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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Basta! Não queremos mais ouvir a voz de Deus!

12.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Armando Taranto Neto

Enquanto houver uma alma disposta a ser humildemente usada pelo Santo Espírito de Deus o monte Sinai vai continuar fumegando, os trovões bradarão e a terra tremerá.

Deuteronômio cap 5.23-30

Basta! Não queremos mais ouvir a voz de Deus!23 Quando vocês ouviram a voz que vinha do meio da escuridão, estando o monte em chamas, aproximaram-se de mim todos os chefes das tribos de vocês, com as suas autoridades.

24 E vocês disseram: “O Senhor, o nosso Deus, mostrou-nos sua glória e sua majestade, e nós ouvimos a sua voz vinda de dentro do fogo. Hoje vimos que Deus fala com o homem e que este ainda continua vivo!

25 Mas, agora, por que deveríamos morrer? Este grande fogo por certo nos consumirá. Se continuarmos a ouvir a voz do Senhor, o nosso Deus, morreremos.

26 Pois, que homem mortal chegou a ouvir a voz do De­us vivo falando de dentro do fogo, como nós o ouvimos, e sobreviveu?

27 Aproxime-se você, Moisés, e ouça tudo o que o Senhor, o nosso Deus, disser; você nos relatará tudo o que o Senhor, o nosso Deus, lhe disser. Nós ouviremos e obedeceremos.

28 O Senhor ouviu quando vocês me falaram e me disse: “Ouvi o que este povo lhe disse, e eles têm razão em tudo o que disseram.

29 Quem dera eles tivessem sempre no coração esta disposição para temer-me e para obedecer a todos os meus mandamentos. Assim tudo iria bem com eles e com seus descendentes para sempre!

30 Vá, diga-lhes que voltem às suas tendas.

Esta é uma das passagens mais estranhas da Bíblia. Pois o Senhor, por graça e misericórdia, havia se manifestado no monte Sinai acompanhado de trovões, tremores de terra, nuvens espessas etc. Foi um espetáculo aterrorizante em que até o próprio Moisés temeu.

Os anciãos das tribos, ou também chamados de príncipes, os homens que eram tidos por referências das famílias, resolvem ir fazer uma proposta absurda ao líder Moisés. Primeiro elogiam o fato de o Senhor se manifestar de forma tão tremenda e permanecerem vivos.

Depois se consideram um povo agraciado por ter um Deus tão terrível que fala particularmente a seu próprio povo. Entretanto, a despeito de todas estas maravilhas, eles decidem que das próximas vezes que Jeová resolvesse falar com a nação, que Moisés fosse sozinho, recebesse todas as ordens do Altíssimo e então repassasse para o povo, para que eles não viessem a morrer.

Quando leio esta passagem Bíblica situada em 1400 a.C. aproximadamente, vejo o quanto ela é atual.

Vivemos em uma época em que uma grande parte do povo cristão não quer mais ouvir a voz do Senhor, pois sabem que a Sua voz os “matará”. Não a morte física, mas a morte para o mundo e suas concupiscências. Preferem viver uma duplicidade de vida, flertando com os prazeres efêmeros da carne e encenando um viver espiritual sem substância e sem comprometimento com Deus.

Assim como o povo de Israel que saiu do Egito e levaram ocultamente seus “Baalins” (pequenas estatuetas de deuses egípcios e cananeus), escondidos em suas bagagens em suas tendas. Ou seja, adoravam a Jeová mas não deixavam seus ídolos. Cultuavam ao Senhor e faziam secretamente suas “mandingas”.

Mas, afinal, quais foram as Palavras que o Senhor deu a Moisés no monte Horebe? Foram exatamente os dez Mandamentos que se iniciam com o a proibição de cultuarem outros deuses que não fosse Jeová:

Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. Ex 20.1-5

Hoje são várias as deidades diante das quais a cristandade tem se curvado:  Mamom e a ilusão da prosperidade e riqueza, idolatria ao “Artistas Gospel”, idolatria Ministerial, idolatria Denominacional, Egolatria, sensualidade, etc.

Outros, ainda, na intenção de calar a voz de Jeová, tem seus profetas particulares, os “Personal Prophets” que em troca de um bom cachê fazem prognósticos para nenhum líder desviado botar defeito.

O certo é que, queiram os  “príncipes” e anciãos ou não , Jeová vai continuar falando, ninguém o calará. Enquanto houver uma alma disposta a ser humildemente usada pelo Santo Espírito de Deus o monte Sinai vai continuar fumegando, os trovões bradarão e a terra tremerá.

Quando o Senhor ouviu a proposta dos príncipes desmascarou-os imediatamente e mandou que regressassem às tendas.

E é isso que devemos fazer, voltarmos às nossas tendas e desentocarmos todas as tranqueiras escondidas que impedem de servirmos a Deus com inteireza de coração.
Voltemos às nossas tendas, cada um tem a sua.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/basta-nao-queremos-mais-ouvir-a-voz-de-deus/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Não terás outros deuses

15.01.2015
Do blog BELVEREDE, 12.01.15

Por Eliseu Antonio Gomes

"Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor" - Deuteronomio 6.4. Israel é convidada a responder a Deus com a mesma plenitude de amor demonstrada por Deus em favor de seu povo. O Senhor deve ser o único alvo de adoração, lealdade e amor de Israel. A palavra "um", ou "único", implica em monoteísmo, mesmo que não o afirme, com todas as sutilezas da formulação teológica.

O primeiro mandamento do Decálogo (Deuteronômio 5.6-7; 6.1-6) é muito mais do que uma apologia ao monoteísmo; trata-se da soberania de um Deus que libertou Israel da escravidão do Egito. Mesmo que alguém admitisse a existência de outros deuses, a afirmação de que apenas Jeová era Soberano e único objeto de obediência de Israel fazia soar o toque fúnebre para quaisquer posições de idolatria.

O primeiro mandamento divino era o fundamento da vida em Israel, ensinava aos israelitas quanto à idolatria. Eles eram o povo escolhido por Deus para revelá-lO às demais nações que estavam ao redor, deviam anunciar Jeová como o único e verdadeiro Deus em meio a uma cultura politeísta.

Quando Moisés desceu do monte Sinai com as duas tábuas da lei, Israel seguia em direção à Terra Prometida, onde estavam os cananeus, idólatras como eram todos os seus vizinhos. Naquela época, o cenário religioso do antigo Oriente Médio era composto de cultos envolvendo sacrifícios de crianças e prostituição. O monoteísmo era uma inovação, visto que as nações da época adoravam a mais de uma divindade.

A Mesopotâmia é o berço da civilização humana e o centro irradiador da idolatria. A terra do Nilo foi grandemente afetada por essa idolatria. E Israel e seus ancestrais tiveram vínculos com as culturas mesopotâmica e egípcia.

O primeiro e grande mandamento do Decálogo não se refere meramente à questão nacional e religiosa dos deuses dos antigos, como a questão exata de divindades no céu. Ou se podemos, ou não, ter fotografias, artes plásticas representando alguma pessoa, estátuas em casa. Muitos pensam, equivocadamente, que idolatria é apenas adorar imagens, mas o texto bíblico não se restringe a proibir as imagens de esculturas da época veterotestamentária ou da igreja romana.

O problema hoje quanto à idolatria não se dá no campo do politeísmo, pois a maioria da população, ao menos no Brasil, não acredita nos deuses adorados pelos povos gentios mencionados nas páginas da Bíblia Sagrada.

O que é idolatria? Idolatria é o amor excessivo por alguma pessoa ou objeto. É necessário analisar este pecado do ponto de vista dos "deuses" que disputam a atenção da nossa mente e coração. Qualquer pessoa ou coisa que ocupe o lugar de Deus se configura em idolatria: o cônjuge, o líder evangélico, crianças, a casa, o carro, o dinheiro, etc. Tudo pode se tornar um ídolo.

O amor ao dinheiro e o desejo desenfreado pelo poder estão entre os deuses deste século. Encontramos no Novo Testamento a admoestação de Jesus que expressa o cuidado que o cristão deve ter para não apegar-se demasiadamente ao desejo de dinheiro e ao desejo pelo status e pelo poder, esquecendo-se da fragilidade das coisas materiais (Mateus 6.24; Lucas 16.9-13). A exortação  de Cristo menciona Mamom, palavra advinda da língua aramaica, mantendo o significado de “riquezas”, nos orientando que é impossível servir a dois senhores ao mesmo tempo e agradar a ambos simultâneamente. Mamom foi o único "deus" que Jesus Cristo chamou pelo nome. Muitos são os elementos produzidos por Mamom: o "deus" dinheiro, a competição, o "deus" televisão, o "deus" internet, o consumismo, etc.

O convite de Deus para o seu povo é o de amá-lO de todo coração, com toda a força do pensamento e de toda a alma, com a máxima dedicação e devoção. O crente não pode permitir que nada e ninguém tome o lugar do Senhor em seus corações, pois somente Ele é o único fundamento de nosso viver, o único e eterno Deus em nossas vidas!

Deus tem aversão à idolatria, por isso encontramos várias referências tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que nos mostram que devemos evitá-la: Deuteronômio 4.23-24; 6.14; Josué 23.7; Juízes 6.10; 2 Reis 17.35, 37, 38; 1 Coríntios 10.7, 14; Colossenses 3.5; Apocalipse 22.15.

E.A.G.

Compilações:

Deuteronômio, Introdução e Comentário, J. A. Thompson, reimpressão 2011, página 117, São Paulo (Vida Nova).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 61, página 31 e 37 , jan/fev/mar 2015, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor, Os Dez Mandamentos - Valores divinos para uma sociedade em constante mudança, Esequias Soares, 1° trimestre de 2015, páginas 19 a 26, Rio de Janeiro (CPAD).
Os Dez Mandamentos - Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança, Esequias Soares, 1ª edição outubro de 2014, páginas 39, Rio de Janeiro (CPAD). 

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/01/ebd-licoes-biblicas-adultos-licao-3-Nao-teras-outros-deuses-exodo-deuses-e-reis-Os-Dez-Mandamentos-Valores-Divinos-para-uma-sociedade-constante-mudanca-esequias-soares-cpad.html