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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Testemunho de Conversão de Sylvester Stallone

25.11.2013
Do portal GOSPEL HOME BLOG, 24.09.2009
Por  Lifesite – Via Portal Gospel

Sylvester Stallone, famoso pelos filmes “Rocky” e “Rambo”, voltou a suas raízes cristãs, numa experiência de conversão que ele diz o libertou das pressões do mundo.

“Quanto mais vou à igreja”, disse Stallone, de acordo com o boletim CitizenLink de Focus on the Family, “e quanto mais me entrego ao processo de crer em Jesus e escutar Sua Palavra e deixá-Lo me guiar no que faço, mais sinto como se as pressões sumissem de cima de mim”.

No filme de Stallone, Rocky Balboa, o último na série de filmes “Rocky”, ele reflete sobre seguir Cristo e não sobre enfrentar batalhas sozinho.

É como se [Rocky] estivesse sendo escolhido, como se Jesus estivesse sobre ele, e como se ele fosse o cara que viveria sempre o exemplo de Cristo”, Stallone disse numa conferência com pastores e líderes religiosos no ano passado. “[Rocky agora] é muito, muito perdoador. Não há amargura nele. Ele sempre vira a outra face. É como se sua vida inteira fosse sobre servir”.



“Fui criado num lar cristão, e aprendi a fé cristã e fui até onde consegui”, disse Stallone. “Até que um dia, sabe, entrei no tão chamado mundo real e conheci a tentação. Praticamente me desviei do caminho e fiz uma porção de escolhas erradas”.


Stallone disse que ele quer comunicar para as audiências a importância de freqüentar a igreja e receber apoio no compromisso de viver a fé cristã.

“Precisamos ter a experiência e a orientação de outra pessoa”, disse ele. “Não podemos treinar a nós mesmos. Sinto do mesmo jeito acerca do Cristianismo e acerca do que a igreja é: A igreja é a academia de ginástica da alma”.


A estória de um Rocky que sente culpa espiritual e lê a Bíblia antes de cada luta foi escrita pela própria experiência de vida do ator, disse Stallone.


“A maior parte dos meus filmes anteriores era cheia de sangue”, ele declarou para o jornal San Francisco Chronicle. “Eles eram os resultados criativos de minha juventude, quando meu casamento não estava indo bem e me sentia seduzido pelas tentações de Hollywood”.

“Precisei realmente passar por meus testes e tribulações”, ele disse, “antes que eu pudesse ser homem o suficiente para saber escrever o tipo de estória que ‘Rocky Balboa’ é”.

Stallone desenvolveu um kit de recursos grátis para líderes, em associação com Motive Entertainment, para ajudar os pastores e líderes de igreja a utilizar a mensagem cristã do filme. O kit inclui um guia de líderes (grátis por download) que lida com as questões de coragem, integridade, fé, vitória e propósito, relatou o jornal Christian Examiner. O guia tem várias abordagens feitas para suprir as várias necessidades dos pastores, líderes de jovem, líderes de ministérios de leigos e pais.

Fonte: Lifesite – Via Portal Gospel
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

A Kenosis de Rocky Balboa

22.10.2013
Do porta da REVISTA ULTIMATO, 15.10.13
Por  Israel De Sá*


O último filme de Stallone na pele de Rocky Balboa é um apanhado de dores existenciais rasas - mas não tanto - e clichês motivacionais. Isso é percebido desde os primeiros minutos de filme. É visto nas mágoas do passado que tenta suplantar, no difícil relacionamento com o filho que vive a sombra da fama do pai, na luta para perdoar a si mesmo pelas desgraças acometidas contra sua esposa e ao irmão dela. A culpa está flutuando sobre cada minuto que Balboa aparece em cena. O filme não é profundo, á apenas mais um sobre um boxeador decadente que tenta realizar sua última grande façanha e assim apagar a chama do passado que lhe consome por anos. Hollywood é experiente nisso. 

Mas uma cena em especial, e sempre há aquela cena, música, poesia ou palavra que nos atinge como uma flechada certeira e dolorida naquele lugar que pensávamos estar bem selado dentro de nós, em que Balboa se aproxima do túmulo de sua esposa após sua luta final, essa cena travou meu pensamento e iniciei elucubrações – adoráveis diga-se de passagem. Rocky expressa sua alegria de uma vitória na intimidade tumular com sua esposa. Mas que vitória se acabara de perder a luta final? Rocky diz: “Vencemos, meu bem, vencemos”. E eu disse: “Até aqui, Jesus?” O evangelho da graça se abriu como uma rosa perdida no meio do mato alto.

O evangelho da graça é perda diária. Não é somente apanhar, cair e levantar como vocifera em certo momento, com amor de pai, Balboa para seu filho. É antes se por no lugar certo para apanhar. A perda é constante, diária e dolorosa, porém cerne do cristianismo. Como Paulo disse, “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.” Pois no evangelho da graça você perde sua capa para outro, consciente e alegre. Você desnuda a outra face, você caminha uma milha a mais por motivo qualquer, pois o fator importante já não é o que você quer, mas o que o outro almeja. Você perde e perde. Família, carro, casa até o final quando restam apenas Cristo e você, numa tal união que já não se pode distinguir. Mas quem vive tal evangelho nessa plenitude? Eu admito, vergonhosamente, que não.

Essa espiral descendente da graça perdedora e vencedora em Jesus você percebe, então, ser ascendente. Quanto mais você perde mais ganha. Não como os “evangelistas e profetas” com seus ternos Armani e seu “evangelho” enlatado e estuprado dizem. Você chega ao ponto de se esvaziar de si mesmo, kenosis, para que então Aquele que primeiro perdeu tudo para tudo ganhar viva em você: Jesus.

Balboa perdeu uma luta e sentiu esvaziar-se de algo, uma mágoa, um rancor, uma dor. Quem procura Cristo se esvazia de si mesmo para achar a si mesmo mudado. No evangelho de Jesus nós escoamos como por um funil sem perceber que somos preenchidos ao mesmo tempo por algo superior, majestoso e simples, vindo do alto e do próximo: Cristo, na face dos Balboas da vida.

* Israel De Sá Araranguá - SC  
Textos publicados: 15 [ver] Site: http://inconforms.blogspot.com

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Fonte: