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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

2ª Crônicas: Uma Jornada de Fé e Restauração

 21.02.2024

Por pastor Irineu Messias

Em 2ª Crônicas, embarcamos em uma jornada épica que narra a história do povo de Israel após o retorno do cativeiro. Através de 36 capítulos, mergulhamos em ensinamentos preciosos sobre fé, restauração e a importância da adoração ao Senhor.

Reinado de Salomão e a Divisão do Reino

O livro inicia com o reinado de Salomão, um rei considerado sábio e próspero. No entanto, sua idolatria leva à divisão do reino entre seus filhos: Jeroboão governa o Norte (Israel) e Roboão governa o Sul (Judá).

Declínio e Cativeiro

Com o passar do tempo, a descrença em Deus se instala na nação, culminando na invasão dos reinos por assírios e babilônios. O povo é levado ao cativeiro na Mesopotâmia, sofrendo sob o jugo do rei Nabucodonosor.

Libertação e Retorno

A esperança renasce quando Ciro, rei da Pérsia, conquista o império babilônico e decreta a libertação dos israelitas. Com a queda da Babilônia, o povo é autorizado a retornar a Jerusalém para reconstruir o templo e restaurar sua adoração a Deus.

Temas Centrais

• Fé em Deus em meio às provações. • As consequências da apostasia e idolatria. • A importância da adoração verdadeira. • O poder da restauração e da redenção.

Conclusão

2ª Crônicas oferece uma perspectiva única da história de Israel, focando na religiosidade do povo e na importância da fé em Deus. Através dos relatos de reis, cativeiro e libertação, somos ensinados sobre a necessidade de permanecermos fiéis ao Senhor, mesmo em tempos de tribulação.

Tópicos para Reflexão:

• Quais lições podemos aprender com a história do povo de Israel em 2 Crônicas? • Como podemos manter nossa fé viva em tempos de dificuldade? • Qual a importância da adoração verdadeira em nossas vidas? • De que forma a história de 2 Crônicas nos inspira a buscar a redenção e a restauração em nossas vidas?

Convidamos você a mergulhar nas páginas de 2ª Crônicas e descobrir as riquezas de ensinamentos e reflexões que este livro oferece.

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JEROBOÃO: A INGRATIDÃO DE UM REI ESCOLHIDO POR DEUS

21.02.2024

Por pastor Irineu Messias


Descubra a cativante história de Jeroboão, um rei escolhido por Deus, e descubra as lições cruciais de fé e confiança.

A Escolha Divina de Jeroboão

Jeroboão foi uma escolha improvável, um homem comum escolhido por Deus para punir a idolatria de Salomão. Esta seleção pouco convencional mostra que Deus valoriza o coração, não apenas a linhagem ou a posição social.

Consequências da idolatria de Salomão

O desvio de Salomão dos mandamentos de Deus levou à queda do seu reino, preparando o cenário para a ascensão de Jeroboão ao poder. Isto serve como um poderoso lembrete das repercussões de se desviar do caminho de Deus.

A decisão e a falta fé de Jeroboão

Apesar de conhecer as possíveis consequências, Jeroboão deixou que o medo e a preocupação guiassem suas ações. Seu erro consistiu em não entregar suas ansiedades a Deus, um exemplo poderoso para confiarmos em Deus em vez de sucumbirmos aos nossos próprios medos.

Buscando a orientação de Deus

O fracasso de Jeroboão em buscar a Deus como Salomão o levou a um caminho de idolatria, apostasia e dúvida. Isso contrasta fortemente com a oração de Salomão respondida por Deus, enfatizando a importância de buscar a orientação divina e de não ceder à dúvida.

O perigo do falso conselho

A queda de Jeroboão também foi influenciada pelo conselho que ele recebeu, um aviso severo para tomarmos cuidado com conselheiros que podem nos desviar da orientação de Deus. Destaca a importância de buscar provas de Deus antes de seguir qualquer conselho.

A Ingratidão e a falta de confiança em Deus

A ingratidão de Jeroboão acabou levando à idolatria e à adoração de falsos deuses. Isto serve como uma lição comovente sobre o significado da gratidão e da confiança inabalável em Deus, guiando-nos para a vitória e realização espiritual.

A convincente história de Jeroboão ilumina os princípios críticos de confiança, fé e gratidão. Através de seus triunfos e armadilhas, aprendemos lições inestimáveis ​​sobre como buscar a orientação de Deus, confiar em Seus planos e cultivar um coração de gratidão.

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

A Guerra dos Tronos e os reis de Israel Daniel Guanaes

28.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 25.05.15
Por Daniel Guanaes*


Se você gosta da série de TV “Guerra dos Tronos”, é bem provável que se interesse bastante pelos textos do Antigo Testamento. Reinos invadidos, cidades destruídas, conquistas, derrotas, alianças, traição, erros, acertos, injustiça. Alguns capítulos são tão intensos que no meio da leitura você até percebe que mudou o ritmo da respiração.

No capítulo 13 do primeiro livro dos reis de Israel, por exemplo, há o registro de um episódio trágico com um profeta de nome desconhecido que se levanta contra o sistema religioso implementado pelo rei Jeroboão.

Por sinal, Jeroboão foi um dos piores reis da história de Israel. No reinado de Salomão, Jeroboão tentou matar ninguém menos do que o próprio rei. Sua ousadia foi tamanha, que ao invés de ser punido com morte (como qualquer rei provavelmente faria àquela época), Salomão o pôs por chefe da casa de José.

Um dia, na estrada, Jeroboão encontrou um velho profeta chamado Aías, que disse que o reino de Salomão estava no fim. Segundo ele, Deus mesmo dividiria Israel em doze pedaços, dos quais dez cairiam nas mãos de... 

Jeroboão (o homem que tentou matar o rei!). 

Não demorou muito para que Salomão soubesse da conversa na estrada. Demorou menos ainda para que o rei, então, quisesse matar Jeroboão - que fugiu para o Egito, temendo por sua vida.

Percebe o clima de “Guerra dos Tronos”?

Um homem tenta matar o rei. Ao invés de ódio e vingança, cai na graça de sua majestade e recebe um cargo de confiança. Numa estrada, ouve um velho profeta dizer que o Israel será dividido em doze pedaços, dos quais ele reinará sobre dez. E mais, ouve o profeta dizer "Reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma" (que tentação!). O rei fica sabendo. Ordena sua morte. Jeroboão busca asilo no Egito, até saber da morte de Salomão. Só aí se sente seguro para voltar pra Israel.

Como você imagina que um homem desses reinará? E daí que Israel já tinha leis estabelecidas desde os dias de Moisés? Um homem que não vê nos muros do palácio obstáculo para satisfazer seu desejo sórdido de matar sua majestade respeitará algum limite?

Tão logo assume o Reino do Norte, Jeroboão muda o lugar da adoração, estabelece culto aos bezerros de ouro, constitui sacerdotes que não eram da tribo de Levi. O recado é: Israel está sob nova direção. Ninguém para um homem como esse (que, por sinal, carrega no próprio nome a ideia de contenda).

Até que um profeta de Judá, o Reino do Sul, (e é aqui que começa o capítulo 13 do primeiro livro dos reis de Israel) resolve profetizar contra o altar de Jeroboão. Homem corajoso. Diz que Deus se levantará contra aquele sistema. Jeroboão manda prendê-lo, mas o servo que estende a sua mão contra o profeta vê seu braço apodrecer imediatamente. O rei toma um susto, e suplica em favor do seu servo. O profeta faz uma oração, e no mesmo instante a mão podre volta ao normal.

Consegue ver isso tudo no HBO [canal de TV que exibe a série]?

O rei fica tão impressionado que chama o profeta para um jantar no palácio. Curiosamente, o profeta recusa o convite. Ele não havia saído do Reino do Sul para o Reino do Norte para fazer festa, mas para levantar denúncia contra o sistema vigente. E vai embora. Homem corajoso.

Na estrada (percebe como tanta coisa acontece nas estradas?), outro profeta se encontra com este profeta. Convida-o para comer - como fizera o rei Jeroboão. O profeta de Judá recusa novamente. Até que o novo profeta diz: “Eu também sou profeta, e Deus me falou que não tem problema (não é de hoje que o discurso de “Deus me falou” complica a história de muita gente). Vamos comer lá em casa!” E o profeta de Judá, homem corajoso, vai.

Pobre profeta de Judá. Não tinha que ir. Na saída, é devorado, destroçado, despedaçado por um leão. Seguiu tão determinado para denunciar o rei. Deu o seu recado. Resistiu o convite para participar do banquete. Ia fazer o mesmo com o novo profeta. Até que ouviu um “Deus me disse”. Ficou conhecido na história dos reinos como o profeta desobediente. Fim do capítulo.

Percebe como a maldade de um único homem (Jeroboão, no caso) pode mudar o curso de um povo inteiro? Percebe como a convicção de um único homem (o profeta do Reino do Sul, no caso) pode quebrar sistemas de maldade? Percebe como o convite de qualquer homem (o profeta da estrada, no caso) pode nos fazer colocar em cheque nossas convicções e senso de missão?

Cuidar do coração. Acreditar que nem sempre é necessário cantar no tom da multidão. Não perder o foco da missão, ainda que o recado venha supostamente de Deus.

Sempre gostei de “Guerra dos Tronos”.

• Daniel Guanaes é pastor na Igreja Presbiteriana do Recreio (RJ), psicólogo clínico e aluno do programa de doutorado em teologia da Universidade de Aberdeen, na Escócia. Gosta de surfar e treinar jiu jitsu.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-guerra-dos-tronos-e-os-reis-de-israel