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sábado, 19 de março de 2022

O Que é Gogue e Magogue

19.03.2022

Do portal ESTILO ADORAÇÃO

Por Daniel Conegero

Gogue e Magogue é uma expressão que aparece no livro do Apocalipse como uma referência ao conflito final entre as forças satânicas e Cristo e Seu povo. Há muitas interpretações e teorias acerca desse evento, o que acaba gerando ainda mais curiosidade entre as pessoas acerca dessa expressão.

Gogue e Magogue no Antigo Testamento

Gogue e Magogue são citados em passagens do Antigo Testamento. No livro de Gênesis, Magogue é mencionado como um descendente de Jafé (Gn 10:2; 1Cr 1:5). Já Gogue, é citado como um rubenita, filho de Semaías (1Cr 5:4).

Apesar dessas referências iniciais, a passagem mais importante sobre Gogue e Magogue encontra-se no livro do Profeta Ezequiel (caps. 38 e 39). Gogue aparece como príncipe de Meseque e Tubal, e Magogue como sendo um povo, ou seja, a “Terra de Magogue”. Logo, a narrativa de Ezequiel apresenta Gogue da Terra de Magogue.

Gogue e Magogue no Apocalipse

Como já dissemos, a expressão “Gogue e Magogue” aparece no livro do Apocalipse para descrever uma última batalha que precederá o Juízo Final (Ap 20:7-10).

O Apóstolo João relata que acabado o Milênio, Satanás será solto por um pouco de tempo, “e saíra para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar” (Ap 20:8).

João continua a narrativa dizendo que as nações, persuadidas por Satanás, cercarão “o acampamento dos santos, a cidade amada”, porém um fogo descerá do céu e as devorará, resultando ainda na condenação eterna de Satanás no “lago de fogo que arde como enxofre”. Depois disso, João começa a descrever em detalhes a cena do Juízo Final.

Gogue e Magogue e as diferentes correntes escatológicas

Sabemos que existem diferentes correntes escatológicas, e cada uma delas possui uma visão específica acerca desse assunto.

Aqueles que defendem um futuro reinado milenar e literal de Cristo na terra após a Sua segunda vinda, afirmam que essa batalha de Gogue e Magogue ocorrerá ao término desse período, quando Satanás for literalmente solto novamente para enganar as nações. Vale dizer também que alguns pré-milenistas defendem que essa batalha ocorrerá antes do Milênio, porém creio que essa afirmação seja uma contradição com o próprio pensamento que eles defendem.

Portanto, seguindo esse raciocínio haverá então duas grandes batalhas finais: a batalha do Armagedom antes do Milênio e descrita no capítulo 19 do Apocalipse, e a batalha de Gogue e Magogue após o Milênio e descrita no capítulo 20 do Apocalipse.

Entre os defensores dessa posição há muitas divergências acerca desse evento, de modo que seria impossível citar cada uma delas. As mais comuns entendem que essa batalha de Gogue e Magogue se refere ao ajuntamento de várias nações para atacarem Israel no futuro.

As teorias sobre isso são tão específicas que até mesmo nomes de nações já foram sugeridos, entre elas: Rússia, Irã, China, Japão e Índia.

Já quem não defende um futuro reinado literal de Cristo na terra, entendendo que o Milênio precede a segunda vinda de Cristo, geralmente afirma que essa batalha é a mesma já descrita no capítulo 19, isto é, o Armagedom.

Como interpretar Gogue e Magogue?

Como vimos, a interpretação acerca dessa batalha dependerá da maneira com que interpretamos e entendemos o livro do Apocalipse e alguns eventos escatológicos descritos nele, sobretudo o Milênio.

Antes de falarmos sobre o Apocalipse, precisamos voltar ao livro do Profeta Ezequiel. Primeiro, é necessário compreender que o livro de Ezequiel possui um intenso uso de elementos simbólicos em suas profecias, num tipo de linguagem apocalíptica.

Os capítulos 38 e 39 do livro de Ezequiel, que nitidamente são proféticos, realmente apresentam algumas dificuldades de interpretação. Os estudiosos se dividem em diferentes opiniões. Como já mencionamos, muitos especulam até mesmo sobre nomes de nações contemporâneas dentro destes capítulos.

Talvez uma das teorias mais conhecidas seja aquela que identifica Meseque e Tubal como as cidades russas de Moscou e Tobolsk, e o “príncipe de Rôs” citado no versículo 2, como o “príncipe da Rússia”, ou seja, Gogue seria o comandante russo que atacará Israel no futuro.

Não precisamos nem dizer que esse tipo de interpretação não encontra qualquer fundamentação bíblica. Outros identificam Gogue com sendo Guigues, um rei da Líbia, conhecido nos textos acadianos do século 7 a.C. como um vassalo dos assírios.

Uma boa interpretação sobre assunto sugere que a profecia de Ezequiel se refere ao poder dos selêucidas, especialmente com Antíoco Epifanes, inimigo terrível do povo judeu, cujo centro do seu reino ficava localizado no norte da Síria.

Ao norte, o domínio dos selêucidas incluía Meseque e Tubal, distritos da Ásia Menor. De acordo com essa interpretação, a perseguição imposta por Gogue de Magogue, refere-se, em Ezequiel, à dura perseguição imposta pelo governador da Síria, Antíoco Epifanes, sob o povo de Deus.

Como disse, considero essa uma boa interpretação, entretanto não creio que a profecia de Ezequiel se esgote nesse período da História. Penso que Ezequiel também se refere, de forma geral, a batalha final contra o povo de Deus, de maneira que o ocorrido com Antíoco Epifanes tipifica uma perseguição ainda maior.

É interessante o uso específico de “Meseque e Tubal”. Sempre que as ameaças a Israel são descritas no Antigo Testamento, tais ameaças vêm do norte, geralmente referindo-se a Assíria, Babilônia e Pérsia. Quando Ezequiel fez referência a “Meseque e Tubal” ele utilizou tribos que viviam nos limites dos reinos do norte, no sentido de mostrar que haveria uma oposição ainda mais difundida contra o povo de Deus.

Portanto, creio que a profecia de Ezequiel se cumpriu em Antíoco Epifanes, mas também se cumpre em todos os poderes orquestrados contra o povo de Deus.

Voltando agora ao Apocalipse, podemos compreender que João tinha em mente esse terrível período de dor e aflição quando usou a expressão “Gogue e Magogue”. A grande opressão que o povo de Deus suportou na antiga dispensação, serve de símbolo para a maior opressão que o povo de Deus precisará suportar na nova dispensação.

Logo, a expressão Gogue e Magogue se refere ao ataque final das forças anticristãs lideradas por Satanás contra a Igreja de Cristo. João identifica Gogue e Magogue como “as nações que há nos quatro cantos da terra”, ou seja, não se trata de uma nação específica, mas a totalidade do mundo, isto é, a perseguição do mundo iníquo contra a Igreja.

João ressalta que o exército dessa batalha é muito numeroso, tanto como a areia do mar. Nos dias do governo de Antíoco Epifanes, o povo de Israel parecia indefeso diante do poder do exército sírio. Da mesma forma, nos últimos dias que precedem a volta de Cristo, a opressão será tão grande que a Igreja parecerá indefesa diante do poder perseguidor do mundo.

Outro fato interessante é que, apesar de intenso e severo, o domínio de Antíoco Epifanes teve breve duração, tal como será o curto período de tempo de grande tribulação sobre a terra, conforme Jesus alertou em seu sermão escatológico (Mc 13:20; cf. Ap 11:11).

Também vale ressaltar que a derrota das forças da Síria foi surpreendentemente inesperada, ou seja, foi uma interferência direta de Deus. Da mesma forma ocorrerá nos momentos finais da presente era com o retorno de Cristo.

Portanto, o capítulo 20 do Apocalipse não descreve um conflito entre nações, mas um conflito entre a Igreja e o mundo. Esse conflito de Gogue e Magogue é o mesmo já citado em outras partes do próprio Apocalipse (cf. Ap 16:12ss; 19:19).

Note que em Apocalipse 16:14 lemos a expressão “a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso”. Já em Apocalipse 19:19, a expressão é a seguinte: “para batalharem contra aquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército”.

Finalmente em Apocalipse 20:8, somos informados de que Satanás sairá “a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha”. No original, lemos em todos estes casos a expressão “a peleja”.

A descrição que João faz acerca da batalha do Armagedom (Ap 19:17-21) é uma clara evidencia de que se trata da mesma batalha do capítulo 20 do Apocalipse. Perceba que no capítulo 19, João também faz referência a mesma passagem do livro de Ezequiel (Ez 39:17-20). Em ambas as passagens as aves do céu se fartam da carne e do sangue dos poderosos da terra.

Devemos nos lembrar de que o livro do Apocalipse está organizado em sete seções paralelas e progressivas, ou seja, a mesma história é contada e recontada com perspectivas diferentes, de modo que a narrativa vai se tornando mais intensa e detalhada conforme avançamos para o final do livro.

O detalhe particular do capítulo 20 acerca dessa mesma batalha já mencionada e que as outras referências ainda não haviam esclarecido, fica por conta da descrição do que acontece com Satanás, ou seja, nas outras referências João já havia descrito a queda dos ímpios e a queda dos aliados do dragão (a besta, o falso profeta e a grande Babilônia). Faltava apenas ele descrever a queda do dragão.

Como Satanás é o maior oponente de Cristo, naturalmente sua queda é narrada por último. Isso é exatamente o que ocorre no capítulo 20. Para saber mais sobre isso leia os textos: Como Estudar o Livro do Apocalipse e Leitura de Recapitulação ou Sucessão em Apocalipse“.

Gogue e Magogue é o Armagedom, é o pouco tempo de Satanás, é a grande tribulação, é o período mais terrível da História, onde o dragão e seus aliados perseguirão duramente o povo de Deus.

Todavia, o livro do Apocalipse nos mostra que todos estes inimigos de Cristo e de Sua Igreja caem juntos, ao mesmo tempo, em um único evento, em uma única batalha. Todos são destruídos na segunda vinda de Cristo, onde o Cordeiro virá para livrar o Seu povo, onde a cólera de Deus será derramada, onde o juízo de Deus estará completo. Esse dia será maravilhoso para uns e aterrorizante para outros.

Para concluir, quero dizer que embora existam diferentes opiniões sobre o assunto, o importante é que todas elas concordam que nessa batalha Satanás será condenado eternamente no lago de fogo e enxofre, e de dia e de noite, juntamente com seus aliados, será atormentado.

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Fonte: https://estiloadoracao.com/o-que-e-gogue-e-magogue/

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Um culto cheio do poder e da unção de Deus

23.01.2017

O culto de adoração ocorrido na sede da Assembleia de Deus Ebenézer, neste domingo, 22, foi cheio do poder e da unção de Deus!

Pr. Robenildo Lins,comentando Apoc. 3:9-18
O pastor presidente, Robenildo leio um trecho na Palavra de Deus, que por si só já comoveu toda os membros presentes. Ele leu Apoc. 1:9-18, cujo subtítulo, em algumas Bíblias(dependendo da versão)diz:"Alguém semelhante ao Filho do homem. Pr. Robenildo, fez uma leitura participativa com toda congregação, e vez quando, em meio à leitura, ele destacava a figura de Nosso Senhor Jesus  como o Todo-Poderoso; salientando a palavra do Senhor Jesus, também em Apoc.3:11: "...Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa".Esta porção da Palavra de Deus tocou o coração de todos os presentes que atentamente participava deste precioso texto das Escrituras.

Pr. Evangelista Almir Correa. Pregou sobre o encontro de Nicodemos com o Senhor Jesus. Jo.3:14-15
Em seguida, o Pr. Evangelista, Almir correu discorreu o encontro de Nicodemos com Jesus, em que o Mestre revelava para Nicodemos: "Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, da mesma forma importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna".Jo.3:14-15

A jovem Glauciane louvando a Deus 
O culto seguiu com  vários louvores ao Senhor Nosso Deus. A jovem Glauciane, como sempre, com muita unção cantou alegremente para a Glória do Senhor Jesus. As irmãs da Comissão do Círculo de Oração também cantaram louvores ao Senhor.

Ricardo Germano pregando sobre importância da  presença de Deus na vida do crente,com base em Ex. 33:14.
O jovem Ricardo Germano pregou a mensagem final, baseado em Ex.33.-14: "Respondeu-lhe o Senhor: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso".A igreja muita atenção em espírito de adoração ao Senhor, foi tocada com a mensagem que destacou a importância da presença de Deus na vida diária do crente, para que possa vencer as lutas da vida, como Moisés venceu tantas batalhas no deserto.

Pr. Robenildo, finalizou o culto com  uma mensagem ungida da parte de Deus.
Para finalizar  o culto, o Pr Robenildo  enfatizou a mensagem sobre a presença de Deus; momento este que toda a igreja sentiu de um modo especial o mover do Espírito Santo, havendo mensagens proféticas  em que Deus falou para inúmeros crentes ali presentes.

Ao término do culto, todos estavam regozijados e agradecidos ao Senhor por Sua unção e Seu poder manifestos durante o culto.
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Fonte:http://ieadepe.blogspot.com.br/2017/01/um-culto-cheio-do-poder-e-da-uncao-de.html

domingo, 26 de junho de 2016

Pr. Sean Michael Lucas: Deus usa igrejas comuns

26.06.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Sean Michael Lucas*

deus-usa-igrejas-comuns

Ao longo de sua história, a igreja tendeu a se enxergar como extraordinária. Por exemplo, no período medieval, a igreja era um lugar extraordinário à parte do mundo, o sagrado separado do profano, o lugar de salvação, a detentora dos mistérios do céu.

A igreja continha pessoas extraordinárias: monges e freiras, padres e bispos e, acima de tudo, o Papa como representante de Cristo na terra. Essas pessoas extraordinárias eram as que tinham chamados para o ministério; todas as outras simplesmente trabalhavam. Além disso, a igreja tinha meios extraordinários: sacramentos que transmitiam graça pela operação dos próprios rituais. Enquanto monges e místicos realizavam feitos poderosos e alimentavam os leigos com alimento celestial, alguns dos extraordinários alcançavam a santidade, enquanto os comuns ansiavam pela libertação final do pecado e um vislumbre de Deus no céu.

Para aumentar o aspecto extraordinário da igreja e de seus agentes mais santos, os próprios edifícios da Igreja foram construídos com o altar extraordinário na extremidade do santuário separado das pessoas comuns por uma cerca, tela ou grade. A divisão era desenhada novamente na Eucaristia, em que aos leigos era negada a chance de participar do vinho (como o sangue de Cristo), por medo do que poderia acontecer se ele fosse derramado. A igreja cristã estava cheia de lembretes do extraordinário.

Uma das principais contribuições da Reforma e do protestantismo em geral tem sido a sua ênfase no aspecto comum da igreja. É bem certo que João Calvino aprovaria a observação de Cipriano que a igreja é a nossa mãe e que “longe de seu seio, não se pode esperar qualquer perdão dos pecados ou qualquer salvação”, ou como a Confissão de Fé de Westminster ensina: “a Igreja visível […] é o Reino do Senhor Jesus Cristo, a casa e família de Deus, do qual não há possibilidade de salvação” (25.2). A igreja é o lugar normal da graça de Deus. Entretanto, a graça de Deus não vem através de uma exibição extraordinária; em vez disso, Deus usa sua igreja comum para sustentar e nutrir crentes através de ministério, pessoas e meios comuns.

Ministério comum

Em sua igreja comum, Deus trabalha por meio do ministério comum. Os reformadores fizeram uma distinção entre os ofícios bíblicos que eram extraordinários e feitos para durar por um tempo, como apóstolos e profetas, e aqueles ofícios bíblicos que eram “comuns e perpétuos” na igreja, como presbíteros e diáconos (Ef 4.11-13; 1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9). O ministério extraordinário de apóstolos e profetas estabeleceu a igreja (Ef 2.20), com seu ensino fundamental consistindo no cânon das Escrituras. Contudo, a partir do encerramento do cânon até o tempo presente, Deus tem usado o ministério comum e regular de presbíteros e diáconos para edificar a igreja (1Tm 3.15).

Esses presbíteros e diáconos são escolhidos pelo povo de Deus, em concordância com a própria determinação de Cristo de presentear seu povo com oficiais (At 6. 1-7,14.23; Ef 4.7-12). Longe de envolver um chamado sobrenatural ou extraordinário, o chamado para o ministério comum vem através do povo de Deus procurando entre si por homens “de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (At 6.3). Esses homens são separados para tomar o que receberam a respeito do evangelho e passá-lo fielmente aos outros (2Tm 2.2). E, enquanto alguns desses homens farão isso em tempo integral e recebendo uma remuneração (1Co 9.8-12; 1Tm 5.17), outros continuarão em seu trabalho diário como fazedores de tendas, pescadores, professores e médicos, mesmo enquanto pastoreiam o rebanho de Deus (At 18.1-4,24-28; 1Co 9.6–7). Presbíteros se dedicam principalmente à oração e ao ministério da Palavra, e diáconos a atender as necessidades físicas das pessoas, mas ambos trabalham para a edificação da igreja comum de Deus (At 6.1-7).

Este é o ministério normal através do qual Deus trabalha: presbíteros e diáconos exercendo o ministério comum em resposta ao chamado de Deus que vem através dos processos regulares da igreja. Mas a igreja avança a sua causa não só através de um ministério comum, mas também através de homens e mulheres comuns que vivem a vida diária no mundo e na igreja.

Pessoas comuns

Os reformadores insistiram que a causa de Deus no mundo avança através de pessoas comuns vivendo seus chamados em todas as áreas da vida. Ao confiar em Cristo durante seu trabalho diário, homens e mulheres fazem boas obras. Estas obras são tão boas quanto as de um pastor quando prega ou de um presbítero que ministra junto ao leito de uma mulher à beira da morte. Lutero coloca desta forma: “Se ele encontra o seu coração confiante de que agrada a Deus, então o trabalho é bom, mesmo que seja algo tão pequeno quanto apanhar uma palha”. O trabalho dos crentes é aceitável para Deus não por estar relacionado à igreja ou por possuir reputação do mundo; é aceitável porque é feito com fé, porque agrada a Deus, e porque Deus o usa para fazer prosperar seu mundo. Deus usa pessoas comuns como um reino de sacerdotes que representam e mediam graça comum para toda a criação.

Este sacerdócio de todos os crentes também muda nosso entendimento da vida comum na igreja. Uma vez que cada crente é um sacerdote diante de Deus unido ao sumo sacerdote, Jesus, a adoração de cada crente é significativa (1Pe 2.4-10). As orações das mulheres na sexta-feira são tão valorizadas e valiosas aos olhos de Deus quanto as orações do ministro no domingo. O ensino do contador na escola dominical é tão valorizado e valioso aos olhos de Deus quanto as palestras do professor de seminário. Todos os crentes têm a unção de Deus, todos são sacerdotes diante de Deus, todos são importantes na construção do reino de Deus (1Jo 2.27).

Isso não quer dizer que Deus não tenha dotado alguns mais do que outros, nem que Deus não tenha ordenado uma estrutura para sua igreja com os presbíteros chamados para pastorear o rebanho e estar aptos para ensinar (1Pe 5.1-5; Hb 13.7,17). No entanto, isso quer dizer que na igreja cristã comum, Deus usa homens e mulheres comuns como “sacerdotes para o seu Deus e Pai” (Ap 1.6), cuja adoração é significante e cujo trabalho é aceitável em Cristo.

Meios comuns

Quando essa igreja comum se reúne, homens e mulheres comuns servidos por um ministério comum, ela encontra Deus trabalhando através de meios comuns. O Breve Catecismo de Westminster se refere aos “meios ordinários de graça”, como a Palavra, os sacramentos e a oração. Embora estes meios comuns pareçam simples e até mesmo tolos para alguns, Deus os usa de maneiras poderosas, pois ele os faz “eficazes aos eleitos para a salvação” (P. 88; cf. 1Co 1.18-31).

Na leitura e especialmente na pregação da Bíblia, Deus trabalha para convencer e converter os pecadores e para convencer e confortar os santos, isto é, todos os crentes. Nos sacramentos do batismo e da ceia do Senhor, Deus trabalha para confirmar sua Palavra e assegurar nossos corações através do trabalho de seu Espírito e da resposta da nossa fé. Em nossas orações, Deus opera em nossos corações e vidas ao oferecermos nossos desejos a Deus. Através de sua atuação, Deus faz com que esses meios comuns sejam eficazes para a nossa salvação (BCW, P. 89-91). Ou seja, eles nos confirmam e santificam em Cristo, enquanto aguardamos a nossa glorificação.

A igreja cristã comum não precisa das últimas modas para chamar os pecadores ou aqueles que estão em busca de algo. Ela precisa, em vez disso, desses meios ordinários, juntamente com a fé no Deus que utiliza esses meios. Certamente, uma das grandes crises em nossos dias é a crise de confiança e fé nos meios comuns de graça. Deus está nos chamando para lembrar mais uma vez que ele não precisa de experiências ou eventos extraordinários; antes, ele tem prazer em usar esses meios comuns para fazer sua obra na vida das pessoas.

Pois, quando o povo de Deus usa os meios ordinários, mesmo a pessoa menos instruída pode aprender a grande história da salvação, crescer em fé e graça, e servir como um sacerdote na casa de Deus. A Confissão de Fé de Westminster admite que nem tudo na Bíblia é simples ou claro para todo leitor da mesma, “mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios comuns, podem alcançar uma suficiente compreensão” das coisas necessárias para a salvação (CFW 1.7). Semelhantemente, não é preciso “revelação extraordinária” ou uma manifestação especial do Espírito para se obter garantia; pelo contrário, uma garantia infalível de salvação é alcançada “no devido uso dos meios comuns” (CFW 18.3). 

Tal aprendizado e segurança exigem que o povo de Deus participe de sua igreja cristã comum, dia do Senhor após dia do Senhor, a fim de usar esses meios comuns de graça.E quando nos comprometemos com esta igreja cristã comum, Deus faz coisas extraordinárias. 

Ele concede misericórdia e graça, ele ilumina nossas mentes e orienta nossas vontades, ele chama eficazmente e justifica, ele santifica seus filhos adotivos, e ele os leva com segurança para seu lar. Assim, Deus não nos chama para dar o primeiro lugar à conferência, podcast, livro ou revista, que são úteis, porém extraordinárias. Antes, ele nos chama a amar sua igreja cristã, bela, comprada por sangue e comum.

Dr. Sean Michael Lucas é pastor titular da First Presbyterian Church (PCA) em Hattiesburg, Mississippi, EUA. É autor de God’s Grand Design: The Theological Vision of Jonathan Edwards [sem tradução em português].
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/06/deus-usa-igrejas-comuns/

sexta-feira, 4 de março de 2016

Sacerdote hindu desafiou Jesus, e acabou se convertendo

04.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 03.03.16
Por Jarbas Aragão

Missionário do Nepal testemunhou mesmo arriscando ser preso

Sacerdote hindu desafiou Jesus, e acabou se convertendo
Sacerdote hindu desafia Jesus,
 e acaba se convertendo
Se milhões de deuses e deusas do hinduísmo não conseguiam responder às suas orações de maneira clara, o sacerdote Kosh Dahal duvidava que com Jesus podia ser diferente. Além disso, ele era membro da casta mais alta do Nepal, e não queria envolver-se com um sistema de crenças que acreditava ser “inferior”.
“Não havia nenhuma casta mais elevada que a minha”, explica. “Eu não queria me misturar com as pessoas das castas baixas.”
Quando um missionário cristão o abordou em sua clínica veterinária na capital Katmandu, o Dr. Kosh rejeitou a ideia de servir apenas ao deus Jesus. Ele era um sacerdote hindu, filho de um sacerdote hindu. Aquilo não fazia sentido para ele.
Pediu que o missionário parasse de falar. “Ele me incomodava. Eu não queria aceitar Jesus Cristo. Ele continuava voltando todos os dias e falando do evangelho. Eu pedia que ele não viesse”, lembra Dahal.
Depois de alguns dias, resolveu fazer um desafio. “Queria provar que o cristianismo é uma religião falsa e que Jesus não podia fazer nada”, testemunha.
Disse ao missionário que, ao fazer suas orações, iria falar com esse Jesus. Seriam 10 minutos de manhã e 10 minutos à noite. “Se Ele é o verdadeiro Deus, irá me tocar e me mudar dentro de 30 dias. Então eu o seguirei”, desafiou.
Mas se Jesus não respondesse de forma inegável, o Dr Kosh iria fazer uma queixa junto às autoridades e mandaria prender aquele evangelista irritante. O missionário aceitou o desafio, mesmo sabendo que poderia ter sérios problemas, pois a lei do Nepal proíbe o proselitismo.
Durante dias ele conta que fazia suas orações e não havia resposta. Mesmo falando com toda a sinceridade, só lhe restava o silêncio. No início da terceira semana, advertiu Jesus que seu tempo estava se esgotando.
Até que o dia decisivo chegou. Após o final da terceira semana, o poder do Deus único e verdadeiro o visitou.
“Era como se uma corrente elétrica entrasse em mim e começasse a correr muito rápido”, lembra Dahal. “Fiquei chocado. Eu abria e fechava meus olhos, e fiquei com muito medo. Eu comecei a perguntar ‘Quem é ele? O que está acontecendo comigo? O que está dentro de mim? ‘”
Após mais de 30 anos servindo os deuses hindus, nunca tivera uma experiência como aquela. Depois daquele dia ele entendeu que Jesus Cristo é real. Conforme havia prometido, abandonou os falsos deuses.
Sua esposa, Shobah, viu uma mudança dramática em seu marido e decidiu seguir a Jesus também. Ela foi milagrosamente curada de um mioma uterino. Logo, o casal e seus três filhos, abandonaram o sacerdócio hindu e começaram a evangelizar.
Eles plantaram uma igreja em Kathmandu. Depois de alguns anos, deixaram seus empregos e propriedades e foram para as Filipinas estudar em um seminário. Neste período, plantaram mais cinco igrejas. Desde 2013, estão plantando outra igreja entre os nepaleses que vivem na Malásia. Com informações de God Reports
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/sacerdote-hindu-desafiou-jesus-converteu/

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O PODER DA CRUZ EM NÓS!

04.09.2015
Do blog EVANGÉLICO BLOG
Por Ana Carolina

fe-e-devocao
O processo de aperfeiçoamento Espiritual se dá no momento em que entregamos nossa vida a Cristo (Gl 2.20), ali deixamos as cargas pesadas, e passamos a carregar a nossa cruz (Mt 16.24), parece contraditório né? Deixar as cargas, e substituí-la por uma cruz, não parece ser uma decisão inteligente, mas é nesse momento que vemos o quanto Deus nos ama a ponto de livrar-nos de nossa própria vontade e escolha, escolhas que nos farão perder o alvo do céu. (Fl. 3.14), e logo trarão embaraços para nossos pés (Hb 12.1).
A Cruz é necessária para que nele crucifiquemos o velho homem (Ef 4.22), desse modo seremos libertos daquilo que nos prende ao mundo.
 Certos de que nossa natureza é pecaminosa devemos nos esquivar do pecado sem pensar duas vezes! (Ef 4.27), pois quando somos regenerados pelo Espírito (Rm 12.1), vemos que o poder da cruz em nós é demasiado grande! E não falo grande em tamanho, mas em peso de glória, ( 2°Co 4.17)  pelo simples fato de estarmos dispostos a servir ao Mestre Jesus, Ele se fará presente em nossa caminhada, para libertar, curar, moldar, santificar e consolar… Entre outros socorros que provavelmente precisaremos, até porque estaremos arrancando de nós algo que já é desde o início o PECADO (Rm 3.23) esse que nos afasta de Deus (Mt. 7.13).
Temos em nós a certeza de que com Cristo venceremos a nossa carne, viveremos para sua glória, e de glória em glória nos é cobrado o preço dessa santidade que a cruz produz (2° Coríntios 1.12), ser Santo é: está separado para essa santidade, que não está em nós naturalmente é algo a ser buscado dia após dia (Hb 12.14).
carater-cristão
E é nesses momentos, e processos com Deus, que intimamente vemos quem somos, e o quanto precisamos mudar nosso jeito de ver, fazer e dizer coisas, pois sabemos que um abismo leva outro abismo, e sabendo que a natureza pecaminosa que há em nós alimenta-se de pecado e concupiscência, devemos encher-nos do Espírito Santo (Ef 5.18).
Já cheios da presença de Deus, nada nos fará retroceder, mesmo que venham as tentações, e para que não caiamos devemos estar firmes na palavra, não cogitando em dois pensamentos e servindo a dois Senhores (Mt 6.24).
Em nossos dias é fácil observarmos a contaminação da mente, daqueles que se dizem Cristãos, pelo fato de não renunciarem seus desejos e práticas, aquele velho homem que é citado em Efésios quatro, cheio de si mesmo e sem medir as consequências de seus atos.
Uma cruz repleta de facilidades é muito fácil de carregar! Quando escolhemos Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas, escolhemos também morrer com Cristo, ou seja, deixar paixões carnais por amor eterno, deixar momentos pela eternidade, prazeres por gozo celeste, vontade própria pela vontade de Deus.
Isso é Cruz! Cristo Deixou sua glória por nós, (Lc 24.26) pra nos libertar do pecado e de seu peso, que possamos fazer um esforço, e que este seja contínuo, diário, para está seguindo as pisadas de Cristo e renunciando o EU!
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Fonte:http://evangelicoblog.com/o-poder-da-cruz-em-nos/

terça-feira, 16 de junho de 2015

ANDRÉ MARTINS:Tanto o querer como o realizar

16.06.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 04.06.14
Por André Martins

blog_dentro_andrezinho

“Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.” (Filipenses 2.12-13)
Uma das coisas que mas me alegram no evangelho é saber que tudo o que precisamos para manifestar o bem de Deus em nossa vida, nós já temos!
Não nos falta poder, graça, vida, alegria, paz, fé, amor, paciência, domínio próprio, enfim… Já somos filhos de Deus, portanto, herdeiro de todas as suas promessas!
O que Ele é, eu sou! O que Ele tem, eu tenho! O que Ele pode, eu posso!!! Essa é a verdade, temos tudo “Em Cristo”.
Agora, uma das coisas que mais me chama a atenção no evangelho, é a parte que me cabe a realizar. Sim, há uma parte que cabe a Deus e, essa, nós só recebemos pela fé. Salvação no coração é um exemplo!
Mas há uma salvação que se realiza no tempo presente, na alma, renovando a sua mentalidade, subjugando o corpo, dominando os desejos carnais e deixando a sua nova natureza te dominar.
Na velha vida, sem Cristo, por mais que você desejasse mudar certas coisas em sua vida, simplesmente não era possível. Por que? Sua natureza era maligna.
Embora todo homem tenha um senso sobre o que é certo e errado, embora o homem natural tenha valores em comum com relação a vida, ao amor, ao bem ao próximo, (resultado do simples fato de todo homem ter vindo de Deus), no fim das contas, por mais que o homem queira mudar a sua essência, ele não consegue!
Eu me lembro da minha vida sem Deus. Eu desejava fazer o bem, mas havia uma força maior que me puxava pra baixo… O desejar fazer o bem estava em mim, o realizar não.
Mas quando eu nasci de novo, Deus tirou o velho espírito, o velho homem interior, perdido, vazio, corrupto e enganoso, e colocou em mim um nosso ser, um novo ser humano, um novo indivíduo, com uma nova natureza e uma nova identidade.
Agora, o bem estava em mim!!!
Se você ler Romanos, no capítulo 7, verá Paulo fazendo uma analogia entre a lei e a graça, entre o velho homem e o novo homem. Na lei, embora o homem desejasse fazer o bem, o realizar não era possível. Por que? Por causa da lei do pecado e da morte!!! Romanos 7.14-25
Mas agora, em Cristo, há uma lei muito maior operando em seu interior. É a lei do Espirito da vida que em Cristo Jesus, já te libertou da lei do pecado e da morte!!!
Romanos 8.1-4
Acredite, você é um milhão de vezes maior por dentro do que por fora.
Há um poder que opera nos seus membros que te puxa pra baixo, mas há um poder muito maior em seu espírito, que te puxa pra cima!!!
Agora o bem que você deseja realizar, você realiza! Por que? Porque Deus é quem opera “em você”, “através de você”, “por meio de você”, tanto o querer, como o efetuar.
Bem-vindo a uma vida eficaz!!!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/o-melhor-da-vida/tanto-o-querer-como-o-realizar/

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Em coma por 3 anos, jovem “ressuscita” após oração

28.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 27.05.15
Por Jarbas Aragão

Oração milagrosa salva adolescente e é destaque na mídia

Em coma por 3 anos, jovem “ressuscita” após oraçãoEm coma por 3 anos, jovem "ressuscita" após oração
O caso da adolescente americana Taylor Hale ganhou destaque em vários meios de comunicação da mídia mundial na última semana. A jovem foi declarada pelos médicos “clinicamente morta” em setembro de 2011, depois de um terrível acidente.
Após passar mais de 3 anos em coma, os pais da menina que tinha 14 anos no dia do acidente não sabiam se ela voltaria a acordar. Ela escorregou do capô de um carro, bateu a cabeça na calçada e sofreu uma lesão cerebral irreversível.
Seus pais, Chuck Hale e Stacey Hennigsen, foram desenganados pelos médicos que cuidavam do caso. Por isso, ela foi colocada em coma induzido. Poucos dias depois, Taylor sofreu uma hemorragia cerebral.
O cérebro de Taylor teve um afundamento na região do canal vertebral. A partir daí os médicos resumiram-se a afirmar que “nada poderia ser feito” e “ninguém consegue se recuperar quando isso acontece”. A recomendação é que os pais desligassem os aparelhos, providenciassem a doação dos órgãos dela e preparassem o funeral.
Taylor Hale no hospital em coma.
Taylor Hale no hospital em coma.
Contudo, eles não seguiram esse conselho. Algumas semanas atrás, Jeff Stickel, um amigo da família que é cristão, esteve no hospital dizendo Deus o estava chamando para ajudar a curar Taylor. Primeiramente, os pais de Taylor disseram que a filha estava inconsciente e não havia nada que ele pudesse fazer por ela. Stickel insistiu que gostaria de orar por ela e eles aceitaram.
Uma oração seguida de imposição de mãos mudou a vida de Taylor.  Depois que Stickel saiu, os aparelhos foram desligados e surpreendentemente a jovem apresentou reações. Os médicos religaram tudo e nos próximos dias ela foi voltando sozinha do coma. Seu cérebro voltou aos poucos ao normal.
Prestes a completar 18 anos, a jovem saiu do coma e foi a convidada de honra na formatura de sua classe na Escola Waukee High School em De Moines, Iowa. Ela inclusive recebeu seu diploma com o restante dos colegas.
Contrariando o prognóstico dos médicos, aos poucos Taylor vai se recuperando e tem contado sobre seus planos para o futuro. Algumas semanas atrás, ela estava inconsciente e sequer conseguia respirar sem a ajuda dos aparelhos. “Serei sempre grata a todos os médicos e enfermeiros que ajudaram na minha recuperação, mas sei que Deus fez a maior parte”, disse ela ao Daily Mail.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/coma-jovem-ressuscita-oracao/

quarta-feira, 15 de abril de 2015

#SomosOPovoDaCruz

15.04.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Pb Josiel Dias*

Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” I Cor 1:18.

Há se não fosse aquela cruz, passos largos do céu, gosto amargo em vez de mel. Há se não fosse aquela cruz, tristeza e melancolia em vez de canto de alegria. Há se não fosse aquela cruz, hoje eu não entenderia a palavra amor, o que significaria.  Há se não fosse aquela cruz, maldito eu seria, sacrifício não adiantaria apenas em vão me esforçaria. Há se não fosse aquela cruz, onde estaria o ladrão que na hora final ganhou o perdão o paraíso e também a redenção.

Há se não fosse aquela cruz, à distância do homem para com Deus, só aumentaria, barreiras e um véu os impediria de chegarmos a sua luz. Há se não fosse aquela cruz, que matou o filho de Deus trazendo ao mundo o perdão, nos dando liberdade fazendo de Deus ao homem a comunhão.

Há como amo a mensagem daquela cruz, pois foi nela que Jesus nos trouxe o perdão. Aquela cruz, instrumento de maldição, mas foi por ela e pra ela que fez descer do céu, o Deus encarnado trazendo o homem à reconciliação.

O paraíso será restabelecido, devido aquele sacrifício que nela foi debitado o justo no lugar dos perdidos. Deixando Jesus o céu de gloria, encarou a dura sorte de terminar sua missão, pendurado nela.

O que seria do evangelho sem aquela cruz? Simplesmente não existiria graça.

Para muitos, o que representa a cruz? Instrumento apenas de maldição? Para mim representa a minha sorte, pois quem deveria ter morrido nela era eu. Olhando pra cruz, eu sei o que significa amor de pai e por mim foi debitado todas as minhas culpas.

Há se não fosse aquela cruz, há se não fosse aquele madeiro, eu não conheceria meu Jesus. Há se não fosse aquela cruz, estaria perdido em rumo ao abismo nas trevas sem luz.  Há se não fosse aquela cruz, nas trevas andaria agonizando com o peso nas costas duas vezes morreria. Há se não fosse aquela cruz, minhas dores, minhas magoas, seria minha companhia.

►Medite nesta letra muito conhecida ♫.

Rude cruz se ergueu! Dela o dia fugiu,
Como emblema de vergonha e dor!
Mas contemplo esta cruz, porque nela Jesus
Deu a vida por mim pecador.
Sim, eu amo a mensagem da cruz
Té morrer eu a vou proclamar.
Levarei eu também minha cruz
Té por uma coroa trocar.
Desde a glória dos céus, o Cordeiro de Deus
Ao Calvário humilhante baixou;
Essa cruz tem para mim, atrativos sem fim
Porque nela Jesus me salvou.
Nesta cruz padeceu e por mim já morreu,
Meu Jesus, para dar-me o perdão.
E eu me alegro na cruz ,dela vem graça e luz
Para minha santificação.
Eu aqui com Jesus, a vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer;
Cristo vem me buscar e com Ele, no lar
Uma parte da glória hei de ter.

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#SomosOPovoDaCruz

*Pb Josiel Dias. Sou Cristão evangélico, Presbítero da Igreja Congregacional em Alcântara São Gonçalo RJ, Blogueiro ,[Mensagem Edificante para Alma] Servo por misericórdia, Salvo pela Graça.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/somosopovodacruz/