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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Bob Marley tornou-se cristão antes de morrer

21.01.2015
Do blog ROCHA FERIDA


Robert Nesta Marley, ou simplesmente Bob Marley, morreu em 21 de maio de 1981. Seu pesado caixão de bronze foi levado para o topo da colina mais alta da vila Nine Mile, onde, 36 anos antes, ele havia nascido.


            Juntamente com o corpo embalsamado de Marley, estavam no caixão a sua guitarra vermelha Gibson Les Paul e uma Bíblia aberta no Salmo 23. No final da cerimônia, sua viúva, Rita, jogou um pé de maconha.

           O funeral foi precedido de um culto de uma hora de duração para a família e amigos íntimos na Igreja Ortodoxa Etíope da Santíssima Trindade, celebrado por Abuna Yesehaq, arcebispo da Igreja no hemisfério ocidental. Ele contou que havia batizado Marley em Nova York, em novembro do ano anterior, logo após seus últimos shows no Madison Square Garden. Seguindo a tradição etíope, Bob recebeu um novo nome durante o batismo: Berhane Selassie, ou “Luz da Trindade”.

           Logo após as 11 da manhã, o culto começou com um hino anglicano, “Ó Deus, nossa ajuda em épocas passadas”, acompanhado pelos percussionistas da United Africa Band. Como a melodia do antigo hino, o arcebispo, leu passagens do Livro de João, em Ge’ez, uma antiga língua da Etiópia.

          O governador-geral da Jamaica leu um trecho de 1 Coríntios: “O último inimigo a ser destruído é a morte” A congregação cantou outro hino conhecido, “Quão Grande És Tu”. Logo depois, foi lido parte de 1 Tessalonicenses 3: “Por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé, Porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor”.

          O ritual fúnebre tipicamente cristão parece estranho para alguém que ficou mundialmente conhecido por ser seguidor do rastafarismo, seita tipicamente jamaicana que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). O termo rastafári tem sua origem em Ras (“príncipe” ou “cabeça”) Tafari (“da paz”) Makonnen, o nome de Selassiê antes de sua coroação.

          O motivo disso é que a família de Bob Marley sabia, embora não aceitasse que o cantor recebera Jesus como seu Senhor e renegara o rastafarismo.

          A jornalista Christine Thomasos do site Christian Post Austrália, cita uma entrevista de 1984 que o arcebispo Yesehaq deu ao jornal Jamaica Gleaner.

“Bob era realmente um bom irmão, um filho de Deus, independentemente de como as pessoas olhavam para ele. Ele tinha o desejo de ser batizado há muito tempo, mas havia pessoas próximas a ele que tentavam controla-lo e que estavam ligadas a um ramo diferente do Rastafari. Mas ele vinha à igreja regularmente”.

           De acordo com Thomasos, Yesehaq explicou que o câncer terminal de Marley foi a motivação por trás de sua conversão: “Quando ele visitou Los Angeles, Nova York e a Inglaterra, ele compartilhou sua fé ortodoxa, e muitas pessoas dessas cidades vieram à igreja por causa do Bob.

           Muitas pessoas pensam que ele foi batizado porque sabia que estava morrendo, mas não foi assim. Ele fez isso quando já não havia qualquer pressão sobre ele. Quando ele foi batizado, abraçou sua família e chorou, todos choraram juntos por cerca de meia hora”.

           Andre Huie, do site GospelCity, escreve sobre o testemunho de Tommy Cowan, amigo íntimo de Bob Marley e esposo da cantora gospel jamaicana Carlene Davis. Cowan diz: “o que pode ser uma agradável descoberta para alguns é que Marley, pouco antes de morrer, confessou Jesus Cristo como Senhor. Em outras palavras, ele negou que Haile Selassie era Deus (como Rastas acreditam) e confessou a Jesus como o único Deus vivo e verdadeiro”.

            Falando sobre o batismo de Bob Marley, Tommy disse ter ouvido o bispo descrever assim o batismo: “Em um momento ele (Bob) chorou por 45 minutos sem parar, suas lágrimas molharam o chão. O Espírito Santo desceu sobre seu corpo e ele gritou três vezes: “Jesus Cristo, Jesus, meu Salvador, Jesus Cristo”.



Traduzido e adaptado de Guardian, Christian Post e Beliefnet
Postado em:gospelprime

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Fonte:http://www.rochaferida.com/2012/03/bob-marley-tornou-se-cristao-antes-de.html

quarta-feira, 5 de março de 2014

Deus, Você e o Carnaval

05.03.2014
Do blog ROCHA FERIDA
Por Sillas Campos*


“Diz o tolo em seu coração: ‘Deus não existe’. Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem. O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens, para ver se há alguém que tenha entendimento, alguém que busque a Deus. Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.” (Salmos 14:1-2)

A Bíblia ensina que quando nós, pecadores regenerados, nos aproximamos de Deus naturalmente, passamos a admirá-lo mais e mais! Passamos a valorizar a pessoa de Cristo, seu evangelho, sua morte na cruz por nossos pecados e o poder da sua ressurreição. Naturalmente, passamos a desejar a santificação de nossa mente, palavras e ações.

O salmo 14 revela o outro lado desta verdade: “A rebeldia contra Deus nos afasta dEle, nos corrompe e nos leva a cometer atos detestáveis!” Uma das provas disso é o carnaval! Assim como muitas de nossas festas, celebrações e baladas em geral!

A respeito do carnaval, qual a sua origem? As opiniões divergem. Alguns acham que ele é uma evolução e a sobrevivência do culto de ISIS (deusa babilônica). Outros defendem que sua origem encontra-se nas saturnais romanas. Antigas festas em honra a Saturno, que originalmente duravam um dia, mas o Imperador Augusto elevou-as para 3 dias. Sucessivamente foi estendida por uma semana. Naqueles dias, todas as diferenças sociais eram esquecidas e o povo olvidava suas mágoas na folia, que culminava no dia dedicado à deusa OPS, mulher de Saturna, deusa da abundância. Nesse período, o povo não impunha freio às suas próprias intemperanças.

Outros acreditam que nosso carnaval tem origem nas BACANAIS, festa do deus Baco, o deus do vinho, das orgias e bebedeiras da Mitologia Grega. Ou nos festejos em honra a DIONÍSIO, na Grécia, e até mesmo nas festas dos inocentes e dos doidos na Idade Média.

Uma coisa é certa: desde as mais antigas eras, os povos, dos mais bárbaros aos mais civilizados, sempre dedicaram um certo período do ano a manifestações de efêmera mas desenfreada loucura. Disso surgiu o Carnaval. Uma vez por ano, os homens experimentam a curiosa necessidade de abolir a própria personalidade para assumir outra, fictícia, praticar as mais extravagantes atividades e dizer, gracejando e rindo impunemente de tudo e de todos, tudo quanto não lhe é permitido comentar seriamente. Desse humano desejo de expansão e libertinagem tiveram origem as bacanais gregas e as saturnais romanas, das quais em linha reta descende o carnaval.

A grande verdade é uma só: esta é uma festa que não agrada a Deus! Ela é imoral! Anti-família! Anti-cristo! Até Danilo Gentily, que não defende os valores cristãos, critica o Carnaval, afirmando: o povo Brasileiro é muito burro! No ano passado, o governo contratou a cantora Daniela Mercury para realizar uma campanha para um carnaval melhor. No comercial ela dizia:

- Mulheres, quando forem pular carnaval…
Não usem chinelo, para não terem os pés machucados por um pisão.
Não levem bolsa, para não serem roubadas.
Não usem minissaia, para não abusarem de vocês.
Usem camisinha! Carnaval é alegria!!

Danilo comentou: quer dizer… lá fora tem um evento onde corro o risco de ser pisado, roubado, estuprado, contagiado pelo vírus da AIDS… você ainda quer que eu vá lá? Não vou não! Vou ficar em casa!

Danilo completa: ano passado, houve um progresso, o governo investiu uma nota com grandes artistas para pedir ao povo que não faça xixi na rua! “Que tipo de povo é este?”

A resposta bíblica é: este é um povo que não leva Deus a sério! Povo que despreza Sua Palavra e vive de forma tola. Como diz o Salmo 14: “ignoram a existência de Deus, corrompem-se e praticam atos detestáveis!”

Então, como o cristão verdadeiro deveria encarar a triste realidade do carnaval? Em primeiro lugar, devemos rejeitar, não participar, nem dar ibope para ele (via televisão). A bíblia diz:


“E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.” (Rom. 13:11-14)

Em segundo lugar, devemos avisar aos perdidos (parentes e amigos) que o carnaval não tem a aprovação de Deus! Mostrar-lhes que em Gálatas 5:19-21 Deus declara algo muito sério! Que os que se dão à prática das obras da carne: bebedeiras, orgias, prostituições e impurezas, não herdarão o Reino de Deus.

Que a verdadeira alegria se encontra no amor de Deus! Revelado na pessoa de Cristo!

Em I Coríntios 5:17 diz: “Se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas se passaram, eis que tudo se fez novo!” Em outras palavras:

-No mundo sem Deus… só tem coisas velhas! Bebedeira, glutonaria, palavrões, safadeza, piadas sujas, sensualidade, malícia, nudez, traições, brigas, divórcio, crianças abandonadas, mulheres mal-amadas, lares destruídos e uma sociedade decadente!

-Na igreja de Cristo… encontram-se coisas novas! Pecadores se arrependendo de seus pecados, humildemente confessando-os a Deus! Graciosamente recebendo o perdão, justificação, restauração, paz e alegria que só o Rei Jesus pode dar! Famílias restauradas! Alegria! Comunhão! Louvor e adoração a Deus!

Leitor, não troque o privilégio de estar buscando e agradando a Deus por uns dias de folia e besteirol. Se você está vivendo longe de Deus, através deste artigo, mais uma vez Ele lhe chama para rejeitar sua conformação com a cultura, dos homens sem Deus, e se voltar, com fé e arrependimento, para Jesus e seu evangelho! Sabendo que em breve, o mesmo Deus, o chamará para comparecer diante dele na eternidade. Lá, ao lado de Cristo, você será recebido com honras! Sem Cristo, você terá que explicar por que rejeitou Seu convite e preferiu um estilo de vida carnavalesco. Pense bem!

*Sillas Campos;
 Fonte: Jornal Diário, cidade de Tupã, S.P., 24/Fev/2014 Original: Deus, Você e o Carnaval


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Fonte:http://www.rochaferida.com/2014/02/deus-voce-e-o-carnaval.html

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O que a Bíblia diz sobre Reencarnação?

23.02.2014
Do blog ROCHA FERIDA, 


A Segurança da Bíblia: Consideremos essas palavras de Allan Kardec: "No cristianismo encontram-se todas as verdades" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, item 5). A Bíblia sempre foi a única base doutrinária e regra de fé e conduta dos verdadeiros cristãos. Em 2ª Timóteo 3.16 está escrito: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça".


Jesus Cristo, tido pelo Kardecismo como a segunda revelação de Deus aos homens (Moisés seria a primeira), afirmou a solidez e a inspiração plenária da Bíblia. Em João 17.17, orando ao Pai, Ele diz: "A tua palavra é a verdade" (cf. Salmo 119.160). Quando tentado, sempre usando a expressão "está escrito", Ele respondeu citando o texto de Deuteronômio 8.3: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4.4). Em Mateus 24.35 diz: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão". Ele sempre usou a Bíblia para ensinar, redargüir, corrigir ou instruir em justiça.

Aos saduceus, que não criam na ressurreição, Jesus respondeu: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22.29). Jesus ainda nos manda examinar as Escrituras, pois são elas que testificam da Sua obra redentora: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida" (João 5.39-40).

Na parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus mais uma vez demonstra a Sua convicção nas Escrituras ao narrar a resposta dada pelo patriarca Abraão ao rico, quando este, no Sheol-Hades (inferno), lhe pedira que enviasse Lázaro aos seus irmãos: "Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos" (versículo 29). Jesus reporta-se a Moisés e aos Profetas para nos informar que nenhuma outra forma de revelação poderia ser apresentada aos homens (inclusive a mediúnica), pois, por meio de ambos, foi-nos dada a verdadeira revelação – a Bíblia.

O Que a Bíblia diz Sobre Reencarnação? 

O Minidicionário Aurélio conceitua o verbo Reencarnar da seguinte forma: "1. Reassumir (o espírito) a forma material. 2. Tornar a encarnar". Ao contrário da ressurreição, que é a volta do espírito ao mesmo corpo, a reencarnação significa o retorno do espírito a um novo corpo, sucessivamente, até alcançar a evolução.

Na verdade, a não ser por meio de uma exegese forçada, não há na Bíblia qualquer referência direta ou indireta à reencarnação. Ao contrário, as Escrituras ensinam que, da mesma maneira como Jesus veio ao mundo uma só vez, também ao homem está ordenado morrer uma única vez: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9.27). O sacrifício único de Jesus, ao morrer na cruz, é mais que suficiente para nos libertar dos pecados e nos conduzir a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3.18).

Todo o ensinamento bíblico é no sentido de que só poderemos morrer uma única vez até o juízo final de Deus. Jesus não somente ressuscitou três dias após Sua morte, como também incluiu a ressurreição entre os Seus milagres (João 11.11-44). Diversas outras passagens da Bíblia demonstram a realidade da ressurreição (Daniel 12.2; Isaías 26.19; Oséias 6.2; 1 Coríntios 15.21-22; João 5.28-29; Atos 24.15; Apocalipse 20.6). Em todos esses textos, ressuscitar significa o retorno do espírito ao seu próprio corpo (ver também 1 Coríntios 15.12-22).

Então, se não Existe Reencarnação, o que Faço Para ser Salvo? 

A resposta está em Atos 16.31: "...Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa". 
Somente através da nossa fé, pura e incondicional, é que obteremos a salvação, mediante Jesus Cristo. Ele mesmo disse: 

"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 11.25). 

Não há outro caminho e nenhuma outra verdade além desta (veja João 14.6). Não adianta esperar uma outra existência, pois esta é a única oportunidade. Jesus, somente Ele, é quem nos dá a vida eterna: "Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10.28). Então, busque hoje mesmo a Jesus Cristo, entregue-Lhe seu coração e Ele o ouvirá: "Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Romanos 10.13). 

(M. Martins - http://www.chamada.com.br)
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2011/11/o-que-biblia-diz-sobre-reencarnacao.html

sábado, 25 de janeiro de 2014

Uma profunda mensagem para toda a humanidade

25.01.2014 
Do blog ROCHA FERIDA

Paradoxalmente, um dos discursos mais inspirados da história da humanidade foi realizada por um comediante fazendo o papel do ditador mais odiado. O clássico discurso inspirador de Charlie Chaplin ao final do filme "O Grande Ditador" é ilustrado magistralmente com vários clipes de vídeo modernos. Uma dessas coisa boas que fazem o Youtube e seus usuários ativos valerem a pena. 



Do site: http://www.mdig.com.br
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2012/11/uma-profunda-mensagem-para-toda.html

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Você sabe o que é ter uma vida boa?

01.01.2014
Do blog ROCHA FERIDA


Enquanto dirigia estrada afora, o motorista começou a pensar de si para consigo: vida boa mesmo deve ser a desse executivo que está me ultrapassando , dirigindo seu belo carrão de luxo! 




Não tem patrão para lhe cobrar horários,  nem tem que passar dias na estrada como eu, longe de casa e da família! Enquanto  o executivo ultrapassava aquele motorista pensava como era difícil a sua correria diária. As preocupações com os negócios, as viagens longas, as reuniões intermináveis, o salário dos empregados, a instabilidade do mercado e da economia, a perversidade da concorrência!

Como o  dia acabava de  amanhecer, o  agricultor solitário já estava capinando a lavoura, enquanto ouvia ao longe o barulho dos veículos a passar na rodovia. Aquele seria, como outros tantos, um dia de trabalho árduo,  de sol a sol. Ele sulcava o solo e ao mesmo tempo pensava na vida.  Como era difícil a sua luta diária para sustentar a família, na crise da agricultura, no baixo preço de sua produção. Algumas vezes se surpreendeu questionando a justiça de Deus, que o escolhera para o trabalho duro enquanto privilegiava outros com tarefas leves, agradáveis e bem remuneradas. 

O sol já começava a arder quando ele, cansado, tirou o chapéu e limpou o suor que escorria pelo rosto. Apoiou o braço sobre o cabo da enxada e se deteve a olhar ao redor por alguns instantes. Ao olhar a rodovia que cruzava as plantações, ele avistou um ônibus que por ela transitava vencendo as distâncias. Imediatamente pensou consigo mesmo: vida boa deve ser a daquele motorista de ônibus. Trabalha sentado, e sem muito esforço conduz as pessoas à seus destinos. Não toma chuva nem sol,  e ainda de quebra deve ouvir uma musiquinha para se distrair!


O motorista do ônibus, quase que dirigindo por automatismo,  pensava: tenho tantas coisas para resolver na minha casa, mas os compromissos das viagens  não me permitem, isso me angustia tanto. Mergulhado em seus pensamentos, seguia sua viagem , quando percebeu um sinal no céu. Era o sinal deixado pelas turbinas  de um avião que cruzava os ares, e disse monossilábicamente: vida boa é a de piloto de avião. Conhece o mundo inteiro de graça, não precisa enfrentar esse trânsito infernal e o salário não é esta miséria!


Dentro da cabina da aeronave estava o piloto a pensar nos seus próprios problemas: “como é dura a vida que eu levo. Semanas longe da esposa, dos filhos, dos amigos. Vivo mais tempo no ar do que no solo, de hotel em hotel nas escalas , com temperaturas irregulares e alimentação sempre comercial. Para agravar, estou sempre preocupado com as centenas de pessoas que viajam sob minha responsabilidade, sem falar do stress dos controladores de vôo, o  que aumenta nosso risco!”




Nesse instante, um ponto escuro no solo lhe chamou atenção. Observou atentamente e percebeu que era um homem trabalhando na plantação. Exclamou para si mesmo com certa melancolia: “Ah,  como eu gostaria de estar no lugar daquele homem, trabalhando tranqüilamente na sua  lavoura ,  ouvindo o canto dos pássaros, respirando ar puro e sem maiores preocupações na vida! Ao final do dia vai voltar para casa, abraçar a esposa e os filhos, jantar tranquilamente e repousar serenamente ao lado daqueles que tanto ama. Isso sim é que é vida boa!”



 Para concluir: eu acredito que, muitas vezes, não  sabemos qual é o melhor lugar para nós, nem do  que necessitamos realmente, e com frequencia reagimos  contra as lições que devemos aprender nesta vida.  Na verdade amigos, um dia vamos acabar descobrindo que estamos no lugar correto, com as pessoas certas, e na profissão adequada!

Joana Angelis

"Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez;  tudo posso naquele que me fortalece." (Filipenses 4:12-13)

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Fonte:http://www.rochaferida.com/2012/03/voce-sabe-o-que-e-ter-uma-vida-boa.html

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

É verdade que o Natal é uma festa pagã?

30.12.2013
Do blog ROCHA FERIDA

Na literatura jeovista havia profusa citação de enciclopédias (religiosas e seculares) que apontavam para a origem pagã do Natal. Assim, eu tinha todas as razões para descartar totalmente a data de 25 de dezembro no meu calendário. Causa-me tristeza, todavia, ao ver que no meio evangélico muitos irmãos estão se levantando contra a observância do Natal, apresentando as mesmas razões que eu, como testemunha-de-­jeova, apresentava. Diante disso surgiu a pergunta inevitável: É pecado celebrar o Natal de Jesus em 25 de dezembro?

Antes de responder a esta pergunta, vamos conhecer um pouco a história do Natal.

A origem do Natal


É verdade que a data de 25 de dezembro marcava a celebração de uma festa pagã conhecida como Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invencível), em homenagem ao deus Mitra (da religião persa), e que esta festa era estimulada com orgias sexuais e embriaguez. No ano 440 dc., porém, a data foi fixada para marcar o nascimento de Jesus, já que ninguém sabia a data de seu nascimento.

A questão fundamental : Esta origem pagã depõe contra os cristãos que hoje celebram o 25 de dezembro em homenagem a Jesus? Necessariamente, não! O Natal (mesmo tendo urna origem pagã) é um evento que deveria ser celebrado por todos os cristãos ao redor do mundo (sem dogmatizar). Mas, por quê? Ora, havia uma festa dedicada a um deus falso, Mitra, considerado o Sol Invencível. As atenções eram volta­das para ele (e isto, sim, servia aos propósitos de Satanás). Surge, porém, a igreja com uma mensagem inovadora aos pagãos: O Sol Invencível existe, e não é Mitra (uma entidade mito­lógica); seu nome é JESUS! Ele foi visto e toca­do, pois era real (1 João 1:1). 

Dele falou o profeta Malaquias: “Mas para vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação debaixo das suas asas” (4:2). A festa mitraica oferecia prazeres terrenos e momentâneos (portanto, efêmeros); ao passo que Jesus oferecia a salvação, a libertação do pecado e a vida eterna (valores perenes). “Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).

Foi o cristianismo paganizado? Nunca! Jamais!


Que nome lhe vem à mente quando menciona­mos a data 25 de dezembro: Mitra ou Jesus? Mitra já foi esquecido, há muito tempo. O Sol da Justiça veio e venceu, provando que Ele, sim, é verdadeiramente o Invencível! Assim, o nome de Jesus foi mais uma vez engrandecido. Onde havia trevas, resplandeceu a luz.

Para entender melhor esta questão, veja os seguintes exemplos:

No princípio era o Logos… 

Muito antes de João escrever que ‘no princípio era o Verbo (do grego logos) e o Logos estava com Deus e o Logos era Deus (João 1:1), já havia no mundo greco-romano uma concepção particular do que era o logos (o termo, portanto, não era desconhecido para os leitores do apóstolo). Uma das idéias que se propagava entre alguns filósofos da época era a de que o Deus Supremo era inatingível: nenhuma criatura poderia manter contato com ele, mas apenas com seres intermediários conhecidos como aeons. O logos, então, seria um dentre muitos aeons.­Ainda concernente ao logos, acreditavam que por ser de constituição espiritual, ele não pode­ria assumir um corpo humano (para tais filósofos, a matéria era inerentemente má).

Tudo isso era um empecilho para que as pessoas não buscassem ter um relacionamento íntimo com Deus, nem aceitassem a idéia de que o logos se encarnou, assumindo a natureza humana (sem pecado).

O apóstolo João dá então um golpe mortal nas concepções errôneas dos filósofos de sua época. Ele diz: “No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus. E o Logos se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória…” (1:1, 14). João não negou a existência do Logos, mas corrigiu o conceito errado que havia sobre ele. Era possível ter comunhão direta com Deus através do Logos, e o Logos não apenas estava com Deus, mas o próprio Logos era Deus (ou seja, tinha a natureza divina); e para espanto de todos, João disse que o Logos (que era Deus) se fez carne (tornou-se humano) e habitou entre nós. Quem ainda poderia duvidar de que era possível ter comunhão com Deus, se o próprio Deus andou entre nós na pessoa de Jesus de Nazaré, buscando reconciliar o homem com si mesmo?

Do mesmo modo como a mensagem de João sobre o Logos veio para corrigir um conceito errado sobre a pessoa de Deus e da própria natureza humana, assim também a igreja agiu no ano 440 dc., desviando a atenção das pessoas da adoração errônea que se prestava a Mitra, guiando-as ao único que é digno de receber “poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.., para todo o sempre (Apocalipse 5:12, 13).

Ao Deus desconhecido


Este é outro exemplo que nos mostra que onde havia trevas, resplandeceu a luz.

O apóstolo Paulo passeava por Atenas, e diz a Bíblia que o seu “espírito se revoltava em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (Atos 17:16). Apesar de sua revolta, ele não saiu pela cidade chutando ídolos, amarrando demônios ou dizendo que tudo aquilo era de Satã. A atitude de Paulo foi sensata e inteligente. Ele disse aos atenienses: “Homens atenienses, em tudo vejo que sois muito religiosos. Pois passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, esse que vós honrais sem conhecer é o que eu vos anuncio’ (vv. 22, 23). Paulo usou o ídolo como ponte a fim de transmitir a mensagem do evangelho. Onde havia trevas, resplandeceu a luz, pois diz a Escritura que “aderiram alguns homens a ele, e creram, entre os quais estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e com ele outros” (v. 23)

Evitando os extremos


Antes de tudo, é preciso esclarecer o seguinte: O Natal não é um artigo de fé; não faz parte do corpo doutrinário da igreja; é questão de ordem pessoal. É preciso que haja espírito de tolerância para com os que não pensam como nós em aspectos secundários de fl055d fé (Romanos 14). Os extremos devem ser evitados. Não se deve dizer a respeito de quem come­mora o Natal: “Está em pecado; enganado por Satanás”. Por outro lado, quem não celebra o 25 de dezembro não deve ser crucificado por causa disso. Creio, porém, que quem se fecha para essa data, perde urna grande oportunidade, pois nesse dia a maioria das pessoas está sensível a ouvir algo sobre Jesus. Pergunte-lhes o que acham de Jesus ou o que acham do Na­tal; qual o seu real significado; será que Natal significa comer e beber, cantar e dançar? Diga que o mundo precisa do Pai da Eternidade (Isaías 9:6) e não do “papai Noel”. Anuncie para o mundo o que um anjo disse aos pastores ao nascer Jesus: “Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10, 11).

(Fonte: Revista Defesa da Fé)

Feliz Natal
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

20 Mitos Sobre o Cristianismo

03.12.2013
Do blog ROCHA FERIDA

A maioria das pessoas não cristãs possui conceitos equivocados acerca do cristianismo. Estes conceitos às vezes são formados por desinformação ou pela má impressão transmitida pelo comportamento de alguns cristãos ainda imaturos na fé, por falsos cristãos ou ainda pela doutrina ensinada por algumas igrejas. Esta má informação e estas falsas impressões no entanto têm constituído uma grande barreira, que impede os não cristãos de ouvirem o chamado de Cristo. Estes são alguns dos principais mitos sobre o cristianismo.


Mito 1 - Exclusivismo teológico


O cristianismo não é exclusivista. A doutrina cristã afirma que existe apenas um único e verdadeiro Deus, porque apenas o Deus de Israel se revelou de modo pessoal ao homem. Deus se revelou ao mundo uma única vez, portanto todos os outros deuses são fruto da mitologia humana ou potestades espirituais malignas. (Êxodo 9:14; 2Samuel 7:22; Isaías 45:5)


Mito 2 - Exclusivismo doutrinário


Por existir apenas um único e verdadeiro Deus, existe também apenas uma expressão da Verdade, que é a Palavra de Deus. Todas as doutrinas espirituais são apenas fruto da filosofia humana. Por haver inspirado a sua Palavra, Deus a preservou na essência de sua mensagem ao longo dos séculos, apesar de todas as deficiências e interferências humanas. (Amós 3:7, Mateus 15:8-9, 1Timoteo 6:3-4, 2Timoteo 3:16, Colosssenses 2:8)

Isto não significa que a Bíblia ensina tudo sobre a realidade espiritual. Ela contém o conhecimento necessário à salvação do homem. Jesus disse a seus discípulos que tinha ainda muita coisa para lhes ensinar, mas que eles ainda não podiam compreender. (João 16:12). À medida que crescemos espiritualmente, o Espírito Santo nos revela mais da Verdade. Cobiçar conhecimento espiritual fora da vontade de Deus é repetir o mesmo erro que levou à queda do homem, quando alcançou esse conhecimento mas se separou de Deus.


Mito 3 - O deus bíblico é injusto


O mundo foi criado perfeito, mas o pecado do homem corrompeu a sua alma e o mundo no qual ele foi criado. Esta é a razão de toda a imperfeição, de todo mal e de todo sofrimento que há no mundo. (Gênesis 3:17 e 6:5-6) Deus entretanto não abandonou a sua criação à sua própria sorte, mas "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)


Mito 4 - O Deus cristão é elitista


Todos os homens têm direito à salvação e o Evangelho será pregado em toda a terra a todos os homens, até a segunda vinda de Cristo, portanto todos terão a oportunidade de serem salvos, pois é vontade de Deus que todos sejam salvos.(Salmos 25:8; 2Crônicas 7:14)


Mito 5 - Basta fazer o bem


Não basta sermos pessoas de bom caráter e fazermos o bem para sermos salvos. Todos pecamos perante Deus e necessitamos, antes de tudo, de sua graça redentora, que nos é dada em Cristo, por meio da fé. (Romanos 3:23-24; Efésios 2:8-10) O homem não pode justificar a si mesmo e por isso não pode salvar a si mesmo sem a graça de Deus, pela qual recebe o perdão pelos seus pecados. (João 14:6)


Mito 6 - A fé é universal


Não é o ato de crer que torna aquilo em que se crê verdadeiro. A verdadeira fé é dada por Deus apenas àqueles que o temem e reconhecem a sua soberania. (Lucas 17:51; Coríntios 12:8-11; Hebreus 11:6) Por meio dela somos salvos, pois por meio dela Deus transforma nossas vidas e nos possibilita viver segundo a sua boa e perfeita vontade. (Efésios 2:8; Gálatas 3:14) Isso não significa que o cristão não vai mais pecar, pois ele ainda é humano. Entretanto, o poder do Espírito Santo confere ao cristão poder para vencer o pecado e crescer gradativamente em santidade. (Romanos 6:14; 22; 1João 1:8-10)


Mito 7 - O mundo não está em conflito com Deus


Na realidade espiritual, todos servimos a um dos senhores: Ou servimos a Deus ou ao inimigo de Deus. (Romanos 6:16) Não há meio-termo. Quem não escolhe conscientemente a quem servir, inconscientemente já escolheu não servir a Deus. (Mateus 12:30) Não é possível amar o mundo e amar a Deus, pois o mundo está corrompido pelo pecado. (Mateus 6:24; 1João 5:19)


Mito 8 - O homem vive várias vidas


Há apenas uma vida para quem morre em pecado, mas os salvos em Cristo herdam a vida eterna. Jesus jamais ensinou a reencarnação, mas a ressurreição (Mateus 22:23-32). Jesus não ensinou de forma alguma que para entrar no reino de Deus é necessário re-encarnar, ou seja renascer na carne. Ao contrário, Ele ensina que é necessário um renascimento espiritual, através da “água e do Espírito”. (João 3:5-6)


Mito 9 - A igreja pretende ter a posse da verdade


A verdadeira igreja de Cristo é formada não pelas denominações criadas por homens, mas pelos seus verdadeiros filhos, aqueles que, por amar a Deus e lhe serem fiéis, foram salvos por meio da fé. (Atos 2:47) Nenhuma igreja e nenhum cristão portanto pode pretender ser dono da Verdade, pois todos os cristãos estão crescendo no conhecimento da Verdade, que lhes é ensinada pelo Espírito Santo, o Consolador enviado por Cristo ao mundo. (1Coríntios 11:16; Efésios 4:12-13)


Mito 10 - O cristianismo é moralista


O cristianismo não é moralista, pois não prega apenas um comportamento hipócrita, mas a verdadeira transformação de vida, pelo milagre do novo nascimento espiritual. (Mateus 23:27; Romanos 6:4-6)


Mito 11 - O cristianismo é maniqueísta


O cristianismo também não é maniqueísta, pois não prega uma eterna luta do Bem contra o Mal, como duas forças equivalentes absolutas, mas que existe apenas o Bem, que é a Lei de Deus. O mal é apenas a atitude de rebelião contra a Lei de Deus, e não pode prevalecer contra ela. (Apocalipse 17:14 e 20:10)


Mito 12 - Os cristãos são intolerantes


O cristianismo não é intolerante. Ao anunciar o Evangelho, o cristão está apenas cumprindo a grande comissão que Jesus deixou aos seus discípulos, de proclamar a Boa Nova a todas as nações. (Mateus 28:19-20) Em seu Evangelho, Jesus afirmou que apenas Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida e que ninguém pode encontrar Deus senão através dele. (João 14:6) O Evangelho deve entretanto ser sempre proclamado com amor e não com ódio ou violência. (1Pedro 3:15)


Mito 13 - O cristianismo é opressivo


O cristianismo não é opressivo. O Evangelho cristão é pregado não para que a consciência do pecado se transforme em um sentimento doentio de culpa, mas para lembrar que há uma esperança para os que sofrem, esperança de redenção e de nova vida, de verdadeira paz,alegria e bem-aventurança em Cristo. (João 3:16; Efésios 2:12-13; Lucas 4:18-19)


Mito 14 - Os cristãos são hipócritas


O crente não é um hipócrita. Ele não pretende ser aquilo que ele não é. Mas ele busca sinceramente e obedecer a Palavra de Deus em sua vida e na medida em que ele persevera, o seu caráter e a sua natureza são progressivamente regenerados pelo poder do Espírito de Deus. (1Pedro 1:22; Romanos 6:29 2Coríntios 3:18) Ele pode cair muitas vezes ao longo do Caminho, mas se o seu propósito de buscar a perfeição em Cristo for verdadeiro, Deus sempre o perdoará e o levantará. (1João 2:1)


Mito 15 - Os cristãos são escapistas


O crente não é covarde. Ao contrário, seguir a Jesus é um caminho para os valentes! A Bíblia diz que os tímidos e os covardes não herdarão o Reino de Deus. (Mateus 11:12; Apocalipse 21:8) O ideal cristão é o de um guerreiro, que por um lado é humilde, a ponto de submeter sua vontade à vontade de Deus, sábio, a ponto de confiar na sabedoria e no poder de Deus, de coração puro, como uma criança, mas que por outro lado é valente e forte o suficiente para não recuar diante de nada. (Josué 1:9; Mateus 18:3; 2Timóteo 2:3-4) Mas esse guerreiro não procura a sua própria glória. Ele procura antes de tudo vencer a si mesmo, superar seus próprios defeitos e limitações e se tornar um canal do amor de Deus para o seu semelhante. (Mateus 10:39 e 20:26-27; 2Coríntios 12:9)


Mito 16 - Os cristãos são preconceituosos


O cristianismo não discrimina pessoas. Deus abomina o pecado, não o pecador. (Atos 10:34; Romanos 5:8) Jesus não deu as costas para os pecadores, mas ao contrário, andou no meio deles para anunciar o Reino de Deus. Isso significa que embora o cristão não deva viver em comunhão com pessoas ainda não salvas, deve conviver com elas e permitir que Deus realize, através dele, a sua obra redentora na vida de todos os que o cercam, sem julgar ou condenar quem quer que seja. (Mateus 5:13-16 e 7:1; 2Coríntios 6:14)


Mito 17 - Os cristãos são alienados


O cristianismo não aliena as pessoas. Embora a busca da santificação requeira que o cristão viva espiritualmente separado do mundo, ele não rejeita o que o mundo tem de bom, isto é, aquilo que não contamina sua alma. (Romanos 12:2; 1Coríntios 6:12) Embora saiba que a verdadeira paz e justiça somente reinarão no mundo quando Cristo voltar à Terra, o cristão busca preservar a natureza e lutar não pela justiça humana, mas pela justiça divina, solidarizando-se com o seu semelhante em seu sofrimento e em suas carências. (Isaías 1:17; Romanos 12:10; Gálatas 6:2)


Mito 18 - Deus é cruel


Deus não condena ninguém ao inferno. Todos possuem o livre arbítrio para escolher entre a vida eterna e a morte espiritual. (Deuteronômio 11:26-28 e 30:19) Assim, o próprio homem condena a si mesmo a uma existência de verdadeira morte espiritual, em meio à dor e ao sofrimento, ao se rebelar contra Deus e se recusar a abandonar o pecado. (Judas 1:4) O Juízo Final será portanto a penas a consumação de uma escolha feita por cada indivíduo, em livre consciência, perante o Criador. (Romanos 2:5-8)


Mito 19 - A fé é contraria à razão


O cristianismo não é contrário à ciência. Poucas pessoas sabem que a igreja, em seus primórdios, foi a precursora em várias áreas de pesquisa científica e fundadora de muitas das mais renomadas universidades ainda existentes. Nenhuma das descobertas da ciência contradiz os princípios bíblicos. A Bíblia não pretende ser um tratado de história natural, e a interpretação equivocada da Palavra de Deus pode criar aparentes conflitos com princípios científicos. Entretanto, é preciso notar que a ciência também é um aprendizado constante e muitas teorias científicas tidas a princípio como fatos são depois reformuladas.


Mito 20 - O cristão é infeliz


Por nem sempre se alegrar com as mesmas diversões que os não cristãos, o crente dá às vezes a falsa impressão de ser alguém infeliz, amargurado e “de mal com a vida”. Entretanto, ele tem motivos de sobra para demonstrar uma alegria profunda, transbordante e permanente: Ele tem a riqueza da Graça de Deus, está livre do jugo do pecado, a sua alma está salva e o Espírito de Deus habita em seu coração.

A alegria e a paz em que ele vive excedem todo entendimento, diversamente da alegria e da paz momentâneas do mundo, elas não dependem das circunstâncias à sua volta. O cristão passa no mundo por muitas lutas e provações espirituais, e também não está imune às suas mazelas, mas pela fé ele tem plena segurança de que assim como Jesus, ele vencerá o mundo e receberá no céu a sua coroa de justiça. (Habacuque 3:17-18; João 16:22 e 17:13; Romanos 14:17)


Creditos: portasabertas.com
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

O evangelho que Jesus NÃO pregou

29.10.2013
Do blog  ROCHA FERIDA
 
"Todo cristão deve ser rico;"
"O cristão não pode ficar doente;"
"O cristão não pode ficar triste;"
"O cristão não pode passar necessidade;"
"Quem tem promessa não morre."
Vejamos ver o que a Bíblia diz ...

Todo cristão deve ser rico?



Nem João Batista, nem o Senhor Jesus e nem seus discípulos eram ricos. Jesus nunca motivou alguém a ser rico, pelo contrário, disse para não ajuntarmos tesouros na terra (Mateus 6:19); o Apóstolo Paulo diz a Timóteo para que FUJA das riquezas (1 Timóteo 6:9-11) e somente ALGUNS serão ricos, e ainda estes devem usar seus bens para benefício do reino, repartindo aos outros (1 Timóteo 6:18);

O cristão não pode ficar doente?
 
Timóteo tinha frequentes dores no estômago (1 Timóteo 5:23); o Apóstolo Paulo tinha um espinho na carne, que, mesmo orando a Deus para que removesse, o Senhor NÃO atendeu seu pedido (2 Coríntios 12:7-9), portanto, o cristão está sujeito às enfermidades e também pode NÃO ser curado por algum propósito de Deus. Lembrando também que Eliseu (um dos maiores profetas do AT), morreu de enfermidade (2Rs 13:14). Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar: “Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.” (2Tm 4:20).
 
O cristão não pode ficar triste?

Talvez Davi tenha sido o homem que mais se mostrou triste, por causa dos seus pecados. Alguém pode dizer: "Mas ele ficava triste porque errava", e a pergunta que eu faço é: "Quem não tem pecado?", suas orações nos Salmos era frequente de tristeza pelos pecados, por ter ofendido a Deus; Paulo também se sentida abatido (Filipenses 4:12); o Senhor Jesus se entristeceu e chorou pela morte de Lázaro (João 11:35);

O cristão não pode passar necessidade?

 
Mais uma vez, o exemplo vem do Apóstolo Paulo, quando diz: "e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade." (Filipenses 4:12), Paulo sabia muito bem o que era passar necessidade;

O cristão não morrerá enquanto a promessa não se cumprir?

"Quem tem promessa de Deus não morre", isso contradiz o versículo de Hebreus 11:13, que diz: "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra." (Hebreus 11:13); apesar de terem recebido promessas nesta Terra, não a alcançaram, mas receberam a maior promessa: A SALVAÇÃO.
 Estes são apenas alguns dos pontos que o evangelho falso promete, e pelo fato de grande parte das pessoas não examinarem as Escrituras, se apegam nas falsas promessas, e com isso sofrem!
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2013/04/o-evangelho-que-jesus-nao-ensinou.html