Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador ROMANTISMO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ROMANTISMO. Mostrar todas as postagens

domingo, 13 de abril de 2014

Razão, romantismo e fé

14.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.03.14
PorRonaldo Lidório


Tão importante quanto saber o destino da estrada é entender o significado da caminhada.

Faço parte de uma geração profundamente influenciada pelo racionalismo e romantismo. O racionalismo, marcado pelos avanços do conhecimento humano nos últimos 200 anos, tenta nos convencer que tudo pode ser explicado intelectualmente. Todos os mistérios podem ser desvendados e aquilo que não se pode provar não possui valor. O racionalismo desenha uma linha imaginária entre os que reconhecem apenas a razão e aqueles que buscam o significado da vida. Os primeiros se veem como racionais e apontam os outros como ingênuos. 

De certa forma podemos pensar que o racionalismo é a morte da esperança. Ao reconhecer que nossa vida não passa daquilo que podemos plenamente explicar, perdemos de vista a possibilidade de nos encantarmos com o inexplicável que nos tira as palavras e o fôlego. Ao usar a razão como único crivo para as experiências da vida, reduzimos a vivência humana às combinações químicas do cérebro e biológicas do ambiente perdendo, assim, o anseio pela relação com o a força mais transformadora – o amor – e Deus, aquele que primeiro nos amou. Ao resumirmos a história aos fatos palpáveis nos perdemos na própria história. Olhamos, analisamos e explicamos a humanidade, mas sem enxergar a vida.

O romantismo é uma influência quase antagônica ao racionalismo cientificista, porém ao mesmo tempo o complementa na construção da nossa sociedade e da corrente visão de mundo. O romantismo não é esperança, mas aparência de esperança. Não é alegria, mas imagem de alegria. É a busca por uma vida ideal, idílica e perfeita, portanto puramente imaginária. Todos os aspectos da sociedade estão influenciados pelo romantismo. A vida que se almeja nunca é a sua – real – mas a outra. Não há contentamento, mas desejo. Não há satisfação, apenas busca. A família ideal é uma imagem vista em anúncios onde todos sorriem, estão sempre em movimento, o clima é perfeito, todos são belos e se divertem exaustivamente. Eles não são uma família, mas uma ideia. E esta ideia de perfeição tem como missão tornar todas as vidas potencialmente insatisfeitas com o que são e o que tem. É a morte do contentamento e a justificativa das insatisfações. 

O romantismo colabora para a construção de uma sociedade hedônica – onde todos buscam o prazer – e narcisista – que cultua o belo. O racionalismo colabora para que esta sociedade seja também materialista – valorizando apenas o que se vê – e triunfalista – definindo a vida pelos rasos critérios do sucesso público, tangível e contábil. Busca-se uma roupa nova como quem busca o ar que respira. O novo aparelho eletrônico não é apresentado como uma utilidade para o homem, mas como significado para a vida. Coisas triviais e desnecessárias passam a ter maior importância que o real sofrimento humano, a injustiça social, o desespero da alma e os valores da vida. Se o racionalismo mata a esperança, o romantismo faz nascer a futilidade. 

É justamente nesta sociedade cada dia mais melancólica e rasa que Jesus lança o mais fascinante convite: siga-me! Não é um convite solto no ar ou palavra de um guia que simplesmente aponta o rumo, mas uma chamada ao relacionamento. 

O convite de Jesus não promete os prazeres hedônicos, as fenômenos narcisistas, as futilidades materiais ou os aplausos triunfalistas. É um convite que anda na contramão das propostas irrecusáveis da sociedade moderna, pois é precedido por “negue-se a si mesmo” e “tome a sua cruz”. Não nos convida a uma simples caminhada, mas a um coração transformado. Não é um passeio de fim de tarde, mas o início de um relacionamento eterno. 

Possivelmente as três convocações mais enfáticas de toda a Bíblia sejam: amar a Deus, amar ao próximo e fazer discípulos. É na caminhada, seguindo a Jesus, que estes fenômenos acontecem. Passamos a aprender a amar Deus, que primeiro nos amou; começamos a ver os que estão ao nosso lado com olhos de interesse, compaixão e fascínio; passamos a fazer discípulos para que todos nos pareçamos mais com Jesus. 

A caminhada de Jesus não apenas propõe o rumo, mas expõe o significado da vida ao longo do percurso. É no caminho que nossos olhos se abrem e um relacionamento muito além das limitadas propostas racionalistas e românticas se apresenta. É um relacionamento perceptivo, mas além da nossa compreensão. É visivelmente transformador, mas não possui uma fonte mensurável. É resultado de fé, mas dá significado à própria matéria. Não é racionalista, mas confere sentido racional à existência. Não é romântico e fantasioso, mas real e libertador. Não é um encontro com seu próprio ‘eu’, mas com o próprio Criador. 

Observe que o primeiro passo para este relacionamento não é dado por nós, mas pelo que nos convida. Ao ouvir a sua voz... siga-o. Se estiver em outro caminho... volte.

“E Jesus dizia a todos: se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. Quem quiser salvar a sua vida, a perderá. Mas quem que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará”. (Lucas 9.23-24)

Leia também


****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/razao-romantismo-e-fe

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Casamento, ser romântico

09.12.2013
Do blog BELVEREDE, 08.12.13
Por Dennis e Barbara Rainey

Ser Romântico 

Há um dito cínico que diz: “O período de noivado é como uma excitante introdução a um livro enfadonho.” E infelizmente isto é verdadeiro para muitos casais. O que há no casamento que parece enfadar nossa criativida...de romântica? Até certo ponto em quase todo casamento o casal se dá conta de que simplesmente não sente as mesmas sensações românticas que uma vez desfrutou. O romance não é a fundação de um casamento. Mas ele é o fogo da lareira; o calor e a segurança de um relacionamento que diz: “Podemos ter brigas, mas eu amo você e tudo está bem.”

Precisamos desse fogo em nossos casamentos porque somos seres emotivos. Se de um lado não podemos basear nosso casamento sobre sentimentos românticos, de outro também não podemos negar nossas necessidades de aproximação e intimidade. Sem essas qualidades num relacionamento, um casal é levado ao isolamento.

Minha mulher e eu temos tido algumas celebrações românticas em nossos anos de casados: uma viagem no outono em nosso décimo aniversário, uma escapada a uma aconchegante pousada, jantares à luz de velas em casa depois que as crianças dormiam, além de outras comemorações agradáveis. 

Para nós aventura é sempre sinônimo de romance. Fiquei surpreso quando perguntei certa vez a minha mulher: “De todas as aventuras e momentos românticos que tivemos, qual foi seu favorito?” Sua resposta: “Nossa lua-de-mel.” Para nós foi a recordação inesquecível. Fiquei duas semanas planejando uma lua-de-mel de duas semanas nas montanhas do Colorado. Fomos acampar (e, para nossa surpresa, tivemos alguma neve) e ficamos numa cabana perto de um rio barulhento. 

Ela adorou as vezes em que estivemos sós porque pudemos conversar à vontade e compartilhar nossos pensamentos e sonhos. 

Aposto que seu casamento pode ter algum romance. 

Pense e comente: Quando você recorda seus momentos a sós, quais foram os mais românticos e significativos? Você acha que perdeu algo do fogo romântico de outrora? O que você pode fazer para soprar as brasas?

Ore: Peça que Deus prepare você a ser a contraparte romântica que o casal precisa para voltar ou continuar a ser. 

*****

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Como fortalecer seu Casamento

29.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG,05.04.2010


Casamento é andar na contra mão do sistema. A turma diz: casamento é via de mão dupla, quem ta fora quer entrar e quem ta dentro quer sair. Eu digo a você que no meu caso e de inúmeros casais que conheço a história é diferente. O casamento é cada dia melhor!

O casamento é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra já dizia Nizan Guanaes.

A idéia de que sexo é o primeiro lugar no casamento distorce o sentido do casamento cristão. O sexo é importante sim, mas de forma exacerbada deixa de ser uma demonstração de amor e passa a ser apenas instinto. Em contrapartida, tenha uma vida sexual sem pudores. Curtam o corpo do outro e a sexualidade plena que o casamento permite e celebrem a união com bom sexo e muito carinho.

Seja amigo e amante sabendo exatamente quando deve entrar em cena um e outro sem que isso transtorne sua identidade ou faça você perder o romantismo. Façam da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar. Não zombe dos defeitos do outro, não faça do seu cônjuge motivo de chacota.

Casamento é uma instituição divina. Para que ele dê certo, vc precisa conhecer profundamente o Deus do casamento. Até hoje eu estou pra ver um casamento saudável sem que Deus esteja no meio dele. Conheçam o Deus do casamento... chamem Ele para participar dessa relação. Porque se ele estiver dentro dessa relação, absolutamente nada será impossível pra vocês.


Pense nisso:

“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.” Hebreus 13.4

Veja também:


****