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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

O SONHADOR: DE PRISIONEIRO A GOVERNADOR. Gn 41:32-45

18.11.2020 

Do Canal do pastor Irineu Messias, no You Tube, 07.11.2020 

 

 Assista outros vídeos do canal:

1 - OS INVEJOSOS E SONHADOR: https://bit.ly/2OGjvxc 

2 - O SONHADOR E A COVA DA MORTE: https://bit.ly/2WBRJX1 

3 - O SONHADOR : A COVA, A TÚNICA E ESCRAVIDÃO: https://bit.ly/2CmGuuZ 

4 - O SONHADOR: PROSPERANDO NA ESCRAVIDÃO :https://bit.ly/2CvOzNS 

5 - O SONHADOR: FUGINDO DA PROSTITUIÇÃO: https://youtu.be/5a9Tm8A4kTQ 

6 - O SONHADOR: DA ESCRAVIDÃO PARA A PRISÃO: https://youtu.be/CGk707brgoU 

7 - O SONHADOR: OS SONHOS DA PRISÃO:https://youtu.be/CGk707brgoU 

8 - O SONHADOR: DE PRISIONEIRO A GOVERNADOR: https://youtu.be/Jm6vilLhBnA 

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Fonte:https://youtu.be/Jm6vilLhBnA

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Concluí o seminário… e agora?

26.12.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 26.12.16
Por Lance Olimb*

conclui-o-seminario-e-agora
“Eu Sou Chamado” é um ministério de Dave Harvey e seus amigos. Lance Olimb é um de nossos bons amigos. Lance serve como Pastor do Campus de Midtown na Four Oaks Church.
O aspecto mais difícil do seminário não tem nada a ver com a análise de verbos no modo subjuntivo do grego. Não era se demorar com os triângulos com os quais John Frame trabalhou magistralmente no quadro branco. Honestamente, não era nem mesmo a tensão constante de alimentar uma família de 5 enquanto obtém 18 créditos, o trabalho de meio período e o morar numa república (comemos um monte de sanduíches de manteiga de amendoim e mel, os quais eram altamente subestimados, na minha opinião). Não, não, não. Não era nada disso. Era o enorme ponto de interrogação no fim desse túnel de treinamento. A pergunta ousada e incômoda: “o que vem depois?”.
De alguma forma, eu omiti essa sequência particular na equação. Por poucos anos, eu estive trabalhando num programa de Mestrado em Artes à distância, mas a necessidade de acelerar o meu estudo era evidente. Após servir por 9 anos, renunciei uma posição pastoral para obter um Mestrado em Divindade (M.Div.) no campus de Orlando do Reformed Theological Seminary (RTS) [Seminário Teológico Reformado]. Foi uma provação enorme para a nossa família. Nós passamos tanto tempo orando e nos preparando, e então trabalhando febrilmente enquanto estava no seminário, que eu de alguma forma esqueci que iria existir vida após o treinamento. Seis meses antes de andar pelo palco da Capela de St. Andrews para receber o meu diploma, eu lembrei. Nesse caso, lembrar é um eufemismo para estágios alternados de terror, stress e navegação frenética na internet.
Eu comecei a bombardear igrejas com o meu currículo como se fosse uma oferta da America Online (AOL) nos anos 90. Não muito depois que as entrevistas começaram, percebi que iria precisar de uma referência para tomar decisões. Como eu decidiria com quê o chamado de Deus se pareceria? Um arrepio no fígado? Urim e Tumim? Com o passar desses meses, eu foquei em algumas áreas que serviram como um guia de escolha. Estas foram as perguntas que fiz e respondi para me ajudar a determinar onde eu teria que aterrissar em seguida:

Primeiro: Quais distintivos teológicos são absolutamente inegociáveis para mim?

Essa pergunta era essencialmente uma tentativa de estreitar o escopo do ministério de toda a cristandade para um certo número de tribos às quais eu poderia servir ao longo do caminho. Isso incluiu, entre outros, a natureza de Deus, a igreja, o evangelho, a Bíblia e missões.
Eu fui ajudado, nesse ponto, pela distinção entre a essência da igreja e o que é importante, mas apenas para o bem-estar da igreja (esse e bene esse em latim e no jargão legal). A ideia é que eu deveria ser muito atento em relação às questões esse, mas gracioso e amável a Deus em áreas nas quais me parecerem simplesmente bene esse. Precisou de humildade para entender que eu nunca encontraria uma igreja onde tudo que eu pensei que era “melhor” seria colocado em prática. Mas eu me comprometi em aproveitar qualquer oportunidade na qual algo essencial estivesse sendo comprometido.
Eu sei que esse é o ponto da história onde seria muito útil que alguém simplesmente dissesse a você o que é “essencial” e o que não é. Eu não quero fingir que a resposta a essa pergunta é simples. Está muito longe de ser simples. Mas eu quero convidar você ao processo. A clareza e o discernimento obtidos em definir cuidadosamente o que é inegociável faz valer a pena todas as disputas existenciais e teológicas que você encarar.

Segundo: O que Deus me chamou para fazer?

Em outras palavras, como os meus dons serviriam mais naturalmente a uma igreja local? Eu quero dizer aqui que em muitas conversas que tive com homens, tanto dentro quanto fora do seminário, inclinaram-se para uma abordagem de descoberta de si mesmo e de auto-estima em relação a essa pergunta. Onde eu sou bem-sucedido? Que área do ministério faz com que minha alma cante como Josh Groban? Esse tipo de coisa. Isso não é o que quero dizer.
Eu quero dizer algo que começa com a pergunta: o que a igreja local precisa? O que, ou quem, é um pastor? E deixe-me dizer onde eu acho que você deveria começar se você está perguntando de verdade isso. A igreja precisa de homens que irão liderar, sonhar, estar nos púlpitos semana após semana, realizar casamentos e então chorar com esses casais por causa da infertilidade. Se você está começando seu ministério com a ideia de que você irá servir a um nicho, tendo um papel específico que utiliza um dom específico, eu acho que você está começando no ponto errado. A igreja precisa de homens que irão levar alegremente o fardo de toda a operação, e então irão liderá-la humilde e fielmente por anos. Comece com essa suposição e deixe que o Espírito Santo refine o chamado e a oportunidade a partir daí.

Terceiro: Eu posso me comprometer com essa obra a longo prazo?

Essa poderia ser uma preferência pessoal, mas minha esposa e eu realmente oramos para que Deus nos permita nos estabelecermos em algum lugar a longo prazo. Eu acho que uma abordagem a longo prazo é garantida quando você considera que a maior analogia do reino é plantar semente. Portanto, a maior comparação do crescimento cristão é a botânica. Esta é uma abordagem gloriosamente pesada em relação à obra. Eu acho que o melhor ministério é o tipo no qual você vê a transformação lenta, inevitável e poderosa das pessoas, através do evangelho, e com o tempo. Eu me perguntei: “se Deus me conduziu a essa obra, eu posso ficar e trabalhar com essas pessoas até que eu me aposente?”. Não é sempre possível encontrar uma disposição como essa, mas acho que isso fala de um princípio maior. Você será tentado a conseguir um trabalho, não importa o que deva ser feito. Embora cada situação seja diferente, você pode querer considerar sustentar sua família de outras formas enquanto espera uma porta se abrir. Seis meses carregando caixas no Correio é melhor do que negligenciar problemas sistêmicos para um salário ministerial. Não diga: “Bom, eu poderia ser o pastor de jovens por um ano ou algo assim, mas não há como ver a mim mesmo ficando além disso de jeito nenhum”.

Quarto: O que meus conselheiros acham da oportunidade para mim?

Você tem que dar às pessoas nas quais confia alguma coisa dessa informação. Você simplesmente não conhece você mesmo bem o suficiente para tomar a decisão. Peça a essas pessoas que acessem seus dons, abordagens ao ministério e a probabilidade de você servir bem a uma igreja em particular. Um momento definitivo para mim veio quando um mentor altamente respeitado me disse que eu realmente deveria encontrar um lugar no qual pudesse pregar e cuidar das almas das pessoas. Ele foi muito enfático de que eu serviria melhor à igreja nessa competência. O conselho dele ajudou a clarear algumas oportunidades diferentes que eu estava considerando. E eu precisava dessa claridade porque eu amei um pouquinho mais algumas opções diferentes, mas menos ideais, que estavam se abrindo.
Finalmente, lembre de aplicar o evangelho. Você nunca terá motivações perfeitas. Você irá se perguntar qual o seu “valor”. Você vai ter medo de falhar. Você vai ter medo do que as pessoas pensam. E é possível você começar a acreditar que o seu valor, esperança e identidade estão amarradas em se uma igreja legal num lugar legal lhe contratar. É aí que você deve repreender sua alma. “Você não é seu ministério. Você é aprovado, amado, visto, perfoado, livre, rico e seguro em Cristo”. Esse tipo de pregação é extremamente necessário e precisa ser intenso e firme. Pratique esse tipo de pregação. Você irá precisar dele em seu novo trabalho.

*Lance Olimb serve como Pastor do Campus de Midtown na Four Oaks Church

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/12/conclui-o-seminario-e-agora/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

sexta-feira, 4 de março de 2016

História da Igreja e a contribuição dos povos

04.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Fernando Pereira

 “Mas, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”.  

A partir de hoje darei inicio a uma série de artigos em cujos quais irei falar sobre a História da Igreja, e isto será feito de maneira bastante lacônica, pois não pretendo ser cansativo, apenas produzir materiais com o objetivo de trazer a lume partes importantes dos eventos que ajudaram, ao longo desses dois mil anos, a comporem nossa história – a historia da Igreja.
Antes de adentrarmos aos fatos propriamente ditos, precisamos rememorar o que disse o apostolo Paulo em Gálatas 4.4: “Mas, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”.
Paulo estava querendo dizer que Deus tinha marcado um tempo ideal em “seu calendário” para que o advento da vinda de seu ao mundo. O que significa que haveria uma preparação até esse tempo ideal (pleno).
Jesus, como nos mostra a historia, nasceu exatamente numa época em que o mundo estava preparado para sua vinda. E isto pode ser visto por vários motivos, e essa preparação se deu por meio de três povos em especial, sendo eles os Romanos, os Gregos e os Judeus.

Os romanos

Na época em que Jesus nasceu o mundo, em sua maior parte, estava sendo regido pelo Império Romano. Com o advento do Império surgiu um novo paradigma na mente e no proceder das pessoas que o compunham, que era o de que todos são iguais, pois com o fim das guerras entre as nações que compunham o Império, as pessoas puderam a interagir umas com as outras sem trazer consigo ranços das diferenças de entendimento político de seu povo, pois o governo era um.
Foi instituída a chamada Pax Romana (Paz Romana). Esta época os ladrões desistiram de assaltar, pois para todo lado havia soldados romanos, os piratas pararam de atacar nos mares, pois foram perseguidos, presos ou mortos. Assim, as pessoas além de terem livre trânsito por todo o império, independente de onde haviam nascido, podiam fazê-lo, por terra ou mar, em segurança. Os historiadores dizem que foi uma época na qual as pessoas mais viajaram, pois foram construídas muitas estradas cujas rotas interligaram o império.
Jesus implantou o Cristianismo que, por meios de todos os privilégios citados acima, teve aceitação, pois é uma “religião” de cunho universal e precisava ser pregada ao mundo, como o foi, principalmente através das viagens missionárias de Paulo.

Os gregos

Os Gregos foram os que mais se desenvolveram culturalmente e intelectualmente falando. Seis séculos antes de Jesus vir ao mundo iniciou-se na Grécia uma verdadeira epopéia do “inquirimento” e reflexão à respeito do mundo, da existência das pessoas e suas razões, da morte, do pós-túmulo, da política. Os gregos além de bons pensadores eram também bons comerciantes e viajantes. Eles estavam presentes em todas as partes do mundo. A cultura grega era tão forte que acabou influenciando todo o Império Romano.
A língua universal no império, para se ter uma idéia, era o Koine, ou seja, um dialeto comum que foi sendo adaptado a cada região (pelos soldados romanos conquistadores) onde outrora se falava outro idioma. A partir da influencia da cultura grega, as pessoas do império passaram a se questionar sobre mais, a buscar uma verdade saciável e, sobretudo, a falar um idioma universal – o qual foi usado para escrever todo o Novo Testamento.
Os judeus
O povo Judeu nasce com a chamada de Abrão, e foi se desenvolvendo através dos descendentes do patriarca. Esse povo ganhou de Deus, de presente, uma terra chamada prometida. Neste lugar, eles cresceram desenvolveram-se numericamente. Só que este povo precisava viver no padrão que Deus havia determinado. Quando esse povo desobedecia, era castigado. Aconteciam muitas guerras. Eles eram levados escravos e, assim, foram se espelhando pelo mundo (diáspora). Na época do Império Romano, eles estavam presentes em diversas regiões, como descrito em Atos dos Apóstolos 2.8–11.
Aonde eles chegavam, ou estavam estabelecidos, construíam suas sinagogas (nas quais o apostolo Paulo veio a pregar quando de suas viagens). Nas sinagogas eles liam o Antigo Testamento (Rolo Sagrado) e celebravam todas as suas festas tradicionais, que apontavam para a vinda de um Messias, um Remidor. Além de serem fiéis às suas tradições e adorarem a um único Deus (Monoteísmo), também faziam proselitismo, ou seja, pregavam e ganhavam adeptos não-judeus. Com os Judeus, as pessoas aprenderam a esperar um salvador, a crer em um só Deus, ou pelo menos a terem uma idéia a respeito dessas questões tão importantes.
Ao estudarmos a Historia da Igreja, vamos descobrindo que Deus nunca perde o controle de seus planos, e que vai realizando sua vontade, mesmo que o homem não queira ou não perceba (Jó 42.2). Fique tranqüilo, se o que Deus te prometeu ainda não aconteceu, saiba que acontecerá, mas a seu tempo – no tempo certo (Gl 4.4).
No próximo artigo, iremos estudar um pouco sobre os primeiros séculos da História da Igreja.
Bibliografia:
Angus, “The Environmoment of Early Cristianaity”; W. Alker, “History of the Cristian Church”; Glover, “The Coflict of Religions ithe Early Romam Empire”; R. Hastings Nichollls, “A Hist´roa da Igreja Cristã”.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/historia-da-igreja-contribuicao-dos-povos/

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Os refugiados, as migrações e o propósito do Criador

29.09.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.09.15


Compreendamos a experiência dos movimentos populacionais e migratórios na história, a partir do discurso de Paulo em Atenas:


... de um só fez a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós .... (At 17.26,27). 

A raça (etnia) humana é uma só e originou-se de um só (Eva e Adão), mas diferenciou-se em milhares de etnias sujeitas às épocas (oportunidades, tempos, estações) e aos espaços geográficos (limites, fronteiras) de sua ocupação (habitação, formas sociais e construções culturais). As mudanças de lugar nos tempos e nas épocas serviram e servem ao propósito último de buscarem e encontrarem ao Criador, pois Ele não está longe de ninguém.

Foram inúmeras e distintas as experiências da humanidade em termos de migrações e deslocamentos, até chegarmos aos refugiados de nossos dias. Como demonstração disso, apresentamos nesse artigo algumas migrações na história a fim de mostrar o quanto esse fenômeno foi contínuo. 

Comecemos pelo Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, que reúne centenas de registros arqueológicos da presença humana que remonta entre 10 a 20 mil anos a. C., ou mais, uma das regiões mais antigas da morada do homem americano. Grupos humanos em levas oriundas no norte ou no sul do continente atravessaram florestas, cânions, serras e paredões a fim de encontrarem um lugar com abrigo, alimento, caça e fontes de água. 

O resfriamento da região deu origem a uma floresta tropical com um clima favorável à fixação humana. Nos seus boqueirões são encontrados traços da cultura forjada durante milênios como os restos de fogueiras, as pedras esculpidas, os artefatos de uso cotidiano, os esqueletos de enterramentos em rituais religiosos, as pinturas rupestres nas paredes das cavernas, os vestígios de alimentos como grãos secos e fósseis de animais. 

Nossos ancestrais desenvolveram formas de vida complexas a procura de condições de vida. Construíram, até a chegada dos espanhóis e portugueses, povoados, cidades e civilizações com graus de sofisticação superiores ao dos europeus no século XV, a exemplo dos maias, astecas e incas. E é fascinante conhecer essas vivências dos povos antigos com seus modos rudimentares de sobrevivência e expressões criativas de arte, de cultura e de religião. A humanidade sempre foi plural.

Desde as populações mais simples, em termos de organização social, até às civilizações mais complexas, migrações e deslocamentos foram permanentes provocadas por variados fatores, não somente pelo nomadismo em busca de regiões férteis: pilhagens, saques, invasões, capturas, fugas e diásporas. Sobre os povos indo-europeus, Mircea Eliade afirmou que “o nomadismo pastoril, a estrutura patriarcal da família, o gosto pelas razias e a organização militar com vistas à conquistas [foram seus] traços característicos”. 1

Os contatos interculturais e transculturais, de trocas constantes de valores e de práticas culturais, sempre marcaram a raça humana. Sob o imperativo da conquista ou das relações políticas e comerciais, culturas se hibridizaram gerando desde as sociedades singulares até aos grandes impérios. As visões de mundo, os imaginários e as ideologias foram forças conjuntas que sustentaram essas ações pelas mediações culturais, também definidas pela desigualdade entre conquistadores e conquistados.

Grandes impérios foram responsáveis pelo deslocamento de populações com objetivos comerciais, expansionistas e civilizadores. Os assírios misturavam pessoas de diferentes lugares, tal como aconteceu com o Israel do norte em 722 a. C.. Os babilônios se apropriavam das elites e as transportavam para as suas cidades, a exemplo do reino do Sul, Judá, em 587 a. C. Os persas interligaram os povos sob os seus domínios respeitando as culturais locais, mas impondo suas práticas comerciais e administrativas. Os gregos conquistavam cidades impondo o comércio e escravizando os derrotados. Os macedônios expandiram a cultura helênica com seus avanços territoriais, unindo o ocidente ao oriente.

Uma variedade de povos veio, nos séculos I-VI d. C., desde o extremo oriente e varreu os limites de um já fragilizado império romano erigido em torno do mar mediterrâneo. Aqueles bárbaros refizeram as fronteiras culturais, linguísticas e físicas do que viria ser a Europa moderna. Tribos e clãs árabes islamizadas engendraram conquistas na Ásia menor até a capital bizantina e rumaram pelo norte da África adentrando a península ibérica nos séculos VII-IX. Inicialmente, as dinastias muçulmanas respeitaram os costumes, as religiões e as práticas locais, mas impuseram gradativamente a sua religião. 

A Europa central no medievo barrou esse avanço e cristianizou suas cidades e feudos, partindo, nos sécs. XI-XIII para o oriente em cruzadas de reconquista da terra santa, acirrando o ódio histórico. No alvorecer da modernidade, essa civilização dita cristã partiu para as índias em reação à ameaça turca e à ruptura da cristandade causada pela Reforma Protestante, impulsionada pelos interesses comerciais. Indígenas e africanos foram explorados e escravizados, aqueles domesticados em nome da religião e esses arrancados da África dos séculos XVII a XIX. Diásporas africanas. 

Uma nova expansão imperialista europeia se deu no século XIX, tendo o cristianismo como força religiosa identificada com a civilização tomada como superior, resultando em duas grandes guerras europeias e mundiais. Após a segunda guerra, o fenômeno dos refugiados se agravou no contexto da guerra fria, da descolonização e dos conflitos locais étnicos e religiosos, acirrados pela dominação europeia e norte-americana. 

-- Este é o primeiro artigo de uma série de três sobre o assunto.

Nota:

1. ELIADE, Mircea. História das crenças e das Ideias Religiosas: Da Idade da Pedra aos mistérios de Elêusis. Trad. Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

Foto: Portas Abertas.

Leia também




Lyndon de Araújo Santos é historiador, professor universitário e pastor da Igreja Evangélica Congregacional em São Luiz, MA. É o atual presidente da Fraternidade Teológica Latino-americana - Setor Brasil (FTL-Br).

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/os-refugiados-as-migracoes-e-o-proposito-do-criador

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Os planos de Deus

20.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE,19.05.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.Lewis

terça-feira
Em Cristo surgiu um novo tipo de ser humano; e o novo tipo de vida que começou com ele deve ser internalizado em nós.
Como isso acontece? Primeiro, lembre-se de como adquirimos o velho e ordinário tipo de vida. Nós a recebemos dos outros, dos nossos pais e ancestrais, sem o nosso consentimento e por um processo muito curioso que envolve prazer, sofrimento e perigo. 
Um processo que você jamais teria imaginado. A maioria de nós passa muitos anos da infância tentando reconhecê-lo. Há crianças que, quando ouvem falar disso pela primeira vez, não acreditam — e não sei bem se as condeno, pois é mesmo muito estranho. Agora, o Deus que elaborou todo esse processo é o mesmo que mostra como esse novo tipo de vida — a vida em Cristo — deve ser espalhada pelo mundo. Temos de estar preparados para o fato de esse processo ser estranho também. Ele não nos consultou quando inventou o sexo; e também não nos consultou quando fez esse outro processo.
Existem três coisas que propagam a vida de Cristo em nós: o batismo, a fé e aquela ação misteriosa a que os cristãos dão diferentes nomes (Santa Ceia, missa, Eucaristia): esses são, pelo menos, os três métodos mais comuns. […]
Não vejo por que essas coisas devem ser os fios condutores do novo tipo de vida. Mas, se não fosse assim, nunca veria qualquer conexão entre um prazer físico particular e o aparecimento de um novo ser humano no mundo. Temos de aceitar a realidade como ela é: não é nada bom ficar falando bobagens sobre como ela deveria ser ou como esperaríamos que fosse.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/05/19/autor/os-planos-de-deus-3/

domingo, 19 de outubro de 2014

Por quê ?

19.10.2014
Do portal JESUS É A PALAVRA, 13.10.14


"Sabemos que tudo quanto nos acontece está operando para o nosso próprio bem,se amarmos a Deus e estivermos ajustados aos Seus planos" (Rm 8:28,Nova Bíblia viva).

É muito fácil entender e aceitar a mensagem desse verso quando tudo está indo bem em nossa vida:aprovação no vestibular,compra do primeiro carro,nascimento de filho saudável,casamento com alguém a quem se ama,etc.No entanto,quando um trem sai dos trilhos e inocentes são feridos e mortos,quando um cancer atinge uma criança de apenas 5 anos,quando um barco afunda levando consigo pessoas qu eestavam procurando ajudar o próximo,somos confrontados com a inquietante pergunta:"

Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam as pessoas boas?"

Existem algumas tentativas de respostas.Vejamos algumas delas:"Coisas ruins acontecem tanto a pessoas boas quanto a pessoas más."Não existe uma moralidade nos fatos;só existem causa e efeito,leis naturais." "Deus não tem nada a ver com isso porque a verdade crua e simples é a de que Ele não existe." É claro que esse tipo de resposta (vou chamá-la de ateista)não pode satisfazer a maioria de nós,que acreditamos que Deus existe.Ainda assim,mesmo descartando essa resposta,a pergunta continua soando insistente:"

Por que?"

Outro tipo de resposta seria:"Coisas ruins acontecem,isso é um fato. Deus é o Criador,isso é um fato.E a verdade é que Ele no Se importa porque está muito distante daqui agora." Ese tipo de resposta (vou chamá-la de deista) chega bem perto de nos revoltar;afinal,que tipo de Deus é esse,que cria e abandona?seria um espécie de Pai cósmico ausente,que não Se importa com o sogrimento de Seus filhos?Não podemos aceitar isso!No entanto,para nós que acreditamos em um Deus onipotente e amoroso,o questionamento de Epicuro continua ecoando:"Se Deus pode acabar com o mal,mas não quer,é monstruoso;se quer,mas não pode,é incapaz;se não pode,nem quer,é impotente e cruel;se pode e quer,porque não o faz?"

Quando a tragédia atinge o outro,o vizinho,o meu irmão,tentamos racionalizar,explicar,consolar:"Todas as coisas cooperam para o bem [...]".Mas,quando a tragédia aponta seu dedo cruel para nós,dizendo "agora é a sua vez",geralmente nossa reação é perguntar:"

Por que?Por que comigo?Por que agora?

Felizmente,nosso estoque de respostas ainda não acabou.E para nós que acreditamos que existe um quado explicativo maior,chamado de "o grande conflito",resta um tipo de resposta (que nem sempre é reconfortante)."Coisas ruins acontecem,mas Deus tem um propósito ainda que eu não entenda." E por que,às vezes,essa resposta não é reconfortante?

A pergunta "por que" revela uma necessidade peculiarmente humana de encontrar  o sentido,o propósito (e essa é a palavra-chave na resposta a esse  ministério),ou seja,a explicação para o que está acontecendo especificamente comigo ou com aqueles que eu amo.É claro,sabemos que um dia o conflito irá acabar "e Deus enxugará dos olhos toda lágrima",mas a dor presente às vezes parece tão grande,tão pesada!E,para piorar a situação,a impertinente pergunta continua lá,cutucando nossa mente:"Po que?"

Humildemente,proponho uma tentativa de resposta para os contínuos porquês que nos assolam.Minha resposta está estruturada na diferença entre uma foto e um filme.Pretendo esclarecer isso através de dois exemplos:

No primeiro,observamos uma foto e,de maneira bem clara,vemos nela um edifício.No sexto andar,há uma menina pendurada na janela,presa a um  homem que a segura somente pelas mãos.Do lado do homem,há uma mulher que parece desesperada,gritando algo.-Como você interoretaria essa foto?Uma possível  e provável explicação seria:A menina estava caindo e foi segurar pelo homem (provavelmente o pai);a mulher gritando seria a mãe,pedindo desesperadamente que o pai a salvasse.

No segundo exemplo,observamos uma foto e nela há um rapaz deitado em um sofá.Ela está de olhos fechado e,aparentemente,dormindo.Ao seu lado,em pé encontra-se um homem idoso com uma faca próxima ao pescoço do jovem.-Como você interpretaria essa foto?Novamente,uma possível e provável explicação seria:O jovem está dormindo em seu apartamento e o velho está tentando roubá-lo ou assassiná-lo.

Como você já deve estar suspeitando,uma foto pode conduzir a conclusões bastante equivocadas.No primeiro caso,por exemplo,quando trocamos o modo de exibição para "filme",o que se percebe é o seguinte:

O prédio é o Edifício London,no distrito de Vila Guilherme,em São Paulo.A data da gravação registra 29 de março de 2008.A menia de 5 anos,que está pendurada pelos braços é Isabella Nardoni.O homem que a "segura" é Alexandre Nardoni e a mulher que grita é ann Carolina Jatobá,pai e madrasta de Isabella,condenados por homicídio doloso triplamente qualificado.Ous eja,no desenrolar do filme,segundo a conclusão da justiça,eles não estavam tentando salvar a menina.

No segundo filme,descobrimos que o velho com a faca na mão apontada para o pescoço do rapaz, é apemas um pai amoroso tentando,contra todos os seus instintos paternos,obedecer à ordem de Deus para sacrificar seu unico filho,o filho da sua velhice,o jovem que está de olhos fechados,mas acordado e bem consciente do que estava prestes a acontecer.Por ser mais forte e mais ágil,o filho poderia ter se livrado daquela situação,se quisesse.Ou seja,esse filme conta a história de Abraão e Isaque.

Diante disso,fica a lição de que,ao procurarmos a resposta para os porquês das tragédias que especificamente nos atingem,geralmente temos acesso somente às "fotos".O flash instantâneo da situação muitas vezes nos cega,nos confunde e não nos permite ver que a história ainda não terminou.Estando imersos na dor,é muito difícil entendermos que "Deus não conduz jamais Seus filhos de maneira diferente da que eles escolheriam se pudessem ver o fim desde o princípi,e discernir a glória do propósito que estão realizando  como Seus colaboradores."Nessa situação,algumas vezes chegamos até mesmo a duvidar de que Deus seja realmente um Pai amoroso,que está ao nosso lado nas tribulações.Portanto,nesses momentos,é importante ouvir o que Deus está nos dizendo:"Eu é que sei que pensamentos tenhos a vosso respsito,diz o Senhor;pensamento de paz e não de mal" (Jr 29:11,ARA).

Pense na situação de Jó:Hoje,para nós,é muito fácil explicarmos tudo o que estava acontecendo na vida dele,pois,ao antever o filme do "filme",sabemos entender o porque de tudo aquilo que o atingiu.No entanto,para ele que perdeu sete filhos de uma só vez,além das fazendas e bens;para ele cujo corpo ficou inteiramente coberto de feridas abertas,cheias de puz dos pés à cabeça,e cuja esposa "aconselhou"que o mais lógico seria almaldiçoar a Deus e morre;para ele  cujos amigos,analisando a sitação,concluiram que Deus  o estivesse castigando por causa de algum pecado,o porque  era a pergunta fundamental:Deus, por que todo esse sofrimento?"O que fiz para merecer isso?Qual é o propóstio de tudo isso?Será que Deus me abandonou?

A resposta inspirada é:"Deus dirige Seus filhos por um caminho que eles não conhecem;mas não Se esquece dos que nEle põem a confiança,nem os rejeita.Permitiu que a aflição sobreviesse a Jó,mas não o abandonou.[...]Deus pemite que as provações assaltem Seu povo,a fim de que,pela sua constância possam,eles mesmos,enriquecer espiritualmente,e possa seu exemplo ser uma fonte de força aos outros.[...]

As mesmas provações que da maneira mais severa provam nossa fé,e fazem parecer que Deus nos abandonou,devem levar-nos par amais perto de Cristo,para que possamos depor todos os nossos fardos a Seus pés,e experimentar a paz que Ele,em troca,nos dará."
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Fonte:http://www.jesuseapalavra.com/ARTIGOS%20Por%20que.html

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O que te impede de fazer o que Deus quer que você faça?

26.12.2013
Do blog SAI DO MURO, 19.12.13
Por Ellen Dantas Ventura *

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

·         O que me impede de falar de Deus? Quais são as coisas que tem ocupado a minha mente de tal forma que me esqueço de evangelizar? Como cristãos, quais têm sido as minhas prioridades?

        
      Certa vez, precisei ligar para TIM (leia a história para entender as próximas linhas)Aquela mulher me deu uma grande lição e exemplo do que é ser um verdadeiro cristão.

Para sermos verdadeiros seguidores de Cristo temos que imitar os seus passos.

è     Jesus deu o maior de todos os exemplos em toda a história da humanidade;
è     Jesus orava incessantemente;
è     Jesus não passava por algum lugar sem fala do Reino dos céus;
è     Jesus demostrava ser totalmente humilde e por ai vai...

Por isso, hoje quero trazer um despertar, primeiramente pra mim mesma e depois para você que está lendo, no que tange à evangelização como foco principal de nossas vidas, tendo como exemplos Jesus e os seus discípulos.

O primeiro conselho que eu posso dar, é uma ordem do Senhor Jesus, que se encontra em Mateus 16: 34-28, que diz: Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino. “ 

è         Negando a si mesmo

Dia a dia lutamos contra o nosso pior inimigo: nós mesmos. Lutamos contra nossos desejos, contra nossa carne, contra o pecado e isso o lutar e conseguir não ceder é negar a si mesmo e tomar sua cruz, pois isso não é nada fácil. Um exemplo prático de negar a si mesmo é lutarmos contra a vergonha e o medo que temos de falar de Deus às pessoas ao nosso redor, sejam elas colegas de estudo, trabalho, lazer... Sempre estamos arrodeados de pessoas que necessitam ouvir a voz de Deus para poderem ter suas vidas transformadas pelo Espírito Santo. 

Outra coisa importante é que o tempo de falar de salvação é agora, porque no céu a gente não vai evangelizar ninguém. Nós precisamos anunciar a Palavra de Deus até o nosso último folego de vida.
Gente falar de Deus precisa ir além de dar um bom testemunho, pois isto até um incrédulo faz. Precisamos abrir nossas bocas e fazer diferença na vida de tantos que andam perdidos, tantos mortos. E quando eu penso em morte espiritual, penso logo em the walking dead, todos vagando sem direção e sedentos por algo sempre. Nós sabemos quem é o único que pode saciar a sede da humanidade. Então, porque não compartilhamos?

Outra  lição, agora dada pelos discípulos é:

è         Largando tudo por Jesus

Vejamos Mateus 4:18-22

"E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no."

No versículo 19, Jesus os chama para evangelizar, Ele diz: “vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. Esse é o chamado universal, pois todos precisamos ser como eles, pescadores de vizinho, pescadores de familiares, pescadores de colegas de trabalho e por ai vai... Você pense que Deus te colocou onde você está porque?

Mas o que chama mais a minha atenção está nos vs. 20 e 22.

20 -> Redes deixadas (representa que eles deixaram o trabalho).
22 -> Deixou barco e o pai (representa que além do trabalho eles deixam a família).

Eles largaram tudo e imediatamente seguiram a Jesus para evangelizar junto com ele. Não estou dizendo que vocês devem deixar toda a vida de vocês, mas que nós precisamos sair da nossa zona de conforto precisamos agir. A bíblia fala que os anjos desejam evangelizar, mas não podem pois isto é tarefa nossa. Nós temos um bem precioso, acima de qualquer bem, que é a salvação em Cristo, mas por nosso egoísmo, ficamos com nossas bocas caladas, guardamos as boas novas somente para nós.

Engraçado ou não, que no nosso dia a dia quando acontece algo bom em nossas vidas, espalhamos para todos no facebook, instagram, twitter, ligamos, mandamos mensagens, whatsapp e etc. mas a mensagem do evangelho que é a mais importante notícia que você pode dar a alguém, você não se move um dedo para dar. O que há de errado conosco?

Em último lugar nós precisamos:

è          Manter o foco

Vamos ver o que diz Mateus 6:24

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom."

A quem nós temos servido? A nós mesmo e aos nossos desejos ou à Deus? Será que servir à Deus acima de todas as coisas é o foco e o objetivo de nossas vidas todos os dias quando acordamos? Será que quando deitamos, pensamos com alegria nas epssoas que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador porque ouviram a mensagem de salvação da nossa boca? Ou oramos pedindo misericórdia pelas pessoas que passaram por nós e não fizemos a mínima diferença na vida delas?

Precisamos viver o evangelho e divulgá-lo por onde formos, seja qual for o ambiente em que estivermos inseridos. Nosso alvo deve ser Cristo.

Então, para que propaguemos o evangelho precisamos:

·         Negar a nós mesmos;
·         Fazer o que tem que ser feito imediatamente;
·         Manter sempre o foco em Deus.

Amém. Até a próxima.


*Ellen Dantas Ventura 
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domingo, 22 de dezembro de 2013

Pergunta: "Quais são as sete dispensações?"

22.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:O Dispensacionalismo é um método de interpretação histórico que divide a obra de Deus e Seus propósitos para a humanidade em diferentes períodos de tempo. Geralmente há sete dispensações identificadas, embora alguns teólogos acreditem que haja nove. Outros contam de três até mesmo 37 dispensações. Neste artigo, vamos nos limitar às sete dispensações básicas encontradas nas Escrituras.

A primeira dispensação é chamada de Dispensação da Inocência (Gênesis 1:28-30 e 2:15-17). Esta dispensação abrangeu o período de Adão e Eva no Jardim do Éden. Nesta dispensação, os mandamentos de Deus eram (1) povoar a terra, (2) dominar a terra, (3) ter domínio sobre os animais, (4) cuidar do jardim, e (5) abster-se de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus advertiu contra o castigo da morte física e espiritual por desobediência. Esta dispensação foi curta. Ela foi levada ao fim pela desobediência de Adão e Eva em comer o fruto proibido e sua expulsão do jardim.

A segunda dispensação é chamada de Dispensação da Consciência, e durou cerca de 1.656 anos a partir do momento da expulsão de Adão e Eva do jardim até e o dilúvio (Gênesis 3:8 - 8:22). Esta dispensação demonstra o que a humanidade fará se abandonada à sua própria vontade e consciência, as quais foram contaminadas pela natureza do pecado herdado. Os cinco principais aspectos desta dispensação são: 1) uma maldição sobre a serpente, 2) uma mudança na condição da mulher e gravidez, 3) uma maldição sobre a natureza, 4) a imposição de trabalho sobre a humanidade para produzir alimentos, e 5) a promessa de Cristo como a semente que ferirá a cabeça da serpente (Satanás).

A terceira dispensação é a Dispensação do Governo Humano, a qual começou em Gênesis 8. Deus tinha destruído a vida na terra com um dilúvio, salvando apenas uma família para reiniciar a raça humana. Deus fez as seguintes promessas e comandos para Noé e sua família:

1. Deus não vai amaldiçoar a terra novamente.

2. Noé e família devem povoar a terra com pessoas.

3. Eles devem exercer domínio sobre a criação animal.

4. Eles são autorizados a comer carne.

5. A lei da pena de morte é estabelecida.

6. Nunca haverá outro dilúvio mundial.

7. O sinal da promessa de Deus será o arco-íris.

Os descendentes de Noé não se espalharam e encheram a terra como Deus havia ordenado, assim falhando em sua responsabilidade nesta dispensação. Cerca de 325 anos depois do dilúvio, os habitantes da terra começaram a construir uma torre, um grande monumento à sua solidariedade e orgulho (Gênesis 11:7-9). Deus deu um fim à construção, criando diferentes idiomas e reforçando o Seu comando de encher a terra. O resultado foi o surgimento de diferentes nações e culturas. A partir desse ponto, os governos humanos têm sido uma realidade.

A quarta dispensação, chamada de Dispensação da Promessa, começou com a chamada de Abraão, continuou através das vidas dos patriarcas e terminou com o Êxodo do povo judeu do Egito, um período de aproximadamente 430 anos. Durante esta dispensação, Deus desenvolveu uma grande nação que Ele havia escolhido como o Seu povo (Gênesis 12:1-Êxodo 19:25).

A promessa básica durante a Dispensação da Promessa foi a Aliança Abraâmica. Aqui estão alguns dos pontos-chave dessa aliança incondicional:

1. De Abraão viria uma grande nação que Deus abençoaria com prosperidade natural e espiritual.

2. Deus faria o nome de Abraão grande.

3. Deus abençoaria aqueles que abençoassem os descendentes de Abraão e amaldiçoaria aqueles que os amaldiçoassem.

4. Em Abraão todas as famílias da terra serão abençoadas. Isso se realiza em Jesus Cristo e Sua obra de salvação.

5. O sinal da aliança é a circuncisão.

6. Esta aliança, que foi repetida para Isaque e Jacó, está confinada ao povo hebreu e às 12 tribos de Israel.

A quinta dispensação é chamada de Dispensação da Lei. Durou quase 1.500 anos, do Êxodo até ser suspensa após a morte de Jesus Cristo. Esta dispensação continuará durante o Milênio, com algumas modificações. Durante a Dispensação da Lei, Deus lidou especificamente com a nação judaica através da Aliança Mosaica, ou a Lei, encontrada em Êxodo 19-23. A dispensação envolvia a adoração no templo dirigida pelos sacerdotes, com mais direção dada através dos porta-vozes de Deus, os profetas. Eventualmente, devido à desobediência do povo à aliança, as tribos de Israel perderam a Terra Prometida e foram submetidas à escravidão.

A sexta dispensação, a que vivemos hoje, é a Dispensação da Graça. Ela começou com a Nova Aliança no sangue de Cristo (Lucas 22:20). Esta "Era da Graça" ou "Era da Igreja" ocorre entre a semana 69 e 70 de Daniel 9:24. Ela começa com a morte de Cristo e termina com o arrebatamento da igreja (1 Tessalonicenses 4). Esta dispensação é mundial e inclui tanto os judeus quanto os gentios. A responsabilidade do homem durante a Dispensação da Graça é crer em Jesus, o Filho de Deus (João 3:18). Nesta dispensação, o Espírito Santo habita os crentes como o Consolador (João 14:16-26). Esta dispensação tem durado mais de 2.000 anos, e ninguém sabe quando vai acabar. Sabemos, no entanto, que acabará com o arrebatamento da terra ao céu, com Cristo, de todos os crentes nascidos de novo. Após o arrebatamento, teremos os juízos de Deus com a duração de sete anos.

A sétima dispensação é chamada do Reino Milenar de Cristo e terá a duração de 1.000 anos enquanto o próprio Cristo reina sobre a terra. Este Reino cumprirá a profecia para a nação judaica de que Cristo voltará e será o seu rei. As únicas pessoas autorizadas a entrar no Reino são os crentes nascidos de novo durante a Idade da Graça e os sobreviventes justos dos sete anos de tribulação. Nenhuma pessoa descrente terá acesso a este reino. Satanás é preso durante os 1.000 anos. Este período termina com o julgamento final (Apocalipse 20:11-14). O velho mundo é destruído pelo fogo, e o Novo Céu e Nova Terra de Apocalipse 21 e 22 começarão.


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