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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

PERIGO ESPIRITUAL: Obediência seletiva!

05.02.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Carla Stracke

Quem em sua fase infantil ou adolescente pedia uma coisa para o pai sabendo que a mãe não deixaria ou vice-versa e elaborava técnicas de convencimento para dobrar a autoridade dos mesmos desde algo simples como ir ao cinema com amigos como algo mais grave que você sabia que era errado e fazia escondido? Pois é, crescemos e muitas vezes continuamos a repetir esse comportamento conhecido como obediência seletiva em nossos trabalhos, relacionamentos, igrejas e principalmente com Deus.

Mas como assim obediência seletiva? Em uma conversa recente com o meu pastor, eu disse: “fulano é uma bênção, mas é rebelde, não comigo, mas com outras pessoas, ele não sabe lidar com autoridades acima dele”. Meu pastor sabiamente me disse: “Carla, não é que ele é rebelde, ele pratica algo chamado obediência seletiva – ele obedece a aqueles que ele admira e concorda enquanto sabota e não aceita lideranças que não sejam como ele deseja”.

Desde então essa expressão não sai de minha mente OBEDIÊNCIA SELETIVA, até porque a pessoa da qual estávamos falando é alguém que é muito parecido comigo inclusive nesse sentido.

Há algum tempo Deus tem me exortado nessa área trazendo a luz traços rebeldes de minha personalidade que eu prefiro traduzir como independência, afinal rebelde foi Lúcifer e eu não quero me parecer com ele em nenhum aspecto e isso é uma das maiores armadilhas humanas para fugir da cura pessoal que Deus quer fazer em nós – amenizarmos nossos pecados ou porque não queremos ser curados ou simplesmente porque não conseguimos lidar com nossa natureza humana caída que sim tem traços diabólicos.

Recentemente ouvi um pregador dizer o seguinte: “Para você realmente se arrepender do seu pecado, olhe para você mesmo e diga – EU SOU (nome do pecado) no meu caso REBELDE – pare de amenizar seu pecado com algo como – ah eu pratico tal pecado (no meu caso rebeldia) – aceitar seu pecado como prática tira sua responsabilidade sobre ele e aí você não se arrepende de verdade. Quando falamos dos outros os rotulamos com o nome do pecado, e quando falamos de nós mesmos chamamos de prática como se fosse algo menor ou temporário e assim não somos curados, então crie vergonha na cara e diga bem alto EU SOU (NOME DO PECADO) até que você tenha seu coração quebrantado a ponto de assumi-lo, confessá-lo e deixar a luz de Deus entrar em suas trevas e te curar.

Ahhh meu irmão/irmã que está lendo esse texto, aquilo doeu em mim bem lá dentro, na verdade fingi que não era comigo e que eu estava bem resolvida e consciente de meus traços de personalidade que não agradam a Deus, mas Deus começou a me incomodar ainda mais e naturalmente eu rebati e disse: “Mas Deus, eu obedeço meus pais, meus pastores, meus líderes, não saboto ninguém ( a vida toda fui chamada de boazinha e pacificadora) … o espírito santo então me disse: você obedece porque você concorda com eles, pois quando discorda não é bem assim. Continuei me justificando: mas eu não saboto ninguém, nem saio falando mal ou causando motim…. mas, pensando bem eu empaco que nem uma mula e fico tentando convencê-los o porquê de eu não concordar com algo e emburro que nem uma criança. Nesse momento claramente senti Jesus sorrindo para mim, algo como: É isso, e você sabe disso. Continuei fingindo que não era comigo.

Eu e meu esposo então viemos para uma das bases da JOCUM (Jovens com uma missão) no sul do Brasil para fazermos a ETED (Escola de treinamento e discipulado) com ênfase em aconselhamento e em menos de uma semana de curso uma das primeiras que recebemos foi sobre Jonas e que sim ele fez o que Deus queria, porém tardiamente e que Deus não se alegra com obediência tardia ou procrastinadora por mais traumáticos que sejam os motivos que te levam a desobedecer, pois sim, Jonas tinha seus motivos e não eram poucos ou leves e assim como Jonas, mais 1 vez eu me justifiquei para Deus: “Pai, eu e meu esposo abrimos mão de quase tudo – família, emprego, igreja, amigos para seguir o que o Senhor quer de nós por amor a ti e não porque somos melhores do que alguém, pois a cada dia temos percebido o nível raso que ainda vivemos e o quão mais fundo temos que ir em ti, porque o Senhor tem martelado nesse quesito?” Deus então me disse: “Filha, você me obedece, porém nem sempre é prontamente ou sem titubear como uma obediência em fé deve ser. Você só me obedece como deve ser quando você concorda comigo ou se sente mentalmente satisfeita com a resposta, senão me obedece tardiamente ou de coração triste e não é isso que quero de você.

E assim Deus foi me trazendo a memória Saul por exemplo que começou bem sua jornada e literalmente pagou um preço de morte quando resolveu seguir a Deus a sua maneira. Isso me trouxe temor e cautela e me mostrou que não adianta eu ter um começo de jornada incrível com Deus e chegar no final sem fé, amor, obediência e confiança Nele. 

Deus sabe o quanto eu o amo e eu tenho certeza de que ele sonda meu coração e ouve minhas orações e sabe onde preciso aparar minhas arestas nessa nova fase da jornada e se eu continuar insistindo em fingir que não é comigo esse papo de obediência seletiva e fingindo para mim mesma que sou independente e não rebelde, afinal ser independente ainda é aceito positivamente socialmente dentro e fora da igreja e confessar rebeldia como pecado parece que você está de braços dados com o capeta, afinal foi assim que ele casou a rebelião dos anjos no céu e pior ainda, antes disso, sua rebeldia o fez pensar que ele poderia ser igual a Deus. Um abismo chama outro abismo e eu definitivamente quero me parecer com aquele no qual fui feita imagem e semelhança e não com seu oponente.

Desejo a você leitor assim como eu um quebrantamento de coração, arrependimento, alma curada e muita vontade de realmente mudar e eliminar a rebeldia de sua vida para que Deus realmente possa ser Senhor de todas as áreas que nos formam.

Leitura recomendada: livro de Jonas (com um olhar como se você fosse Jonas e recebesse as palavras desse livro para seu início de cura pessoal e muita oração para entender que Deus disciplina seus filhos amados e quão honrados somos por isso).

Escrevo esse texto crendo e sabendo que quando confesso meu pecado a Deus sou perdoada e restaurada e quando confesso ao meu próximo sou curada. Desejo que em nome de Jesus todo espírito de rebeldia seja arrancado de nossas vidas e aprendamos a obedecer a Deus sem reservas, afinal se Ele nos pede algo é porque ele já supriu ou já está lá nos aguardando.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/obediencia-seletiva/

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Série: Pecado é coisa séria: “Os efeitos do pecado nos relacionamentos”

01.05.2015
Do portal GNOTÍCIAS, 20.04.15
Por  Diego Ribeiro 

Série: Pecado é coisa séria: “Os efeitos do pecado nos relacionamentos”
Neste segundo artigo da Série Pecado é coisa séria, vamos estar abordando os efeitos do pecado sobre o relacionamento com outras pessoas.
Com a entrada do pecado na humanidade através da rebelião do Éden o homem tornou-se não só inimigo de Deus, mas de toda a criação no geral. A bíblia registra o primeiro homicídio que foi cometido por Caim quando matou seu irmão Abel. Os relacionamentos foram abalados por conta da queda, assim como o pecado afastou o Ser humano de Deus ele também afasta as pessoas umas das outras. A ONU “Organização das Nações Unidas” busca de todas as formas interagir entre os representantes dos países com o propósito de manter a paz mundial onde cada ano que se passa tem se tornado algo quase que impossível. O cinema em forma de arte aborda o assunto paz como algo que traz esperança para um mundo melhor. Não se pode tentar encontrar o remédio quando não se sabe o problema. O mundo tenta de todas as formas resolver o problema das guerras civis, conflitos interpessoais, criminalidade que vem devastando o mundo atual. O único meio de entender tudo que está acontecendo no contexto dos relacionamentos interpessoais é buscando sua origem na bíblia.
Tiago 4:1-2 – “De onde vêm às guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?2 – Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis”.
O pecado também tem efeitos poderosos sobre os relacionamentos entre os homens. Um dos mais significativos é a proliferação da competição. Uma vez que o pecado torna a pessoa cada vez mais egocêntrica e egoísta, é inevitável que haja conflito com os outros. Desejamos a mesma posição, a mesma pessoa como cônjuge, o mesmo carro que o outro. Não importa se para ser feliz o outro precise ser penalizado, pois o que está em jogo é a minha satisfação. Perdemos a capacidade de ser empático com os outros. O ser humano está preocupado com os seus desejos, sua reputação e suas opiniões pessoais. Esse pensamento é o oposto do que Paulo ensina no livro de Fp. 2: 3-5.A ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.Ser empático é ter compaixão “sentir o mesmo sentimento que outrem”, oposto a apatia que significa sem sentimentos. O pecado tem tornado desde os tempos remotos, a humanidade “seca” desprovida de sentimentos de empatia.
Outro fator que está enraizado na humanidade após a queda é a rejeição a autoridade: A proposta da “serpente”, Satanás foi que no dia que provássemos o fruto proibido seriamos iguais a Deus. Incitando Adão e Eva a rejeitarem a autoridade de Deus, rebelando-se contra seu criador. Depois daquele dia não parou mais, o homem tornou-se especialista em rejeitar autoridade. A começar em casa: Os filhos já não obedecem aos pais, na escola os alunos não respeitam os professores, os jovens tripudiam diante das autoridades constituídas. Objetivo de Satanás é implantar um governo anárquico que traga desordem, o de Deus uma teocracia. A quebra de autoridade tem a sua origem em lúcifer, ele foi o primeiro a cometer este pecado e provou das consequências dessa atitude maligna da qual trouxe um juízo irrevogável onde para ele não existe mais perdão. É por esse motivo que o pecado exalta o coração humano trazendo a ilusão de que ele é o centro de tudo e que não precisa se submeter a autoridade de ninguém.  
Enfim o pecado torna o homem incapaz de amar. Uma vez que enxerga os outros como uma ameaça, pois ele é um adversário nesta grande competição que se chama vida. É impossível agir para o bem-estar pleno dos outros quando se está em busca da sua própria satisfação. O pecado é uma questão séria, seus efeitos se alastram e afetam o relacionamento com Deus, consigo mesmo e com os outros. A cura para estes males que o pecado traz como consequência é a palavra de Deus. Quando não se conhece a Cristo esses sentimentos são toleráveis no que diz respeito aos ímpios, mas para o salvo não condiz com o caráter de Cristo. A regeneração gera uma nova natureza dentro do ser humano, nela está intrínseca a mente de Cristo que reproduz a lei moral de Deus de forma que o homem abandona as coisas velhas para viver em novidade de vida.
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Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/serie-pecado-e-coisa-seria-os-efeitos-pecado-nos-relacionamentos_10861.html

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Uma história escrita pelo dedo de Deus

23.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudinho Santos

“Agora mesmo foram introduzidos à minha presença os sábios e os astrólogos, para lerem este escrito, e me fazerem saber a sua interpretação; mas não puderam dar a interpretação destas palavras” (Daniel 5:15)
Eles deram louvores aos deuses de ferro, de bronze, de prata, de ouro, de madeira, de pau, de pedra. Deuses que não ouvem, não vêem, de nada sabem. Mas, ao Deus cuja mão estavam as vidas deles e todos os caminhos deles, Dele esqueceram.
Deram aquela festa, convidaram várias mulheres, acompanhantes e amantes, também chamou cerca de mil amigos para o tal banquete e, bebiam a vontade. A orgia rolava solta no salão.


Abusaram tanto que resolveram zombar mais ainda de Deus, quando aquele rei interino da Babilônia, que era neto de Nabucodonosor, o qual reinava enquanto seu pai, Nabonildo estava fora em viagem de campanhas do reinado, blasfemou contra o Deus Verdadeiro. O ano era 538 a.C. Nabucodonosor havia morrido há 24 anos.

Belsazar mandou buscar as taças e outros utensílios do templo de Jerusalém que haviam sido trazidos por seu avô para a Babilônia, quando do cativeiro de Daniel. Ele bebeu nestas taças com seus amigos até… Deu gargalhadas sarcásticas, se divertiu e ironizou das coisas de Deus. O que o rei queria fazer mesmo era demonstrar zombaria tal que humilhasse aqueles cativos considerados por ele de “povinho de Deus”.
Ele só esqueceu de “uma coisinha”:
O Deus Verdadeiro estava vendo tudo lá de cima! Nada fugia aos seus olhos, nem a orgia, nem o alcoolismo, nem a ironia, nem a blasfêmia.  

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E, neste mesmo instante, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam na parede e todos se espantaram com aquilo. Os pagãos eram supersticiosos, e não costumavam usar artigos roubados dos templos de outros povos. Mas, aí já era tarde demais!! (Daniel 5:5).
A narrativa bíblica conta que o rei mudou o semblante, os seus pensamentos se turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e o seus joelhos batiam um no outro. O que era uma festança de zombaria, virou terror para o rei, para seus amigos e para todo o salão de festa daquele palácio.
Belsazar buscou instantaneamente uma explicação através da ciência da época como a astrologia, feitiçarias, agouros, encantamentos, etc, para entender o que se passava. Ora, eles estavam se embriagando e se prostituindo numa festa onde a orgia rolava de montão, quando de repente aquela mão escrevia na parede umas palavras que nada se entendia. A magia não souber ler, nem interpretar o escrito.
Foi quando a rainha-mãe, vendo o que se passava mandou chamar a Daniel, o jovem israelita que orava a Deus, e, que por isso, era recheado de sabedoria para sonhar, interpretar os sonhos e profetizar nos tempos de Nabucodonosor, para explicar aquele acontecimento sobrenatural, porquanto uma escrita na parede surgiu no meio da orgia e da bebedeira e ninguém sabia explicar aquilo. Eram palavras escritas de uma vertente do aramaico. Três palavras soltas, que precisavam ser unidas numa frase ou mais… As palavras (ou verbos) eram “MENE MENE, TEQUEL E PARSIM (ou peres).
Então chegou Daniel, revestido de autoridade espiritual, confrontou a Belsazar exortando quanto à BLASFÊMIA cometida VOLUNTARIAMENTE COMETIDA. Ora, o neto de Nabucodonosor não poderia ter ignorado o que o seu avô havia provado quando resolveu autodecretar-se Deus, até que foi moído, enlouqueceu e rastejava como moribundo sobre a terra… (Daniel 5:20-21).
Daniel disse a Belsazar o quanto o seu coração se elevara, seu espírito havia se tornado arrogante e soberbo igualmente ao seu avô, pois se levantou contra o SENHOR DO CÉU, quando o deveria ter glorificado. (Daniel 5:23).
A escritura na parede era um recado da parte de Deus, que viria diretamente em desfavor do rei, pois era um recado de morte. Mas, como Deus é um Deus puro, falou através da boca de seu profeta Daniel naquela terra.
Esta foi a interpretação que Deus revelara a Daniel:

MENE = enumerar: “CONTOU DEUS O TEU REINO E DEU CABO DELE”
TEQUEL = Pesar: “PESADO FOSTE NA BALANÇA E ACHADO EM FALTA”
PARSIN(OU PERES) = “DIVIDIDO FOI O TEU REINO E DADO A OUTROS REINOS (medo e persa).”


Conclusão

Então naquela mesma noite*, Deus tomou a vida de Belsazar, tal fora a ira do Deus Verdadeiro com quem não se deve brincar!!!!


Esta foi a história de Belsazar, um governante da Babilônia do Velho Testamento e está registrada na Bíblia Sagrada, no livro de Daniel, capítulo 5. História escrita pelo dedo de Deus!

Reflexão

Como Deus ESCREVERÁ a sua história?
Até a próxima amigos leitores.
*Claudinho Santos
* NOTA: O historiador Heródoto escreveu que como conseqüência da morte de Belsazar, Babilônia também caiu. A nação babilônica sofreu um terrível massacre, que se estendeu por todo o Império. Ciro, o persa desviou o rio Eufrates, redirecionando o seu fluxo, levando o nível do rio a baixar para que seus soldados pudessem atravessar os muros da cidade. Quando a água chegou à metade da coxa de um homem, os soldados persas entraram na cidade pelo leito fluvial. Certos de que a cidade não podia ser tomada, os babilônios ficaram descuidados. Assim, em 538 a.C. os persas caíram de surpresa sobre eles e tomaram a cidade. Belsazar foi morto e Dario, o medo, começou a reinar. (fonte da nota: verdadeemfoco.com.br).
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/mene-mene-tequel-e-parsim/

terça-feira, 12 de novembro de 2013

C.S. LEWIS: O ego rebelde

12.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO
Por C.S.LEWIS
 
terça-feira                       
Todos nós nos lembramos como essa vontade própria funcionava na infância.
 
Os acessos amargos e prolongados de raiva a cada frustração, a explosão emotiva de lágrimas, o desejo satânico de matar ou morrer em lugar de desistir. Portanto, aqueles tipos mais antigos de governantas ou de pais tinham razão em pensar que o primeiro passo na educação é “esmagar a vontade da criança”. Muitas vezes os seus métodos estavam errados; porém, não enxergar a necessidade é, penso eu, o mesmo que privar-se de toda a compreensão das leis espirituais.
 
E se, agora que somos crescidos, já não berramos nem esperneamos, isso se deve, em parte, ao fato de os mais velhos terem dado início ao processo de quebrantamento ou extermínio da nossa vontade própria desde o berçário e, em parte porque essas mesmas paixões passaram agora a assumir formas mais sutis e aprenderam a evitar a morte com várias “recompensas”. Daí a necessidade de morrermos diariamente: não importa o quanto pensemos ter quebrantado o ego rebelde, ainda o encontraremos vivo.
 
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
 
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/12/autor/c-s-lewis/o-ego-rebelde/

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sementes de Rebeldia

25.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Dennis Allan

 Gideão foi um herói em Israel. Com um exército de apenas 300 homens ele venceu os 135.000 soldados midianitas que haviam invadido a terra de Israel. O povo ficou extremamente aliviado e grato a Gideão que pediu para ele se tornar rei de Israel. Ele recusou, dizendo: “Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará” (Juízes 8:23).

Uma vez que Deus ainda não havia autorizado um rei em Israel, Gideão fez o certo. Ele não tinha direito de assumir para si uma posição de domínio sem a permissão divina. Se a história desse homem tivesse terminado neste momento, ele seria um excelente exemplo para nós. É triste observar que ainda tem outros acontecimentos na história de Gideão que mancham essa imagem. Apesar de ter sido usado por Deus para libertar os israelitas da opressão dos midianitas, este juiz plantou sementes de rebeldia contra a vontade de Deus que vieram a atrapalhar a nação na geração subsequente.

Gideão contribuiu à rebeldia do povo em voltar à idolatria. Ele não aceitou a vontade do povo de exaltá-lo como rei, mas permitiu que os israelitas trouxessem presentes dos espólios da batalha contra os midianitas. Ele usou o ouro que recebeu do povo para fazer uma estola sacerdotal (uma peça de roupa especial usada pelos sacerdotes - Juízes 8:27; veja Êxodo 28:1-14). A intenção de Gideão não fica clara no texto, mas ninguém pode duvidar do resultado negativo: “Desse peso fez Gideão uma estola sacerdotal e a pôs na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ela; a estola veio a ser um laço a Gideão e à sua casa” (Juízes 8:27).

Gideão contribuiu à rebeldia do povo em escolher um rei não autorizado por Deus. Há um fato facilmente ignorado em Juízes 8. Quando relata as informações sobre a família enorme de Gideão, o autor acrescenta um fato sobre um filho que Gideão teve com uma concubina em Siquém. Ele deu para este filho o nome de Abimeleque, que significa: “meu pai é rei” (Juízes 8:31).

Um homem que corretamente recusou ser rei chamou seu filho de “meu pai é rei”. Foi um passo na direção errada, e esse filho acabou fazendo de tudo para se tornar rei! Abimeleque matou seus próprios irmãos para se posicionar como rei!

Um homem que corajosamente conduziu os israelitas na batalha que levou à libertação da nação tomou um passo enorme para voltar à idolatria e levar outros junto.

Pelo poder de Deus, Gideão havia libertado os israelitas da opressão que veio em consequência da sua rebeldia contra o Senhor. Mas o mesmo homem que agia como libertador acabou pondo diante de Israel duas pedras de tropeço. Ele plantou as sementes da rebeldia.

Devemos aprender lições importantes. Considere algumas:

A fidelidade durante um tempo não é garantia de fidelidade para sempre. Gideão foi um herói fiel ao Senhor durante momentos importantes em Israel, mas tomou passos errados que contribuíram aos problemas que vieram depois.

As fraquezas de um homem podem ser facilmente multiplicadas em outras gerações. Gideão tomou passos na direção errada, e as pessoas que vieram depois fizeram coisas ainda piores. Devemos batalhar para tirar a ambição e a idolatria das nossas vidas, pois ambos os erros tem exatamente o mesmo efeito. Quando o homem se exalta ou exalta suas imagens idólatras, ele nega a adoração e honra que somente Deus merece!

Vamos sempre manter Deus no seu devido lugar. Ou ele ocupa primeiro lugar em nossas vidas, ou caminhamos para a destruição!
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/jbd210.htm

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O EFEITO DO PECADO

23.10.2013
Do blog da IGREJA ALIANÇA DO CALVÁRIO,01.06.2012
Por Paulo Junior

“E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele”.  Jz 16.10

Trataremos nessa mensagem de hoje sobre um dos temas mais terríveis da cristandade, porém pouco mencionado nos púlpitos atuais: o efeito do pecado, isto é, suas consequências.

Primeiramente, relembremos rapidamente o que é pecado – já que muitos cristãos hoje em dia parecem não saber o que é. Pecado é transgressão à Lei de Deus, é iniquidade, é desobediência a Deus e seus preceitos, é sair dos Seus retos caminhos e se rebelar contra Ele, quebrando sua Lei, ou seja, coisa muito comum nos dias atuais por parte dos ímpios e também para boa parte dos cristãos. Mas não trataremos hoje propriamente do pecado e sim das suas trágicas consequências. É muito importante abordar o poder letal, degradável e destruidor que tem o pecado, pois isso nos traz reflexões, consciência do perigo que corremos e, consequentemente, temor e arrependimento.

Quero usar nesse tema o personagem descrito no versículo acima, tirado do livro de Juízes: Sansão. Sansão foi chamado para ser juiz de Israel e durante vinte anos julgou Israel, sendo o responsável por guardar os israelitas e libertá-los da opressão dos filisteus. Sansão, desde sua infância possuía um voto com Deus, era nazireu de Deus (veja Nm 6.1-21), não podia ser dado ao vinho, nem à prostituição e nem navalha poderia passar sobre sua cabeça, resumindo, Sansão era separado para o ministério: como juiz, deveria andar debaixo de um conjunto de normas e regras, tendo uma conduta exemplar diante de Israel e permanecendo obediente às leis de Deus.

Infelizmente Sansão andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus, quebrando todos os princípios. Violando de tal maneira a Lei de Deus, Sansão pecou desenfreadamente e o livro de Juízes, do capítulo 13 ao 16 descreve claramente seus inúmeros delitos: Sansão dormiu com uma prostituta, tocou no corpo de um animal morto, casou-se com uma filisteia, mentiu várias vezes e, por último, em seu relacionamento com Dalila – mulher do vale de Soreque – revelou seu segredo tendo os cabelos cortados, quebrando totalmente seu voto de nazireado.

…chamado para ser juiz de Israel… andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus

Sansão era conhecido por sua grande força física: quando o Espirito de Deus vinha sobre ele, ele se tornava o homem mais forte da Terra: imbatível, indestrutível, intocável, pois a graça, a misericórdia e o poder de Deus estavam sobre Sansão. Contudo, houve um fator que destruiu Sansão, que o arruinou para o resto de sua vida, esse fator, esse item, foi o pecado. Gostaria agora de mostrar o efeito do pecado na vida de Sansão, pois Paulo em sua epístola aos Gálatas escreve: “tudo que o homem semear isso ceifará” (Gl 6.7). Sansão semeou pecado e veremos agora quais consequências ele colheu.

Primeira consequência: A misericórdia de Deus é retirada.

“E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte. E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem”. Jz 16.16-17

Se você notar, mesmo Sansão vivendo em pecado, Deus sempre o livrava das mãos dos filisteus, como notamos em (Jz 16.9). Isso sucedeu várias vezes, porém, nos versículos 16 e 17 do mesmo capítulo vemos que a misericórdia de Deus é retirada! Dalila o molesta de tal maneira, intentando descobrir o segredo da sua força, que Sansão revela a ela, dizendo: “nunca subiu navalha na minha cabeça”. Deus permitiu que sua fraqueza fosse exposta, seu ponto fraco uma grande brecha para sua queda.

Meu querido irmão, essa é a primeira consequência daqueles que estão vivendo uma vida de pecado, daqueles que estão brincado com pecados ocultos e dizem: “Deus ainda me honra, tenho respostas de orações, recebo alguma promoção aqui e outra ali, algumas bênçãos vem sobre mim e sobre minha família, continuo subindo no altar e cantando bem ou estou diante de um púlpito pregando com eloquência, recebendo elogios e até vendo frutos.

Isso ocorre pelo que está escrito em Lamentações 3.22: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”. Mas, invariavelmente, uma hora a misericórdia será retirada como ocorreu com Sansão! Aí sua vergonha será exposta, seus delitos contra Deus não ficarão impunes, cedo ou tarde isso será revelado e você poderá ser humilhado e exposto como o foi o rei Davi, quando pecou com Bate-Seba. Talvez você diga: “a misericórdia de Deus é muito grande”. Sim ela é. Ele é tardio em se irar (Na 1.3), mas preste muita atenção ao que o versículo diz: “Ele é tardio”, isso não significa que Ele nunca vai se irar! Veja o que diz em Jeremias 16.13: “porque não usarei de misericórdia convosco”. Para você que está vivendo uma vida de pecados ocultos, a qualquer hora a misericórdia poderá ser retirada e você estará totalmente entregue às mãos do inimigo!

Segunda consequência: A perda de sua força.

“(…) e retirou-se dele a sua força”. Jz 16.19

Como eu havia dito antes, Sansão era conhecido por sua estrondosa força física, mas pelos seus pecados sua força se foi, Sansão ficou fraco, sem qualquer possibilidade de vencer uma luta ou guerra; Sansão estava inofensivo diante do seu inimigo: os filisteus. Agora ele tinha se tornado um homem comum: não detinha mais o poder sobrenatural que lhe confiava grande força.

Eis a segunda consequência do pecado: perdemos a força, ficamos fracos, não temos força para orar, não temos força para estudar a Palavra, não temos força para uma vida cristã saudável e, principalmente, não temos força para enfrentar o nosso inimigo: Satanás e seus exércitos. Com uma vida em pecado, não temos a menor chance contra ele! A força espiritual que nos revestia e as qualidades espirituais se foram devido ao pecado. Um dia já tivemos força, ânimo, poder, autoridade; lembra-se quando você não tinha medo de ninguém e tinha disposição para fazer qualquer coisa que dissesse respeito a Cristo e sua obra? Agora você se pergunta por que está tão fraco, desanimado, incrédulo, com anemia espiritual; às vezes você pensa que é culpa de alguém, que é o diabo que está causando essa fraqueza; às vezes atribui que é a vontade de Deus, que é um tempo ou uma fase em sua vida e nunca que se trata do efeito do pecado de uma vida cheia de brechas e engano!

Talvez possa ser isso que está tirando sua força, meu querido irmão! Não é esse nem aquele fator: é consequência do pecado! O pecado enfraquece, corrói, destrói e mina as forças de qualquer cristão conhecedor das Escrituras, mas que a transgride voluntariamente. Se você está assim: não tem força para mais nada na sua vida, mesmo sendo cristão, examine sua vida à luz da Bíblia e veja quais brechas você tem dado e em quais pecados você está envolvido.

Terceira consequência: Ausência da presença de Deus. (cap. 16.20)

“(…) Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele”. Jz 16.20

É um grande erro pensarmos que Deus, por causa de Seu amor, é conivente com nossas ações pecaminosas, pois Ele não tolera o pecado e também não tolera o pecador (Na 1.3) e também Deus não tem comunhão nem caminha com ímpios (Sl 1, 2Co 6.14-16). O Espírito de Deus, a presença de Deus se retirou de Sansão, essa é a mais trágica consequência que o pecado traz sobre nós: a ausência de Deus.

Davi sentiu exatamente isso quando cometeu seus gravíssimos pecados e ele sabia o perigo que corria de ocorrer o mesmo em sua vida, quando escreveu o Salmo 51.11: “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.” Davi sabia que uma vida de pecado, que delitos graves, conscientes, praticados contra Deus e Sua Palavra, poderiam leva-lo a ausência de Deus.

Essa é a terceira consequência: perder Sua presença. O que somos nós sem o Espírito de Deus, sem a Sua presença para nos guiar, nos regenerar, nos policiar, nos advertir? Ela é o fluxo de vida da Igreja, o fluxo de vida do cristão. Sem a presença de Deus estamos mortos, entregues a sorte, ao mundo, e aos desejos da carne. Como cegos em um mundo sem luz, completamente perdidos e sem direção: eis o que ocorre com aqueles que estão vivendo uma vida de pecado. Então te pergunto: quantos cristãos dentro da Igreja não estão em pecado? Quantos ministérios de louvor e da Palavra não estão em pecado? Quantas igrejas inteiras não têm seus alicerces fundamentados no pecado? Mas ainda prevalecem, ainda funcionam normalmente, entretanto, sem saber que sutilmente a presença de Deus já os deixou faz muito tempo.

Notem o que o versículo diz: “Nao sabia Sansão”. Ele nem percebeu, tinha se tornado insensível, carnal, não diferenciava mais o santo do profano, assim é a vida de muitos cristãos. Estão regendo suas vidas e ministérios na emoção, na carne, no intelecto. Só que tem outra questão importantíssima, que eu não poderia deixar de abordar: se há ausencia de um espírito, há a presença de outro! Não ficamos sozinhos, vazios. Se o Espírito de Deus sai, o espírito do mal entra, assim Satanás e seus demônios passam a dominar aquela pessoa.
Veja o exemplo do rei Saul: “E o Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do SENHOR.” (1Sm 16.14). Essa consequência é inevitável. Agora eu te pergunto: será que você que está escondendo todos esses pecados, transgredindo a Lei de Deus diariamente não está tendo a sua vida e o seu ministério regidos por Satanás? Meu Deus do céu, que condição execrável se encontra tal homem, tal mulher, tal denominação, que estão edificando Sião com sangue e Jerusalem com iniquidade! (Mq 3.10)

Quarta consequência: Cegueira. 

“(…) Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos”. Jz 16.21

Os filisteus vêm, vazam os olhos de Sansão e os arrancam, deixando-o totalmente cego. Essa é a quarta consequência: cegueira. Uma pessoa que vive na prática do pecado não tem mais discernimento espiritual, não sabe mais por qual caminho anda, não sabe quando houver decisões a tomar quais serão as corretas, fecham negócios errados, “batem cabeça” de um lado para o outro, tem atitudes incoerentes, pensa estar fazendo o bem, quando na verdade está fazendo o mal!

Veja o que diz Provérbios 14.12: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Será que você não está assim: caminhando por veredas que aos seus olhos são saudáveis, no emprego, no relacionamento, no que diz respeito à Igreja, mas na verdade está em completa cegueira, cavando covas nas quais você mesmo cairá? Será que você não está magoando pessoas, ferindo sua família, oferecendo fogo estranho no altar do Senhor e achando que tudo isso é correto, que tudo isso é benefíco e que Deus ainda está te aprovando?

Sinto te dizer: se você estiver vivendo uma vida de pecado, é exatamente assim que a sua vida se encontra! Você não pode dar crédito a si mesmo! Como se fiar em um cristão conhecedor da Lei que ao mesmo tempo é transgressor da mesma?! Tal pessoa, tal crente, não é digno de confiança, nem é digno de em si próprio confiar, pois a quarta consequência de uma vida de pecado é a cegueira.

Quinta consequência: Ficar amarrado.

“(…) e amarraram-no com duas cadeias de bronze (…).” Jz 16.21

Depois de cegar a Sansão, os filisteus o tomaram e amarraram com duas cadeias de bronze, anulando assim qualquer movimento extenso de Sansão. Essa é a quinta consequência: uma vida amarrada, limitada, atrofiada.

Será que sua vida não está assim? Todas as áreas emperradas: casamento em crise, filhos rebeldes, dívidas por todos os lados, doenças, nada anda bem, você se sente totalmente amarrado, portas fechadas, o “não” passou a ser seu companheiro. Você atribui isso ao governo, à economia, põe e culpa no diabo, nos familiares, xinga, murmura, blasfema e esquece de pensar: talvez tudo isso é efeito dos meus pecados, de uma vida cristã relaxada, desregrada?

Note uma coisa: uma pessoa amarrada não está totalmente impossibilitada de fazer as coisas. Tal pessoa possui ainda alguns movimentos: ela pode andar, mexer as mãos, a boca, os olhos, porém, as cadeias de bronze são pesadas, ela está atada, ela tem seus movimentos limitados! Dessa forma é a vida de uma pessoa amarrada: ela não deixa de fazer nada, entretanto, todas as suas ações e áreas da sua vida são limitadas. Não conseque concluir nada que inicia, nem ter progresso e sucesso nos seus projetos, pois está amarrada.
Outro detalhe importante: as cadeias são de bronze, são impossíveis de ser quebradas pela força humana, necessitam de uma força sobrenatural para serem quebradas, mas como o pecado retirou essa força – a presença de Deus – essa pessoa jamais conseguirá se libertar. Isso implica que, por seus pecados, essa pessoa está condenada a uma vida cristã sofrível, arruinada e infeliz.

Sexta consequência: Escravidão.

“(…) e girava ele um moinho no cárcere”. Jz 16.21

Depois de ser acorrentado, Sansão foi colocado em uma prisão, numa masmorra, foi condenado a ficar ali trabalhando num moinho. Essa é a sexta consequência: o pecado nos faz escravos, pois Pedro diz: “(…) Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo”. (2Pe 2.19).

Sansão foi vencido pelo pecado, se tornou escravo dele, sujeitando-se aos seus moldes, ao seu domínio e ao seu poder destruidor. Também se tornou escravo de outro inimigo, porque estava no cárcere dos filisteus, era então prisioneiro dos filisteus, escravo deles, estava sujeito às suas ordens e vontades. Dessa maneira ocorre na vida daqueles que vivem em pecado: se tornam escravos do nosso inimigo, o diabo. E querendo ou não, sabendo ou não, estão sujeitados a sua vontade! Você já parou para pensar que consequência trágica ser escravo do diabo, depois de ter a liberdade em Cristo, depois de ter acesso ao sangue da nova e eterna aliança que veio do Calvário, depois de gozar da redenção e da verdade que liberta (Jo 8.32) se tornar de novo escravo de Satanás, voltar para suas garras maléficas, como isso pode ser possível? A resposta você sabe: pecado.

O diabo é legalista, atua usando princípios da Lei de Deus, quando a quebramos, por mais que Deus seja misericordioso e perdoador, a quebra contínua e voluntária dará autoridade para Satanás nos tocar e nos dominar. Essa então foi a sexta consequência do pecado ilustrada na vida de Sansão.

Como, então, evitar todas essas consequências?

Você que está lendo deve pensar: “que mensagem dura, que pavor veio ao meu coração ao ler isso, pois me identifico com muitas coisas que estão aqui escritas, o que devo fazer então”?

Se você foi confrontado pela Palavra de Deus, como todo homem deve ser, se ela trouxe luz e revelação daquilo que você está fazendo e pela Palavra você viu que é pecado e que todas essas consequências estão ocorrendo em sua vida, só há uma maneira de anular o efeito do pecado; é o arrependimento. Veja o que diz Provérbios 28.13: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Confessar nossos pecados, arrepender-nos dos mesmos, pedir a misericórdia do Senhor, foi isso que Sansão fez – completamente desnorteado e destruído pela força descomunal do pecado ainda houve solução para Sansão – em Juízes 16.28 ele clamou ao Senhor dizendo: “Senhor Jeová, peço que te lembre de mim, esforça-me agora, só essa vez”!
Sansão com essa frase – e com o tempo sofrido de cárcere – mostra arrependimento. A força de Sansão volta novamente, então ele abraça as duas colunas do templo dos filisteus e as derruba, matando todos os filisteus daquele lugar. Quer dizer que você sabe que Sansão se arrependeu e foi perdoado? Sim, pois ele é citado em Hebreus 11.32 na galeria dos heróis da fé!

Esse é o caminho meu caro leitor: deixe sua vida de pecados, antes que seja tarde demais, antes que não haja mais remédio, antes que você seja exposto e envergonhado e colha consequências irreversíveis a você e a sua família, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23).

Você pode estar correndo o risco de ser fulminado pelo pecado aqui nesta terra e ainda padecer a eternidade no inferno! Não estou dizendo de um deslize, de uma fraqueza momentânea que todos nós estamos sujeitos, estou dizendo de uma vida na lama do pecado, estou dizendo de pecados maquinados, premeditados.

Lembre-se do que diz a 1João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. Para aqueles que confessam e se arrependem há perdão de Deus, há sangue suficiente para te purificar, há graça abundante sendo derramada sobre você, da mesma forma que foi com o filho pródigo, que arrependido voltou ao lar e foi completamente restaurado e perdoado (Lc 15.11-32). Como Paulo escreveu para aqueles que estão em Cristo, que são nascidos de novo: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós”. (Rm 6.14).

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Fonte:http://aliancadocalvario.com.br/2012/06/01/o-efeito-do-pecado-paulo-junior-palavra-do-pulpito/#more-157