo conhecimento da Palavra (João 8.32).
Conheça os seus direitos, os benefícios, mas também os seus deveres na Palavra e viva-os. Um direito que temos, mas muitos ainda não usufruem é o de ser guiado pelo Espírito. Quando o pastor Bud me ensinou isso, mudou a minha vida. Deus quer nos guiar diariamente, em cada escolha da nossa vida. Tudo que temos que fazer é estar sensíveis, e a oração em línguas nos ajudará nisto.
Tenhamos cuidado para não sermos encontrado como algumas pessoas que ouviram o apóstolo Paulo, mas não receberam, não agarraram o que ele ensinou, porque estavam com o coração duro, se mostravam descrentes e empedernidos (Atos 19.8-9). Não fique empedernido, duro, teimoso, alguém difícil de assimilar a vontade de Deus. Aceite-a, receba-a, creia somente!
Agarre o espírito da fé (II Coríntios 4.13). O que é isso? É ter uma atitude de fé, de dizer “sim” a Deus e a Sua Palavra, aceitando e vivendo o que Ele diz. Você precisa pegar esse espírito, pela Palavra e andando com pessoas de fé. Não fiquemos empedernidos. Vamos avançar! Os melhores dias da nossa vida estão diante de nós
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

IGREJA DO SENHOR: Construam, lembrando-se dos erros do passado

07.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA,
Por  Mike Wilson

A edificação da igreja do Senhor

Uma das tragédias da História da igreja é o desenvolvimento do conceito de "igreja histórica", com todas as suas implicações de hierarquização, centralização e religião institucionalizada. A cristandade não foi mais a mesma desde o momento em que os homens se afastaram da estrutura organizacional simples das igrejas do Novo Testamento. Os historiadores da igreja traçam uma lenta e gradual mudança. O padrão, na época dos apóstolos, pediu igrejas autônomas, cada uma das quais era supervisionada por um grupo de presbíteros ou bispos (se houvesse homens maduros, que fossem qualificados para servir -- Atos 14:23; 20:17,28; Filipenses 1:1; 1 Pedro 5:1-14; Tito 1:5-9). Nos anos logo após a era apostólica, contudo, o ofício de bispo foi logo desempenhado por apenas um homem na igreja local, e este único bispo monárquico presidia sobre um grupo de presbíteros. Conforme os séculos passaram, uma hierarquia começou a se cristalizar. Metropolitanos (bispos de uma cidade) foram distinguidos dos bispos menos proeminentes do interior. Ainda mais tarde, patriarcas nas igrejas mais proeminentes -- em Roma, Constantinopla, Antioquia, Alexandria e Jerusalém -- exerciam considerável influência sobre os bispos metropolitanos.

Foi uma questão de tempo antes que um eclesiástico expandisse o domínio do seu bispado à condição de jurisdição "universal". No fim do sexto século, uma grande controvérsia se levantou quando João o Jejuador, em Constantinopla, reivindicou o título de "bispo universal". Seu rival, Gregório o Grande, de Roma, recusou a usar o título, mesmo se o seu predecessor, Pelágio II, o tivesse usado. Provavelmente, esta recusa tenha sido dirigida nem tanto contra o título em si, quanto era um protesto contra o portador dele (João), e procedia provavelmente mais de ciúme de um rival em Constantinopla do que de uma sincera humildade (Schaff, History, III:329).  Em vez disso, diz-se que Gergório I foi o primeiro a usar o humilde e orgulhoso título de "servo de servos de Deus". Ainda mais, os sucessores de Gregório em Roma não esperaram muito para chamar a si mesmo bispos universais.

O conceito de "bispo universal", por direito, pertence somente a Cristo (1 Pedro 2:25). A hierarquia que agora está centralizada na Cidade do Vaticano é totalmente estranha ao Novo Testamento. O apóstolo Paulo dirigiu-se assim à igreja em Filipos: "a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos" (Filipenses 1:1).  É interessante notar que a igreja desta cidade da Macedônia tinha uma pluralidade de supervisores (ou "bispos", episkopois). Neste ponto, Max Zerwick, que foi um estimado "padre" na Igreja Católica Romana, escreve: "Plural, indicando que nenhuma distinção ainda tinha sido feita entre episkopos e presbuteros (An Analysis of the Greek New Testament, pág. 592). O autor está admitindo que, ao tempo em que Paulo estava escrevendo, ainda não havia uma distinção entre "bispo" e "presbítero". Esta é uma confissão significativa!

Quando estive em Roma, em setembro de 1985, comprei um livro por Fabrizio Mancinelli, intitulado Catacumbas e Basílicas: Os Cristãos Primitivos em Roma. Esse livro foi publicado em colaboração com a Pontificia Comissão de Arqueologia Sagrada e os Museus Vaticanos. Discutindo os primeiros séculos da igreja em Roma, o autor afirma:

"O constante crescimento da comunidade forçou seus dirigentes a adotar formas mais racionais de organização, um passo para acompanhar o espírito romano, especialmente durante o período quando todo o mundo civilizado era governado da cidade e a Igreja foi logo dividido em grupos, talvez segundo o modelo da enorme colônia judia que já existia em Roma" (pág. 4).

"Os crentes se reuniam em seus lares, para a execução dos ritos eucarísticos, para receber instrução religiosa e para ajudar aos necessitados. Durante o terceiro século, um certo número destes lares ricos tornou-se centros estabelecidos de cristianismo, muito parecidos com as modernas paróquias de hoje. No quarto século, havia vinte e cinco deles. Cada um destes 'tituli', como eram chamados, levava o nome do proprietário" (pág. 6).

"Os primeiros começos da organização eclesiástica datam desde o tempo do Papa Fabiano (236-250). Ele dividiu a cidade em sete distritos e incumbiu sete diáconos da supervisão das atividades culturais, instrutivas e caritativas que aconteciam nas 'tituli' de cada um" (pág. 7).

Muitos assuntos ficam claros com estas afirmações, ainda que não tivessem sido escritas num contexto de autoridade bíblica. Primeiro, podemos questionar se as novas formas de organização eram "mais racionais" (podemos melhorar a sabedoria de Deus?), mas não pode haver dúvida de que os chefes da igreja nos dias pós-apostólicos acreditassem que elas eram mais racionais. Segundo, a motivação que tinha levado a tais modificações não era a autoridade bíblica, mas o padrão do governo romano e talvez da "colônia judia que já existia em Roma".

Um comentário final: quando os escritos atuais argumentam pelo presbitério "para toda a cidade", que supervisiona uma pluralidade de igrejas em uma cidade, não somente eles apelam por algo que não está nas Escrituras, mas apelam para o mesmo tipo de desenvolvimento que resultou na hierarquia romana católica. Essas tendências são claros afastamentos da fé.
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A identificação e destruição de Babilônia

25.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 21.10.13
DEVOCIONAL
Por John Stott
 
segunda-feira                       
Um segundo anjo o seguiu, dizendo: “Caiu! Caiu a grande Babilônia que fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição”! [Apocalipse 14.8]
 
Até aqui, “Babilônia” foi mencionada no Apocalipse brevemente e em apenas duas ocasiões, mas em nenhuma delas temos a explicação do que ela simboliza. Agora dois capítulos inteiros são dedicados ao fenômeno “Babilônia”. O capítulo 17 faz a sua identificação, enquanto o capítulo 18 descreve em vívidos detalhes a sua destruição.
 
Um dos sete anjos voluntariamente instruiu a João sobre a identidade da Babilônia. Ele lhe mostrou uma prostituta e lhe explicou o quadro. A mulher estava sentada sobre uma besta escarlate (logo reconhecida como a besta que saiu do mar). Como escreveu Richard Bauckham, “a civilização romana, como uma influência corruptora, cavalga nas costas do poder militar romano”. João viu que a mulher estava embriagada com o sangue dos mártires (17.6). Como conclusão, o anjo lhe disse: “A mulher que você viu é a grande cidade que reina sobre os reis da terra” (17.18).
 
Agora que a identidade da Babilônia foi revelada, João continua a descrever sua derrocada. A pilhagem literal de Roma sob Alarico, o Visigodo não ocorreria senão em 320 anos. No entanto, João usou o tempo profético passado, expressando a certeza do juízo de Deus como se ele já tivesse acontecido. “Caiu! Caiu a grande Babilônia” (14.8). Três grupos de pessoas são destacados no capítulo 18, a saber, reis, negociantes e marinheiros do mundo. Cada grupo lamenta a destruição da Babilônia: “Ai! A grande cidade!” (18.10). O capítulo termina com um misto de celebração e lamento — celebração da justiça de Deus no juízo e lamento pelo desaparecimento de todos os bons aspectos da cultura: a música, a habilidade dos artífices, a preparação do alimento para a família e o riso alegre da noiva e do noivo.
 
No primeiro século, “Babilônia” era Roma. Mas Babilônia floresceu por toda a história e por todo o mundo. Babilônia é o estilo de vida vão. Seu perfil pode facilmente ser traçado a partir desse capítulo — idolatria, imoralidade, extravagância, feitiçaria, tirania e arrogância. O urgente chamado ainda convoca o povo de Deus a fugir dela a fim de evitar a contaminação.
 
Para saber mais: Apocalipse 18.21-24
 
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott].  Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/10/21/autor/john-stott/a-identificacao-e-destruicao-de-babilonia/