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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Escolhendo Deus em vez da desobediência: seu caminho para a liberdade

20.02.2024

Por pastor Irineu Messias

Mensagem transformadora de vida

Antes de encontrar Jesus, estávamos espiritualmente mortos, separados do Espírito Santo e vivíamos em desobediência. A mensagem de Paulo enfatiza que abraçar Jesus traz vida e nos liberta do pecado, oferecendo um renovado senso de propósito e direção.

Consequências da Desobediência

A desobediência de Adão e Eva resultou na morte espiritual e na ruptura da conexão com Deus. O blog investiga as implicações de seguir conselhos que nos afastam de Deus, enfatizando a importância de alinhar nossas ações e escolhas com a vontade de Deus.

Desafiando valores sociais

Viver em obediência a Cristo contradiz os valores defendidos pela sociedade moderna. A seção enfatiza a influência da mídia e das plataformas sociais na perpetuação de valores conflitantes, exortando os leitores a discernir e defender conscientemente a Palavra de Deus acima das normas sociais.

Aceitando Cristo para Renovação Espiritual

A escolha de aceitar Cristo como salvador é fundamental para o fortalecimento espiritual. Sem esta aceitação, não se pode servir a Deus de todo o coração, conforme os Seus ensinamentos descritos na Bíblia Sagrada. Esta seção enfatiza a batalha espiritual e a necessidade de escolher Cristo para a poder obedecer a Deus e Sua Palavra. 

Escolhendo Deus em vez da desobediência

A exortação de Paulo para viver conforme a Palavra de Deus, em vez de se conformar com os valores mundanos, é explorada em profundidade. O blog destaca o significado de aceitar Jesus e viver como filhos de Deus, orientando os leitores a discernir e escolher o caminho da obediência sobre a natureza caída.

Conclusão:

Abraçar Jesus e escolher ser filho de Deus permite uma vida liberta da desobediência e do pecado, abrindo caminho para o enriquecimento espiritual e o alinhamento com a vontade de Deus.

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

O Engano da Salvação Pelas Obras

14.05.2015
Do portal CHAMADA.COM
Por T. A. McMahon

“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gálatas 2.21).

Quando comparamos o Cristianismo Bíblico com as religiões do mundo, utilizando as Escrituras para nos guiar, vemos que a lacuna entre eles é intransponível. Na verdade, somos forçados a concluir que realmente há apenas duas religiões no mundo: o Cristianismo Bíblico de um lado, e todas as outras religiões, de outro. (Refiro-me ao cristianismo bíblico como uma “religião” apenas para propósitos comparativos: uma religião é um sistema de crenças elaboradas pelo homem, enquanto que o Cristianismo Bíblico é o que Deus revelou à humanidade).

Essas duas “religiões” são diferenciadas principalmente por aquilo que ensinam a respeito da salvação – como uma pessoa pode chegar ao Céu, ao Paraíso, ao Valhalla, ao Nirvana ou à morada de Deus, ou seja lá o que as pessoas crêem sobre a vida após a morte. Cada uma pode ser classificada em uma destas categorias: (1) o que o ser humano tem de realizar ou (2) o que Deus consumou (através de Jesus). Em palavras mais simples: a religião do “Fazer” ou a do “Feito”. Estou me referindo ao fato de que: (1) ou há coisas que devemos fazer (realizações humanas) ou (2) não há nada que possamos fazer porque tudo já foi feito (consumação divina) para ganharmos a entrada no céu.
Apenas o Cristianismo bíblico está na categoria de consumação divina. Todas as outras religiões do mundo devem ser classificadas sob o rótulo de realizações humanas. Consideremos primeiro algumas das religiões mais importantes, como o hinduísmo, o budismo, o islamismo, o judaísmo e determinadas denominações ou seitas que professam ser cristãs.
O hinduísmo tem cerca de 330 milhões de deuses que precisam ser apaziguados por meio de algum tipo de ritual. Dois anos atrás, fiz uma visita a um enorme templo hindu nas vizinhanças de Chicago. O estacionamento estava repleto de carros luxuosos. O revestimento era de pedras importadas da Itália. Não foram poupados recursos financeiros na construção. Do lado de dentro, médicos, advogados e engenheiros, dentre outros (de acordo com meu guia turístico), estavam servindo refeições aos ídolos: a Hanuman, o deus-macaco, e a Ganesha, o deus-elefante.
O hinduísmo é um sistema de obras – coisas que a pessoa precisa fazer para atingir o moksha, que é o paraíso hindu. Ele envolve a prática de yoga, cuja finalidade, contrariamente ao que muitos ouviram falar, jamais foi melhorar a saúde de alguém. Em vez disso, é um meio de morrer para seu próprio corpo na esperança de se livrar do âmbito físico. Isso supostamente une a pessoa a Brahman, a suprema deidade do hinduísmo. A reencarnação, um sistema que supostamente capacita a pessoa a construir seu caminho para o céu através de muitos nascimentos, mortes e renascimentos, é outro dos ensinamentos dessa religião.
O budismo também se baseia primeiramente em obras. Buda cria que a chave para se alcançar o Nirvana, que é alegadamente o estado de perfeição e de felicidade, é através de um entendimento das Quatro Nobres Verdades, e através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.
Em essência, as Quatro Nobres Verdades declaram que nós suportamos o sofrimento por causa de nossos desejos ou de nossos anelos. Essas “Verdades” afirmam que o sofrimento cessará quando pararmos de tentar satisfazer aqueles desejos. De acordo com o budismo, podemos atingir isso seguindo o Nobre Caminho Óctuplo, o qual possui os elementos da “visão correta, intenção correta, fala correta, ação correta, sustento correto, esforço correto, cuidado correto, e concentração correta”. Tudo isso é feito por meio dos esforços humanos, isto é, “por se fazerem as coisas corretas” a fim de se atingir o Nirvana.
No islamismo, o paraíso é obtido quando Alá pesa as obras boas e os feitos maus em uma balança no Dia do Julgamento. O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo. As boas obras devem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus. Também se lê no Alcorão: “A balança daquele dia será verdadeira: Aqueles cuja balança [de boas obras] tiver bastante peso prosperarão: Aqueles cuja balança for leve terão suas almas na perdição” (Sura 7:8,9).
Eis aqui um exemplo interessante daquilo que um muçulmano enfrenta para chegar ao paraíso: no dia 3 de abril de 1991, a revista egípcia Akher Saa registrou um debate acalorado entre quatro mulheres jornalistas e o sheik Dr. Abdu-Almonim Al-Nimr, que ocupa uma posição elevada na Universidade Islâmica Al-Azhar (no Cairo, Egito, a mais prestigiosa instituição islâmica sunita). Uma das jornalistas perguntou-lhe: “No islamismo, as mulheres são obrigadas a usar o jihab [um véu ou uma cobertura para a cabeça]? Se eu não usar o jihab, irei para o inferno a despeito de minhas outras boas obras? Estou falando sobre a mulher decente que não usa o jihab”.
O Dr. Al-Nimr respondeu: “As ordenanças no islamismo são muitas, minha filha, e Alá nos faz prestar contas por cada uma delas. Isso significa que, se você agir de acordo com aquela ordenança, ganha um ponto. Se você negligenciar uma ordenança, perde um ponto. Se você orar, ganha um ponto; se você não jejuar, perde um ponto; e assim por diante”. E ele continuou: “Eu não inventei uma nova teoria. (...) Para cada homem há um livro no qual todas as suas boas obras e os seus feitos maus são registrados, até mesmo como tratamos nossos filhos”.
A jornalista disse: “Isso significa que, se eu não usar ojihab, não irei para o fogo do inferno sem que se leve em consideração o restante de minhas boas obras”. O Dr Al-Nimr replicou: “Minha filha, ninguém sabe quem irá para o fogo do inferno. (...) Eu posso ser o primeiro a ir para lá. O califa Abu-Bakr Al-Sadik disse: “Não tenho a menor confiança nos esquemas de Alá, mesmo que um de meus pés esteja dentro do paraíso, quem poderá determinar qual obra é aceitável e qual não é?”. Você faz tudo o que pode, e a prestação de contas é com Alá. Peça a ele que a aceite”.
No judaísmo, o céu é alcançado por aquele que guarda a Lei e seus cerimoniais. Obviamente, isso não é consistente com o que o Tanakh [Antigo Testamento] ensina, mas essa tem sido a prática do judaísmo por milênios. Como disse Jesus: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.9).
Suas palavras também se aplicam a uma série de denominações e cultos “cristãos” que enfatizam as obras como sendo necessárias para a salvação. Os Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas do Sétimo Dia, os adeptos da Igreja de Cristo, os Católicos Romanos, os membros das igrejas Ortodoxas Oriental e Russa, muitos Luteranos, e inúmeros outros. Todos incluem algo que precisa ser realizado ou que é necessário para a salvação, seja o batismo, os sacramentos, ou a filiação a uma determinada organização e a observância de seus requisitos.
Aqui está um exemplo extraído dos primeiros 30 anos de minha própria vida como católico romano. Eu vivia por um sistema religioso de leis, muitas das quais os católicos são obrigados a guardar. O começo é o batismo. Se uma pessoa não é batizada, a Igreja diz que ela não pode entrar no céu. A Igreja também diz que, embora o batismo seja exigido, ele não é nenhuma garantia. Existem muitas outras regras que um católico tem que observar.
Tenho um livro em meu escritório chamado Código da Lei Canônica. Ele contém 1.752 leis, muitas das quais afetam o destino eterno de uma pessoa. Os pecados reconhecidos pela Igreja Católica Romana são classificados como mortais ou veniais. Um pecado mortal é aquele que amaldiçoa uma pessoa, condenando-a ao inferno, se essa pessoa morrer sem tê-lo confessado e sem ter sido absolvida dele por um sacerdote. Um pecado venial não precisa ser confessado a um sacerdote, mas, confessado ou não, todo pecado acrescenta tempo de punição à pessoa. O pecado venial deve ser expiado aqui na terra através do sofrimento e das boas obras ou então ser purgado nas chamas do purgatório após a morte da pessoa.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras. Por exemplo, a pessoa precisa crer que Maria foi concebida sem pecado (um evento chamado de Imaculada Conceição). Se um católico não crer nisso, ele comete um pecado mortal, que carrega a penalidade da perdição eterna. O dia da Imaculada Conceição é dia santo de guarda, dia em que todos os católicos devem assistir à missa. A pessoa que não fizer assim pode estar cometendo um pecado mortal.
Todos os sistemas de crenças que mencionei, e também muitos outros, consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas. Mas, e o Cristianismo Bíblico? É diferente? Como?
“pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Efésios 2.8-9
Efésios 2.8-9 deixa claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Isso é bem direto. Nossa salvação não tem nada a ver com nossas realizações.

O versículo 8 nos diz que é pela graça que somos salvos. A graça é um favor imerecido. Se qualquer mérito estiver envolvido, não pode ser graça. A graça é um presente de Deus. Portanto, se for pela graça, não pode ser pelas obras. Isso parece bastante óbvio. Alguém trabalha duramente por um mês e seu patrão chega até ele, com seu cheque de pagamento na mão, e diz: “Muito bem, José, aqui está o seu presente!” Não! José trabalhou por aquilo que está sendo pago. Não há nenhum presente envolvido.

No que se refere a um trabalhador, Romanos 4.4 nos diz que seu salário é o pagamento por aquilo que seu empregador lhe deve, e que seu cheque de pagamento não tem nada a ver com a graça nem com um presente. Um trabalhador que fez um bom trabalho pode se gabar ou sentir orgulho por aquilo que realizou. Todavia, tudo isso é contrário à graça ou a um presente. A graça não dá lugar para nenhuma sensação de mérito próprio, e um presente liquida qualquer sensação de algo que foi merecido ou que foi entregue em pagamento por serviço prestado.

O ensinamento de Paulo aos efésios é reafirmado na Epístola a Tito:

“Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tito 3.4).

Podemos perceber que isso é consistente com Efésios 2.8-9. Não é por meio de nossas obras que somos salvos – não é por meio de obras de justiça que fizemos – somos salvos por meio da misericórdia dEle.

Você pode muito bem imaginar que, como católico romano, condicionado por uma vida de regras e rituais da Igreja, tive grande dificuldade para crer que a fé era a única base por meio da qual eu poderia entrar no céu. Isso não fazia sentido para mim.
Bem, não apenas faz sentido, mas é a única maneira por meio da qual uma pessoa pode ser salva. Isso é algo miraculosamente sensato!

Primeiro, o que impede uma pessoa de ir para o céu ou de desfrutar da vida eterna com Deus? Sabemos que a resposta é “o pecado”. Segue abaixo uma pequena amostra de versículos que se aplicam: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23); “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23); “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59.2); “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.20); “E o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1.15).

Em Gênesis 2, Deus explica a Adão as conseqüências da desobediência a Ele. Adão foi admoestado a não comer de um determinado fruto no Jardim do Éden. Esse foi um mandamento relacionado com a obediência e o amor – e não que Deus estivesse retendo algo de Adão, como sugeriu a Serpente. Lembramos que Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”, ou seja, guardará os Seus ensinamentos (João 14.23). Nosso amor por Deus é demonstrado por nossa obediência.

Qual foi a penalidade estabelecida por Deus para a desobediência? Gênesis 2.17 diz:“Porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Adão e Eva amaram a si mesmos mais do que a Deus porque não “guardaram a palavra dEle”. Eles Lhe desobedeceram e a conseqüência foi a morte. “Porque, no dia em que comessem do fruto, certamente morreriam”. Nas Escrituras, a morte sempre envolve a separação, e, no julgamento de Deus sobre eles, duas aplicações são encontradas: (1) a morte física (a degeneração do corpo, levando finalmente à sua separação da alma e do espírito), e (2) a separação eterna de Deus.

Adão e Eva não morreram instantaneamente, mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre. É uma penalidade infinita. E Deus, que é perfeito em todos os Seus atributos, inclusive em justiça, tinha que efetuar a punição. Deus não podia permitir que eles saíssem em segredo e simplesmente tivessem uma nova oportunidade. Isso teria significado que Ele não era perfeitamente fiel à Sua Palavra. A penalidade tinha que ser paga.

Então, o que Adão e Eva poderiam fazer? Nada, exceto morrer física e espiritualmente, que é ficar separado de Deus para sempre. E, o que o restante da humanidade pode fazer, visto que todos pecaram? Nada. Bem, alguém pode perguntar: E o que acontece se nós fizermos todo tipo de boas obras que possam suplantar nossos pecados, ou se formos sempre à igreja, ou se formos batizados, fizermos obras religiosas, recebermos os sacramentos e assim por diante? Nenhuma dessas coisas pode nos ajudar. Por quê? Porque elas não pagam a penalidade. Então, o que podemos fazer? Não há nada que possamos fazer, exceto pagarmos nós mesmos a penalidade, sendo separados de Deus para sempre.

Nossa situação seria absolutamente sem esperanças; entretanto, Deus possui alguns outros atributos além de ser perfeitamente justo. Ele também é perfeito em amor e em misericórdia! “Porque Deus amou o mundo de tal maneira” que enviou Seu Filho unigênito para pagar a penalidade em nosso lugar (João 3.16).

E isso é exatamente o que Jesus fez na Cruz. É incompreensível para nós que, durante aquelas três horas de trevas – quando bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46) – Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar. Na Cruz, Ele [provou] a morte por todo homem” (Hebreus 2.9), ou seja, Ele experimentou e pagou a penalidade infinita pelos pecados de todos nós.

Quando aquele feito divino terminou, Jesus clamou, “Está consumado!” (João 19.30),significando que a penalidade havia sido paga totalmente. Foi uma realização divina porque era algo que apenas Deus poderia fazer! Deus tornou-Se homem e morreu fisicamente porque a morte física fazia parte da penalidade. Todavia, como Deus-Homem, Ele pôde experimentar completamente a penalidade que cada pecador experimentaria, a saber, ser espiritualmente separado de Deus para sempre.

A justiça de Deus exige pagamento. Ou pagamos a penalidade nós mesmos, ou nos voltamos para Jesus pela fé e recebemos os benefícios de Sua expiação sacrificial. O que lemos em Romanos 6.23? “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. A Bíblia não poderia ser mais clara em afirmar que a salvação é exclusivamente “o dom gratuito de Deus”, e que apenas podemos apropriar-nos desse presente por meio da fé.
“Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” Tiago 2.10
Qualquer tentativa de merecer a salvação por meio de nossas obras não é apenas fútil – é impossível! “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2.10). E, ainda pior, tentar merecer a salvação é uma negação da infinita penalidade imposta por Deus, uma rejeição do “dom inefável” de Deus, e um repúdio ao que Cristo realizou por nós.

Isso é algo em que a maioria dos evangélicos costumava crer. Já não é mais o caso, uma vez que a apostasia ganha espaço nos Últimos Dias. Recentemente, um levantamento de um instituto de pesquisas (feito com mais de 40 mil americanos) verificou que 57% daqueles que diziam ser evangélicos não criam que Jesus é o único caminho para o céu. Como Jesus é o único que proporciona a consumação divina, tudo o que resta é o engano fútil das realizações humanas para se alcançar a salvação. (T. A. McMahon - TBC - http://www.chamada.com.br)
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Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/salvacao_pelas_obras.html

terça-feira, 10 de junho de 2014

Culpa e mancha

10.06.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 01.2012

Embora sempre estejam juntas, culpa e mancha são sensações diferentes. Uma não deveria ser mais incômoda do que a outra. As duas são filhas do pecado. Ambas são mais subjetivas do que objetivas.
 
Culpa é aquele apito do guarda de trânsito que nos faz parar, aquele aguilhão que nos machuca, aquele peso que nos oprime, aquela sirene que não para de tocar. O sentimento de culpa faz surgir um conglomerado de emoções desconcertantes, como medo, vergonha, remorso, baixa autoestima, nervosismo, desespero (dependendo do grau de conscientização do mal praticado). A culpa está emparelhada com a sensação de nudez moral. Nos casos mais intensos e mais graves não resolvidos, pode resultar em suicídio, como aconteceu com Judas.
 
A culpa provém mais da violação da lei de Deus do que da violação de qualquer norma estabelecida em algum lugar ou tempo. Por meio dela, percebe-se a dessemelhança do ser humano com Deus. Alguém acertadamente disse que a “relação entre pecado e culpa possui uma conotação redentora, pois a partir do reconhecimento de ambos a aceitação da graça torna-se inevitável”.
 
Mancha é a marca do pecado, o sinal evidente de alguma falta cometida. É como o café derramado no vestido da noiva ou como o leite, no terno do noivo. Depois do acidente, o café ou o leite chamam mais atenção do que o vestido e o terno. Mancha é aquilo que enfeia. É o mesmo que desdouro, desonra, laivo, mácula ou nódoa. Pode significar também imundície, lixo, porcaria ou sujeira.
 
Mancha é mais um problema interno do que externo. É mais fácil lavar o prato e o copo por fora do que por dentro. A mancha pode não aparecer, mas não deixa de existir. Quanto mais escondida, maior será o mal, pois o esforço de escondê-la gera a hipocrisia. Daí a franqueza de Jesus: “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície” (Mt 23.27).
 
Mancha é a desagradável sensação de sujidade, como a do rapaz que não permitiu que o amigo o cumprimentasse dando-lhe um caloroso abraço porque se sentia imundo ao voltar da zona de meretrício.

Sete bilhões de pessoas culpadas e manchadas
 
Em 1951 dois rapazes estavam assentados em um banco da estação Deodoro, no subúrbio do Rio de Janeiro, à espera do trem. Um era soldado, o outro, aluno do Instituto Bíblico da Pedra. O seminarista achou por bem evangelizar o soldado, que nunca antes tinha visto uma Bíblia. O cristão abriu a Epístola de Paulo aos Romanos, apontou e leu o versículo 23 do capítulo três: “‘Todos’ pecaram e estão destituídos da Glória de Deus”. Em seguida perguntou ao não cristão: “Quantos pecaram?”. O rapaz não soube responder à pergunta nem na primeira nem nas outras três ou quatro leituras. Como o seminarista insistisse na questão, o soldado respondeu com simplicidade: “23”, o único número que ali estava (até então ele jamais tinha visto um livro com frases numeradas). A intenção do que estava evangelizando era chegar a Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
 
Naquele ano, a expressão “‘todos’ pecaram” apontava a existência de 2,5 bilhões de pecadores vivos na face da terra. Em outubro de 2011, 60 anos depois -- com o nascimento de alguma criança, provavelmente na China ou na Índia --, o número de pecadores subiu para 7 bilhões (número 2,8 vezes maior do que o anterior).
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/334/culpa-e-mancha

domingo, 6 de abril de 2014

O que a Bíblia ensina sobre a situação dos mortos?

06.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Fisher

O homem tem tanto um corpo material como um espírito imortal. Ao morrer, o corpo do homem retorna à terra e se consome. Pela fé, o cristão também sabe que quando Cristo retornar, no final dos tempos, nossos corpos ressuscitarão dentre os mortos em estado imperecível e incorruptível. (Estude 1 Coríntios 15 para maiores minúcias.)

Ao morrer, o espírito do homem retorna a Deus (Eclesiastes 12:7). Paulo disse que, quando ele morresse, estaria presente com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:21-23). Mesmo os espíritos dos homens ímpios permanecem conscientes, sofrendo tormento (Lucas 16:19-31). Muitas pessoas ficam confusas com a palavra "morte". Elas crêem que ela significa aniquilação ou o fim da existência. Contudo, a idéia básica na palavra "morte" é separação. 

A morte material significa separação do corpo e do espírito. A morte espiritual significa a separação do homem e de Deus. Quando eu morro, eu não deixo de existir, mas de fato minha alma e meu corpo são separados.

Assim, aqui está o que a Bíblia diz sobre a situação dos mortos: seus corpos retornam ao pó, aguardando a ressurreição. Seus espíritos estão ou no paraíso, com Deus, ou em tormento, dependendo de seus atos quando estavam em seus corpos.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/bd18.htm

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A inútil tarefa de preocupar-se com a morte na hora da morte

23.02.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE,18.02.14


O homem que morreu fora de casa no dia 18 de fevereiro de 1546, precisamente há 468 anos, três meses depois de completar 62, deixou viúva uma ex-freira de 47 e órfãos, quatro filhos entre 12 e 19 anos. Ele dizia que “é perigoso e nada adianta ocupar-nos da morte na hora de morrer”. O nome dele é Martinho Lutero, o mais notável dos reformadores da religião da história.

Lutero não morreu em Wittenberg, onde morava, porque, apesar de doente e bastante debilitado, e apesar do inverno rigoroso, achou por bem viajar para Eisleben a fim de tentar apaziguar os dois condes de Mansfield, que, embora fossem irmãos carnais, estavam um contra o outro. A missão foi desgastante, mas bem-sucedida. Os dois condes fizeram as pazes. Depois de pregar pela última vez, Lutero começou a passar mal e desconfiou que poderia morrer ali mesmo. Então brincou com os que estavam ao seu lado: “Eu nasci aqui em Eisleben e aqui fui batizado; até parece que devo ficar aqui”. Os dois médicos que vieram vê-lo nada puderam fazer. Suando muito, Lutero recitava alguns versículos e orava em voz alta. 

Percebendo que o velho amigo estava para morrer, o pastor Justus Jonas, que havia viajado com ele, perguntou-lhe solenemente: “O senhor quer permanecer fiel a Cristo e à doutrina que pregou?”. Lutero pronunciou um “sim” bem claro e audível. Foi sua última profissão de fé. 

Pouco depois ele morreu, vítima de uma angina no peito.

O corpo foi levado para Wittenberg. Por todas as localidades pelas quais passava o féretro, os sinos das igrejas dobravam. A cerimônia fúnebre foi realizada na Igreja do Castelo. Quem pregou foi João Bugenhagen, pastor da igreja. Filipe Melanchthon fez, em latim, o discurso memorial. O corpo foi enterrado aos pés do púlpito.

Lutero dizia que “a morte é uma despedida deste mundo e de todas as suas ocupações e, por isso, é necessário que o ser humano organize claramente seus bens temporais”. Apesar de ter feito um testamento e nomeado Catarina von Bora sua herdeira universal, a viúva passou alguns apertos. Ela descosturava as roupas de Lutero para fazer roupas para os meninos e se desfez de alguns pertences supérfluos, como cálices de prata e jóias.

Texto retirado de Conversas com Lutero – história e pensamento, p. 236 a 239. O devocionário da Editora Ultimato para o ano de 2015 será “Faith Alone”, do próprio Martinho Lutero. Aguarde!

Nota:  

Texto retirado de Conversas com Lutero – história e pensamento, p. 236 a 239. O devocionário da Editora Ultimato para o ano de 2015 será “Faith Alone”, do próprio Martinho Lutero. Aguarde!

Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-inutil-tarefa-de-preocupar-se-com-a-morte-na-hora-da-morte

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O que acontecerá quando eu morrer?

13.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Lee Forsythe

O mistério que há em torno da morte ajuda a fazer da “morte” uma das nossas palavras mais temidas. O temor é natural quando se trata do desconhecido, mas somos informados acerca da morte. O mundo diz que a morte não pode ser vencida; viva o presente. Deus diz que a morte pode ser uma amiga se estivermos preparados. Podemos encarar a morte com previsão, e não com medo. Aliviemo-nos recorrendo às Escrituras.

A morte significa separação. A morte ocorre quando o corpo se separa do espírito (Tiago 2:26). Isso aconteceu a Jesus. Seu corpo foi colocado numa sepultura, mas seu espírito foi para o Hades (Atos 2:31). Jesus chamou esse lugar para os espíritos de Paraíso (Lucas 23:43).

A ressurreição de Jesus mudou a morte para sempre. O diabo tinha o poder da morte sobre o homem, mantendo este escravo (Hebreus 2:14-15). Jesus libertou o homem das cadeias do medo. Como? Ele libertou o homem dizendo-lhe exatamente o que acontece e apresentando uma maneira de vitória. Não há manifestação maior dessa esperança do que em Apocalipse 1. O apóstolo João escreve a um grupo que estava desanimado e oprimido. Ele transmite as palavras de Cristo: “Eu sou . . . aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:17-18). Jesus tem esse grande poder de dar consolo e ânimo a seus seguidores. Se vivermos escravos da morte, perderemos a grande alegria de servir a Cristo.

O que nós, como cristãos, podemos ter como certo quando morrermos? Deixaremos para trás a doença e o sofrimento. A maioria das pessoas sofre, às vezes durante muito tempo, 

antes de morrer. Imagine-se num sofrimento indescritível num momento e no próximo estar na presença de Deus! Veja o caso de Estêvão (Atos 7:51-60). Ele está pregando, e as pessoas não querem ouvir. Elas começam a apedrejá-lo violentamente. Ele se revolve de dor à medida que recebe pedra em cima de pedra. Quando a morte chegar, será um amigo ou um inimigo?

Seu espírito foi levado a Deus, que enxugou as suas lágrimas (Apocalipse 7:17; veja Lucas 16:22). Que bênção!

Podemos estar certos de que estaremos conscientes. Continuando com Estêvão, o trecho afirma que “adormeceu” (Atos 7:60). Isso não é o “sono da alma” ensinado por alguns. É um eufemismo para “morte”. Jesus disse em João 11:11: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo”. Quando os discípulos entenderam mal, Jesus disse: “Lázaro morreu”(João 11:14). Ele entendia a morte como algo que traz sossego e descanso em vez de ser um inimigo terrível. Em Lucas 16:19-31, Jesus disse que o rico perverso e Lázaro, o justo, estavam os dois conscientes, um no paraíso, outro no tormento.

A morte significará sermos reintegrados com os nossos queridos que estão com o Senhor. 

Davi disse acerca de sua criança que partiu: “Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2 Samuel 12:23). Não apenas veremos os nossos conhecidos, mas os que foram redimidos em todas as eras (Hebreus 12:22-23). Não será maravilhoso ver e ouvir Abraão, Moisés e Daniel ‒“espíritos dos justos aperfeiçoados”?

Mas o mais maravilhoso na morte é que ela nos conduzirá à presença de nosso Pai, de Jesus, e do Espírito Santo. Em Apocalipse 7, as multidões que louvam a Deus são aqueles que saíram da grande tribulação (Apocalipse 7:9-10, 14-17). Esta bênção está reservada só para os mártires? Não. Paulo disse que “para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21). Não temos a mesma promessa ‒ que, após a morte, estaremos com Cristo?

Todos os cristãos precisam ver a morte como um começo e não como um fim. 

Sim, “enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor” (2 Coríntios 5:6) A morte acabará com essa ausência! Sei que queremos ficar aqui para a nossa família e para influenciar outras pessoas, mas não podemos ficar para sempre. Por que não viver e morrer com expectativa?

Não devemos encarar a morte da mesma forma que o mundo a encara. Para o cristão, a morte nos traz alívio do sofrimento, para um estado consciente de bênção, para uma reunião com os amados e para a presença de Deus. Como disse Paulo, isso é incomparavelmente melhor. Quando ele foi retirado da prisão, ele viu mais do que um executor (2 Timóteo 4:7-8). Ele viu um momento de dor, depois de glória! Foi glória para ele e deve ser para nós.
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

As Condições para o Perdão

06.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Earl Kimbrough


O mundo trata o pecado levianamente.  Não entende o quanto  fere a Deus, nem percebe o castigo enorme que acarreta para o homem.  O desejo, com a ajuda do mal, incita o homem a violar a lei de Deus e morrer espiritualmente.  "Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte" (Tiago 1:15).  O fim é a destruição eterna.

Paulo, fazendo uso de seu estado irregenerado para descrever o pecador no momento que percebe a sua condição de perdido, exclama com tristeza:  "Desventurado homem que sou!  Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).  Ele manifesta o estado desesperado da aterradora escravidão do pecado.  Ele sente as suas cadeias e anseia a libertação, mas não vê como pode ser salvo.  Então chega o evangelho com esperança.  Há um Salvador!  Exultando com a descoberta, responde com alegria à sua pergunta:  "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor".  Deus dá-lhe a vitória através do seu Filho (1 Coríntios 15:57).  Não é de admirar que os peregrinos redimidos no céu louvem tal Redentor (Apocalipse 5:9).

Mas, quando enxerga a saída, seus pensamentos de novo se voltam para o seu interior.  Quem é ele para atrair a atenção de Deus para o seu estado miserável?  Que há nele para estimular uma graça tão abundante como essa?  Como alguém como ele jamais pode merecer uma misericórdia tão infinita?  Certamente ele não pode fazer nada digno de libertação.  Se obedecer a cada ordem, ainda assim seria um servo inútil (Lucas 17:10).  Mas Deus vê no homem algo que vale a pena salvar.  Portanto, ele "deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:4).  Seu amor pela raça pecaminosa de Adão é tão grande que ele estava disposto a pagar um alto preço para libertar os cativos (João 3:16).

Os teólogos têm focalizado tanto na profundeza do pecado do homem e na abundância da graça de Deus que perderam de vista o papel que o homem desempenha na sua salvação.  Levaram milhares a crer no perdão incondicional.  Forjaram um conflito entre a salvação pela graça e o perdão condicional como se um anulasse o outro.  Ao mesmo tempo, os pregadores da "antiga ordem", no zelo por restaurar as veredas antigas, nem sempre tiveram o cuidado de pesá-las na balança da graça divina.  Somos salvos "pela graça . . . mediante a fé" (Efésios 2:8).  Ninguém nega o caráter essencial da graça, mas a devida atenção nem sempre é dispensada ao seu papel no perdão.

Quando Israel se viu preso entre o exército de Faraó e o mar Vermelho, Moisés lhe tranqüilizou dizendo:  "Não temais, aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que, hoje, vos fará" (Êxodo 14:13).  Quem não consegue ver a graça de Deus ao encher Israel de esperança?  Quem não é capaz de ver o seu poder ao dividir o imenso mar?  Mas, mesmo assim, houve sem dúvida algumas condições explícitas. Israel tinha de obedecer a Deus e fazer o que ele mandava.  O povo marchou em meio aos muros de água que se formaram sem medo de que desabassem sobre todos.  A graça de Deus e a fé de Israel se uniram para efetuar a libertação (Hebreus 11:29).  "Assim, o Senhor livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios" (Êxodo 14:30).

A graça de Deus em Cristo provê o único remédio para o pecado.  O evangelho de sua graça é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16).  A graça de Deus operou desde a eternidade para traçar aquele plano de salvação (Efésios 3:10-11).  Trabalhou "no passado" para desvendar aquele plano pela voz dos profetas.  Trabalhou "na plenitude dos tempos" para concretizar o plano pela morte, sepultamento, ressurreição, ascensão e coroação de Cristo.  E opera em nossos dias para perdoar os pecados do homem em resposta a uma fé obediente.

No entanto, a graça maravilhosa de Deus, que salva os pecadores, não elimina as condições desse perdão, assim como a graça maravilhosa ao salvar os israelitas não eliminou as condições de marcharem confiantes pelo mar Vermelho.  Mas quais são as condições do perdão?  Ao dar a Grande Comissão, Jesus disse:  "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Marcos 16:15-16).  A pessoa que não tem fé suficiente para ser batizada não tem fé suficiente para ser salva pela graça por meio da fé.  O fato de que o arrependimento é essencial para o perdão do pecador foi mostrado claramente por Cristo em Lucas 24:46-47, e Pedro em Atos 2:38.

"É no reino da graça, bem como no reino da natureza.  O céu fornece o pão, a água, os frutos, as flores; mas devemos colhê-los e desfrutá-los.  E, se não há nenhum mérito em comer o pão que o céu enviou para a nossa vida física e o nosso bem-estar, tampouco há mérito em comer o pão da vida, que desceu do céu para a nossa vida e para o nosso consolo espirituais.  Mesmo assim, é verdade que tanto na graça, como na natureza, quem come não morrerá.  Portanto, há condições para desfrutar, embora não haja condições de mérito, quer na natureza, quer na graça" (Alexander Campbell).

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O que acontecerá quando eu morrer?

18.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Lee Forsythe

O mistério que há em torno da morte ajuda a fazer da “morte” uma das nossas palavras mais temidas. O temor é natural quando se trata do desconhecido, mas somos informados acerca da morte. O mundo diz que a morte não pode ser vencida; viva o presente. Deus diz que a morte pode ser uma amiga se estivermos preparados. Podemos encarar a morte com previsão, e não com medo. Aliviemo-nos recorrendo às Escrituras.

A morte significa separação. A morte ocorre quando o corpo se separa do espírito (Tiago 2:26). Isso aconteceu a Jesus. Seu corpo foi colocado numa sepultura, mas seu espírito foi para o Hades (Atos 2:31). Jesus chamou esse lugar para os espíritos de Paraíso (Lucas 23:43).

A ressurreição de Jesus mudou a morte para sempre. O diabo tinha o poder da morte sobre o homem, mantendo este escravo (Hebreus 2:14-15). Jesus libertou o homem das cadeias do medo. Como? Ele libertou o homem dizendo-lhe exatamente o que acontece e apresentando uma maneira de vitória. Não há manifestação maior dessa esperança do que em Apocalipse 1. O apóstolo João escreve a um grupo que estava desanimado e oprimido. Ele transmite as palavras de Cristo: “Eu sou . . . aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:17-18). Jesus tem esse grande poder de dar consolo e ânimo a seus seguidores. Se vivermos escravos da morte, perderemos a grande alegria de servir a Cristo.

O que nós, como cristãos, podemos ter como certo quando morrermos? Deixaremos para trás a doença e o sofrimento. A maioria das pessoas sofre, às vezes durante muito tempo, antes de morrer. Imagine-se num sofrimento indescritível num momento e no próximo estar na presença de Deus! Veja o caso de Estêvão (Atos 7:51-60). Ele está pregando, e as pessoas não querem ouvir. Elas começam a apedrejá-lo violentamente. Ele se revolve de dor à medida que recebe pedra em cima de pedra. Quando a morte chegar, será um amigo ou um inimigo? Seu espírito foi levado a Deus, que enxugou as suas lágrimas (Apocalipse 7:17; veja Lucas 16:22). Que bênção!

Podemos estar certos de que estaremos conscientes. Continuando com Estêvão, o trecho afirma que “adormeceu” (Atos 7:60). Isso não é o “sono da alma” ensinado por alguns. É um eufemismo para “morte”. Jesus disse em João 11:11: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo”. Quando os discípulos entenderam mal, Jesus disse: “Lázaro morreu”(João 11:14). Ele entendia a morte como algo que traz sossego e descanso em vez de ser um inimigo terrível. Em Lucas 16:19-31, Jesus disse que o rico perverso e Lázaro, o justo, estavam os dois conscientes, um no paraíso, outro no tormento.

A morte significará sermos reintegrados com os nossos queridos que estão com o Senhor. Davi disse acerca de sua criança que partiu: “Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2 Samuel 12:23). Não apenas veremos os nossos conhecidos, mas os que foram redimidos em todas as eras (Hebreus 12:22-23). Não será maravilhoso ver e ouvir Abraão, Moisés e Daniel ‒“espíritos dos justos aperfeiçoados”?

Mas o mais maravilhoso na morte é que ela nos conduzirá à presença de nosso Pai, de Jesus, e do Espírito Santo. Em Apocalipse 7, as multidões que louvam a Deus são aqueles que saíram da grande tribulação (Apocalipse 7:9-10, 14-17). Esta bênção está reservada só para os mártires? Não. Paulo disse que “para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21). Não temos a mesma promessa ‒ que, após a morte, estaremos com Cristo?

Todos os cristãos precisam ver a morte como um começo e não como um fim. Sim, “enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor” (2 Coríntios 5:6) A morte acabará com essa ausência! Sei que queremos ficar aqui para a nossa família e para influenciar outras pessoas, mas não podemos ficar para sempre. Por que não viver e morrer com expectativa?

Não devemos encarar a morte da mesma forma que o mundo a encara. Para o cristão, a morte nos traz alívio do sofrimento, para um estado consciente de bênção, para uma reunião com os amados e para a presença de Deus. Como disse Paulo, isso é incomparavelmente melhor. Quando ele foi retirado da prisão, ele viu mais do que um executor (2 Timóteo 4:7-8). Ele viu um momento de dor, depois de glória! Foi glória para ele e deve ser para nós.
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