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domingo, 24 de novembro de 2013

Afinal de contas, qual é a vontade de Deus?

24.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 15.11.13
 
‘’Ser cristão, sem a decisão por ser envolver ao Corpo de Cristo, sem sombra de dúvida, espelha as facetas de um discurso, devo até reconhecer, enredado de justificativas ponderáveis, mas, lá no fundo, demonstra a indiferença por professar o Cristo Ressuscitado, diante das vicissitudes, das ambiguidades e das tensões do cotidiano.’’

Afinal de contas, inicio com o título dessa delimitada reflexão, qual é a vontade de Deus para o ser humano?

Não são poucas as respostas a serem enfocadas, caso fizéssemos uma pesquisa. Quantas pessoas, correm pra lá e cá, atrás de encontrar a vontade de Deus, como se estivessem num labirinto a procura da saída e da resposta.

As vezes, ao atentar para determinadas pessoas, a vontade retratar um Criador com requintes de crueldade e remorso, em função de formar o ser humano. Aliás, em momento algum rejeito toda e qualquer via mística do evangelho, agora me deparo com uma pletora de pessoas em busca de vias rápidas, expedientes imediatos de obter a intervenção e a vontade de Deus ou, sinceramente, objetivam amoldá – ló a sua vontade egoísta e manipuladora.

Então, com quem namorar?, qual o curso a seguir?, qual comunidade me filiar?, com quem devo firmar vínculos de amizade?, como devo me envolver e me comprometer nas boas – novas?, qual carro comprar?, que horas chegar em casa?, como perdoar? e uma lista incomensurável de itinerários que pressupõe nos levar a vontade de Deus. Para muitos, com traços megalomaníacos, a vontade de Deus perpassa por eu ser um líder de impacto personalista, por ser um missionário num país longínquo, por ser um pregador eloquente e de uma mega – igreja, por ser um predestinado para triunfar na terra.

Sem sombra de dúvida, se pararmos e ponderarmos nas miríades de enfoques e abordagens sobre a vontade de Deus, indiscutivelmente, chegamos a conclusão de mexer num vespeiro. Indo ao texto de Marcos 16: 15, as palavras narradas abrem os enredos de ide e fazei discípulo. Vale dizer, aqui implica o comprometer – se e o aprofundar – se numa relação de intimidade, de abertura, de acessibilidade a Graça Jesus.

Digo isso, em decorrência de enfrentarmos os efeitos, os resultados e as consequências nefastas de um evangelho regido pelos ideais de uma cultura pragmática utilitária, do sucesso da prosperidade (como prova da existência de Deus), do individualismo submergido no ajuntamento fomentado por uma retórica psicológica de massas e por ai vai.

Evidentemente, a vontade de Deus pode nos direcionar para influenciarmos e irradiarmos o viver, Cristo, nos mais diversos nichos sociais e culturais; entretanto, a sua vontade configura a aceitação de nos incluirmos no discipulado, nos tornarmos em discípulos e em discipuladores.

Todas as demais questão, categoricamente, são secundárias e caso venhamos soerguê – las, com priporidade, temerárias. Eis o desafio de uma cristandade, a qual precisa parar e reconhecer o óbvio, fomos chamados para o ‘’siga – me’’, o ‘’fazei’’ e o ‘’formai’’. Deveras, correspondente matéria pode inocomodar, acarretar as mais ferrenhas negações e teses contrárias.

Mesmo assim, somos e fomos chamados para sermos discípulos e não cantores, para sermos discipuladores e não pregadores, para sermos discipulados e não catequizaqdores, para sermos compromissados com a palavra e comprometidos com a ética chamada Jesus.

Abro um parênteses, não um ideal ou um compêndio de ideais sobre uma ética veraz, profícua e eficiente, com suas regras e regramentos; mas sim, ser plasmado ou formado pelo Cristo Ressuscitado e isso desencadeia toda uma alteração de postura e proceder, diante deste oikos.

Em suma, a vontade nos chama para ser discípulo, entrar em campo, participar da partida, receber a bola, passá – la e contribuir para as propostas da reconciliação, entre o Senhor Criador e a humanidade.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/afinal-de-contas-qual-e-a-vontade-de-deus

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O que nos torna cristãos?

12.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 07.11.13
Por Robson Santos Sarmento
 
''Ser cristão no estilo, na retórica, nos clichês, nos discursos e permanecer indiferente a grande comissão do ide e fazei discípulos, servos e testemunhas, sem nenhuma hesitação, soa como a mais deslavada, muito embora politicamente correta, hipocrisia ou para não dizer um regurgitar das boas - novas.''
 
Afinas de contas, por qual motivo me assumo ou me considero cristão?
 
 Talvez, poderia por que me entreguei a Cristo e, agora, sigo a determinados mandamentos, com suas regras e normas?
 
 Se essa resposta não fosse satisfatória, então, em função de me deparar com uma profunda experiência sobrenatural ou porque fui liberto das mãos implacáveis da morte e tantos outras situações, aos quais, uma parte delas, nutre e alimenta o imaginário de muitos?
 
 Ah, tenho outra alternativa, sou um cristão devido ao fato de ir aos cultos dominicais, de ler a bíblia, de me vestir de certa maneira, de me valer de uma linguagem própria e outras idiossincrasias, pelo qual possa me considerar como adepto desse movimento?
 
 Então, em meio a superficialidade das relações, a escassez da linguagem entre as pessoas, deparamo – nos com uma moldura religiosa, como uma forma aceitável de dizer minha cristandade.
 
 Lamentavelmente, quantos de nós não incorremos e andamos pelos enredos de um cristianismo de estilos e de invólucros, para todos os gostos e convicções.
 
 Sem sombra de dúvida, o diálogo tecido entre Jesus e Nicodemos, retrata um individuo de boas condutas, cumpridor das exigências e respeitado, diante da sociedade da época.
 
 Agora, Jesus pontua a importância de nascer de novo, de ir a uma relação aberta e franca com a Graça, sem os emaranhados de pesos e contrapesos, como um trapezista com a tarefa de agradar ao público.
 
 Verdadeiramente, não nos tornamos cristãos, mas, em direção oposta, quando atentamos para a concreta percepção de que, há mais de dois mil anos, o sacrifício firmado, ali na Cruz, consumou a via de nossa reconciliação, diante do Senhor.
 
 Por tal modo, todo o estado de culpa e condenação, todas as tentativas de seguir as cartilhas de regramentos para ser aceito caem por terra.
 
 Sinceramente, passamos a trilhar pelo evangelho do amor recíproco, do serviço recíproco, do discipulado como reflexo do viver, com prazer e alegria e não como um fardo, uma cobrança e um conjunto de imposições a serem cumpridas.
 
 Abro um parêntese e alinho – me a urgência, a totalidade e a completude para submergirmos na decisão constituída pelo Senhor e assim nos envolver, aceitar, incluir e promover uma rota de libertação e sentido.
 
 Evidentemente, tão somente, reconhecer a vinda de Cristo, ao qual escolheu e continua a escolher a estender as mãos em favor da humanidade (seja o hindu, seja o budista, seja o sique, seja o muçulmano, seja o ateu, seja o cristão, seja eu e você), a cada dia, a cada pulsar, a cada fluir, a cada confluir, a cada partir, cada sim e não e, enfim, a cada contingência da vida.
 
 Muito embora, haja uma pletora do nome de Jesus, por meio dos mais diversos nichos denominados de espaços evangélicos, carecemos de um retorno ao Cristo alforriado das miríades de instrumentalidades levantadas pelos homens para encontrar a paz, a justiça, a esperança e a alegria.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-que-nos-torna-cristaos