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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Sou evangélico. Eu tenho a força?

10.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 09.09.14
Por
Marcos Bontempo
 
Não quero brincar com os “poderes de Grayskull”. Roubo a expressão do indefectível He-Man apenas para dar o tom da cantilena que, em épocas eleitorais, toca na mídia.
 
Quero propor um exercício. Considerando as principais revistas semanais do país, com que capa você identificaria a sua igreja?
 
 
Na sua comunidade há pais de família, torturadores, dignos de elogios? A sua igreja é dirigida por uma quadrilha de pastores caloteiros e um bando de maria-vai-com-as-outras? Ou, quem sabe, no fundo, você até sente uma pontinha de orgulho quando identificam o templo que você frequenta aos domingos ou a sua denominação como poderosa, capaz de mudar os rumos do país na próxima eleição?

 Embora o negócio da imprensa não seja “templo”, jornalismo também é dinheiro, mesmo sem rima. E os “evangélicos” não se esgotam no parágrafo acima, embora a caricatura renda votos, vaias e grana para todos os interessados, além de boas piadas.
 
Na verdade, o que se anuncia é a abertura da temporada de caça ao voto dos evangélicos. E, como sempre acontece, ela vem acompanhada do velho ‘Febeapá’ – Festival de Besteiras que Assola o País, com a devida vênia de Stanislaw Ponte Preta. Da modernosa campanha da Folha de S. Paulo, com pessoas “reais” e a sua pretensa pluralidade, às neuroses da revista Veja, todos se engalfinham para faturar um pouco mais quando falam – mal ou bem, não interessa – dos evangélicos. Quase sempre sugando as benesses das compras e propagandas dos governos federal e estadual e, pasmem, não raramente pedindo as bênçãos da igreja. Qualquer igreja, porque ninguém é de ferro.
 
Ultimato quer contribuir com a, digamos, representação que fazemos dos evangélicos e levantar a poeira da nossa identidade. Sem pretensões acadêmicas, podemos começar com os jesuítas e chegar aos neopentecostais. Uma estrada que passa pela cristianização do país, dos séculos 16 ao 18; pela evangelização, no século 19; e pela pentecostalização, no século 20. É disso que trata o livro História da Evangelização do Brasil.
 
Como o tempo é um recurso escasso, que tal dar uma olhada nas surpresas do censo religioso brasileiro de 2000, que foi matéria de capa da revista Ultimato? O eventual leitor pode também pular diretamente para o Censo 2010 e perceber o espantoso crescimento dos “evangélicos não determinados”. Aliás, são os que mais crescem dentro do segmento evangélico.
 
Outra matéria de capa, A Maré Evangélica, do sociólogo e colunista da revista Ultimato, Paul Freston, apresenta um contexto maior, em que, ao contrário do que se previa em boa parte do século 20, “a modernização levaria à secularização, ou seja, à marginalização da religião da vida pública”, os movimentos evangélicos experimentaram uma expansão sem precedentes na Ásia, na África, na América Latina, e até mesmo Europa.
 
Enfim, evangélicos, estamos num mesmo barco que faria Noé corar de vergonha. No entanto, podemos remar contra a corrente. Não somos massa de manobra porque nos querem assim. Somos “qualquer pessoa, todo mundo, ou, mais especificamente, ninguém”.
 
Cito a bela resposta do jornalista e escritor Ricardo Alexandre à pergunta: “Afinal, quem são os ‘evangélicos’?”, publicada ontem pelo portal da revista Carta Capital. Assim, se não temos a força, é bom saber como o texto bíblico nos tira dessa enrascada: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zc 4.6).
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/sou-evangelico-eu-tenho-a-forca

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

REVISTA ULTIMATO: Evangélicos contra a corrupção

07.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 04.10.13
Por Equipe Editorial Web

http://www.sxc.huFalar contra a corrupção é fácil. Mas como combatê-la, de fato? Por onde começar? “Ame a Verdade: evangélicos contra a corrupção” é o nome do movimento liderado por organizações evangélicas contra a corrupção e em favor da transparência pública. O grupo - no momento, formado por 14 organizações, entre elas a Editora Ultimato – pretende aprofundar o debate sobre o tema, apropriar-se de mecanismos de controle social, mobilizar comunidades evangélicas e articular parceiros institucionais.


As ações midiáticas do movimento já começaram.SiteFacebook e vídeos estão disponíveis e explicam melhor a proposta da campanha. Quanto à mobilização, há uma série de recursos e ideias para que os temas relacionados à corrupção e à transparência pública sejam discutidos e trabalhados em igrejas locais, grupos pequenos e espaços diversos. Entre os recursos didáticos, você vai encontrar sugestões de liturgias para vigílias, kits para líderes de negócios e para igrejas, folhetos, modelos de abaixo-assinado, orientações para jovens etc.

Exposed 2013

“Ame a Verdade” integra o “Exposed 2013”, uma campanha cristã internacional contra corrupção institucional e pessoal que acontecerá de 14 a 20 deste mês, com o slogan“Corrupção Mata! Exponha-a! Denuncie! Ponha um foco de luz na Corrupção”. Neste período, todos são convidados a participarem de uma vígila de oração e a assinarem o Chamado Global que pede aos líderes do G20 (as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) que definam passos em direção à abertura e transparência nas transações financeiras. Segundo a campanha, isto irá ajudar a erradicar o suborno e a sonegação de impostos. O Exposed é coordenado por diversas organizações cristãs, entre elas Aliança Evangélica Mundial (WEA), Sociedade Bíblica e Exército de Salvação.

“Fazemos parte da equipe coordenadora do Exposed 2013, já que este pretende ser um grito de insatisfação contra a forma desonesta com que líderes e governantes utilizam a sua posição de poder – concedida pelo povo –, para cuidar de assuntos e interesses próprios”, diz o material informativo do “Ame a Verdade”.

Marco histórico

Logo do Movimento "Ame a Verdade"O marco histórico do “Ame a Verdade” foi o Encontro sobre Governança e Transparência Pública ocorrido nos dias 26 e 27 de abril deste ano em Brasília (DF) e que reuniu cerca de 50 líderes evangélicos de cinco regiões do país. Lá foi formado um Comitê Facilitador composto por onze organizações. A frase “ame a verdade”, que permeou as discussões e debates durante os dois dias do evento, foi adotada pelos participantes como temática central em novas ações de combate à corrupção e incentivo à transparência pública. Posteriormente, as palavras de Paulo em Efésios 5.8-9 acabaram sendo agregadas ao movimento: “Vivam como filhos da luz, pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade”.

O “Ame a Verdade” também apoia outras iniciativas como a campanha Eleições Limpas (por leis mais duras contra desvios éticos nos processos eleitorais) e a Consulta Nacional às Igrejas Evangélicas, ocorrida em agosto e setembro que, estimulada pelos grandes protestos nas ruas do país, gerou discussões entre os evangélicos sobre a democracia.


Serviço:

Site do Movimento “Ame a Verdade”: ameaverdade.com.br

Site da Campanha Exposed 2013 (14 a 20 de outubro): exposed2013.com

Vídeo

Veja a seguir o vídeo "Pondo um foco de luz na corrupção” da campanha “Exposed 2013":


Leia mais


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