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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Natal é poesia. Até o ponto final

 06.12.2022

Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.12.22

Postado por

Natividade, 1987. Adriana Varejão.   

Natal é pura poesia. E isso não o torna menos verossímil. Dos fatos extraordinários, brotou uma narrativa que uniu relatos e métricas de tal forma que envolve seus leitores ainda hoje: surpreende, emociona, desafia. A palavra escrita a serviço da Palavra encarnada. Deus – o poeta – trazendo luz à Luz com uma singeleza bela e desconcertante.

O anúncio do anjo sobre a gravidez de Maria é impressionante em sua estética, dignidade e precisão:

“O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus.” (Lucas 1.35 – NVI)

  • Deus em ação, com poder de decisão. Anúncio direto, firme, que transmite confiança. Ao mesmo tempo, o afeto em forma de “sombra”, que evoca cuidado e proteção.
  • Deus dando nome, apontando para a essência do seu filho. Nomear é uma das atribuições mais criativas, pois do nada concede essência e dá identidade. É tarefa divina, mas que no Éden Deus graciosamente comissionou o ser humano para tal.
  • Deus sendo o Espírito que se conecta com a humanidade, com o pneuma, o sopro, o espírito humano. Espírito no espírito, dando profundidade à maior experiência da existência. Desse encontro, Deus gerou vida santa e, ao mesmo tempo, convidou o ser humano a um padrão de santidade que supera infinitamente toda a história do povo de Israel.
  • Deus formando uma família – pequena e fora dos padrões convencionais, é verdade – mas com um potencial incrível de expansão, inclusão e perdão. A família de Deus começa no Natal; dos corações solitários em uma noite estrelada, gerando mil conexões com a natureza e os animais, com os ricos e os pobres, e com todas as famílias da terra.

Deus – o poeta – ainda hoje tangencia versos e frases em conexão profunda com o sopro a vida. Nada é artificial, nem por acaso, nem sem razão. Natal não é “apenas” tradição cultural; é nascedouro de palavras e histórias santas. E a pena do habilidoso artífice das palavras se move maravilhosamente bem, unindo olhares, abraços e mãos. E produzindo esperança.

Em Deus, a arte se torna instrumento de redenção – porque na contradição humana, a poesia captura palavras perdidas e as coloca em unidade, lado a lado, de mãos dadas, abraçadas, sorrindo uma para a outra. Testemunho que é da reconciliação de Deus no mundo por meio de Jesus Cristo.

Jesus é a poesia completa que Deus dá ao mundo – é sua obra-prima. Prelúdio que evoca quem somos – em versos e rimas – e quem seremos no ponto final.


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Fonte:https://ultimato.com.br/sites/fatosecorrelatos/2022/12/13/natal-e-poesia-ate-o-ponto-final/

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Um Natal mais profundo

07.01.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 17.12.15


Definitivamente, já estamos em clima de Natal. Se depender das estratégias de Marketing, seremos lembrados que esta é a época do Papai Noel, dos presentes e das festas familiares. Mas há algum mais profundo e mais verdadeiro na data. 

Para os cristãos, é evidente que o Natal representa bem mais do que o Marketing propõe. Tem a ver com fé, com esperança, com salvação. É Cristo fazendo-se homem para transformar a vida humana. 

Ultimato quer ajudar cada leitor a meditar mais profundamente no significado do Natal. Para isso, vem ao longo da sua história produzindo e publicando conteúdo sobre a centralidade de Jesus Cristo. Um exemplo mais recente é a revista de maio-junho deste ano, que estampou em sua capa a seguinte pergunta: “A centralidade de Jesus Cristo está em declínio?”.

Nos últimos três anos, Ultimato empreendeu uma nova forma de disponibilizar aos leitores reflexões relevantes sobre o Natal que, inclusive, podem ser feitas em grupo. Publicamos três e-books gratuitos. Para baixá-los, basta clicar nos títulos abaixo.




Vamos celebrar “o Verbo que se fez carne e habitou entre nós” para nos trazer salvação!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/um-natal-mais-profundo

A encarnação de Cristo, por C. S. Lewis

07.01.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 18.12.15
Por C.S.Lewis


Chegamos à época do Natal em que celebramos a encarnação de Deus em forma de homem. Mas será que em meio a tanta festa, temos consciência do significado mais profundo desse evento histórico, particularmente para a vida cristã?

C.S. Lewis sistematizou as implicações do fato de Deus ter nascido em forma de homem em seu capítulo de “Cristianismo Puro e Simples” que fala dos “obstinados” (tradução antiga que eu prefiro) ou “teimosos” (tradução atual) soldadinhos de chumbo. Para início de conversa, ele pede para lembrarmos de nossas fantasias de infância em que imaginamos nossos brinquedos ganharem vida, como no Toy Story. É essa a implicação da encarnação na vida do cristão: ela faz com que, de soldadinhos de chumbo, nos tornemos seres de carne e osso, mesmo à nossa revelia. A vida cristã é toda uma história de pinóquios, que sofrem das dores da encarnação ou mutação decorrente da vivificação.

Esse processo já foi iniciado em nosso favor. Não temos nada a fazer pela nossa salvação, ela é dada pela graça. Nosso papel é permitir o processo se dar, como no caso da transformação do Eustáquio- dragão de volta em menino (“A Viagem do Peregrino da Alvorada”).

A limitação da imagem do soldadinho de chumbo é a abrangência e alcance do evento único que ocorreu no nascimento virginal, que contagiou toda a massa da humanidade e do universo. Por meio da encarnação, da morte e da ressurreição veio a salvação para toda a humanidade. Ser cristão é deixar-se contagiar por esse processo de libertação e santificação.

Em “Perelandra”, a segunda obra da trilogia espacial de Lewis (que começa com “Longe do Planeta Silencioso” e termina com “Uma Força Medonha”), o nascimento de Maleldil em forma humana foi um evento que repercutiu em todo o universo e seus planetas.

Ou seja, um ser absoluto desceu ou se tornou em um ser inferior para lançar nele a centelha da vida divina, reacendendo o seu lado espiritual que estava morto desde a queda. E esse processo permitiu que nós, cristãos, nos tornássemos, por imitação, “pequenos cristos”, ou seja, que participássemos da natureza divina de Cristo, inclusive de sua missão redentora.

Não há lugar em que Lewis expressa essa ideia de forma mais clara do que nas “Crônicas de Nárnia”, em que usou do recurso da suposição para imaginar como seria a encarnação em um mundo como Nárnia. E inventou que ela se daria na forma de um leão, um ser ainda mais elementar do que o ser humano.

Não é por acaso que Aslam faz questão de se apresentar em toda a sua materialidade às crianças e personagens de Nárnia. Nós sentimos o seu bafo, seu pelo macio, suas patas - ora macias, ora ferozes - e a força de seu rugido. Não se trata de nenhum ser meramente espiritual, mas material e corpóreo.

Ele não é uma divindade distante que resolve tudo na base da “patada” e do rugido, embora tivesse o poder para isso e eventualmente também usasse a sua ferocidade, mas dá a sua vida voluntariamente para pagar a dívida da traição, vence a morte e decide fazer as crianças e os animais falantes participarem do seu plano de resgate de Nárnia.

Vale nesse sentido citar a fala do leão que foi convidado a liderar uma batalha ao lado de Aslam em “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”:

– Ouviu o que ele disse? Nós, os leões! Ele e eu! Nós, os leões! Por aí você vê por que eu gosto tanto de Aslam. Não se põe lá em cima, não é de bancar o importante. Nós, os leões! Ele e eu!

Esse é também o sentido da polêmica vinda do Papai Noel na terra onde é sempre inverno e nunca Natal desde a chegada da Feiticeira Branca, que coincide com a vinda de Aslam. Ele traz presentes, que são ferramentas e não brinquedos, que ajudarão as crianças a participarem das batalhas em defesa de Nárnia.

Desejo que esse seja o espírito que contagie as comemorações de Natal desse ano de 2015: o da imitação de Cristo e da participação, no sentido da comunhão amorosa que é a marca da igreja em meio a um mundo em que é cada vez mais inverno e menos Natal.


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-encarnacao-de-cristo-por-c-s-lewis

Razões por que eu não assisto os vídeos do grupo “Porta dos Fundos”

07.01.2016
Do blog CONSCIÊNCIA CRISTÃ, 24.12.15
Por Renato Vargens*

Razões por que eu não assisto os vídeos do grupo “Porta dos Fundos”

Eu bem que tentei, mas não consigo assistir até o final os vídeos do Grupo Porta dos Fundos. Já havia manifestado isso quando o grupo protagonizou um vídeo denominado “Natal” cujo conteúdo foi uma verdadeira afronta à família, à Igreja, bem como a sociedade brasileira.
Desde então não assisti um vídeo sequer como também fiz questão de não ler nada que Gregório Duvivier costuma escrever. Entretanto, há pouco chegou em minhas mãos, um texto escrito por esse senhor e publicado na Folha de São Paulo (leia aqui) em que o ator diz arbitrariedades em nome de Jesus.
Caro leitor, isto posto, elenco quatro motivos porque eu não assisto a Porta dos Fundos:
1- O Grupo Porta dos Fundos em nome da tolerância propaga a intolerância desrespeitando de forma intolerante evangélicos e católicos que tratam com respeito e reverência a encarnação do Filho de Deus.
2- O Grupo Porta dos Fundos em seus vídeos tem desconstruído os valores relacionados à família promovendo através de suas esquetes valores antagônicos aos pressupostos defendidos pelas Escrituras.
3- O Grupo Porta dos Fundos ao tratar de Cristo, do seu evangelho e do Reino de Deus o faz de forma escrachada, ridicularizando a fé de milhões de brasileiros.
4- O Grupo Porta dos Fundos confunde brincadeira com blasfêmia; liberdade, com ofensa; descontração com mau gosto; piadas com críticas descabidas e desrespeitosas.
Prezado amigo, aproveito o ensejo para ressaltar que acredito piamente que o humor faz bem para alma, contudo, o fato de acreditar nisso, não me concede o direito de ridicularizar a fé dos outros. Sem a menor sombra de dúvidas penso que uma vida recheada de risos, afetos e gargalhadas fazem bem para o coração, todavia ao contrário disso, Porta dos Fundos, mediante esquetes preconceituosas tem ridicularizado a fé daqueles que creem e amam a Cristo.
Diante disto, prefiro não assisti-los! É o que penso, é o que creio, é o que digo.
*Texto escrito por Renato Vargens
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Fonte:http://conscienciacrista.org.br/razoes-por-que-eu-nao-assisto-os-videos-do-grupo-porta-dos-fundos/

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Contra a profanação do Natal

30.12.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.12.14

Marisa de Freitas, a primeira mulher a ocupar a posição de bispa da Igreja Metodista do Brasil (na Região Missionária do Nordeste), ex-pastora da Igreja Metodista de São Mateus, em Juiz de Fora (MG), em sua mensagem de Natal, publicada no jornal Expositor Cristão  de dezembro, faz algumas solenes perguntas natalinas:

“Onde está o aniversariante?”

“Como Jesus vê seu aniversário sendo usado como instrumento de manipulação de vidas, a fim de que se mantenha vivo o ‘todo-poderoso’ lucro gerado pelo dinheiro (capital)?”

“Maria e José seriam hoje convidados para as celebrações do aniversário do Filho que Deus lhes dera? Teriam roupa para isso? Teriam recursos para fazer trocas de presentes?”

“Maria Madalena seria recebida para jantares ao redor das mesas das famílias? Ou, mais uma vez, seria tida como alguém que jamais deveria ter parte com o Messias?”

Depois de fazer essas incômodas perguntas, que devem ser respondidas por todas as famílias cristãs antes da Ceia de Natal do dia 24, à noite, Marisa tece as seguintes considerações:

“O que parece é que na maioria das celebrações mágicas do Natal não há lugar para estrebarias. O aniversariante não é o Jesus Cristo vivo e sim um morto imaginário criado à imagem e semelhança da humanidade. Este Jesus não é o da cruz e muito menos o da ressurreição. Este está morto – é apenas uma imagem que jaz pregada a uma cruz, sem qualquer poder de gerar salvação e vida. Jesus é vivo. Muito vivo mesmo! Por isso, há que se celebrar calorosamente o Natal deste Filho do Deus Altíssimo. Que a celebração do nascimento de Jesus seja uma glorificação àquele que se identificou: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim’” (João 14.6).

Em minha leitura diária da Palavra de Deus, encontrei outro dia este provérbio de Salomão: “Ouvir uma boa notícia que a gente não espera é como tomar um gole de água fresca quando se tem sede” (Provérbios 25.25). Esse versículo me levou à notícia dada pelo anjo do Senhor aos pastores de ovelhas que estavam nos campos ao redor de Belém na noite em que Jesus nasceu: “Estou aqui a fim de trazer uma boa notíciapara vocês e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês – o Messias, o Senhor! Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura” (Lucas 2.10-12).

Há uma passagem bíblica que precisa fazer parte do Natal. Parece que ela não tem sido citada nos púlpitos nem escrita nos cartões de Natal. Mas ela é preciosíssima e altamente reveladora. O texto afirma simplesmente que Jesus é “a revelação visível do Deus invisível” (Colossenses 1.15). Essa palavra de Paulo combina maravilhosamente com a palavra de João: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14, RA)! Ao tomarmos conhecimento dessas duas passagens, a profanação do Natal será quase impossível!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/contra-a-profanacao-do-natal