Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador NOVO TESTAMENTO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador NOVO TESTAMENTO. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de março de 2024

Livro de Números: Uma Jornada de Fé e Desobediência

12.03.2024
Postado por pr. Irineu Messias

Introdução:

O Livro de Números, quarto da Bíblia e terceiro do Pentateuco, narra a jornada do povo de Israel pelo deserto após o Êxodo do Egito. Abrangendo um período de aproximadamente 38 anos, este livro relata os desafios, as murmurações e as rebeliões dos israelitas durante sua peregrinação até a Terra Prometida.

Estrutura e Conteúdo:

Números pode ser dividido em cinco partes principais:

  • Censo e organização do povo (1:1 - 10:10): Recenseamento das tribos de Israel e organização para a marcha pelo deserto.
  • Murmurações e rebeliões (10:11 - 21:35): Diversos episódios de murmuração contra Deus e Moisés, como a rebelião de Corá e a adoração do bezerro de ouro.
  • Punições e peregrinação (21:36 - 33:49): Punições divinas pelas rebeliões e a longa peregrinação pelo deserto.
  • Preparativos para a conquista da Terra Prometida (33:50 - 36:13): Instruções para a conquista da terra e a divisão entre as tribos.
  • Morte de Moisés e liderança de Josué (36:14-15): A morte de Moisés no Monte Nebo e a liderança de Josué para a conquista da Terra Prometida.

Temas-chave:

  • Fé e obediência: A jornada pelo deserto serve como um teste de fé e obediência do povo de Israel a Deus.
  • Liderança: O papel de Moisés como líder e intercessor do povo é fundamental.
  • Murmuração e rebelião: As constantes murmurações e rebeliões dos israelitas demonstram sua falta de fé e confiança em Deus.
  • Punição e misericórdia: Deus pune as rebeliões do povo, mas também demonstra sua misericórdia e longanimidade.
  • Promessa e esperança: A promessa da Terra Prometida serve como um símbolo de esperança e perseverança para o povo.

Importância e Relevância:

Números é um livro crucial para entender a história do povo de Israel e sua relação com Deus. As lições de fé, obediência e liderança presentes neste livro são relevantes para a vida de todos os cristãos.

Desafios para a Leitura:

A leitura de Números pode ser desafiadora devido à repetição de eventos e à linguagem técnica utilizada. No entanto, com um estudo cuidadoso e a ajuda de recursos adequados, é possível desvendar as riquezas teológicas e históricas deste livro.

Recursos Adicionais:

  • Comentário do Antigo Testamento - Números: [URL inválido removido]
  • Estudos Bíblicos sobre Números: [URL inválido removido]
  • Vídeos sobre Números: [URL inválido removido]

Aplicação Prática:

    • Podemos aprender a perseverar na esperança, mesmo quando a terra prometida parece distante.
    • Podemos aprender a valorizar a misericórdia e a longanimidade de Deus.
    • Podemos aprender a depender da graça de Deus para vencer nossas tendências à rebelião.
    • Podemos aprender a importância da fé e da obediência a Deus, mesmo em tempos de dificuldade.
    • Podemos aprender a lidar com as murmurações e as rebeliões que surgem em nosso interior.
    • Podemos aprender a confiar na liderança de Deus e a seguir seus planos para nossas vidas.

    Comparação com o Novo Testamento:

    O Novo Testamento apresenta a obra redentora de Jesus Cristo, que cumpre as promessas antecipadas no Antigo Testamento. Ao estudar Números à luz do Novo Testamento, podemos ver como a fé em Cristo nos capacita a viver uma vida de obediência e fidelidade a Deus, mesmo em meio às dificuldades.

    Exemplo:

    A jornada pelo deserto no Livro de Números pode ser comparada à vida cristã. Assim como os israelitas enfrentaram desafios e tentações, nós também enfrentamos lutas e provações. Ao confiar em Deus e seguir seus caminhos, podemos perseverar na fé e alcançar a vitória final.

    Conclusão Final:

    O Livro de Números é um livro rico em ensinamentos para a vida cristã. Ao estudarmos suas páginas, somos confrontados com nossas próprias fraquezas e encorajados a crescer em fé, obediência e esperança. A jornada do povo de Israel pelo deserto serve como um lembrete do poder e da fidelidade de Deus, que nos guia e nos sustenta em nossa peregrinação pela vida.

Tipologias no Livro de Números que apontam para o Senhor Jesus:

  • O Livro de Números, repleto de simbolismo e significado profético, apresenta diversas tipologias que apontam para o Senhor Jesus Cristo. Estas tipologias, ou figuras, prefiguram aspectos da vida, obra e ministério de Jesus, revelando a grandiosidade do plano de redenção de Deus.

    1. A Serpente de Bronze (Números 21:4-9):

    • Tipo: A serpente de bronze levantada por Moisés no deserto para curar os israelitas picados por serpentes venenosas.
    • Antipo: Jesus Cristo crucificado na cruz, erguido para a salvação da humanidade do pecado e da morte.
    • Similaridades:
      • Ambos foram levantados em um lugar público.
      • Ambos proporcionaram cura e salvação.
      • Ambos requeriam fé para serem eficazes.

    2. A Rocha Ferida (Números 20:7-11):

    • Tipo: A rocha ferida por Moisés no deserto, da qual jorrou água para o povo sedento.
    • Antipo: Jesus Cristo, a fonte da água viva que sacia a sede espiritual da humanidade.
    • Similaridades:
      • Ambos proveram água para o povo.
      • Ambos representam a provisão de Deus para as necessidades do seu povo.
      • Ambos prefiguram a vida eterna oferecida por Jesus.

    3. O Cordeiro Pascal (Números 28:16-25):

    • Tipo: O cordeiro sacrificado na Páscoa, cujo sangue protegia os israelitas da morte do primogênito.
    • Antipo: Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
    • Similaridades:
      • Ambos eram cordeiros sem mancha.
      • Ambos foram sacrificados para a redenção do povo.
      • Ambos representam a vitória sobre a morte.

    4. O Maná (Números 11:4-9):

    • Tipo: O pão do céu que Deus providenciou para alimentar o povo no deserto.
    • Antipo: Jesus Cristo, o pão da vida que dá vida eterna.
    • Similaridades:
      • Ambos provieram sustento do céu.
      • Ambos satisfizeram a fome do povo.
      • Ambos representam a provisão espiritual de Deus.

    5. O Sumo Sacerdote (Números 3:1-10):

    • Tipo: O sumo sacerdote Aarão, que intercedia pelo povo diante de Deus.
    • Antipo: Jesus Cristo, o nosso Sumo Sacerdote eterno que intercede por nós junto ao Pai.
    • Similaridades:
      • Ambos representavam o povo diante de Deus.
      • Ambos ofereciam sacrifícios pelos pecados do povo.
      • Ambos intercediam por misericórdia e graça.

    Outras tipologias:

    • O profeta Moisés: prefigura Jesus como o profeta final e mediador da Nova Aliança.
    • A nuvem de glória: prefigura a presença de Deus com o seu povo e a sua proteção.
    • A terra prometida: prefigura o céu, a morada eterna dos salvos.

    Importância das tipologias:

    • As tipologias do Livro de Números nos ajudam a compreender melhor a pessoa e obra de Jesus Cristo.
    • Elas demonstram a coerência e o plano redentor de Deus desde o Antigo Testamento.
    • Elas fortalecem nossa fé e esperança em Jesus Cristo como o Salvador da humanidade.

    O Livro de Números é um rico manancial de ensinamentos e profecias sobre Jesus Cristo. Ao estudarmos suas páginas com atenção e discernimento, podemos aprofundar nossa compreensão da fé cristã e fortalecer nossa relação com o Senhor.

****

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Carta aos Efésios: Desvendando os Mistérios da Igreja

28.02.2024

Postado por pr. Irineu Messias

A Carta aos Efésios, escrita pelo apóstolo Paulo durante seu aprisionamento em Roma, é uma obra rica em ensinamentos sobre a Igreja de Cristo. Ela nos convida a desvendar os mistérios da nossa fé e a viver conforme a nossa posição em Cristo.

O Mistério da Igreja:

  • A Igreja é o corpo de Cristo, formada por judeus e gentios unidos em um só corpo (Efésios 1:22-23; 2:11-22).
  • Cristo é a cabeça da Igreja, e o Espírito Santo é a sua força vital (Efésios 1:22-23; 4:16).
  • A Igreja é um edifício santo, construído sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, com Cristo como a pedra angular (Efésios 2:19-22).

As Bênçãos da Salvação:

  • A salvação é um dom de Deus, recebida pela fé em Cristo Jesus, e não por obras (Efésios 2:8-9).
  • Somos abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais em Cristo (Efésios 1:3).
  • Temos acesso à graça de Deus por meio da fé em Cristo (Efésios 2:8).

A Vida Cristã:

  • Devemos andar conforme a nossa posição em Cristo, despojando-nos do velho homem e vestindo-nos do novo homem (Efésios 4:22-24).
  • Devemos ser imitadores de Deus, andando em amor e luz (Efésios 5:1-2).
  • Devemos ter uma vida santa e irrepreensível, buscando a unidade da Igreja (Efésios 4:1-3, 13).

A Batalha Espiritual:

  • Devemos revestir-nos da armadura de Deus para resistir às ciladas do diabo (Efésios 6:10-18).
  • A nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as hostes espirituais da maldade (Efésios 6:12).
  • Devemos ser fortes no Senhor e na sua poderosa força (Efésios 6:10).

Conclusão:

A Carta aos Efésios é um tesouro de ensinamentos sobre a Igreja de Cristo. Ao estudá-la, podemos compreender melhor a nossa posição em Cristo, as bênçãos da salvação e como viver uma vida vitoriosa em meio à batalha espiritual.

******

terça-feira, 27 de junho de 2023

Qual é a diferença entre o Cristianismo e o Judaísmo?

27.06.2023
Do blog GOT QUESTIONS

Das principais religiões mundiais, o Cristianismo e o Judaísmo são provavelmente as mais semelhantes. Tanto o Cristianismo quanto o Judaísmo acreditam em um só Deus onipotente, onisciente, onipresente, eterno e infinito. Ambas as religiões acreditam em um Deus que é santo, justo e reto, ao mesmo tempo amoroso, pronto para perdoar e misericordioso. O Cristianismo e o Judaísmo compartilham as Escrituras hebraicas (o Antigo Testamento) como a Palavra autoritária de Deus, embora o Cristianismo também inclua o Novo Testamento. Tanto o Cristianismo quanto o Judaísmo creem na existência do céu, a eterna morada dos justos, e no inferno, a eterna morada dos ímpios (embora nem todos os cristãos e nem todos os judeus creiam na eternidade do inferno). O Cristianismo e o Judaísmo têm basicamente o mesmo código de ética, comumente conhecido hoje como judeu-cristão. Tanto o Judaísmo quanto o Cristianismo ensinam que Deus tem um plano especial para a nação de Israel e o povo judeu.

A diferença importantíssima entre o Cristianismo e o Judaísmo é a pessoa de Jesus Cristo. O Cristianismo ensina que Jesus Cristo é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento sobre a vinda do Messias/Salvador (Isaías 7:14; 9:6-7; Miqueias 5:2). O Judaísmo frequentemente reconhece Jesus como um bom mestre e talvez até um profeta de Deus. O Judaísmo não acredita que Jesus era o Messias. Dando um passo adiante, o Cristianismo ensina que Jesus era Deus na carne (João 1:1,14; Hebreus 1:8). O Cristianismo ensina que Deus se tornou um ser humano na Pessoa de Jesus Cristo para que Ele pudesse dar a Sua vida a fim de pagar o preço pelos nossos pecados (Romanos 5:8; 2 Coríntios 5:21). O Judaísmo nega veementemente que Jesus era Deus ou que tal sacrifício era necessário.

Jesus Cristo é a distinção mais importante entre o Cristianismo e o Judaísmo. A Pessoa e a obra de Jesus Cristo são a questão principal sobre a qual o Cristianismo e o Judaísmo não podem concordar. Os líderes religiosos de Israel no tempo de Jesus lhe perguntaram: “És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito? Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu” (Marcos 14:61-62). Entretanto, eles não acreditaram em Suas palavras e nem O aceitaram como o Messias.

Jesus Cristo é o cumprimento das profecias hebraicas de um Messias vindouro. O Salmo 22:14-18 descreve um evento inegavelmente semelhante à crucificação de Jesus: “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte. Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes.” É claro que essa profecia messiânica não pode ser outra senão Jesus Cristo, cuja crucificação cumpriu cada um desses detalhes (Lucas 23; João 19).

Não há descrição mais precisa de Jesus do que Isaías 53:3-6: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos."

O apóstolo Paulo, um judeu e um estrito adepto do Judaísmo, encontrou Jesus Cristo em uma visão (Atos 9:1-9) e passou a ser a maior testemunha de Cristo e o autor de quase metade do Novo Testamento. Paulo entendeu a diferença entre o Cristianismo e o Judaísmo mais do que qualquer outra pessoa. Qual foi a mensagem de Paulo? "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Romanos 1:16).
*****
Fonte:https://www.gotquestions.org/Portugues/diferenca-Cristianismo-Judaismo.html

quinta-feira, 2 de março de 2023

A importância da Bíblia Sagrada para a civilização ocidental

02.03.2023
Editado por Irineu Messias


A Bíblia Sagrada é uma das obras literárias mais influentes e importantes da civilização ocidental. Desde a sua criação há mais de dois mil anos, a Bíblia tem sido um pilar da cultura e da história ocidental, moldando a religião, a política, a arte e a filosofia. Neste artigo, exploramos a importância da Bíblia para a civilização ocidental e como ela se tornou um dos livros mais estudados e reverenciados do mundo.

A Bíblia Sagrada é composta por duas partes principais: o Antigo Testamento, que contém a história e a lei dos hebreus, e o Novo Testamento, que narra a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo e os primeiros anos do cristianismo. O Antigo Testamento é a base da religião judaica, enquanto o Novo Testamento é a base da fé cristã.

A influência da Bíblia Sagrada pode ser vista em várias áreas da civilização ocidental. Na religião, a Bíblia é a base para a crença e prática de milhões de pessoas em todo o mundo. A ética, a moralidade e os valores que a Bíblia transmite têm sido um guia para muitos indivíduos e comunidades ao longo da história. A Bíblia também tem sido uma fonte de inspiração para os crentes e não crentes em todo o mundo, com muitos poetas, escritores e artistas usando suas histórias e ensinamentos para criar obras de arte e literatura.

Além da religião, a Bíblia também teve uma influência significativa na política ocidental. Muitas das ideias e valores que a Bíblia transmite, como a justiça, a igualdade e a compaixão, têm sido a base para a formação de governos e sistemas políticos em todo o mundo. A Bíblia também foi usada como justificativa para muitas leis e políticas nos países ocidentais, incluindo a abolição da escravatura e a luta pelos direitos civis.

A arte e a literatura ocidental também foram profundamente influenciadas pela Bíblia. As histórias e ensinamentos da Bíblia foram a fonte de inspiração para muitos dos maiores trabalhos de arte e literatura da história ocidental. Desde os afrescos nas igrejas e catedrais medievais até as pinturas renascentistas de Michelangelo, a Bíblia tem sido uma fonte constante de inspiração para artistas e escritores. Muitas das grandes obras literárias da história, como a Divina Comédia de Dante, o Paraíso Perdido de John Milton e Fausto de Goethe, também foram influenciadas pela Bíblia.

Em conclusão, a Bíblia Sagrada é uma obra literária que tem sido fundamental para a civilização ocidental. Seja na religião, na política, na arte ou na literatura, a Bíblia tem sido uma fonte constante de inspiração e orientação para milhões de pessoas em todo o mundo. Sua influência na história ocidental é inegável, e seu valor como uma obra literária duradoura e significativa permanece forte até hoje.
*****

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Quais São os Sete “Eu Sou” de Jesus?

08.09.2022

Do blog  ESTILO E ADORAÇÃO

Por Daniel Conegero

Os sete “Eu Sou” de Jesus no Evangelho de João são sete grandes auto-designações que revelam a verdade acerca da pessoa do Senhor Jesus. Por sete vezes Jesus diz “Eu Sou”, e em cada uma delas sua divindade é colocada em evidência.

É realmente muito significativo o fato de que os sete “Eu Sou” de Jesus apareçam no Evangelho de João. A ênfase principal do Quarto Evangelho é a identidade de Jesus Cristo como o verdadeiro Filho de Deus. O Evangelho de João apresenta muito claramente a realidade da plena divindade e também da plena humanidade de Cristo.

O próprio apóstolo João explica seu grande propósito ao escrever esse Evangelho: “para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31). Então seguindo esse propósito, o escritor bíblico registrou cuidadosamente as vezes em que Jesus usou a expressão “Eu sou” durante seu ministério terreno.

Por que Jesus disse “Eu Sou”?

Antes de conhecermos os sete “Eu Sou” de Jesus no Evangelho de João, é importante entendermos por que Jesus usou essa expressão. Em primeiro lugar, “Eu Sou” é a tradução do nome pessoal de Deus no Antigo Testamento. Quando Deus falou com Moisés a partir da sarça ardente, Moisés lhe perguntou o seu nome. Então a resposta dada a Moisés foi: “Eu Sou o que Sou” (Êxodo 3:14).

Obviamente o significado desse Nome Divino diz respeito à eternidade, soberania, auto-existência e auto-suficiência de Deus. Com o tempo os judeus começaram a considerar esse nome tão sagrado que ele tornou-se quase que impronunciável. Quando as Escrituras eram lidas ou copiadas, eles substituíam esse nome por Adonai, que significa “meu Senhor”.

Por isso é tão profundo o significado de Jesus explicitamente dizer: “Eu Sou”. Ao dizer “Eu Sou”, Jesus claramente fala de sua divindade. Isso explica a reação dos judeus em uma das ocasiões em que Jesus usou a expressão “Eu Sou”.

Os judeus orgulhosos de sua descendência de Abraão, tiveram de escutar Jesus dizer: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:58). Essa é uma das afirmações mais notórias acerca da divindade de Jesus, ao expressar abertamente Sua eternidade. Ele não diz “Eu era”, mas diz “Eu Sou”, no tempo verbal presente. Isso significa o eterno presente da eternidade de Deus. A Bíblia diz que imediatamente os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus, pois eles tinham entendido que Jesus havia se apropriado do nome de Deus.

Os sete “Eu Sou” de Jesus

Na verdade não são apenas sete as vezes em que Jesus diz “Eu Sou” no Evangelho de João. Ao todo pelo menos vinte e três vezes é possível encontrar Jesus dizendo “Eu Sou” no Quarto Evangelho. Porém, em sete ocasiões Jesus diz o “Eu Sou” seguido de uma metáfora que aponta para sua obra redentora. Daí os teólogos falam nos sete “Eu Sou” de Jesus em João. Vejamos quais são eles:

1. Eu Sou o pão da vida

Diante disso, Jesus ministrou-lhes: “Eu Sou o Pão da Vida; aquele que vem a mim jamais terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (João 6:35; cf. 6:41,48,51).

Entenda por que Jesus falou “Eu Sou o pão da vida”.

2. Eu Sou a luz do mundo

Falando novamente ao povo, disse Jesus: “Eu Sou a luz do mundo; aquele que me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12).

Saiba o que significa “Eu Sou a luz do mundo”.

3. Eu Sou a porta das ovelhas

Sendo assim, Jesus lhes disse de novo: “Em verdade, em verdade vos asseguro: Eu Sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e assaltantes; porém as ovelhas não os ouviram. Eu Sou a porta. Qualquer pessoa que entrar por mim, será salva. Entrará e sairá; e encontrará pastagem” (João 10:7-9).

4. Eu Sou o bom pastor

“Eu Sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. O mercenário, que não é o pastor a quem as ovelhas pertencem, vê a aproximação do lobo, abandona as ovelhas e foge. Então, o lobo as apanha e dispersa o rebanho. O mercenário foge, porque é um mercenário e não tem zelo pelas ovelhas. Eu Sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e sou conhecido por elas; assim como o Pai me conhece e Eu conheço o Pai; e entrego minha vida pelas ovelhas” (João 10:11-15).

5. Eu Sou a ressurreição e a vida

Esclareceu-lhe Jesus: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, mesmo que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Tu crês nisso?” (João 11:25).

6. Eu Sou o caminho, a verdade e a vida

Assegurou-lhes Jesus: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

Saiba o que significa Jesus ter dito “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida”.

7. Eu Sou a videira verdadeira

“Eu Sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor […] Eu Sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim não podeis realizar obra alguma” (João 15:1,5).

Entenda por que Jesus é a videira verdadeira.

Essas sete ocasiões em que Jesus disse “Eu Sou”, em harmonia com todo o ensino das Escrituras, não deixam dúvidas de que Jesus é o Filho de Deus, o Messias prometido. Por ser Deus, Ele possui todos os atributos divinos e tem plena autoridade de declarar: “Eu Sou”.

*****

Fonte:https://estiloadoracao.com/eu-sou-de-jesus/

segunda-feira, 25 de abril de 2022

ELISEU, O PROFETA DOS MILAGRES. 2Rs 4:38-44

25.04.2022

Do canal do pastor Irineu Messias, no You Tube

 

A reflexão de hoje é a continuidade da segunda parte da mensagem: ELISEU, O PROFETA DOS MILAGRES. 2Rs 4:42-44: https://youtu.be/aqrjlnFx7yA 

O profeta Eliseu, moço do profeta Elias, manteve firme sua fé e seu serviço profético ao Senhor Deus. Ele Procurou imitar os passos de seu antecessor, Elias, demonstrando a mesma atitude de fé e sobretudo deixando-se usar poderosamente por Deus, a ponto de ser conhecido por  muitos estudiosos da Bíblia, como ELISEU, O PROFETA DOS MILAGRES, visto que Deus realizou por meio dele, o dobro de milagres que realizou através do profeta Elias. 

O acontecido com e através de Eliseu demonstra a intervenção divina na história do povo de Israel e de Judá,posto que esses reinos estavam mergulhados em desobediência e idolatria, sendo o principal ídolo, Baal, deuses dos fenícios e cananeus cujos principais propagadores foram Acabe e Jesabel ,sua esposa e que por isso mesmo foram mortos pela Senhor Deus. 

Por isso, um homem anônimo mesmo morando na cidade de Baal-Salisa, demonstrou que permaneceu firme no Senhor que foi até o profeta Eliseu, o homem de Deus, levando consigo pães da primícias, 20 pães da cevada e espigas verdes e por meio desses elementos um milagre foi realizado.

Assista ao vídeo que e viva a vida em de Deus, como o Eliseu viveu: uma vida dirigida pelo espírito do Senhor, para que sejamos instrumentos de Deus na operação de milagres, pois o Deus do Antigo é o mesmo do Novo Testamento, que multiplica pães, sendo o milagre da comida, por meio Eliseu, o primeiro milagre da multiplicação dos pães, a saber: 

1)A multiplicação de pães das primícias, 20 pães da cevada, e espigas de milho; 

2)A primeira multiplicação de pães,feita pelo Senhor Jesus: Mt 14:13-17; 3)

3)A Segunda multiplicação realizada por Jesus, nosso Senhor: Mt 15:29-39. 

O Deus de Eliseu, é o mesmo Deus que servimos e que portanto ainda hoje pode realizar milagres! Jesus é o mesmo ontem,hoje e eternamente! 

Deus te abençoe, 

Pr Irineu Messias

*

*INSCREVA-SE NO CANAL DO PASTOR IRINEU MESSIAS PARA ASSISTIR ESTE E OUTROS VÍDEOS: https://bit.ly/2W7uTpY​ 

*ATIVE O SININHO🔔, CURTA E DEIXE SEU COMENTÁRIO 

*****

Fonte:https://youtu.be/aqrjlnFx7yA

 

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

JESUS, O SUMO SACERDOTE DIVINO E PERFEITO. Hb 9:11-15,22

12.01.2022 

Do canal do pastor Irineu Messias, no You Tube 

 

JESUS, O SUMO SACERDOTE DIVINO E PERFEITO.Hb 9:11-15,22 https://youtu.be/ObStDYc83Ck 

 
Jesus, é o nosso Único Sumo-Sacerdote! Ele é Divino e Perfeito!

Esta é grande mensagem , não apenas da Carta aos Hebreus, mas de toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse.

Muitos  judeus que haviam se convertidos a Cristo queriam continuar divididos entre a Lei de Moisés e a Graça do Senhor Jesus, como muitos cristãos querem fazer ainda hoje. Os que agem assim, há uma mensagem muito firme e clara da Palavra de Deus:

a)Foram separados de Cristo: Gálatas 5:4a
b) Caíram da Graça de  Cristo: Gálatas 5:4b


No presente vídeo refletimos sobre o Sumo Sacerdócio do Senhor Jesus, que não é segundo a ordem dos Levitas, mas segundo de Melquisedeque(Salmo 110:4; Hb 5:6).

Os sacerdotes levitas tinham que tinham purificar-se a si mesmo e ao povo. Para isso tinham que levar, na condição de sumo-sacerdotes(a apenas uma vez por ano!)sangue alheio,ou seja, de animais. Mas o Nosso Senhor Jesus Cristo levou e ofereceu a Deus, Seu próprio sangue que pode não apenas purificar, mas conceder uma salvação eterna a todos quantos o aceitarem como Senhor e O reconhecerem como seu Único Sumo-Sacerdote e Único Mediador entre Deus e os homens( 1 Tm 2:5).

Espero que todos assistirem esse vídeo possam:

a) reconhecer em Jesus como Único Sumo-Sacerdote;
b) reconhecê-lo também como ÚNICO Mediador entre e os homens
c) que se reconheçam como pecadores e que precisam purificar suas consciências pelo poder que há sangue do Senhor Jesus Cristo.
d) que deixem de servir ao deuses mortos, para servir por meio do Senhor Jesus, ao Deus ´Vivo.


Os corações desses judeus aos quais o escritor dirige esta carta, estavam muito endurecidos e e rejeitavam essas verdades acerca do Sacerdócio Supremo do Senhor Jesus.

Que Deus, o Pai, pelo Seu Espírito , nos ajude a reconhecer sempre o Senhor  Jesus, como nosso único e suficiente Sumo-Sacerdote e único Mediador, que não pode ser substituído por nenhuma criatura na terra ou no céu.

Deus os abençoe,

Pastor Irineu Messias*
****
*Irineu Messias é vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, presidida pelo pastor Robenildo Lins Ramos.

***** 

Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=ObStDYc83Ck&t=10s

segunda-feira, 29 de junho de 2020

LIVRO DOS SALMOS: versículos ou versos?

29.06.2020
Por pastor Joiade Santos*

É sabido que nos textos originais (hebraico e grego) da Bíblia, não havia separação entre as palavras, pontuações, nem títulos para ajudar a localizar as passagens bíblicas. Era um rolo apenas escrito, sem divisão.  Entre os cristãos, a divisão da Bíblia em capítulos e versículos surgiu para facilitar a leitura e memorização dos textos bíblicos.

A divisão da Bíblia em capítulos e versículos, como hoje é conhecida, surgiu a partir de 1220/6 e 1250 d.C (divisão, capítulos, AT/NT). Em versículos, 1445 / 1527 / 1551 d.C. A Bíblia completa publicada pela primeira vez em capítulos e versículos aconteceu em 1555 / 1560 d.C. Em 1592 d.C, foi publicada uma nova versão da Bíblia em latim para uso oficial da igreja católica, com capítulos e versículos. A Bíblia hebraica do AT segue uma divisão própria.

A Bíblia (protestante) é uma coleção com 66 LIVROS divinamente inspirados por Deus, com 1.189 capítulos e 31.173 versículos (com algumas variações em versões na contagem de versículos).

Na história da divisão da Bíblia em capítulos e versículos, Salmos é um livro da Biblia, que possuem capítulos (150) e versículos (2.461). Não tem como omitir 150 capítulos e 2.461 versículos do total geral da soma de capítulos e versículos da Bíblia.

No contexto do AT, na época, para Israel, Salmos eram cânticos, poesia, VERSOS, literatura, também inspirado por Deus. No contexto cristão e da história da divisão da Bíblia em capítulos e versículos, Salmos é um LIVRO como os demais da Bíblia, com capítulos e versículos, não são cânticos, poesia, como nos dias do AT (não deixando de ser literatura poética,  inspirada por Deus). Não existe esse negócio de se for VERSOS é cânticos, é salmos, louvor, adoração, é espiritual, mas se for versículos, não passam de históricos, com a ideia de um livro não divino. Não procede.

Portanto, não há nenhum problema em citar, falar e ler capítulos e VERSÍCULOS em Salmos, isso é fato, é história. Como também não é errado a pessoa ler, citar VERSOS em Salmos (versos como versículos, não como em poesia). Uma coisa é certa, devemos ler, amar, obedecer e cumprir a Bíblia, a palavra de Deus. Ela aberta ou fechada - é sempre a Bíblia. É o livro de Deus.

 
*Pastor Joiade Santos é vice-presidente da Igreja Assembleia de Deus do Planalto Central de Ceilândia - ADEPLANCEI.BRASÍLIA.DF
****

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Páscoa – a verdadeira história

03.05.2019
Do blog ROCHA FERIDA, 11.04.19

A páscoa é a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Ex.12.11-27). Chama-se a “páscoa do Senhor”, a “festa dos pães asmos”(Lv 23.6, Lc 22.1), os dias dos “pães asmos” (At.12.3,20.6). Mas o que significa a palavra “Páscoa”?
A palavra páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc.22.7,1Co 5.7, Mt 26.18-19, Hb 11.28).
A Páscoa no Antigo testamento
Na sua instituição, a maneira de observar a páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no décimo quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado.

No dia seguinte, o 15°, a contar desde as 6 hrs do dia anterior, principiava a grande festada páscoa, que durava 7 dias; mas somente o 1° e o 7° dias eram particularmente solenes. O cordeiro morto tinha que ser sem defeito, macho e do 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito.

Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. 

Os que comiam a páscoa precisavam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados na mão, alimentando-se apressadamente. Durante os 8 dias da páscoa não se podia comer pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Ex.12).

A páscoa era uma das 3 festas em que todos os varões haviam de “aparecer diante do Senhor” (Ex.26.14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guarda a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte (Nm 9.13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14° dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disso no tempo de Ezequias (1Cr 30.2-3).

A Páscoa no Novo testamento

Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de São João: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1.29)e uma constatação de São Paulo “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.” (1Co 5.7).

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo (Mc 16.9), surgiu a prática da Igreja se reunir aos domingos, e não aos sábados, como faziam e fazem os judeus (sabbath).

******

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Maria teve outros filhos além de Jesus?

09.11.2018
Do portal RESPOSTAS BÍBLICAS
Sim, Maria muito provavelmente teve outros filhos além de Jesus. A evidência da Bíblia sugere fortemente que Maria teve outros filhos. A Bíblia diz que Jesus tinha quatro irmãos (Tiago, José, Judas e Simão) e pelo menos duas irmãs (Marcos 6:3). Maria era virgem quando Jesus nasceu mas nada na Bíblia indica que ela se manteve virgem depois disso.

Irmãos ou primos?

A Bíblia diz que Jesus tinha irmãos, não primos. Na língua hebraica não se fazia distinção entre irmão e primo mas o Novo Testamento foi escrito em grego, que tem uma palavra para “irmão” e outra distinta para “primo”. Os escritores do Novo Testamento usaram a palavra “irmão” (adelfos).
Alguns argumentam que o Novo Testamento foi escrito por judeus e para judeus e por isso usaram a palavra grega para “irmão” no sentido hebraico de parente. Mas Lucas era gentio e estava escrevendo para gentios e ele usou a palavra irmão (Lucas 8:19-20). Lucas foi muito cuidadoso na sua escrita e teria usado a palavra “primo” se não fossem seus irmãos.

Filhos de Maria?

A Bíblia não diz que os irmãos de Jesus eram filhos de Maria. Mas também não diz que eram filhos de José. Por outro lado, os irmãos de Jesus são mencionados quase sempre com a mãe de Jesus (Mateus 12:46). Claramente eram muito ligados a Maria. E, embora possa ter outros significados, a palavra “adelfos” significa literalmente “saídos do mesmo útero”. Não está explícito que eram filhos de Maria mas está implícito.
Um argumento um pouco confuso sugere que os irmãos de Jesus eram na verdade seus discípulos. Jesus tinha discípulos com o mesmo nome que seus irmãos mas, tal como acontece hoje, esses nomes eram muito comuns. Toda a gente se chamava Tiago, José, Judas, Simão e até Jesus! Só entre os Doze Apóstolos havia dois homens chamados Simão e dois chamados Judas. E os irmãos de Jesus não eram seus discípulos; eles pensavam que ele estava louco (Marcos 3:21João 7:3-5).

Maria, sempre virgem?

Nada na Bíblia sugere que Maria ficou sempre virgem nem que precisava manter-se virgem depois do nascimento de Jesus. Isso vem de duas ideias erradas:
  1. Sexo é pecado
  2. Maria nunca pecou
Na verdade a Bíblia ensina que todos pecaram (Romanos 3:23). Maria não é contada como exceção. Só Jesus nunca pecou. Tal como Jesus esteve dentro de Maria, pecadora como nós, Ele habita também dentro de cada pecador que se arrepende.
O sexo (dentro do casamento) não é pecado. O primeiro mandamento que Deus deu à humanidade foi para se multiplicar (Gênesis 1:28). Jesus nasceu de uma virgem para confirmar Sua natureza divina. Nada indica que depois disso Maria e José não tiveram um casamento normal e aprovado por Deus, produzindo filhos.
LEIA MAIS:
*****
Fonte:https://www.respostas.com.br/maria-teve-outros-filhos-alem-de-jesus/

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O dízimo não é uma invenção da teologia da prosperidade

29.07.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 20.07.15

ODizimoNaoE
Como sabem, entendemos no VE que o dízimo é uma porcentagem exigida ao povo judeu que não se transfere como mandamento para a igreja. Cremos que é um bom padrão para guiar aquilo que o Novo Testamento enfatiza: contribuições voluntárias. Porém, é importante entendermos que dar ou não o dízimo, defender ou não os 10%, não é o pilar sobre o qual se sustenta a fé cristã e que o erro fundamental da teologia da prosperidade é a barganha com Deus através do dízimo (e não o dízimo em si).
 
Assim, cremos que as palavras de Paulo em Romanos 14.4-6 podem se aplicar a esta situação também: “Quem és tu que julgas o servo alheio? […] Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.” Isso significa, que alguns de vocês devem parar de condenar de herege todo pastor que fala sobre o dízimo ou de ludibriado todo dizimista. E outros, devem parar de julgar como infiel o que oferta generosamente, mas entende que o dízimo não é para os dias de hoje. Ambos o fazem para o Senhor e lhe dão graças.

Dito isto, há irmãos amados em Cristo, como o presbítero Solano Portela, que entendem a validade do dízimo para manter a proporcionalidade no que é dado. Leia abaixo:
Introdução – Mordomo e Mordomia.

Mordomo? Quando ouvimos esta palavra, vem à mente uma figura antiquada; uma pessoa de idade vestida com um fraque, servindo refeições em um castelo; ou, muitas vezes, o culpado dos crimes cometidos em histórias policiais. A palavra mordomo, entretanto, significa simplesmente administrador. Na Bíblia, no livro de Gênesis (39.4), lemos que José recebeu a confiança do alto oficial da corte de Faraó, “de modo que o fez mordomo da sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha”. Temos outros exemplos, também na Bíblia, entre esses o do Eunuco, o alto oficial etíope, (Atos 8.27), a quem Filipe pregou o evangelho. Ele é chamado de mordomo principal da rainha da Etiópia. Veja a extensão de suas responsabilidades no próprio verso: ele “era superintendente de todos os seus tesouros”. Ser mordomo, portanto, é algo muito importante. A palavra, no original grego, significa literalmente – “aquele que coloca a lei na casa”, ou o que administra a casa de acordo com a lei.

Mordomia é o exercício dessa capacidade de administração. Essa palavra é ouvida com freqüência em igrejas, normalmente referindo-se às obrigações sobre contribuições. O seu sentido, entretanto, é muito mais amplo. Da mesma forma como Potifar colocou nas mãos de José a administração de todos os seus bens, Deus, ao criar o homem, colocou em suas mãos toda a criação para ser administrada. Isso pode ser constatado. Você pode constatar isso, lendo Gênesis 1.28 – “Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”. Nesse sentido, somos mordomos de Deus sobre o tempo, que recebemos dele; sobre os bens que ele nos dá e sobre tudo mais que ele nos concede, em nossa vida.

Inserido, portanto, na definição de mordomia está o conceito de responsabilidade. Somos responsáveis pela utilização correta de tudo que provém de Deus e isso se inicia com o reconhecimento de sua pessoa e de que temos que glorificá-lo no todo de nossa vida (1 Coríntios 10.31). Somos bons mordomos se demonstramos responsabilidade no uso de nosso tempo, de nosso dinheiro e até nas escolhas de nossas amizades.

Esse é o estudo de mordomia, nesse sentido abrangente. Queremos focalizar nossa atenção apenas no reconhecimento de que somos mordomos; de que tudo o que temos pertence ao Senhor; e de como temos o privilégio de indicar o reconhecimento da bondade e misericórdia, através de nossas contribuições. Gostaríamos, portanto, de focalizar o aspecto tradicional do tema mordomia – o das contribuições, mas com uma abordagem um pouco diferente da tradicional.

As bases da contribuição decimal (Gênesis 14.18-20)

Registros antigos, na Palavra de Deus, que antecedem a Lei Cerimonial e Judicial do Povo Judeu, mostram que dar dez por cento das posses, ou seja, o dízimo, era uma prática religiosa abraçada pelas pessoas tementes a Deus, como forma de adoração e reconhecimento de que nossos bens procedem da boa vontade de Deus. Nesse sentido, Abraão, quando deu o dízimo ao sacerdote do Deus altíssimo – Melquizedeque (Gênesis 14.18-20), estava exatamente dando extensão à sua compreensão de mordomia, demonstrando reconhecimento a Deus pelas bênçãos recebidas nesta vida. Assim, simbolicamente, testemunhava que tudo era de Deus.

Essa foi também a compreensão de Jacó (Gn 28.20-22) quando faz um voto a Deus. Ali, lemos: “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo e me guardar neste caminho que vou seguindo, e me der pão para comer e vestes para vestir, de modo que eu volte em paz à casa de meu pai, e se o Senhor for o meu Deus, então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”. 

Dentre os muitos textos encontrados na Bíblia sobre contribuições e, mais especificamente sobre o dízimo, este entrelaça o conceito de bênçãos materiais advindas de Deus, com o reconhecimento da oferta proporcional como adoração e expressão da nossa mordomia. Jacó estava em uma jornada, comissionado por seu pai, Isaque, para encontrar uma esposa (28.1,2). Após haver sonhado (28.10-15) com a presença de Deus, no qual ele lhe promete proteção, acompanhamento e a formação de uma descendência, Jacó se atemoriza (28.16) e ergue um memorial a Deus (28.18-19).

A seguir, Jacó faz o seu voto. Deus já havia reafirmado: “eis que estou contigo” (28.15), Jacó indica (28.20,21) que, mediante as dádivas divinas da:

presença (“for comigo”),
proteção (“me guardar”),
pão (“me der pão”),
provisão (“roupa que me vista”) e
 paz (“que eu volte em paz”) – ele o adoraria
 declarativamente (“o Senhor será o meu Deus”),
 demonstrativamente (“pedra, que erigi por coluna, será a casa de Deus”) e
dizimalmente (“certamente eu te darei o dízimo”).

Com isso, Jacó, antes da Lei Cerimonial e Judicial de Israel, dava continuidade à prática já demonstrada por Abraão, de que, em reconhecimento à segurança, que vem de Deus; ao alimento, que vem de Deus; às vestimentas, que vêm de Deus e à paz, que vem de Deus, o dízimo será dado. Esses registros antecedem a dádiva das leis específicas aos Hebreus, no Antigo Testamento. A prática, portanto, não parece estar limitada aos aspectos formais da Nação de Israel. Estava presente na humanidade, como um todo.

Assim, nem a Lei Cerimonial, nem a Judicial, da teocracia de Israel, são a base para a prática do dízimo, pois as determinações dessas leis foram cumpridas em Cristo. A defesa do dízimo utilizando prescrições específicas da Lei Mosaica carece de uma base exegética mais sólida. A base antecede as leis de Israel, entretanto, o estudo dessas leis mostra, pelo menos, um grande e importante aspecto: a seriedade com a qual Deus apresentava e tratava essa questão do dízimo. Não somente ele entrelaçou, na Lei de Israel, a prática que a antecedia, mas castigos caíram sobre a nação exatamente pela quebra dessa determinações. Esquecê-las era a mesma coisa que “roubar a Deus” (Ml. 3.7-10).

No Novo Testamento também encontramos princípios que nos levam a deduzir a continuidade da contribuição decimal. Vamos analisar pelo menos dois desses.

Contribuir Planejadamente (2 Coríntios 9.7)

O primeiro princípio neo-testamentário, é que a Bíblia ensina que deve-se contribuir planejadamente. Escrevendo aos coríntios, Paulo diz: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento (Atualizada: “necessidade”); porque Deus ama ao que dá com alegria”.

Freqüentemente este trecho é estudado apenas em seu entendimento superficial, e sendo interpretado de que ele fala simplesmente da voluntariedade da contribuição. Mas o fato, é que ele ensina que a contribuição deve ser alvo de prévia meditação e entendimento. Isso indica, com muito mais força, que ela deve ser uma contribuição planejada, não aleatória, não dependente da emoção do momento (todos esses elementos são válidos, mas não são os únicos e principais determinantes).

Deus ensina que o “mover do coração” não significa a abdicação de responsabilidades. O alerta é para que não é possível que portas abertas, colocadas à frente, sejam esquecidas. 

No que diz respeito à contribuição, muitos ficam esperando o “mover do espírito”. Tudo isso soa muito piedoso e espiritual, mas propor no coração, significa que deve-se considerar com seriedade que a contribuição deve ser planejada. O próprio verso 5, neste capítulo, reforça esse entendimento, indicando que a contribuição deveria ser “preparada de antemão”, ou seja deveria haver planejamento.

Como será esse planejamento? Individualizado? Dependente da cabeça de cada um? Talvez seja possível se achar excelentes formas de planejar. Mas será que será encontrada melhor forma do que a estabelecida na Bíblia: que é a dádiva do dízimo, o reconhecimento simbólico de que tudo o que temos pertence a Deus?

O dízimo representa a essência da contribuição planejada e sistemática. Conseqüentemente, será que não deveríamos propor no nosso coração dar o dízimo? Vêem como isso muda a compreensão que tantos têm do verso? Alguns dizem: “o dízimo constrange”; “com obrigação não pode haver alegria na contribuição”. Mas o ensinamento é justamente o contrário: proponha no seu coração, sistematize sua contribuição e a dádiva fluirá de você sistematicamente, sem constrangimentos, com alegria. Não procure inventar: contribua na forma ensinada pelo próprio Deus.

Contribuir Proporcionalmente (1 Coríntios 16.2-3)

Um segundo princípio neo-testamentário, é que Deus espera que a contribuição seja proporcional aos ganhos, ou seja, deve-se contribuir proporcionalmente. O trecho bíblico, também de uma carta de Paulo, relacionado acima, diz: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar”.

O ensinamento é, mais uma vez muito claro. É óbvio que Paulo espera uma contribuição sistemática, pois ele diz que ela deveria ser realizada aos domingos (no primeiro dia da semana), que é quando os cristãos se reuniam. O trecho é muito rico em instrução, demonstrando até a propriedade de reunião e culto aos domingos, contra até alguns setores do neo-pentecostalismo contemporâneo, que insistem que deve-se continuar guardando o sábado, o sétimo dia da semana.

Mas o ponto que chama a nossa atenção, é o fato de que Paulo ensina que a contribuição deve ser conforme Deus permitir que se prospere, ou seja, conforme os ganhos de cada um. Essa é a grande forma eqüitativa apontada por Deus: as contribuições devem ser proporcionais, ou seja um percentual dos ganhos. Assim, todos contribuem igualmente, não em valor, mas em percentual.

Verificamos que é possível se inventar um percentual qualquer. Talvez isso fosse possível se nunca tivéssemos tido acesso ao restante da Bíblia, mas o percentual que o próprio Deus confirmou e registrou: dez por cento dos ganhos individuais, é por demais conhecido! Isso parece satisfatório e óbvio. Não é preciso se sair procurando por outro meio e forma de contribuição. Se isso for feito, pode-se até dizer, “eu contribuo sistematicamente com o percentual que eu escolhi”, mas nunca será possível dizer que isso é feito em paridade e justiça com as outras pessoas. Quem vai garantir que o percentual do outro é igual ao meu? Essa aleatoriedade destruiria o próprio ensinamento da proporcionalidade que Deus ensina através de Paulo. A grande pergunta que tem que ser respondida é essa: “Se Deus já estabeleceu, no passado, uma forma de porporcionalidade, por que não seguir a forma, o planejamento e a proporção determinada por Deus?”

Conclusão e Aplicação

As contribuições dizimais refletem apenas o reconhecimento de que tudo provém de Deus. Em paralelo, é preciso se estar alerta a dois pontos:

1. O exercício correto da mordomia é muito mais abrangente do que simplesmente contribuir. Envolve a responsabilidade total sobre todos os recursos que são recebidos como bênçãos de Deus nas nossas vidas.

2. A contribuição não é “ponto de barganha” com Deus. Por mais sistemática, proporcional e planejada que ela deva ser, permanece uma plataforma de adoração. Ela não tem eficácia para expiar pecados, nem para angariar “favores” de Deus. Deus condena aqueles que se esmeram no contribuir, mas se apresentam à adoração em pecado (Amós 4.4 – “… multiplicai as transgressões; e cada manhã trazei os vossos sacrifícios, e de três em três dias os vossos dízimos”).
******
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/07/o-dizimo-nao-e-uma-invencao-da-teologia-da-prosperidade/