Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador PREGAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PREGAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Pesquisa mostra que evangélicos rejeitam sermões curtos e querem aprender mais da Bíblia

12.01.2022
Do portal GOSPEL MAIS
Por Tiago Chagas

https://noticias.gospelmais.com.br/files/2022/01/sermoes-culto-igreja-fieis.jpg

Uma pesquisa feita com evangélicos sobre a duração e os conteúdos dos sermões mostrou que menos de 10% dos fiéis que vão às igrejas querem que o momento da mensagem seja mais curto. E um terço declarou desejar ouvir pregações mais biblicamente embasadas.

O estudo foi feito a partir das respostas de 1.000 evangélicos que foram entrevistados pelas empresas Gray Matter Research e Infinity Concepts, que fizeram a pesquisa para entender como os fiéis pensam a respeito dos sermões.

O relatório da pesquisa, intitulada “The Congregational Scorecard: What Evangelicals Want in a Church” (“A tabela de desempenho congregacional: o que os evangélicos querem numa igreja”, em tradução do inglês), mostrou o resultado de 14 elementos diferentes na visão dos fiéis.

Apenas 7% dos entrevistados querem que os sermões sejam mais curtos, enquanto 85% acreditam que a duração dos sermões são aceitáveis como são. Cerca de 8% por cento disseram que queriam que os sermões fossem mais longos.

Essas tendências foram bastante consistentes nas diferentes faixas etárias: 10% dos evangélicos com menos de 40 anos preferiram sermões mais curtos, enquanto 11% com mais de 70 anos responderam o mesmo.

Os entrevistados evangélicos entre 40 e 54 anos foram os menos propensos a querer sermões mais curtos, com 3% declarando desejar pregações menores. 88% dos entrevistados com idades entre 55 e 69 anos demonstraram gostar do tempo médio das pregações como são atualmente.

“Uma das descobertas mais surpreendentes foi que tão poucos evangélicos querem sermões mais curtos, já que o estereótipo mais comum e infeliz é o dos pastores prolixos”, disse o presidente da Gray Matter Research, Ron Sellers.

De acordo com informações do portal The Christian Post, Sellers acrescentou que outras pesquisas tentam sugerir que “os adultos mais jovens têm pouco tempo de atenção, e os pastores realmente precisam reduzir seus sermões para alcançar esse público”.

“Eu esperava encontrar uma proporção maior de evangélicos (especialmente pessoas mais jovens) que desejavam sermões mais curtos, como talvez 20% ou 30%. Em vez disso, são apenas 7%”, comemorou.
Mais Bíblia

Além disso, os dados mostram que 30% dos entrevistados querem um ensino mais aprofundado em suas igrejas, enquanto 69% responderam que achavam que a profundidade do ensino estava “boa como está”.

Mark Dreistadt, diretor da Infinity Concepts, admitiu que não esperava esse resultado: “A percepção mais surpreendente foi que 30% dos evangélicos querem um ensino mais aprofundado do que sua igreja está fornecendo atualmente”, disse Dreistadt.

“Isso demonstra uma oportunidade para os pastores se aprofundarem na Palavra de Deus. Esta é uma boa notícia em um momento em nossa cultura em que a alfabetização bíblica é tão baixa – parece haver um desejo entre os evangélicos de aprofundar sua compreensão da verdade bíblica”.

Em 2019, o ex-diretor da LifeWay Christian Resources, Thom S. Rainer, informou que uma pesquisa de mídia social com 1.000 pessoas descobriu que a duração média dos sermões estava diminuindo em comparação com quatro anos antes.

“A duração média do sermão dos entrevistados foi de 27 minutos, abaixo dos 29 minutos de quatro anos atrás”, explicou Rainer. “Embora vários entrevistados tenham indicado que as mudanças na duração do sermão foram mais longas do que nos anos anteriores, na média mais pastores estavam mudando para sermões mais curtos”.

O relatório da pesquisa divulgada agora em janeiro de 2022, porém, aponta que cerca de dois terços dos entrevistados gostaram das mensagens políticas ou do envolvimento político de suas igrejas, enquanto 22% queriam menos envolvimento político de suas igrejas.

Sellers disse que essa descoberta não “me surpreendeu muito, porque sempre que um tópico é controverso, espero ver alguma reação a ele”.

“Houve muitas histórias e muitas piadas, além de uma variedade de estudos, mostrando pessoas mudando de igreja ou até mesmo deixando a igreja devido a diferenças políticas, seja em geral ou em uma posição específica, como aborto ou casamento entre pessoas do mesmo sexo”, adicionou o pesquisador.

“Então, se as pessoas saírem ou mudarem devido a diferenças políticas, não será nada novo – apenas uma continuação do que já está acontecendo em nossa sociedade há algum tempo”.

Além de perguntas sobre a duração do sermão, profundidade do ensino e política, os entrevistados foram questionados se acreditam que sua igreja precisa mudar a quantidade de música, estilos de música e estilos de adoração.

Os entrevistados foram questionados sobre o foco de suas igrejas no evangelismo, questões sociais, alcance, duração geral do culto, tamanho da congregação, diversidade étnica, com que frequência as doações são solicitadas e o número de mulheres na liderança.

Para cada elemento listado, em média 74% dos entrevistados disseram estar satisfeitos com a forma como sua igreja lidou com o assunto e não queriam ver uma mudança.
****
Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/sermoes-curtos-rejeitados-evangelicos-pesquisa-151377.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email

domingo, 1 de novembro de 2020

Teologia bíblica da pregação (Jason C. Meyer)

 01.11.2020

Do blog GOSPEL MAIS

Teologia bíblica da pregação (Jason C. Meyer)

O livro Teologia bíblica da pregação (Jason C. Meyer) oferece orientações práticas para a pregação expositiva. É considerada a melhor e mais abrangente obra sobre o tema, ajudando o leitor a identificar uma boa pregação e adotá-la como meio de transformar pessoas através de um encontro com Deus.

O que caracteriza uma boa pregação? O pastor começa o sermão com uma piada, depois vem com vários versículos desconexos e depois termina com uma citação inspiradora de algum cristão famoso. Será que é esse o tipo de pregação que glorifica a Deus, edifica o povo e honra as Escrituras?

Características

Título: Teologia bíblica da pregação

Autor: Jason C. Meyer

Editora: Vida Nova

Páginas: 368

Ano: 201

Atenção: o Gospel+ não faz pirataria e a Editora desse livro ainda não liberou o download parcial ou completo da obra. Porém você encontra os links para comprar pelo melhor preço logo abaixo. Visite a categoria de “Downloads de livros” para mais de 700 livros disponíveis, parciais ou completos.

Autor ou editora! Envie o ebook parcial ou completo desse livro para contato@gospelmais.com.br. Milhares de pessoas terão a chance de conhecer sua obra.

*****

Fonte:https://livros.gospelmais.com.br/livro-teologia-biblica-da-pregacao-jason-c-meyer.html

quarta-feira, 27 de julho de 2016

5 SEGREDOS PARA SE TORNAR UM GRANDE PREGADOR DA PALAVRA DE DEUS!

27.07.2016
Do portal PREGA A PALAVRA 
Por Cláudio Neri 

5 segredos para se tornar um grande pregador da palavra de Deus!

SEGREDO 1 – AVALIE SE VOCÊ TEM O CHAMADO PARA ESSE MINISTÉRIO

Todos nós temos o chamado de Deus para pregar o Evangelho, para anunciar as boas novas da salvação (Marcos 16:15). No entanto, algumas pessoas são chamadas por Deus para pregar esse Evangelho de uma forma especial, através da exposição da Palavra de Deus seja em um púlpito de uma igreja, num pequeno grupo, numa célula ou até mesmo em uma reunião evangelística ao ar livre. É muito importante que a pessoa que deseja ser uma pregadora da palavra entenda se tem realmente esse chamado.

Uma das formas de se saber isso é analisando o próprio coração: Você tem um grande desejo de ensinar as pessoas sobre as coisas de Deus? Gosta muito de estudar a Bíblia e de aprender os significados das passagens bíblicas? Fica torcendo para que alguém te chame para ministrar a palavra de Deus em algum lugar? Ora muito a Deus pedindo que te ajude a ser um bom pregador? Se você respondeu sim a essas perguntas é porque dentro do seu coração arde essa chama que Deus colocou em você para ser um pregador da Palavra.

SEGREDO 2 – VIDA COM DEUS EM ORDEM

Aquele que deseja ser um pregador deve saber que terá muita responsabilidade sobre si. Isso porque o pregador tem muito maior conhecimento sobre as verdades de Deus e, por isso, tem muito mais responsabilidade de ser um praticante delas. O pregador não é alguém que apenas comunica a mensagem de Deus, antes, ele a vive. Por isso, para ser um grande pregador é essencial que a vida do pregador esteja em ordem.

É preciso ter comunhão constante com Deus, proximidade com o Pai, pois Deus é a fonte de onde o pregador tira as suas mensagens. Um pregador sem uma vida cheia do Espírito Santo fatalmente pregará mensagens vazias e ficará envergonhado. Por isso, vale alertar que as disciplinas espirituais como oração, meditação na palavra, jejum, comunhão, serviço, etc., precisam fazer parte da vida do pregador.

SEGREDO 3 – ESTUDAR A BÍBLIA TODOS OS DIAS

A fonte das mensagens do pregador é Deus. E Deus deixou a Sua Palavra como a base do trabalho do pregador. Por isso, para ser um bom pregador é preciso muita, mas muita Bíblia. A vida de um bom pregador deve conter o estudo sistemático da Bíblia, ou seja, o estudo da Palavra deve fazer parte da rotina do dia a dia dele, mesmo que não tenha uma mensagem para preparar naquele momento.

O estudo da Bíblia prepara o coração do pregador para viver na presença de Deus e também para entregar a mensagem de Deus com unção e poder quando for solicitado pelo Senhor. Daí a importância de estar sempre preparado.

SEGREDO 4 – PEDIR A DEUS OPORTUNIDADES

Um bom pregador não é alguém passivo, ou seja, que fica à espera de oportunidades para expor a palavra de Deus. O bom pregador é ativo, buscando sempre em oração a Deus oportunidades para ministrar a palavra da salvação, e sempre se colocando à disposição de seus líderes e da sua igreja para ser usado sempre que surgir oportunidades.

Sabendo disso o bom pregador está sempre estudando a Bíblia, sempre buscando a direção de Deus, anotando o que Deus fala com Ele para estar preparado para entregar uma pregação cheia das verdades da Palavra aonde Deus o enviar.

SEGREDO 5 – PREPARAR-SE COM BONS RECURSOS

Um bom pregador não pode achar que já nasceu pronto. Deus nos dá o Espírito Santo, mas também deseja que avancemos como cooperadores (1 Coríntios 3:9). Isso implica em fazermos a nossa parte. Sim, o bom pregador precisa estudar, precisa se preparar. Quando eu comecei a sentir o desejo de pregar a Palavra era muito, mas muito tímido. Só de falarem meu nome ficava todo vermelho. Cheguei a questionar o meu chamado diante de Deus.

Como alguém tão tímido poderia pregar a Palavra? Foi aí que Deus me fez entender que eu estava sendo lapidado. Deus colocou em meu caminho um pastor que me deu um curso de homilética (A arte de pregar) e também me ensinou muito sobre oratória. Com os vários treinos que fizemos a minha confiança foi aumentando e também o meu conhecimento. Foi aí que Deus foi me usando cada vez mais. É por isso que hoje indico a todos os que desejam ser bons pregadores que invistam um pouco em sua preparação.

Para quem não tem um curso presencial em sua cidade, eu indico o curso online “Seminário de Pregadores – Formando Mensageiros de Cristo”. Para sem um bom pregador o caminho da preparação é obrigatório!

CONCLUSÃO

Para ser um bom pregador é preciso muito mais do que vontade. É preciso entender o chamado de Deus e fazer a sua parte. Nada vai cair do céu. As dificuldades irão aparecer, mas vencer cada uma delas e entregar a mensagem de Deus as pessoas vale cada luta.

Investir em seu preparo é imprescindível. Tempo com Deus, leitura e estudo da Bíblia, muita oração e consagração, além de fazer a sua parte e estudar com bons cursos de pregação é algo muito importante!

Que Deus te use muito para honra e glória Dele!!

*****
Fonte:https://blogs.gospelprime.com.br/pregar-a-palavra/5-segredos-grande-pregador-palavra-de-deus/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Quando consultar um comentário ao preparar um sermão?

11.02.2016
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 2015
Por Brian Croft*

Quando-consultar-um-comentario

Nem todos os pastores são tentados a pregar o sermão de outro, mas a maioria se apoia nas opiniões, percepções e conhecimentos acadêmicos de outros por meio de comentários, ferramentas linguísticas e escritos teológicos. Vamos admitir, nós vivemos em dias abençoados para pastores. Temos fácil acesso aos pensamentos dos teólogos mais brilhantes da história e podemos encontrá-los comentando quase todas as passagens da Bíblia. A tentação que o acesso a tal acadêmicos gera é buscar consulta-los muito cedo, antes de formularmos nossos próprios pensamentos sobre a passagem que pretendemos pregar. Quando deveria um pregador consultar as palavras perspicazes desses acadêmicos?

Eu acredito que a sabedoria de Andrew Fuller, pastor do século XIX, dada há mais de 200 anos, continua tão útil em nossos dias saturados de comentários quanto foi em seus dias quando os recursos eram mais escassos. Aqui estão as palavras de Fuller que ele escreveu em uma carta para um pastor mais jovem:

“O método que segui foi primeiro ler o texto todo cuidadosamente e, enquanto lia, anotar o que pareceu-me primeiro ser o significado. Depois de sintetizar essas anotações em algo como um esquema da passagem, eu examinava os melhores especialistas que pudesse encontrar e ao comparar minhas primeiras ideias a deles era capaz de julgá-las melhor. Algumas eram confirmadas, outras corrigidas e muitas adicionadas… Porém, ir primeiro ao expositores é impedir o exercício de sua própria avaliação.” [1]

Nós, pastores, precisamos ser gratos pela abundância de comentários e escritos teológicos acerca da maioria das passagens que possamos pregar a nossas congregações. Devemos permitir que eles confirmem, até mesmo corrijam as ideias que formulamos em nossos estudos, mas devemos nos prevenir de depender demasiadamente deles. Pastores muito ocupados podem ser tentados à preguiça e acabar pregando o que estes grandes homens escreveram, ao invés de fazerem o trabalho duro que permite que o Espírito do Deus vivo trabalhe aquele texto em nós como uma palavra que falaria diretamente ao nosso rebanho, conduzindo-nos, assim, a pergarmos a nossa singular congregação no poder de Cristo. Pregação autêntica, bíblica e cheia do Espírito na qual o pregador tenha sido profundamente impactado pela passagem que prega é tão necessária hoje quanto foi nos dias de Fuller. Estou convencido que o conselho de Fuller nos levará e manterá no caminho certo a fim de que preguemos em nossos próprios púlpitos aquilo que nós mesmos produzimos.

*Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding.

[1] Fuller, Andrew. The Complete Works of the Rev. Andrew Fuller with a Memoir of His Life by Andrew Gunton Fuller. 3 vols. Editado por Joseph Belcher. Philadelphia American Baptist Publication Society, 1845 Repr., Harrisonburg, VA: Sprinkle, 1988. 3:201 (tradução própria)
****
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/02/quando-consultar-um-comentario-ao-preparar-um-sermao/

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

6 maneiras de avaliar um sermão .

07.01.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Keith Collier*

Pregacao-Expositiva-6-maneiras-de-avaliar-o-sermao

Imagine isto: dois homens estão diante de uma plateia, ao vivo, competindo por votos. Cada um espera fazer a sua melhor apresentação e impressionar a multidão de tal modo que, quando as cédulas forem contadas, ele seja eleito o vencedor.

Não, esse não é o mais novo show de talentos de Simon Cowell ou Mark Burnett.[1] Na verdade, foi uma cena imaginada por um bem-intencionado membro de nossa igreja ao iniciarmos a busca por um pastor titular.

Pouco familiarizada com o processo de busca, essa querida irmã perguntou se, depois de examinarmos todos os currículos, nós reduziríamos o número de candidatos a dois e os chamaríamos para participarem de uma espécie de concurso de pregação. Então, e somente então, os membros votariam naquele de quem mais gostassem.

A pergunta dela foi inocente, mas tenho certeza de que um processo semelhante a esse infelizmente já aconteceu em mais de uma igreja, deixando para trás um rastro de confusão, sentimentos feridos e divisão. A razão para tanto é que esse processo trata a pregação da Palavra de Deus como uma espécie de apresentação para a qual devemos dar nossa aprovação ou desaprovação.

Obviamente, nós vivemos em uma cultura de criticismo com avaliações movidas pelo entretenimento e comentários instantâneos:

• As celebridades que atuam como jurados nos programas de televisão avaliam os talentos das pessoas para o canto, a dança, a culinária etc., oferecendo comentários ácidos e fazendo julgamentos sarcásticos.

• Os comentaristas em programas esportivos e políticos discutem uns com os outros, escrutinando cada decisão e analisando o desempenho dos outros.

• As mídias sociais oferecem comentários instantâneos de artigos, fotos, vídeos e tudo o mais. Muitos egos têm sido atingidos e muitos corações, feridos pelos comentários (ou pela falta deles) que correm pelos seus feeds de notícias.

Isso nos leva àquela pergunta que muitas vezes é levantada nas conversas com amigos e familiares durante o almoço de domingo: “O que você achou do sermão?”. Se não formos cuidadosos, nossas respostas podem parecer muito com os cenários acima, mais preocupadas com o estalar do fogo do que com a carne sobre ele.

A avaliação do sermão na Bíblia

Na Bíblia, nós encontramos maneiras erradas e maneiras certas de avaliar a pregação:

Erradas – Na segunda carta de Paulo a Timóteo, seu filho no ministério, ele adverte: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Timóteo 4.3-4). A congregação que Paulo descreve não avalia os sermões senão de acordo com o seu próprio termômetro de prazer. Eles só querem ouvir sermões que os façam sentir-se bem.

• Certas – Durante uma das jornadas missionárias de Paulo, ele e Silas entraram na cidade de Bereia e começaram a pregar nas sinagogas. Acerca dos bereanos nos é dito que eles “eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim”. Em vez de simplesmente darem ouvidos ao que lhes fazia sentir-se bem, os bereanos avaliavam se os sermões de Paulo e Silas estavam alinhados com as Escrituras.

Assumindo que o seu pastor prega sermões sólidos e bíblicos, aqui estão seis maneiras práticas de avaliar tais sermões que ajudarão no seu próprio crescimento espiritual, fortalecerão o ministério de pregação do seu pastor e edificarão a sua igreja.

Seis maneiras de avaliar o sermão do seu pastor

Avalie em oração

Em antecipação ao domingo, gaste tempo de joelhos. Ore pelo seu pastor enquanto ele prepara o sermão e peça para que ele pregue o evangelho com clareza e urgência. Um bom pastor conhece bem o fardo de compartilhar corretamente a palavra da verdade e estima as orações do seu povo. Além disso, ore por si mesmo e peça para ter ouvidos para ouvir e para que o Espírito Santo o ajude a avaliar o sermão. Ore também para que a congregação responda em fé e obediência.

Avalie em busca de entendimento

A avaliação do sermão envolve mais do que gostar ou não gostar do sermão; ela deve levá-lo a indagar se você entendeu o(s) ponto(s) principal(is) da passagem pregada. Não importa o quão eloquente ou cativante ou bem-humorado seja o seu pastor, você perdeu completamente o ponto se não se concentrou em entender a mensagem. Ao ouvir, identifique os pontos principais e considere a aplicação deles à sua vida.

Avalie criticamente, mas não criticamente

Sim, você leu direito. A diferença entre os dois é a sutil diferença entre crítica e criticismo.

No sentido positivo, nós devemos avaliar um sermão criticamente, como os bereanos avaliavam os sermões de Paulo – pondo-os sob o crivo da Escritura e considerando as suas aplicações.

No sentido negativo, devemos evitar avaliar sermões com um espírito de criticismo. Em nossos esforços para examinar o conteúdo da mensagem, devemos ter o cuidado de não cair no erro de trucidar o mensageiro. Todo pastor tem fraquezas e falhas. Não há necessidade de escrutinar sua gramática ou seus hábitos nervosos. Você não precisa manter um registro de suas pronúncias erradas ou das frases que ele sempre repete. Dissecar as fraquezas do seu pastor o distrai da mensagem e produz desdém para com o mensageiro, o que não é saudável. Confie em mim: provavelmente seu pastor é mais duro consigo mesmo nessas áreas do que você.

Avalie em termos de “nós”, e não de “mim”

Vivemos numa era de um individualismo cristão desenfreado, na qual a natureza da vida cristã é primariamente vista pelas lentes do crescimento e da descoberta pessoais. Como resultado, com frequência nós apenas consideramos como um sermão ou uma passagem da Escritura se aplicam a nós, pessoalmente. Contudo, há outras lentes as quais nunca deveríamos menosprezar – a natureza corporativa ou congregacional da vida cristã. Ao considerar a aplicação do sermão, não pense apenas em como ele se aplica a você individualmente. Considere também como seria se sua congregação vivesse aquelas verdades coletivamente.

Avalie sem ter outra pessoa em mente.

Graças aos podcasts, você agora pode ouvir horas e horas de sermões, a cada semana, proferidos por uma variedade de pregadores talentosos do mundo inteiro. Certamente, há benefícios espirituais individuais em ouvir os sermões de outros pastores. Ao mesmo tempo, tome o cuidado para que esse acesso não encoraje comparações nada saudáveis entre os sermões do seu pastor e aqueles de pregadores proeminentes. Deus deu ao seu pastor um rebanho particular para pastorear, o qual ele não deu a esses outros pastores. Ainda que seu sermão não seja tão refinado ou preciso, ele conhece as forças e fraquezas, as tentações e as inclinações da sua congregação particular melhor do que qualquer pregador de podcast. Por exemplo: a sua congregação está cheia de legalistas ou hedonistas? Seu pastor saberá a resposta e, portanto, saberá para que lado se inclinar na pregação. Deus o posicionou de modo singular para aplicar a Escritura à vida da sua igreja.

Avalie para encorajar

Ao ouvir o sermão, observe aspectos positivos e verdades que Deus tenha lhe ensinado por meio dele e, então, lembre-se de dizê-lo ao seu pastor. Ao fazê-lo, seja específico. Não apenas aperte a sua mão e diga: “Bom sermão”. Diga algo como: “O Senhor realmente me desafiou quando o senhor explicou aquela segunda parte da passagem, que falava sobre generosidade”. A longo prazo, comentários úteis e bons o tornarão um pregador ainda melhor, o que contribuirá para o seu próprio crescimento espiritual e para a edificação da igreja para a glória de Cristo.

* Keith Collier é presbítero da Normandale Baptist Church em Fort Worth, Texas, EUA, e serve como editor-chefe no jornal Southern Baptist Texan. Ele desenvolve seus estudos de Ph.D em Pregação e História da Igreja no Southwestern Baptist Theological Seminary

Notas:

[1] N.T.: Dois jurados do programa norte-americano American Idol.

Tradução: Vinícius Silva Pimentel
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
****
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/01/6-maneiras-de-avaliar-um-sermao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29