Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador PASTORES. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PASTORES. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Escândalos no meio da Igreja: o que podemos fazer para evitá-los?

19.09.2023

Escrito por pastor Irineu Messias

Escândalos no meio do povo de Deus têm preocupado a todos nós, mas não podemos esquecer que o Senhor Jesus Cristo nos alertou sobre isso há dois mil anos atrás. Em Mateus 18:7, Ele disse: "Ai do mundo por causa dos escândalos! Porque é necessário que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem". 

Infelizmente, temos visto pastores e crentes envolvidos em homicídios, adultérios e disseminação de ódio nas redes sociais. Isso não é apenas um erro, é um comportamento que escandaliza o nome santo de Jesus e afasta as pessoas da verdadeira essência do evangelho. 

No entanto, não podemos generalizar. Há homens e mulheres de Deus comprometidos com a verdadeira essência do evangelho, com comportamento exemplar e palavra de Deus. Não podemos deixar que os escândalos afastem-nos da igreja evangélica e da palavra de Deus. 

Jesus alertou sobre os falsos profetas e aqueles que usariam o Seu nome para outras coisas. Precisamos ter discernimento para identificar quem é sincero na sua fé e quem é hipócrita ou religioso como os fariseus. 

Devemos orar para que nós não sejamos agentes principais do escândalo diante da sociedade e diante de Deus, mas que possamos ser crentes exemplares, onde as pessoas olhem para nós e tenham vontade de se voltar para Deus pelo bom exemplo. 

Não podemos esquecer que escandalizar o nome de Jesus é ser desobediente a Deus. Que Deus nos guarde e ajude a não fazermos tal coisa. Devemos olhar para Jesus, o autor e consumador da fé, e não para aqueles que estão escandalizando o nome do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. 

Por isso, peço a todos que continuem se inscrevendo e compartilhando as mensagens aqui do canal do Pastor Irineu Messias através do WhatsApp, Facebook, Instagram e outras redes sociais, para que mais pessoas possam ter acesso ao conteúdo da bendita palavra de Deus tão necessária para tantas vidas que precisam ter um encontro real com nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. 

Não esqueça de ativar o sininho para receber as notificações e nos ajudar a fazer crescer cada vez mais no canal do Pastor Irineu Messias porque o que nós fazemos aqui é ministrar a palavra de Deus para a edificação e evangelização das pessoas. Que Deus abençoe a todos!

****

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

POR QUE DEVEMOS OBEDECER AOS PASTORES? HÁ HIERARQUIA NA IGREJA?

10.02.2021

Do portal CPAD NEWS, 30.03.2015

Por Ciro Sanches Zibordi


Conquanto a Palavra de Deus ordene: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas” (Hb 13.17), aumenta a cada dia o número de cristãos rebeldes, que não se sujeitam aos líderes eclesiásticos chamados verdadeiramente por Deus e pensam que estão certos. Não respeitam pastores, verberam contra a liderança e afirmam que só devem obediência a Deus. “Igreja não é quartel general”, afirmam. E, generalizando, chamam qualquer liderança firme e segura de coronelista. Na Bíblia, a Palavra de Deus, vemos que o próprio Deus prioriza e hierarquiza. Ele — que podia ter formado todas as coisas com uma única palavra — fez questão de formar tudo a seu tempo, dia após dia (Gn 1). O Senhor também pôs em ordem as tribos de Israel (Nm 2). Nosso Deus é um Deus de ordem (1 Co 14.40).

De acordo com 1 Coríntios 12.28, vemos que Deus hierarquiza dons e ministérios. A hierarquia, nesse caso, existe, não para que o portador de certo dom e ministério se considere superior aos outros, e sim para que haja ordem. Deus pôs na igreja “primeiramente apóstolos” (1 Co 12.28; Ef 4.11). Os apóstolos são homens de Deus, enviados por Ele, com grande autoridade, e não autoritarismo, que formam a liderança maior da igreja — independentemente dos títulos empregados pelas denominações (pastores presidentes, bispos, reverendos, pastores, presbíteros, etc.). Mas não se deve confundir títulos com ministérios e dons. Estes vêm do Espírito Santo, enquanto os títulos são conferidos pelos homens. Na Assembleia de Deus fiel ao seu perfil teológico-eclesiástico-consuetudinário original, por exemplo, não existe o título de apóstolo. Mas isso não significa que não exista o ministério apostólico. Este, segundo a Bíblia, perdurará “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13).

O texto de 1 Coríntios 12.28 afirma, também, que Deus pôs na igreja “em segundo lugar, profetas”, mencionados em Efésios 4.11 na mesma posição, depois dos apóstolos. Os profetas que receberam, de fato, o ministério profético, não devem ser confundidos com os crentes que falam em profecia nos cultos, também chamados de profetas em 1 Coríntios 14.29. O ministério profético neotestamentário é formado por pregadores (pregadores, mesmo!) da Palavra de Deus, portadores de mensagens proféticas. Em seguida, a Palavra do Senhor, ainda em 1 Coríntios 12.28, assevera: “em terceiro, doutores”. Veja como essa hierarquização ocorria na igreja de Antioquia da Síria: “havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo” (At 13.1). Nesse caso, os doutores, que atuam juntamente com os profetas, são ensinadores da Palavra de Deus. Há casos, como o de Paulo, em que três ou dois dos ministérios mencionados (apóstolo, profeta e doutor) estão presentes (1 Tm 2.7). Os ministérios de pastor e evangelista certamente fazem parte dos três escalões mencionados em 1 Coríntios 12.28, posto que são títulos relacionados com a liderança maior da igreja.

Em 1 Coríntios 12.28, também está escrito: “depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”. Milagres só vêm depois de apóstolos, profetas e doutores? Isso mesmo. Na hierarquização feita por Deus, o ministério da Palavra é mais prioritário que os milagres, haja vista serem estes o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.17). Observe que João Batista foi considerado por Jesus o maior profeta dentre os nascidos de mulher, mesmo sem ter realizado sinal algum (Jo 10.41). Se não houver hierarquia nas igrejas, para que servirão os cargos e funções? Qualquer pessoa, dizendo-se usada por Deus, poderá mandar no pastor. Aliás, isso estava acontecendo na igreja de Tiatira, e o próprio Senhor Jesus repreendeu aquele obreiro frouxo que não estava exercendo a liderança que recebera do Senhor (Ap 2.20).

Deus é Deus de ordem! Os princípios divinos da priorização e da hierarquização aparecem em várias outras passagens neotestamentárias. Em 1 Coríntios 14.26, vemos que, no culto coletivo a Deus, deve haver ordem. Quanto à ressurreição, está escrito: “cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Co 15.23). E, na Vinda de Jesus, tal princípio também será aplicado: “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens” (1 Ts 4.17). Em 1 Tessalonicenses 5.23, vemos que Deus prioriza o espírito, na santificação: “e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Essa ordem mostra que a obra santificadora do Espírito Santo ocorre de dentro para fora, e não de fora para dentro.

Finalmente, o apóstolo Paulo parabenizou os crentes da cidade de Colossos porque naquela igreja havia ordem (Cl 2.5). E ordem também significa respeitar a hierarquia! Afinal, os ministérios e dons não são invenção humana. Eles foram dados por Deus para edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.11-15).

******

Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Autor do best-seller “Erros que os pregadores devem evitar” e das obras “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Erros que os adoradores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A” e “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer”, todos títulos da CPAD. É ainda co-autor da obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, também da CPAD.

*******

Fonte:Ciro Sanches Zibordi - CPADNews

sábado, 19 de outubro de 2019

Como um pastor luta contra a “ressaca da pregação”

19.10.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 17.10.19

 

Você pode chamar de algo diferente, mas todo pastor conhece isso. É o colapso mental, emocional e espiritual que ocorre no dia seguinte (segunda-feira) como resultado de derramar seu coração e alma na proclamação da palavra de Deus ao povo de Deus no dia anterior.
Não há remédio fácil, nem medicação ou solução rápida que possa impedi-lo. Existem, no entanto, vários esforços, que pratico toda segunda-feira, que são tremendamente úteis para lutar em meio ao nevoeiro. Aqui estão cinco sugestões para sua consideração:

Ore e leia as Escrituras

Eu sei que isso parece algo “acéfalo” para um pastor. Às vezes, o fato é segunda-feira de manhã … isso não me apetece. No entanto, ainda é isso que dá vida às nossas almas cansadas, devemos continuar engajados, ainda que estejamos lutando para pensar em qualquer outra coisa, permaneçamos em Deus e sua palavra. Acho que atravessar a neblina buscando o pão da vida é o que dá um pontapé útil quando recomeçamos a rotina semanal.

Conheça suas limitações

Muitos pastores aproveitam a segunda-feira como dia de folga. Para aqueles de nós que escolhem um dia diferente para passar com a família, temos que proceder com cuidado nas segundas-feiras. Eu normalmente não estou em condições de lidar com qualquer aconselhamento emocional pesado, instigante ou situações de conflito, pelo menos até depois do almoço. Você pode ser diferente, mas a “ressaca” afeta a todos nós de alguma forma que requer discernimento ao planejar o dia. Tenha cuidado para não se colocar em uma posição, no seu dia, que exija que você tome uma grande decisão quando não estiver tão afiado quanto precisa para tomá-la.

Pratique atividade Física

Eu faço exercícios de quatro a cinco vezes por semana, mas se existe um dia em que isso é especialmente importante, é na segunda-feira. Se você se exercita apenas um dia por semana, recomendo que seja na segunda-feira. Dói … muitas vezes mais do que o normal após um Dia do Senhor, mas um bom treino cardiovascular de mais de trinta minutos é exatamente o que eu preciso para ajudar a sacudir a ressaca da pregação.

Planeje tarefas realizáveis

A ressaca da pregação não é de modo algum uma desculpa para ser preguiçoso e improdutivo. Dê a si mesmo tarefas atingíveis e certifique-se de se esforçar para alcançá-las. Se for o seu dia de folga, certifique-se de trabalhar duro para se animar e se envolver com sua família, para que sua esposa e filhos não tenham o seu “dia de preguiça”. Se você estiver tentando ser produtivo no escritório, porém está tendo um tempo difícil enquanto estuda por um longo período, programe outras tarefas que estejam dentro do seu estado de espírito para realizar.
Para mim, a segunda-feira está cheia de verificação de e-mails, administração simples, envio de recados e reunião com pessoas que eu sei que serão mais leves, encorajadoras e menos propensas a se tornarem um ponto cego. Pode ser que você normalmente consiga lidar com mais coisas do que eu. Apenas verifique se são tarefas razoáveis para você realizar durante o dia.

Silêncio

Faça o que for necessário para conseguir um pouco de silêncio e solidão. Às vezes, combino isso com meu exercício da manhã. Gosto de ir a um parque, correr e depois ficar em silêncio por um tempo longe das pessoas, só você e Deus. O silêncio pode dar vida quando somos frequentemente bombardeados com palavras e pessoas no dia anterior. Isso se tornou essencial para meu cuidado pessoal com a alma e minha capacidade de trabalhar no meio do nevoeiro da segunda-feira.

Espero que, de alguma forma, essas sugestões desencadeiem ideias que ajudarão você a limpar as teias da “ressaca da pregação”. Somente lembre-se de que, quando você precisar enfrentar um conflito longo e pesado na segunda-feira, porque as necessidades da congregação o exigirem… a Graça de Deus é suficiente para você atravessá-lo.
****
Fonte:https://voltemosaoevangelho.com/blog/2019/10/como-um-pastor-luta-contra-a-ressaca-da-pregacao/?utm_campaign=Voltemos_ao_Evangelho__Daily_email_Modelo&utm_medium=email&utm_source=sendinblue

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Convenção de pastores do Amazonas se desliga da CGADB

13.11.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 
Por Jarbas Aragão

CEADAM é a segunda maior convenção da Assembleia de Deus no Brasil


Convenção de pastores do Amazonas se desliga da CGADB
O movimento de “debandada” da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) que vinha sendo anunciado nos últimos dias começou a se concretizar.
Nesta segunda-feira (6), o pastor Samuel Câmara se desligou oficialmente da entidade. Três dias depois, foi a vez de Jonatas Câmara, pastor da Assembleia de Deus de Manaus e irmão de Samuel, protocolar sua saída da convenção. Mas ele não está sozinho. Em um movimento inesperado, pediu o desligamento de toda a Convenção Estadual da Assembleia de Deus no Amazonas (CEADAM).
Os documentos entregues hoje (9) na sede da CGADB, no Rio de Janeiro, foram assinados por todos os pastores que participaram da reunião na sede da CEADAM dia 29 de setembro. A decisão de desligamento foi unânime.
Segundo o material, que foi divulgado por Jonatas, trata-se de algo “irretratável e irrevogável”.
Cancelamento da CEADAM
Cancelamento da CEADAM
O impacto da decisão é muito grande, uma vez que a CEADAM é a segunda maior convenção do Brasil, contando com 3.085 igrejas no Estado do Amazonas, num total de 272 mil membros.
Estima-se que até 25 mil pastores poderão acompanhar os irmãos Câmara na formação da Convenção da Assembleia de Deus do Brasil (CADB), liderada por eles. Isso representa uma gigantesca ruptura na maior denominação evangélica do país.
Documentação de pastores


******
Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/convencao-de-pastores-do-amazonas-se-desliga-da-cgadb/

terça-feira, 24 de outubro de 2017

O plantador de igrejas e a evangelização pessoal

24.10.2017
Do blog MINSTÉRIO FIEL, 16.10.17
Por Mack Stiles*

A maioria dos pastores que conheço iniciam a plantação de uma igreja com um profundo desejo de evangelizar. Em certo sentido, o que mais você poderia fazer? Dificilmente qualquer novo pastor se proponha a iniciar uma igreja através do “roubo de ovelhas”. Eles desejam uma igreja vibrante, centrada na cruz e cristocêntrica que expresse o testemunho evangélico e seja cheia de novos e entusiasmados crentes.

E eles irão evangelizar depois de descobrirem como adaptar um sistema de som em um ginásio do ensino médio, depois de resolverem onde o berçário será mantido no prédio e depois de cuidarem da criação do website.

Embora a maioria dos pastores veja a evangelização como uma chave para a saúde espiritual para a vida de um crente e para a vida da igreja, dada a quantidade surpreendente de coisas que devem ser feitas em prol de uma nova igreja — sem mencionar a pecaminosa resistência interna à evangelização — é fácil perder o nosso fervor na evangelização. Ao que parece, a evangelização está sempre sendo adiada.

Se a evangelização deve estar presente na formação da vida de uma nova igreja e de seu pastor, necessita de alguma consideração e planejamento.

Aqui estão 10 coisas que tenho aprendido e que podem ajudar.

1. O tempo para iniciar a evangelização em sua igreja é antes de iniciar a igreja.

Se você esteve tão imerso no seminário ou em um ministério de apoio que está separado de não-cristãos, então precisa pensar como pode tratar a evangelização como qualquer outra disciplina espiritual.
Certo, permita-me dar minha opinião: se você não tem se envolvido em evangelização regular, provavelmente não deveria estar iniciando uma igreja. Independentemente disso, regularmente faça tentativas de compartilhar a sua fé agora antes de iniciar a plantação de uma igreja. Se você esperar até que tenha tempo para fazê-lo, você nunca o fará.

2. Ensine, ensine, ensine.

Defina o evangelho: “A mensagem de Deus que nos leva à salvação”.

Defina essa mensagem: “Deus, homem, Cristo, resposta”, ou “criação, queda, redenção, consumação”.

Defina a evangelização: "Ensinar (ou pregar) o evangelho com o objetivo de persuadir”.

Defina a conversão bíblica bem e biblicamente. Confira o excelente novo livro de Michael Lawrence sobre o assunto.

E quando a evangelização é demonstrada ou ordenada no texto da Escritura que você está pregando, certifique-se de destacar isso para a sua congregação.

3. Dirija-se ao que está acessível.

Uma vez observei um homem que frequentava a igreja ocasionalmente com sua esposa.

Dirigi-me a ele após o culto e disse: “Tim, tenho uma curiosidade, como você está em sua vida espiritual?”. “Não sou um crente”, ele me disse. “Eu realmente só venho para agradar a Gina”. Conversamos um pouco mais. Convidei-os para um almoço e conversamos sobre a vida espiritual e o evangelho.

Nada mais aconteceu, porém Gina depois me disse que durante todos os anos em que ele estava indo à igreja, ninguém jamais perguntou sobre a sua condição espiritual. Não deixe isso ocorrer. Muitas pessoas que vão à igreja ficam surpresas quando as pessoas falam mais sobre esportes do que sobre a verdade espiritual e, ao longo do tempo, isso os convence de que estão bem. Em vez disso, pregue o seu temor do homem na cruz e pergunte às novas pessoas sobre a sua vida espiritual.

O melhor lugar para pastores e evangelistas tímidos evangelizarem é com as pessoas que vão à igreja. Afinal, elas estão na igreja!

4. Não presuma o evangelho.

Presumir o evangelho é o caminho mais rápido para matar uma igreja em algumas gerações. Recentemente estive em Portland, Oregon, e observei que a cidade estava cheia de prédios de igrejas vazios.

Mas houve um tempo quando cristãos vibrantes sacrificaram o seu dinheiro e tempo para construírem esses prédios. O que aconteceu? Eles começaram a presumir o evangelho.

Um evangelho presumido leva a um evangelho confundido, que leva a um evangelho perdido. E quando o evangelho é perdido, o sangue da vida da igreja é drenado.

Examine todos os sermões com uma pergunta: “Alguém que não é cristão poderia chegar à fé através do que preguei hoje?”.

Examine as músicas que vocês cantam. Vocês estão comunicando que as pessoas podem se aproximar de Deus, independentemente da condição de seu coração? Fazemos isso quando estimulamos as afeições com uma ótima melodia, mas cantamos letras sem a mensagem do evangelho.

Certifique-se de que a verdade do evangelho esteja nas orações congregacionais e nas leituras das Escrituras; certifique-se de que o evangelho seja claro nos sacramentos (você protege a mesa?). Peça às pessoas que deem testemunhos à igreja antes de serem batizadas, examinando-os com antecedência para garantir que o evangelho fique evidente.

Quando você faz entrevistas para membresia, caso alguém esteja confuso quanto ao evangelho, certifique-se de que ele realmente seja um crente. Faça as pessoas saberem que você gosta de falar sobre o evangelho e que alegremente separará tempo em sua agenda para fazer isso. Isso seleciona aqueles que têm interesse genuíno.

Fale sobre o evangelho muitas vezes com aqueles que o amam; mais pessoas do que você imagina estão ouvindo, especialmente as crianças.

5. Lidere na evangelização.

Suponho que isso seja óbvio, mas você precisa liderar a evangelização. Não é suficiente apenas pregar o evangelho, embora essa seja a máxima prioridade. A congregação saberá se você estiver compartilhando a sua fé pessoalmente. É claro que você está tão ocupado com os cristãos que isso torna o seu trabalho mais difícil. Sim, você tem um trabalho árduo.

Mas conte à sua congregação sobre o seu desejo de compartilhar a sua fé, faça-os orar e conte-lhes os seus sucessos e fracassos.

6. Certifique-se de que todos sejam atuantes. 

Você precisa que toda a igreja fale sobre Jesus — não apenas o pastor. É por isso que a igreja deve ser regularmente perguntada sobre as suas oportunidades evangelísticas. E não esqueça: eles podem ajudá-lo. Informe aos seus membros que, se isso puder lhes ajudar, você apreciaria conversar com os seus amigos que não são cristãos.

Talvez você considere útil obter o meu livro “Evangelism: How the Whole Church Speaks of Jesus” [Evangelização: Como Toda a Igreja Fala sobre Jesus], sobre porque uma igreja saudável é o meio mais importante de evangelização.

Ore corporativamente pelos evangelistas vitoriosos na congregação, e pergunte-lhes como estão. Se a congregação souber que essa é uma prioridade para a liderança da igreja, então os membros serão mais propensos a praticar a evangelização como uma prioridade em suas vidas.

É claro que você deseja conversar com o seu povo sobre oportunidades evangelísticas bem-sucedidas, mas não se esqueça de compartilhar histórias de fracasso. Noventa e nove por cento dos meus esforços evangelísticos não dão em nada, mas quando isso ocorre é útil apenas saber que estamos na batalha.

7. Seja prático, mas não pragmático ou programático.

Assim como você, a sua congregação precisa de ajuda para compartilhar a sua fé. Mas não crie vários programas evangelísticos. Muitas vezes digo que os programas são para a evangelização o que o açúcar é para a nutrição. Os programas podem fazer com que você sinta que evangelizou quando não o fez, assim como comer açúcar pode fazer você se sentir como se tivesse se alimentado quando não o fez.

Dito isso, ajude a sua congregação a ser atuante com alguns auxílios práticos. Aqui está um exemplo: a Covenant Hope Church em Dubai fez com que todos escrevessem o nome de cinco amigos não-cristãos em um cartão e orassem para compartilhar com os amigos dessa lista. Muito simples e prático. A igreja fez com que colocassem o cartão na bolsa ou na carteira e se referia a isso regularmente. Faça com que pensem no plano: um convite para um café, um e-mail com um convite à igreja, etc. Ajude a sua congregação a entender que se todos estiverem compartilhando a sua fé, isso será muito mais eficaz do que qualquer programa evangelístico de toda a igreja, não importa quão grande possa ser.

8. Seja ousado e claro ao compartilhar a sua fé.

Não quero dizer “seja ofensivo e agressivo ao compartilhar a sua fé”. Apenas quero dizer que você deve assumir mais riscos na evangelização. Seja honesto; deixe as pessoas saberem de onde você está vindo. Isso pode soar um pouco estranho, mas uma das grandes coisas sobre ser claro a respeito de seu desejo de falar com as pessoas sobre o evangelho é que se você for rejeitado, você poupou muito do tempo dessas pessoas e do seu próprio.

9. Conheça o evangelho, fale o evangelho e viva o evangelho.

Saiba como anunciar a mensagem do evangelho em linguagem clara e despretensiosa, e certifique-se de que os membros da congregação também saibam como anunciar o evangelho em um ou dois minutos em suas próprias palavras.

Tenho observado algo ao longo dos anos em minhas tentativas de compartilhar a minha fé: se você não refletir regularmente sobre o evangelho, orar sobre ele, aplicá-lo e falar dele, então o evangelho se tornará incerto e distante. Acho que se trata da lição espiritual de que aquilo que você tem será tirado de você — ou, para usar um clichê: use-o ou perca-o.

Ajude a congregação a saber como aplicar o evangelho às suas vidas nas áreas de pecado e arrependimento, perdão e santidade. Ajude-os a ver como o evangelho não é apenas o que nos salvou, mas um manancial no centro da vida do qual devemos fazer uso diariamente.

10. Use livros e não folhetos.

Para brindes e presentes de boas-vindas para os visitantes, priorize livros breves e de fácil compreensão em vez de folhetos. Muitas pessoas que conheci chegaram à fé através de The Cross Centered Life [A Vida Centrada na Cruz], de C.J. Mahaney, ou O que é o Evangelho?, de Greg Gilbert (Editora Fiel).

Não seja econômico. Dê livros que explicam o evangelho e treine os seus membros para estarem dispostos a examinar os livros com aqueles que os receberem.

Tradução: Camila Rebeca Teixeira
Revisão: André Aloísio Oliveira da Silva

*Mack Stiles serve como presbítero naRedeemer Church of Dubai e secretário geral do Fellowship of Christian UAE Students nos Emirados...
****
Fonte:http://ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/1213/O_plantador_de_igrejas_e_a_evangelizacao_pessoal

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?

01.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 28.10.16

eu-deveria-deixar-o-ministerio-pastoral

Recentemente, recebi um e-mail com uma pergunta de prender a atenção. Ela veio de um influente professor de seminário e veio com um pano de fundo, mas o e-mail inteiro poderia ser reduzido a essa questão sobre definição de chamado: “Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?”. Numa tentativa de ajudá-lo, eu propus quatro perguntas para que ele considerasse, conforme fosse orando e buscando aconselhamento. Os pensamentos abaixo representam uma versão editada do que eu enviei a ele.
A Questão da Pregação: eu me sinto chamado para ir além do ensino e assumir o papel de pregador?
A sua comunicação e/ou dons de ensinar já parecem ter sido provados e dado frutos, então essa não é uma questão de capacidade. É melhor considerar essa questão no nível de desejo, aspiração ou motivação interna. Você encontra dentro de si um desejo crescente de construir uma igreja através da proclamação do evangelho às pessoas e de ajudá-las a aplicá-lo?
Uma forma adicional de considerar essa pergunta poderia ser o exame dos frutos do seu ensino/pregação atual. Suas habilidades de comunicação se estendem para além da educação, mas também para construir valores do evangelho? Sua esposa e amigos dizem que suas mensagens são relativamente claras e fáceis de acompanhar? Você pode conectar a Bíblia com a vida das pessoas? E quanto às vidas dos não-crentes? As pessoas acham que você se importa com elas, depois de ouvirem você falar?
Uma das coisas que tirou John Piper de seu papel de ensino e o colocou na igreja foi a forma que suas devocionais na sala de aula afetavam seus alunos. Seus dons pastorais se tornaram evidentes conforme ele abria a Escritura a outros. À medida que você pondera sobre o ministério, tome um tempo para considerar esse papel e a pregação em sua responsabilidade e como o seu ministério público afeta os outros.
A Questão do Foco: como me atinge a ideia de se tornar um ministro na prática, ao invés de um especialista em ministério?
Lecionar em um seminário coloca alguém num papel muito focado. Você está ensinando assuntos específicos que são familiares a você, e os ensina de novo e de novo. Tenho certeza que isso permite a você encontrar uma certa rotina conforme cada semestre passa.
O ministério pastoral, entretanto, força alguém a ministrar num papel muito mais amplo e mais imprevisível. Você serve como pregador, professor, conselheiro, visitador no hospital e administrador. Você tem de estar “em posição” para então falar, mesmo em áreas nas quais você possa não ter especialidade. Quando uma crise aparece na vida de uma pessoa, você deve estar disponível para ministrar a ela. Então, eu penso que uma consideração real precisa ser dada se um estilo de vida de desenvolvimento mais amplo, ao invés de mais profundo, faz do ministério pastoral mais ou menos atrativo.
A Questão do Modelo: a ideia de construir um modelo mais bem trabalhado das coisas que eu creio parece ser mais ou menos importante nessa próxima fase da vida?
Uma das coisas que me levou ao ministério pastoral e para um papel principal em particular foi que isso me permitiu construir um modelo de trabalho das coisas que eu creio. Por exemplo: eu afirmo e ensino que a vida cristã deve ser centrada no evangelho. Ser um pastor me permitiu reconhecer o que isso parece realmente para os cristãos medianos e como ajudá-los a chegar lá. Permitiu-me desenvolver um modelo de trabalho (ao invés de um teórico) do que significa ser centrado no evangelho.
Conforme falo a pastores e líderes, construir um modelo de trabalho para o ministério não é um instinto incomum. O modelo, então, torna-se o laboratório e a plataforma pela qual certas ideias e práticas teológicas são concebidas, refinadas e exportadas. Quando eu penso em Keller, MacArthur ou mesmo Spurgeon (para não mencionar um monte de outros homens), a força do ministério deles não está em seus dons proeminentes, mas no modelo de trabalho que eles construíram e nos quais permanecem. Arnold Dallimore uma vez escreveu sobre a igreja de Spurgeon: “O Metropolitan Tabernacle [Tabernáculo Metropolitano] não era, como alguns pensavam, meramente um centro de pregação altamente popular. . . O Tabernacle era uma ótima igreja que trabalhava” (ênfase minha).
Um anseio de construir uma “ótima igreja que trabalhava”, expressão que uso para designar uma igreja devotada à aplicação, pode ser uma indicação de que Deus está tirando você da academia e o aproximando do ministério pastoral.
A Questão do Desejo: eu poderia ficar satisfeito se minha vida se acabasse e eu nunca tivesse pastoreado uma igreja?
Essa é uma pergunta muito subjetiva, então deve ser explorada cuidadosamente. No entanto, é uma pergunta importante. O ministério pastoral é um alvo inevitável e é só uma questão de tempo, ou você poderia ficar contente em terminar seus dias como um professor de seminário?
Uma forma de lidar com essa pergunta poderia ser explorar se você crê que Deus o chamou para treinar estudiosos para o serviço da igreja ou para discipular e treinar líderes e membros de igreja comuns. Se você é chamado para o estudo, o ministério pastoral será provavelmente uma experiência agitada. A maioria das posições pastorais irão forçar você a simplificar o complexo, e não necessariamente permitirão que haja tempo para se desenvolver mais profundamente em áreas específicas (a menos que você seja fenomenalmente dotado, o que você pode muito bem ser, ou pastor de uma igreja muito grande com um pessoal muito capaz, liderado por um excelente pastor executivo). Isso não significa que você não possa voltar para a academia depois do ministério pastoral. Isso significa somente que o ministério pastoral irá armá-lo mais no aplicar a verdade mais amplamente versus o estudar mais profundamente as nuances.
Uma coisa que deve ser mantida à vista, eu espero, resolverá alguma coisa da angustia relacionada a essa decisão: se mover para o pastorado não é fatal para um futuro na academia, se você decidir mantê-lo. Eu acho que esse pensamento ajuda os homens a evitar abordar decisões como essa como se estivessem tomando uma decisão para o resto de suas vidas. Pense nisso como uma decisão para a próxima temporada, talvez os próximos três anos. Então, se você decidir pelo ministério pastoral, faça somente um compromisso de três anos, e construa uma porta dos fundos para você mesmo e para a igreja para a qual você é chamado. Isso irá providenciar tanto para você quanto para a igreja uma oportunidade de avaliar sua eficácia no ministério pastoral e, se necessário, providenciar um trilho de volta à academia.
Qualquer que seja a decisão que você tome, pode estar confiante de que Deus o fará frutífero. A igreja precisa de eruditos e de pastores. Que Deus dê a você graça e luz para ajudá-lo a descobrir o papel no qual você trará a ele mais glória!

*Dave Harvey é pastor na Convenant Fellowship Church, Pennsylvania (EUA), que faz parte da família de igrejas do ministério Sovereign Grace. Dave Harvey é um dos líderes desse ministério, cujo objetivo é estabelecer e apoiar igrejas. Dave também dirige o envolvimento do Sovereign Grace na Europa, África e Ásia. Em 2001, concluiu o doutorado em Cuidado Pastoral, pelo Westminster Theological Seminary.

Tradução: João Pedro Cavani. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?

****
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/10/eu-deveria-deixar-o-seminario-em-prol-do-ministerio-pastoral/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

sábado, 25 de julho de 2015

LIÇÕES BÍBLICAS nº 4: Pastores e diáconos

25.07.2015
Do portal UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS, 19.07.15
Por GENIVALDO TAVARES DE MELO 


EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 26/07/2015.

PONTOS A ESTUDAR:

I – QUEM DESEJA O EPISCOPADO.
II – QUALIFICAÇÕES E ATRIBUIÇÕES DOS PASTORES E DIÁCONOS.
III – O DIACONATO.
IV – SERVIÇO – RAZÃO DE SER DO MINISTÉRIO.

                                  Valorizar o que tem nas mãos e no coração

                                  

  
I – QUEM DESEJA O EPISCOPADO.

1.1       Excelente obra deseja.

Por algum motivo eu deixaria a relação entre episcopado e pastor meio de lado. Basta ler atentamente Ef. 4:11.

Gosto dessa expressão, episcopado, equivalente a presbítero ou bispo como a seguinte: “Excelente obra deseja”.

A diferença entre pastor e presbítero está na condição e forma de chamada. Consideremos o pedido de Paulo a Tito em 1:5 em relação a Ef. 4:11.


1.2 A chamada.

Em 1.1 excelente obra deseja e em 1.2 a chamada, portanto, está definida a diferença.

Não significa que “desejar”  represente uma pessoa oferecida.

Todos os pastores são presbíteros, mas, nem todos os presbíteros são pastores.  IPd. 5:1.

Ser pastor é ter uma chamada que reveste o seu presbitério tornando visível para a igreja mediante a atuação no governo dela.

A chamada não é uma invenção do homem; Deus chama e capacita. Atos 13.1-3.

Se alguém diz ter chamada, verifique com a igreja onde congrega se este é o pensamento do povo.  ICo 4:1. “Que os homens nos considerem...”.

1.3 O preparo.

A preparação do obreiro não substitui o dom.

Um homem preparado sem o dom não é sensível de forma suficiente para que possa alcançar os corações.

O dom não dispensa o preparo que melhora o desempenho e abrilhanta o ministério do obreiro, torna-o mais útil para o que foi chamado.


II QUALIFICAÇÓES E ATRIBUIÇÕES DOS PASTORES E DIÁCONOS.

2.1 Atribuição dos pastores.

Penso que uma das características que todos gostam de ver no seu pastor, é personalidade.  – Conjunto de características psicológicas que mostram o jeito de ser, de agir e a individualidade do past

Uma segunda característica igualmente importante é o pastor não derrapar nas próprias palavras. Todos querem perceber que a palavra na boca do pastor é sempre a verdade.

2.2 Qualificações espirituais e ministeriais.

O autor apresenta uma lista de qualificações que devem ser lidas com calma para que os alunos entendam.

Entre as qualificações o autor aponta para o conhecimento bíblico e podemos acrescentar que na medida do possível, o conhecimento seja universal.

Quando o evangelho teve inicio no Brasil, o país vivia muito abaixo da linha razoável de educação sendo, portanto, comum, ver-se pastores analfabetos, mas, cheios da graça do Senhor e de sabedoria.

O país cresceu e a maior parte da população passou a ter acesso ao curso superior, sendo, portanto, incompreensível que um pastor assuma o pastorado como deveria ser igualmente proibido alcançar cargos público como presidentes,  governadores, prefeitos e cargos nas assembleias.

2.3 Qualificações familiares.

Recomendo a leitura deste tópico com seus alunos, mas, recomendo também que antes de estabelecer juízo de valor sobre qualquer pastor por conta dos seus filhos, recomendo que considere o que disse o profeta e sacerdote Samuel ao resignar-se do cargo e o que disse sobre os filhos em comparação ao que faziam os filhos de Elí.

ISm 12:1-4 “(...) em nada nos defraudastes...”.
ISm. 2:29 “Por que dais “coices” contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares que ordenei na minha morada e honras a teus filhos mais do que a mim...”.  (HONRAS A TEUS FILHOS MAIS DO QUE A MIM).

Na atual conjuntura, há muitos pastores que tem filhos distanciados e isto não os impedem de continuar exercendo o ministério, porém, deve afastar os filhos rebeldes do convívio da igreja, mas, nunca da sua casa. Com amor se ganha.

Não posso deixar de comentar que há pastores que tem filhos afastados e rebeldes por verem seus pais sofrerem injustiças no ministério.  Isto não se pode esconder. Não se pode partir um bolo e impedir que todos da mesa participem dele, pelo menos um pedacinho.

Quanto a separar jovens solteiros para o ministério, principalmente se estes não exercem de fato o pastorado, fica muito estranho, já que nossa igreja sempre requereu do pastor, convivência familiar completa; que fosse casado.

Este tópico é polêmico e o professor precisa ter pulso para não entregar a sua aula para algum aluno contencioso.

2.4 Qualificações morais.

Muito rico este tópico e recomendo a leitura dividida com os alunos.

Pastor que bebe, endivida-se de maneira não justificada, trata moças e senhoras com malícia, cobiçoso, ganancioso e outros adjetivos não servem nem para ser porteiro da igreja.


III – O DIACONATO.


3.1 a 3.3 Os diáconos chamados e a qualificação.

Perceba-se que a igreja “primitiva” consolidou a nomeação de diáconos por necessidade de atendimento à mesa, ou seja, as necessidades dos membrados.

Entendo que a qualificação para ser crente, diácono ou pastor, devem ser as mesmas.

“Não entendo que o diácono seja ‘CONSAGRADO”  como alguns dizem.  A nomeação de diácono é local enquanto a igreja precisa e enquanto o nomeado permanecer fiel. Esta posição, não diminui em nada o ser diácono, salvo para aqueles que dão mais valor ao título que o próprio exercício da função.

Servir bem como diácono é gozar da confiança da igreja e do ministério que poderá abrir espaço para o bispado.


IV – SERVIÇO – RAZÃO DE SER DO MINISTÉRIO.

4.1-3 O exemplo do mestre, de Paulo e de Timóteo.

Por qual motivo homens deixam de tomar como exemplo a vida e o legado deixado pelo Senhor, por Paulo, Timóteo e dos demais pastores que com eles andaram.

Há pastores que ficam ricos, riquíssimos  à custa da benevolência do povo de Deus.

Nunca vendi uma agulha aproveitando-me dessa benevolência e até aqui, o Senhor tem me ajudado; filhos bem formados com vida confortável. Posso morrer tranquilo.

Certa feita fui convencido por uma pessoa,  gerente do banco que cuidava da minha conta à uma reunião no ginásio do Ibirapuera; era empresarial, mas, parecia um culto, com testemunho e ostentação de riquezas e conquistas. Percebi que havia muitos pastores nessa reunião que estimulava a venda de produtos em forma de pirâmide e nessa, muitos usavam a sua influência na igreja.
Quer ser ministro? Seja ministro da verdade e de verdade.

 Não se falou em mulher até aqui, por motivos óbvios sem que isto pareça desprezo à classe feminina que desde os dias de Cristo, sempre se mostrou muito útil ao ministério.
*****
Fonte:http://www.ubeblogs.net/2015/07/ebd-lc-4-pastores-e-diaconos.html

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Desafios de um pastor entre radicais no Butão

21.11.2013
Do portal CPAD NEWS

Homem lidera três igrejas domésticas em três distritos diferentes no Butão


Desafios de um pastor entre radicais no Butão
Pedro, nome fictício para a segurança do cristão, viaja até as aldeias para encontrar os fiéis das igreja que lidera, orar por eles e incentivá-los a permanecer em Jesus. Em uma conversa com a Portas Abertas, ele compartilha sua história e os desafios de ministrar para uma minoria cristã em um país predominantemente budista.
 
Portas Abertas: Quantos cristãos frequentam uma típica igreja doméstica?

Pedro: Na maioria das vezes, uma igreja doméstica tem de 15 a 20 membros. Umas poucas chegam a 30 fiéis.

Portas Abertas: E a sua igreja doméstica, tem quantos membros?

Pedro: De 40 a 50.

Portas Abertas: Você vem de uma forte prática hindu. Quando você se encontrou com Cristo, você experimentou problemas por causa de sua fé? Você pode, por favor, compartilhar esta história?

Pedro: Uma vez, meu chefe budista me chamou e me perguntou por que eu me converti a Cristo. Ele disse que a minha religião (cristianismo) é "religião de estrangeiro". Então, eu compartilhei com ele como o Senhor Jesus me curou do meu problema de coração. Ele ficou furioso comigo; me obrigou a ficar em pé por um longo tempo em seu escritório, pensando que eu logo ficaria cansado e negaria a Jesus. Mas, quando ele viu que eu não cedia, ele me deixou ir e me advertiu para não formar grupos de oração e evangelização no meu local de trabalho. "Não crie problemas", ele me disse.
 
Portas Abertas: Quando ele disse: "Não crie problemas", o que ele quis dizer?
 
Pedro: Para eu não evangelizar nem converter ninguém ao cristianismo. Veja, eu tenho outras pessoas que trabalham sob a minha autoridade. Meu chefe temia que eu começasse a converter aquelas pessoas e criasse problemas. Ele estava preocupado, mas eu não forço as pessoas a virem a Cristo. Se elas estão interessadas , elas podem vir à igreja doméstica. 

Podem ouvir as boas novas de Jesus. Podem orar, mas não posso forçá-las a isso. Há cerca de três famílias em meu escritório, que agora são cristãs. Eu não posso ser o único ministro na vida delas; eu envio outros pastores e líderes para ajudá-las a crescer na fé.
 
Portas Abertas: Como você administra seu tempo entre um trabalho em tempo integral e um ministério de três igrejas domésticas?
 
Pedro: É muito difícil. Em alguns lugares, é muito arriscado visitar os cristãos, porque as comunidades budistas são bastante hostis ao cristianismo. Eles não gostam que nós ensinemos sobre Jesus. Eles não permitem que entremos em seus territórios. Então, faço minhas visitas à noite, e digo aos líderes locais que eu estou lá para ver alguns amigos. Uma vez, quando eu estava realizando uma reunião, os moradores ouviram. Eles vieram e jogaram pedras na casa.
 
Portas Abertas: O governo agora segue um sistema democrático parlamentar. Isso melhorou a situação dos cristãos no Butão?
 
Pedro: Se começarmos a pregar, batizar e nos reunir, a maioria budista estará muito atenta a isso. No passado, fazíamos tudo isso secretamente. Agora, há um pouco de liberdade, mas nós não podemos ficar expostos. Se informarem ao governo sobre nossas ações, pode haver problemas. Então, ainda somos cuidadosos. No Butão, sinto que muitos pastores e cristãos agem baseados em emoções e não em ensinamentos bíblicos. O governo não gosta disso. 

Os cristãos precisam de discipulado bíblico.
 
Portas Abertas: Você acha que a Igreja está pronta para uma democracia plena?
 
Pedro: Vai levar um longo tempo. No momento, ela não está pronta.
Portas Abertas: Então, qual é o próximo passo para a Igreja no Butão?

Pedro: O próximo passo deve ser equipar a Igreja com materiais e literaturas cristãs. O que estamos tentando fazer é unir os líderes para oferecermos um treinamento a eles. Precisamos também melhorar nossa comunicação, para que possamos responder biblicamente à perseguição que acontece em diferentes áreas.

Portas Abertas: Se todos os líderes cristãos no Butão estiverem reunidos em um só lugar, qual deve ser o primeiro assunto a ser falado?

Pedro: Eu creio que devemos falar sobre como fazer com que os cristãos fortaleçam sua fé e, ao mesmo tempo, como lidar com o governo, com a sociedade; algum tipo de programa de conscientização sobre o que fazer quando a sociedade reclama de nós ao governo.

Portas Abertas: Qual é o principal ensino que você acha que os líderes precisam ouvir?

Pedro: No Butão, o que precisamos aprender é sobre a simplicidade da Igreja. Isso é muito importante. Temos diversas igrejas domésticas, mas não temos uma igreja registrada. Mais importante do que isso: precisamos conhecer o papel e a função da Igreja.
 
Pedidos de oração

• Ore para que as igrejas no Butão permaneçam unidas em Cristo.

• Peça pela proteção e sabedoria de Deus para Pedro e outros líderes itinerantes das igrejas domésticas no país.

• Interceda para que Deus mostre o caminho e para que os cristãos butaneses entendam a simplicidade, o papel e a função da Igreja.
 
Fonte: Portas Abertas
*****
Fonte:http://www.cpadnews.com.br/interna-12-19274.html