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domingo, 26 de junho de 2016

Pr. Sean Michael Lucas: Deus usa igrejas comuns

26.06.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Sean Michael Lucas*

deus-usa-igrejas-comuns

Ao longo de sua história, a igreja tendeu a se enxergar como extraordinária. Por exemplo, no período medieval, a igreja era um lugar extraordinário à parte do mundo, o sagrado separado do profano, o lugar de salvação, a detentora dos mistérios do céu.

A igreja continha pessoas extraordinárias: monges e freiras, padres e bispos e, acima de tudo, o Papa como representante de Cristo na terra. Essas pessoas extraordinárias eram as que tinham chamados para o ministério; todas as outras simplesmente trabalhavam. Além disso, a igreja tinha meios extraordinários: sacramentos que transmitiam graça pela operação dos próprios rituais. Enquanto monges e místicos realizavam feitos poderosos e alimentavam os leigos com alimento celestial, alguns dos extraordinários alcançavam a santidade, enquanto os comuns ansiavam pela libertação final do pecado e um vislumbre de Deus no céu.

Para aumentar o aspecto extraordinário da igreja e de seus agentes mais santos, os próprios edifícios da Igreja foram construídos com o altar extraordinário na extremidade do santuário separado das pessoas comuns por uma cerca, tela ou grade. A divisão era desenhada novamente na Eucaristia, em que aos leigos era negada a chance de participar do vinho (como o sangue de Cristo), por medo do que poderia acontecer se ele fosse derramado. A igreja cristã estava cheia de lembretes do extraordinário.

Uma das principais contribuições da Reforma e do protestantismo em geral tem sido a sua ênfase no aspecto comum da igreja. É bem certo que João Calvino aprovaria a observação de Cipriano que a igreja é a nossa mãe e que “longe de seu seio, não se pode esperar qualquer perdão dos pecados ou qualquer salvação”, ou como a Confissão de Fé de Westminster ensina: “a Igreja visível […] é o Reino do Senhor Jesus Cristo, a casa e família de Deus, do qual não há possibilidade de salvação” (25.2). A igreja é o lugar normal da graça de Deus. Entretanto, a graça de Deus não vem através de uma exibição extraordinária; em vez disso, Deus usa sua igreja comum para sustentar e nutrir crentes através de ministério, pessoas e meios comuns.

Ministério comum

Em sua igreja comum, Deus trabalha por meio do ministério comum. Os reformadores fizeram uma distinção entre os ofícios bíblicos que eram extraordinários e feitos para durar por um tempo, como apóstolos e profetas, e aqueles ofícios bíblicos que eram “comuns e perpétuos” na igreja, como presbíteros e diáconos (Ef 4.11-13; 1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9). O ministério extraordinário de apóstolos e profetas estabeleceu a igreja (Ef 2.20), com seu ensino fundamental consistindo no cânon das Escrituras. Contudo, a partir do encerramento do cânon até o tempo presente, Deus tem usado o ministério comum e regular de presbíteros e diáconos para edificar a igreja (1Tm 3.15).

Esses presbíteros e diáconos são escolhidos pelo povo de Deus, em concordância com a própria determinação de Cristo de presentear seu povo com oficiais (At 6. 1-7,14.23; Ef 4.7-12). Longe de envolver um chamado sobrenatural ou extraordinário, o chamado para o ministério comum vem através do povo de Deus procurando entre si por homens “de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (At 6.3). Esses homens são separados para tomar o que receberam a respeito do evangelho e passá-lo fielmente aos outros (2Tm 2.2). E, enquanto alguns desses homens farão isso em tempo integral e recebendo uma remuneração (1Co 9.8-12; 1Tm 5.17), outros continuarão em seu trabalho diário como fazedores de tendas, pescadores, professores e médicos, mesmo enquanto pastoreiam o rebanho de Deus (At 18.1-4,24-28; 1Co 9.6–7). Presbíteros se dedicam principalmente à oração e ao ministério da Palavra, e diáconos a atender as necessidades físicas das pessoas, mas ambos trabalham para a edificação da igreja comum de Deus (At 6.1-7).

Este é o ministério normal através do qual Deus trabalha: presbíteros e diáconos exercendo o ministério comum em resposta ao chamado de Deus que vem através dos processos regulares da igreja. Mas a igreja avança a sua causa não só através de um ministério comum, mas também através de homens e mulheres comuns que vivem a vida diária no mundo e na igreja.

Pessoas comuns

Os reformadores insistiram que a causa de Deus no mundo avança através de pessoas comuns vivendo seus chamados em todas as áreas da vida. Ao confiar em Cristo durante seu trabalho diário, homens e mulheres fazem boas obras. Estas obras são tão boas quanto as de um pastor quando prega ou de um presbítero que ministra junto ao leito de uma mulher à beira da morte. Lutero coloca desta forma: “Se ele encontra o seu coração confiante de que agrada a Deus, então o trabalho é bom, mesmo que seja algo tão pequeno quanto apanhar uma palha”. O trabalho dos crentes é aceitável para Deus não por estar relacionado à igreja ou por possuir reputação do mundo; é aceitável porque é feito com fé, porque agrada a Deus, e porque Deus o usa para fazer prosperar seu mundo. Deus usa pessoas comuns como um reino de sacerdotes que representam e mediam graça comum para toda a criação.

Este sacerdócio de todos os crentes também muda nosso entendimento da vida comum na igreja. Uma vez que cada crente é um sacerdote diante de Deus unido ao sumo sacerdote, Jesus, a adoração de cada crente é significativa (1Pe 2.4-10). As orações das mulheres na sexta-feira são tão valorizadas e valiosas aos olhos de Deus quanto as orações do ministro no domingo. O ensino do contador na escola dominical é tão valorizado e valioso aos olhos de Deus quanto as palestras do professor de seminário. Todos os crentes têm a unção de Deus, todos são sacerdotes diante de Deus, todos são importantes na construção do reino de Deus (1Jo 2.27).

Isso não quer dizer que Deus não tenha dotado alguns mais do que outros, nem que Deus não tenha ordenado uma estrutura para sua igreja com os presbíteros chamados para pastorear o rebanho e estar aptos para ensinar (1Pe 5.1-5; Hb 13.7,17). No entanto, isso quer dizer que na igreja cristã comum, Deus usa homens e mulheres comuns como “sacerdotes para o seu Deus e Pai” (Ap 1.6), cuja adoração é significante e cujo trabalho é aceitável em Cristo.

Meios comuns

Quando essa igreja comum se reúne, homens e mulheres comuns servidos por um ministério comum, ela encontra Deus trabalhando através de meios comuns. O Breve Catecismo de Westminster se refere aos “meios ordinários de graça”, como a Palavra, os sacramentos e a oração. Embora estes meios comuns pareçam simples e até mesmo tolos para alguns, Deus os usa de maneiras poderosas, pois ele os faz “eficazes aos eleitos para a salvação” (P. 88; cf. 1Co 1.18-31).

Na leitura e especialmente na pregação da Bíblia, Deus trabalha para convencer e converter os pecadores e para convencer e confortar os santos, isto é, todos os crentes. Nos sacramentos do batismo e da ceia do Senhor, Deus trabalha para confirmar sua Palavra e assegurar nossos corações através do trabalho de seu Espírito e da resposta da nossa fé. Em nossas orações, Deus opera em nossos corações e vidas ao oferecermos nossos desejos a Deus. Através de sua atuação, Deus faz com que esses meios comuns sejam eficazes para a nossa salvação (BCW, P. 89-91). Ou seja, eles nos confirmam e santificam em Cristo, enquanto aguardamos a nossa glorificação.

A igreja cristã comum não precisa das últimas modas para chamar os pecadores ou aqueles que estão em busca de algo. Ela precisa, em vez disso, desses meios ordinários, juntamente com a fé no Deus que utiliza esses meios. Certamente, uma das grandes crises em nossos dias é a crise de confiança e fé nos meios comuns de graça. Deus está nos chamando para lembrar mais uma vez que ele não precisa de experiências ou eventos extraordinários; antes, ele tem prazer em usar esses meios comuns para fazer sua obra na vida das pessoas.

Pois, quando o povo de Deus usa os meios ordinários, mesmo a pessoa menos instruída pode aprender a grande história da salvação, crescer em fé e graça, e servir como um sacerdote na casa de Deus. A Confissão de Fé de Westminster admite que nem tudo na Bíblia é simples ou claro para todo leitor da mesma, “mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios comuns, podem alcançar uma suficiente compreensão” das coisas necessárias para a salvação (CFW 1.7). Semelhantemente, não é preciso “revelação extraordinária” ou uma manifestação especial do Espírito para se obter garantia; pelo contrário, uma garantia infalível de salvação é alcançada “no devido uso dos meios comuns” (CFW 18.3). 

Tal aprendizado e segurança exigem que o povo de Deus participe de sua igreja cristã comum, dia do Senhor após dia do Senhor, a fim de usar esses meios comuns de graça.E quando nos comprometemos com esta igreja cristã comum, Deus faz coisas extraordinárias. 

Ele concede misericórdia e graça, ele ilumina nossas mentes e orienta nossas vontades, ele chama eficazmente e justifica, ele santifica seus filhos adotivos, e ele os leva com segurança para seu lar. Assim, Deus não nos chama para dar o primeiro lugar à conferência, podcast, livro ou revista, que são úteis, porém extraordinárias. Antes, ele nos chama a amar sua igreja cristã, bela, comprada por sangue e comum.

Dr. Sean Michael Lucas é pastor titular da First Presbyterian Church (PCA) em Hattiesburg, Mississippi, EUA. É autor de God’s Grand Design: The Theological Vision of Jonathan Edwards [sem tradução em português].
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/06/deus-usa-igrejas-comuns/

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A IGREJA, O PAÍS E O MUNDO

04.11.2015
Do portal ULTIMATO ONLINE
Por Robinson Cavalcanti*

Desafios a uma fé engajada


A Igreja, o País e o Mundo -- Desafios a uma fé engajada
“A Igreja não é o reino de Deus, mas expressão, vanguarda, antecipação e sinal desse mesmo reino. Nem todos os que nela visivelmente estão, de fato são; nem todos os que dela são, visivelmente estão. Nela encontramos diversos dons, vocações e níveis de maturidade.

O Brasil tem sido um país de ‘donos’. O nosso legado é religioso, mas de uma religiosidade superficial e de conteúdo ético débil. Os cristãos, espalhados pelas várias classes sociais, vamos reproduzindo a ideologia, os interesses e os discursos das nossas respectivas classes. Não percebemos que o compromisso com o reino de Deus nos chama para a denúncia, a pronúncia, a proposta e a ação.

Entre as nações e dentro das nações o conceito de justiça social é considerado uma aberração. A competitividade pressupõe o individualismo e a solidariedade é algo contraproducente. O mundo ‘normal’ requer a luta de todos contra todos, com a sobrevivência dos mais fortes. O lema da nossa época parece ser: ‘Cada um por si e o diabo por alguns’.

A ação iluminada pela adoração e pela reflexão nos dará melhores condições para ver, julgar e agir, sem sacralizarmos sistemas ou épocas, mas sendo sal e luz, a partir de um eterno que tenha sempre o frescor da atualidade.”

*Visite o Memorial Robinson Cavalcanti

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/a-igreja-o-pais-e-o-mundo

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Batalha espiritual: O evangelho sem máscaras

28.10.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Denilson Torres

Batalha espiritual: O evangelho sem máscaras

Paz e bem,

Queridos amigos,

Após quatro anos de lutas finalmente alcancei o sonho de escrever meu primeiro livro: BATALHA ESPIRITUAL: O EVANGELHO SEM MÁSCARAS. Estamos em negociação para a sua publicação que deve acontecer nas próximas semanas. O lançamento do livro ainda está sendo programado, mas os leitores do Gospel Prime já recebem o primeiro capítulo aqui em primeira mão.

Com vocês o primeiro capítulo. Que seja uma boa leitura bênção de Deus em sua vida.

Capítulo I

A Verdadeira Batalha

“Bendito seja o SENHOR, minha rocha, que ensina as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra”
(Salmos 144:1)

Vivemos tempos difíceis. Dias de egoísmo, ganância, vaidade, ingratidão, hipocrisia, manipulação, exploração, engano e falsidade. Tempos em que a humanidade tem sido mais amante dos prazeres do que amantes de Deus. Neste ambiente em que a iniquidade muitas vezes é festejada, no culto vazio às celebridades, na hipervalorização do desejo, do prazer, da beleza física, na exposição de vidas íntimas e no apego desenfreado aos bens materiais, o cristianismo tem sido contaminado pela cobiça deste mundo e paulatinamente está perdendo sua identidade.

Para a maior parte da sociedade, o evangelho tornou-se o ambiente onde picaretas se locupletam enriquecendo às custas de um povo desesperado, ignorante, alienado e preconceituoso que, como gado, obedece cegamente seus líderes. Este quadro não é totalmente sem motivo. A verdade é que, para muitos cristãos, o evangelho se resume a soluções rápidas, mágicas e, não raro, supersticiosas, focado nas coisas terrenas, que não transforma e não alcança a plenitude do poder de Deus. Num cenário desses não é de se estranhar que muitos fiquem pulando de culto em culto, de ministério em ministério, de líder em líder, numa sequência sem fim de “campanhas”, “correntes” e “desafios”, gerando desânimo, dúvidas e decepção, enquanto outros usam estas circunstâncias para enriquecer explorando a fé de pessoas que, em sua angústia, fazem “sacrifícios” ou dão “o seu tudo” para obter a bênção.

“Para muitos cristãos o evangelho se resume a soluções rápidas, mágicas e, não raro, supersticiosas, focado nas coisas terrenas…”

Modernos Conceitos Equivocados de Batalha Espiritual

A maioria dos cristãos não conhece verdadeiramente a natureza da Batalha Espiritual que travam e, por isso, não alcançam a vida abundante que Jesus prometeu. Normalmente associam Batalha Espiritual aos cultos de libertação,“orações fortes” de líderes carismáticos, “tomar posse” das bênçãos ou, pior ainda, amuletos como rosa, sal,medalha, vassoura, martelo, almofada, caneta, meias, toalha, sabonete e água – com os três últimos dá até para tomar um “banho ungido”.

Não é raro que o conceito de Batalha Espiritual também esteja associado ao medo. Muito medo. É o lugar daspossessões, visões, arrebatamentos para céu e inferno, onde os livros escritos tratam muito mais em disseminar oterror e a superstição do que o poder libertador do evangelho da Graça que lança fora todo o medo. Não é raro que a Batalha Espiritual termine sendo espaço para angustia e confusão, para “pirar” cabeças de pessoas mais sensíveis,para desequilibrar mentes. Já testemunhei leitores de um determinado livro sobre batalha espiritual afirmarem que oataque maligno para impedir que as pessoas conhecessem a obra era tão grande que era necessário um período dejejum antes de iniciar a leitura. Ora, eu leio o maior livro sobre Batalha Espiritual, a Bíblia, e nunca necessitei decampanhas de jejum para mergulhar na Palavra de Deus. Será que um best-seller gospel é mais poderoso e causamais oposição de Satanás do que a Bíblia? Claro que não! Na verdade o que há é sugestionamento de pessoas quenão discernem as coisas espirituais e se deixam levar por um simples livro de terror fantasiado como revelaçãodivina.

Falando Francamente

A maioria do povo de Deus vai de um lado para o outro correndo atrás da vitória, sem saber como agir. Ao invés deterem atrás de si um rastro de milagres e testemunhos, muitos vivem correndo atrás dos milagres e testemunhos deoutros, invertendo a verdade bíblica que diz que os sinais seguirão aos que creem (Mc 16:17-18). Mas o Verdadeiro Evangelho não tem nenhuma relação com boa parte do que tem sido pregado, especialmente na grande mídia. Não está focado nas bênçãos terrenas, nem em curandeirismo, superstições, medo ou soluções mágicas. Não é lugarpara este circo de horrores que infelizmente tem tomado conta do evangelho atual.

“Ao invés de terem atrás de si um rastro de milagres e testemunhos, muitos vivem correndo atrás dos milagres etestemunhos de outros, invertendo a verdade bíblica que diz que os sinais seguirão os que creem.”

A Batalha Espiritual pelo Evangelho é uma verdade que você está vivendo agora. A Bíblia nos revela a existênciadesta batalha que se trava nas regiões celestiais e que envolve diretamente você e as pessoas que lhe cercam. A Batalha Espiritual contra as forças espirituais da maldade é uma realidade palpável e o seu conhecimento sobre oque a Palavra realmente diz será fundamental para obter a verdadeira vitória.

O Evangelho Sem Máscaras

Encare esta leitura como um manual de treinamento que requer total dedicação, firmeza, coragem, perseverança,compromisso, tenacidade e disciplina para que os objetivos sejam alcançados e a vitória seja o resultado final. Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, pois o seu objetivo deve ser esforçar-se comtodo empenho para agradar e satisfazer àquele que é o seu comandante (2 Tm 2:4). Você é um soldado. Seu campode batalha é espiritual e o seu comandante é Jesus.

A verdadeira vitória espiritual não é a família unida, a saúde perfeita ou a conta corrente recheada, mas é a vitória deDeus em sua vida quando você se rende e se entrega a Ele. A verdadeira vitória na Batalha Espiritual acontece quando você vive o Evangelho sem Máscaras. Sua vida é o primeiro, maior e mais importante território a serconquistado.

“A verdadeira vitória espiritual não é a família unida, a saúde perfeita ou a conta corrente recheada, mas é a vitóriade Deus em sua vida quando você se rende e se entrega a Ele.”

As batalhas neste mundo decaído são o desesperado esforço do inimigo da sua alma tentando impedir o progressodo Reino de Deus em sua vida e na de todos aqueles que poderiam ser abençoados a partir de você, mas também é instrumento de Deus para forjar seu caráter, promover o crescimento e aperfeiçoamento da sua fé e fazer de você farol que abençoará outros através do seu testemunho, pois “Ele nos auxilia em todas as nossas aflições para podermos ajudar os que têm as mesmas aflições que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que recebemos de Deus.” (2 Co 1: 4).

Seja como os bereanos, leia este livro com a Bíblia do seu lado, examine-a e veja, através do Espírito de Deus, seas coisas são de fato assim (At 17:11). Nesta jornada o nosso propósito não é defender nenhuma visão deterministade “causa e efeito”, mas expor os padrões e princípios bíblicos que lhe darão base para saber como agir nascotidianas lutas espirituais e lhe dar uma perspectiva bíblica, espiritual e transformadora, porque “o Reino dos Céus não consiste em palavras, mas em poder” (1 Co 4:20).

“A verdadeira vitória na Batalha Espiritual acontece quando você vive o Evangelho sem Máscaras.”
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/batalha-espiritual-o-evangelho-sem-mascaras/

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Afinal, o que é prioridade no Reino de Deus?

03.09.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jocinei Godoy

Afinal, o que é prioridade no Reino de Deus?Comecemos com alguns dados relevantes:

– cerca de 800 milhões de pessoas no mundo (4 vezes a população do nosso país) passam fome;

– mais de 2 milhões de pessoas morrem de fome por dia, sendo muitas delas, crianças subnutridas;

– quase 2 bilhões de pessoas no mundo nunca ouviram falar, efetivamente, de Jesus Cristo;

– o Brasil tem se destacado nos últimos tempos no cenário mundial pelo crescimento da corrupção em todas as esferas do poder público-privado.

E por aí vai…

Em contraste à preocupação cristã com estes dados, vemos inúmeros cristãos de “fé reformada” ou não, perdendo um precioso tempo com debates inúteis em nome de Deus. A ânsia frenética pela autoafirmação a respeito de teorias soteriológicas (sobre salvação) tem criado muita confusão, principalmente, nos meios acadêmicos (seminários) e consequentemente nas igrejas cristãs de modo geral.

Hoje li uma postagem ridícula de um Diretor de Seminário (que muita molecada o idolatra) que se acha acima de seus debatedores (pelo menos é a impressão que passa) com a sua tal “fé reformada”, suas institutas e coisas do gênero, se defendendo ou se vitimizando devido uma série de respostas (também ridículas) que deram a uma postagem que ele fez sobre Lutero. Totalmente lastimável.

Pessoas assim acreditam que são o “suprassumo” do movimento reformado atual, mas, de forma inconsciente, acabam valorizando mais os escritos extra bíblicos advindos da 

Reforma Protestante, do que a própria Palavra de Deus.

E para piorar, como estas figuras teológicas contemporâneas são o referencial de muitos cristãos, há uma grande parcela de incautos (molecada das cátedras e os “velhos de guerra”) que vão entrando nesta onda, como se  Deus e sua Soberania estivessem sendo minimizados pelas falas contrárias a tal “fé reformada”.

O que está em voga aqui não é o desprezo da Reforma Protestante. Sem dúvida, é um movimento de Deus para o despertamento da sua igreja e retorno às Sagradas Escrituras como autoridade final da vida cristã. Mas, o nefasto entendimento de muitos intérpretes contemporâneos substituiu a luta espiritual, da qual muitos não acreditam mais, pela luta intelectual, inclusive, contra seu próprio irmão que adota opinião contrária a sua cosmovisão teológica.

Tais “mestres” falam tanto do combate à ditadura da opinião e da discriminação no meio secular (o caso mais recente que gerou repercussão foi o da jornalista “Maju”), mas seus discursos estão eivados de partidarismo pernicioso dentro de suas igrejas, em suas redes sociais, etc. Há uma velada linha de pensamento dominante no meio protestante, onde aqueles que não a assimilam integralmente são objeto de escárnio por muitos irmãos infrutíferos, que mais preferem satisfazer suas vaidades teológicas a defender uma postura conciliatória.

É claro que os falsos ensinos que tentam macular a igreja cristã devem ser combatidos com afinco, mas, guardadas as devidas proporções, seria esta “papagaiada teológica” a prioridade do Nosso Senhor Jesus Cristo para os dias hodiernos? Será que os dados estatísticos mostrados inicialmente nos dão uma noção do nosso real objetivo, enquanto “pequenos cristos” comissionados por Ele para a realização da Missão Integral, que consiste na apresentação do Evangelho para a transformação das vidas que se encontram a caminho do inferno?

Se dificilmente vemos Jesus e os apóstolos, no momento da pregação do Evangelho, preocupados em inculcar na mente dos recém-convertidos que as suas ações de arrependimento e de aceitação do Evangelho foram mera resposta humana ou indução total de Deus, porque devemos fazê-lo? Afinal de contas não é a graça de Deus por meio da fé, num caso ou no outro, que possibilita o arrependimento? O fato de isso ser um dom exclusivo de Deus não basta para a exposição do Evangelho?

Definitivamente não há mais tempo a perder. Como disse o nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 24.12-14: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim”.

Continuemos a nossa caminhada cristã focados no alvo, sem desvios ou vaidades teológicas, e façamos aquilo no qual Deus em Jesus Cristo nos comissionou: anunciar o 

Evangelho em tempo e fora de tempo.

Os campos estão brancos. O fim está próximo!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/afinal-o-que-e-prioridade-no-reino-de-deus/

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Por que temos tão poucos artistas plásticos cristãos?

07.05.2015
Do  portal ULTIMATO ON LINE, 06.05.15
Por Rafaela Senfft
BlogUlt_04_05_15_Guarda_chuva

A produção artística na comunidade cristã é ainda incipiente no campo das artes plásticas. 

Há muito tempo os cristãos se alienaram dessas práticas artísticas, talvez porque não tenham conseguido agregá-las à vida cristã comunitária nem incluí-las no âmbito da expressão estética do Reino de Deus. As preocupações em preparar-se espiritualmente para a volta de Jesus, abstendo-se de tudo o que considerava “secular”, bem como o cuidado para não contaminar-se com o “mundanismo’, acabou jogando no cesto do secularismo muitas coisas que refletiriam a glória de Deus. Muitas expressões musicais, por exemplo, que falam da natureza, da existência, dos sentimentos humanos, foram desprezadas pelos ouvidos cristãos porque foi-lhes ensinado a suprimir o que era “terreno” em troca da transcendência. Com isso, perdeu-se a oportunidade de expandir o conteúdo do louvor literal. 

Acontece que a ausência desses elementos que muitas vezes são negligenciados em função de um temor de se aliar ao secularismo, como a percepção e a reflexão sobre as coisas naturais e existenciais, resulta num esvaziamento inóspito do “patamar superior”, pois faltam elementos e recursos criativos; e a ideia de céu cai naquele imaginário clichê monocromático que consiste em anjinhos tocando harpa sobre nuvens.

Um dilema histórico pode nos ajudar a desenvolver este raciocínio. Desde quando o imperador Constantino instituiu as Basílicas Romanas como locais de culto cristão, decorar ou não as igrejas foi um assunto amplamente discutido. A decoração das basílicas dependia de quão iconoclastas os papas eram. Alguns viam as imagens com parcial importância, pois estas serviriam a fins didáticos, a maioria da população não sabia ler e as cenas bíblicas desenhadas nas paredes ajudariam estas pessoas a conhecer a narrativa cristã. Outros pensavam na arte como reflexo da glória de Deus, por ser um talento dado pelo próprio Deus, refletia Seu poder vocacional sobre homens a fim de glorificá-lo, e ainda na própria noção do Belo como uma virtude elevada, o resplendor das formas e cores seriam símbolos da glória divina, e a arte serviria como veículo transportador até à transcendência. Os iconoclastas temiam que as imagens se tornassem como “bezerros de ouro” utilizados para a prática da idolatria, tomando o lugar de Deus. 

Os protestantes brasileiros acabaram se aproximando desta ultima idéia e o resultado disso foi uma pobreza estética que inibe a imaginação. Fomos privados de um aprendizado simbólico que produziria em nós um repertório riquíssimo de significados. Por causa desta privação, nos tornamos pouco imaginativos e muito pragmáticos; e, portanto, tão pouco ligados à ideia de eternidade (pois pensar na eternidade requer materiais imaginários e simbólicos complexos). Talvez por esta ausência, haja também tanto desinteresse pela narrativa bíblica, principalmente pelo Antigo Testamento. A imaginação é algo essencial na saga dos heróis da fé. Com ela é mais prazeroso habitar na História e se deixar fruir com ela.

Penso o quanto é importante uma educação simbólica e artística na escola (e por que não na igreja?), pois ela tem o poder de trazer estes recursos que enriquecem a vida. Vida com Deus requer imaginação! A arte tem o poder de fazer fruir o pensamento, ela serve para desenvolver uma visão de mundo menos formatada; ela serve como uma forma de transformar pedras em coelhos, tesouras em corujas. Arte serve para manter acesa a chama do imaginário, a única que propõe uma dança em meio a situações mais conflitantes da vida; é aprender a ter leveza, a ver respostas e soluções no infinito, é atravessar as paredes do materialismo para buscar respostas necessárias à condição humana.

Excluir das manifestações estéticas o sentimento autêntico humano ou o cheiro da flor não é servir ao mundanismo, pois o próprio Deus permitiu que ambos existissem. Não decorar as igrejas ou não se deliciar na tinta fresca sobre a tela por causa de uma interpretação equivocada de idolatria não é se alienar, ao contrário, se Deus é tão rico em sua criação, então por que não celebrar e levá-la de uma forma instigante as outras pessoas? Expressar artisticamente é amar, quando se faz isso dentro de uma ordem lógica inteligente; a arte pode falar da dor, mas deve trazer a esperança, pois a arte do cristão precisa refletir sua visão de mundo. O artista não precisa representar apenas anjos, santos ou Jesus crucificado; o artista cristão precisa utilizar da arte como uma seta que aponta para um Novo Reino, provocar uma centelha de esperança do coração das pessoas. 

O artista cristão deve ensinar o outro a descansar, deleitar, a se entregar a um novo mundo que foi inaugurado por Cristo de onde emana a fonte de toda a beleza e que ao olhar uma obra de arte tão arrebatadora por sua beleza, imaginar que um dia adentraremos num lugar tão mágico quanto!

A arte, quando pautada numa visão de mundo correta dentro do relacionamento com Deus, é capaz de comunicar coisas grandiosas, desvendar tesouros escondidos. Mas é importante que o artista vivencie experiências estéticas e busque conhecimento para que, com um olhar permeado da graça de Cristo, possa assumir uma produção responsável.

A produção artística no Brasil é incipiente, mas está acontecendo. Deixo minha sugestão de uma literatura imprescindível para todos os artistas cristãos: A Arte Moderna e a Morte da Cultura, de Hans Rookmaarker. É um livro elementar para a busca de um conhecimento estético complexo. Rookmaarker faz uma leitura da arte na história com um olhar redentivo, e, a partir deste conhecimento, aponta diretrizes de uma arte de quem busca um cristianismo que integra trabalho, vocação, missão e relacionamento através da arte.

• Rafaela Senfft é artista plástica e professora de História da Arte. É membro da Igreja Esperança, em Belo Horizonte (MG).

Leia também
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Fonte: http://ultimato.com.br/sites/blogdaultimato/2015/04/06/temos-artistas-cristaos-no-brasil/

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Ativismo no Reino de Deus

17.02.2015
Do portal da IGREJA VERBO DA VIDA, 23.10.14
Por Luana Mayara

BLOG LUANA TOPO
Você já se sentiu sem rumo? Envolvido com tantas atividades no Reino, servindo com excelência, mas, com uma sensação de vazio? Você não é único, qualquer cristão está sujeito a passar por essas situações, isso acontece quando há uma inversão de valores, o fazer torna-se mais importante de que ser.
Ocorre quando o ativismo no Reino de Deus ocupa o lugar da comunhão,e da identificação com as realidades da nova criação. Não resta dúvida que é uma atitude nobre estar envolvido com as atividades da igreja, alguns de nós fomos chamados para viver integralmente para o ministério, no entanto, não podemos esquecer que o mais importante é ser filho e ter comunhão com o Deus vivo.
Quando Deus criou a humanidade, o primeiro benefício que eles receberam foi uma identidade“façamos o homem a nossa imagem e semelhança”, em seguida receberam responsabilidades “tenha ele domínio sobre a terra, fecundai-vos e multiplicai-vos”. Ao recebermos Jesus como Senhor das nossas vidas, o primeiro benefício que ganhamos é a identidade restaurada, “Se alguém está Cristo é nova criatura”, e depois recebemos responsabilidades, “e Ele nos deu o ministério da reconciliação”.  (Gênesis 1.26-28; II Coríntios 5.17,18).
O ministério da reconciliação envolve também as nossas atividades no reino, uma vez que, se fizermos a nossa parte, o reino será expandido e mais pessoas serão alcançadas. Mas, perceba que Deus primeiro estabeleceu a identidade do ser humano, e depois lhe deu um destino. Ser veio antes de fazer algo. E ser é se identificar com Cristo e ter comunhão Ele, e fazer é cumprir com o seu propósito para as nossas vidas.
Às vezes perdemos o rumo por não andar nas realidades de quem somos em Cristo, e numa intensa comunhão com o Senhor da obra. O ativismo no Reino de Deus tem ocupado o lugar da nossa comunhão, e por isso temos uma sensação de vazio. Eu não estou sendo contra você ser envolvido em inúmeras atividades, mas, quero que você responda para si os seguintes questionamentos: “Porque você está envolvido? Para agradar a Deus ou aos homens? Ou Você estar envolvido porque sabe quem é Cristo, e guiado pelo espírito assumiu compromissos?”
A resposta a esses questionamentos é como um termômetro, que revela a real temperatura das nossas vidas. Afinal de contas, Deus não quer ver ninguém estressado, ou que só sente prazer se estiver mecanicamente envolvido no Reino, desejando unicamente as recompensas, e não em agradar aquele que o comissionou.
Lembremos-nos da história clássica de Marta e Maria. A intenção de Marta era correta, oferecer uma boa hospitalidade a Jesus, mas, Ele a repreendeu, pois o que realmente era prioridade é que ela desfrutasse de sua companhia, assim como sua irmã Maria que “quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos”.
E o que Jesus disse a Marta, resume tudo o que estamos conversando: “Marta andas inquieta e te preocupas com muitos coisas, mas, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa, Maria escolheu a boa parte e essa não lhe será tirada!” (Lucas 10.38-42). A vontade do Senhor é que nós tenhamos a disposição de servo que Marta teve, mas, não abramos mão da boa parte assim como Maria, que escolheu ouvir os ensinamentos de Cristo.
Perdemos o rumo quando priorizamos o fazer em detrimento do ser, o servir em lugar da comunhão. Graças a Deus, que podemos voltar para o caminho certo, atentando para quem somos em Cristo e priorizando nossa vida de oração, e meditação na palavra. E nesse lugar descobrimos o nosso destino, saberemos pelo espírito o que realmente devemos fazer no Reino de Deus. Ouça essa canção “Nasci de Ti Senhor” de Eliezer Rodrigues, creio que você será grandemente abençoado.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/luana-mayara-blog/o-ativismo-no-reino-de-deus/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Filho de um dos lideres mulçumanos do Hamas se converteu ao Cristianismo

11.02.2015
Do blog OBSERVATÓRIO DO CRENTE14

O filho de um dos líderes mais populares da organização terrorista Hamas mudou-se para os Estados Unidos e se converteu ao Cristianismo.

Numa entrevista exclusiva ao jornal Haaretz, Masab Yousuf, filho do sheik Hassan Yousef, líder do Hamas na Margem Ocidental, criticou duramente o Hamas, elogiou Israel e disse esperar que seu pai terrorista abra os olhos para Jesus e para o Cristianismo.

“Sei que estou colocando minha vida em perigo e estou em risco de perder meu pai, mas espero que ele entenda isso e que Deus dê a ele e à minha família paciência e disposição de abrirem os olhos para Jesus e para o Cristianismo. Talvez, um dia, poderei voltar à Palestina e para Ramalá com Jesus, no Reino de Deus”, afirmou Masab.

Masab disse que no passado ajudou seu pai nas atividades do Hamas, mas que agora tem amor por Israel e lamenta a existência do Hamas.

“Mandem minhas saudações a Israel. Sinto falta desse país. Respeito Israel e o admiro como um país”, disse ele.

“Vocês judeus precisam estar cientes: Vocês nunca, nunca mesmo, terão paz com o Hamas. O islamismo, a ideologia que os guia, não permitirá que eles cheguem a um acordo de paz com os judeus. Eles crêem que a tradição diz que o profeta Maomé lutou contra os judeus e que, portanto, devem continuar lutando contra eles até a morte”.

Masab criticou fortemente a sociedade palestina como “uma sociedade inteira que santifica a morte e os terroristas suicidas. Na cultura palestina, um terrorista suicida se torna um herói, um mártir. Os sheiks falam a seus alunos acerca do ‘heroísmo dos shaheeds’ [em árabe, mártires santos, termo aplicado pelos palestinos aos homens-bomba suicidas]”.

O pai de Masab é considerado a figura mais popular do Hamas na Margem Ocidental. Ele está cumprindo uma sentença de prisão em Israel por planejamento ou envolvimento em múltiplos ataques terroristas, inclusive uma infame explosão suicida em 2002 no restaurante da Universidade Hebraica de Jerusalém, onde nove estudantes e funcionários foram mortos.

Numa declaração à agência noticiosa palestina Maan, Suhaib, que é irmão de Masab, negou fortemente que Masab se converteu ao Cristianismo.

Mas o jornal Haaretz mantém-se fiel ao artigo. O jornal disse que enviou um correspondente aos Estados Unidos para encontrar Masab e entrevistá-lo pessoalmente de forma minuciosa. (WND - extraído de www.juliosevero.com.br)

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Fonte:http://observatoriodocrente.blogspot.com.br/2010/11/filho-de-um-dos-lideres-mulcumanos-do.html

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Por que nascer de novo? Uma reflexão Nicodêmica

18.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudio Santos*

Por que nascer de novo? Porque quem não fizer isso, não pode ver o reino de Deus. Mude a sua mente.
Claudio SantosNa cultura do reino de Cristo, precisamos mudar de mentalidade, largar sofismas, questionar preconceitos sobre mudanças que não escandalizem, abrir mão da tradição religiosa, sair do mundo de pecado e de injustiça.
A linguagem é de compaixão, amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, mansidão, domínio próprio, só coisas boas, né verdade? São Boas novas de salvação, dentre estas coisas está o novo nascimento.
O significado disso está relacionado com uma mudança de hábito, mudança de atitude, mudança de UMA VIDA INTEIRA de QUALQUER pecado num mundo de ilusões, devaneios, grandes utopias, para uma nova vida, uma vida plena de sonhos e conquistas que se realizam através de uma fé genuína em Jesus, o salvador, aquele que num ato de amor, anulou a maldição do pecado na cruz.
Se você quiser acreditar nisso, decidindo mudar de vida, então você está livre de verdade! Mas, se você não crê, achando que isso é alguma coisa como novela ou filme de ficção, esse problema da  humanidade não é mais de Deus, nem Jesus. Lembrado que os problemas de todas as ordens  têm origem nos problemas espirituais.
Nascer de novo, do grego, anothen, que tem vários significados como “mais uma vez”, ou “segunda vez”, “é do alto”, é de Deus”, é bom demais! É uma nova chance!! Chance de marcar a sua vida eterna. Quem nasce de novo, ainda que morra viverá.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11:25).
Nem a data de nosso aniversário é mais importante que o novo nascimento. Mas, por que devemos nascer de novo??
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Porque para entrar nos céus o novo nascimento faz-se necessário, de acordo com a Palavra de Deus em todas as bíblias (de verdade e de vida, não de morte como algumas bíblias pelo mundo por ai)…
Seja leigo, seja sábio, seja pobre, seja rico, seja servo, seja senhor, o princípio espiritual de ingresso para uma vida eterna no céu, e de uma vida sem medos da morte na terra é o princípio da RENOVAÇÃO. Precisamos mudar para viver com Jesus para não morrermos no mundo sem ele.
Por favor abra a sua Bíblia agora no Livro de S. João, capítulo 3 e acompanhe o trecho.
A história de Nicodemos, muito conhecida, tá lá no Livro de João 3:3, retrata a dúvida de um homem sobre estas coisas espirituais.
Ele era um fariseu muito importante entre o povo judeu, mas isto não lhe garantira a salvação.  Seus pecados ocultos os condenavam. Precisava de resolver os seus conceitos, precisa de sanar aquela dúvida sagaz em sua cabeça. Sou justo o suficiente para conquistar a morada celestial, o novo reino, o reino de Deus?
A literatura diz que Nicodemos era um homem culto, de família nobre de Jerusalém, homem justo, erudito nas escrituras. No Sinédrio, a Suprema Corte Judaica, vamos dizer assim, ele era membro bem definido entre os 70 membros que o compunham. Estamos falando de uma pessoa letrada, de conhecimentos profundos e de grande autoridade. Mas, isso não o deixava tranquilo quanto à proposta do Filho de Deus sobre fé, pecado e justiça, justiça, pecado e fé…
Talvez a sua história seja um pouco parecida com a de Nicodemos, e você viva um tanto inquieto quanto as questões espirituais, visto que muita coisa você já desvendou sobre a natureza do homem e sua vida na terra, mas esta cultura ainda o deixa duvidoso quanto à nova vida. Muito bem, é hora de fazer uma “reflexão nicodêmica”. Como poss o nascer sendo velho?
Interessante isto. Mas, Nicodemos ficou confuso com isso. Até os dias de hoje vemos pessoas confusas com esta simples questão espiritual. As pessoas vivem mergulhadas em teorias complexas ou aprofundadas em sistemas religiosos ou políticos que as escravizam as forças e a mente que não conseguem mais decifrar a linguagem simples de Jesus.
Ainda no texto de João 3:3, Vimos que Jesus foi verdadeiro com Nicodemos, ele disse: Tú és mestre em Israel e não compreendes estas coisas? (vs. 12). Então, ele explicou sobre o “pneuma”, que representava “vento” ou espírito. Alow, é um nascimento espiritua-al!..
O homem, que ao ser concebido biologicamente desde o ventre carnal, tendo o seu espírito ainda não conectado “automaticamente” com Deus, e, por causa disso, a carne (inimiga do espírito) conduz o homem, às vezes durante a vida toda, a satisfazer somente a vontade de seu coração, vivendo apenas pelas emoções, torna-se escravo do pecado porque o pecado atua no coração e na mente. O espírito está quieto, submetido ao governo do pecado. Aqui a carne é quem governa tudo, teimando naquela inimizade ignorada ou voluntária com a santidade de Deus. Neste ciclo da vida quem manda no espírito e quem lidera à pratica do pecado é a alma, a consciência. O homem intelectual não gosta se se render ao homem espiritual, dando forças escravidão de seu dono ou patrão, muito conhecido dos ímpios; esse senhor chama-se pecado. Mas, ninguém pode servir a dois senhores ao mesmo tempo (Lc. 16:13). Assim, não existe outra maneira de converter esta escravidão em liberdade, caso o espírito continue morto e submisso toda a vida.
Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (Lucas 16:13)
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Daí, é que vem algo que é realmente o mais importante deste artigo. O que nasceu desconectado do cordão umbilical do céu, necessita despertar isto dentro de si, é necessário nascer, viver! Não há embriões disputando vagas para ovular aqui. Mas, há uma guerra como nunca houve na sua vida, uma guerra travada no reino espiritual, as trevas não desejam ceder, mas, a luz sempre vencerá!! Nessa batalha você é o filho querido e esperado que Deus deseja ver nascendo, mas existe uma guerra entre carne e espírito. E que batalha!
Vencida esta etapa do corte radical com o mundo, o ato espiritual, que teve a iniciativa do Espírito Santo, para convencer a alma de seus erros, a alma, ao ceder espaço para o espírito, concebe um novo nascido no espírito. Trata-se de um novo nascimento. Quando isso acontece, o cordão espiritual recebe o ‘DNA de Deus’, renovando as ‘células espirituais’ que estavam hibernadas e mortas pelo poder das trevas (Efésios 2). Este ato não é um ato físico, é espiritual, e, somente é compreendido pela fé no que Jesus ensinou e seus discípulos o repercutem até os confins da terra.
Veja bem, não há troca de teoria científica, nem de religião, nem de doutrina, nem de igreja, nem de filosofia alguma. O que acontece de verdade é uma renovação interior. Muda tudo por dentro! Esta erupção, vai refletindo, paulatinamente, em transformações físicas e mentais. Os olhos da vida se abrem. Quem praticava o mal deixa-o em favor do bem. Quem pensava em suicídio desiste de morrer em favor da vida. E, quem vivia de ilusões, sem pé no chão, passa a viver com os olhos fixos nas coisas “do céu”, “coisas do alto” (anothen, no grego). Os olhos do pecado, deixam de enxergar somente o pecado, e convertem seus focos nas coisas do bem. Objetivos e propósitos mais concretos começam a surgir. Orientações de crescimento em todos os aspectos chegam do alimento da Palavra de Deus, a educação do reino de Cristo. A verdadeira escola da vida.
“E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas, Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:1-9).
Às vezes o homem se acha tão esperto, tão inteligente, tão culto das coisas terrenas… mas é ignorante das coisas de Deus, ignora as questões simples da vida espiritual, se afasta da vida eterna e vai enveredando por caminhos tolos, os quais muitas levam os levam à morte física, e morte espiritual.
Nicodemos, que estava confuso acerca dessa revelação, questionou os seus próprios conceitos acerca de sua sapiência humana. Ele se preocupou em passar isto a limpo, e resolveu procurar a Cristo em particular, pois precisava de concentração para aquela novidade, que ia além da religião.
A história não conta se Nicodemos resolveu nascer de novo. Alguns escritos dizem que ele esteve publicamente no sepultamento de Jesus, homenageando o Rabi.
Parece que quase ele se torna um cidadão do céu. Quase, mas todo mudo sabe que “quase” não significa tudo. Muitos vão quase entrar no céu, mas não vão poder entrar.  Nicodemos quase se converte, quase muda de vida ou quase nasce de novo.
Direto ao assunto
Se você observar atentamente o texto, Jesus respondeu a Nicodemos, antes mesmo que ele o perguntasse algo. É como se fosse assim, “Muito bem, vamos logo diretamente ao que mais importa”
Se hoje tivesse que elaborar uma peça teatral na igreja ou na praça, seria mais ou menos assim:
Nicodemos - Mestre… bom… é… (pigarro) vamo lá, nem sei como começar esta conversa, mas…
Jesus disse – Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus’ (João 3:3).
Nicodemos falou a Jesus – OK, OK, Mas, sou velho, não posso voltar ao ventre de minha mãe e nascer “segunda vez”
Jesus – Não precisa.
Nicodemos – (silêncio)
Jesus – carne é psyche, espírito é pneuma. Primeiro a gente crê nisso, depois materializa-se, ratificando o ato de fé com a água (baptisma), como João fez – ver Mt. 3:11. E, depois tem mais coisas espirituais ainda como os dons, por exemplo para conhecer mais sobre o Espírito Santo e coisa e tals (leitor: considerar a representação teatral).
Nicodemos – (silêncio)
Jesus – Nem fique espantado com isso, basta observar o vento. Ninguém o vê, mas ele ecoa nas janelas dos prédios, nas árvores, e até no pé de nossa orêia, meu fii!…
Nicodemos – Mas como pode? Absurdo isso!!…
Jesus – Bom, falei do vento e você não crê, imagine se eu falasse das coisas lá do céu… É pela fé meu fii, pela fé!!…

Um abraço,
Até a próxima
Claudinho Santos
* Claudio Santos é Líder fundador do Ministério Adore Days no Brasil. Com 32 anos de vida cristã, Claudinho, além de pastor, é músico e conferencista. Membro do Conselho de Pastores de MG. Claudinho também é coordenador e voluntário das Missões Adore na Amazônia. É casado, pai de duas lindas princesas.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/nascer-novo-reflexao-nicodemica/