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quinta-feira, 11 de junho de 2015

As pedras virtuais

11.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudio Santos

O livro de João conta uma história que nos revela uma das maiores lições da humanidade. É um acontecimento muito interessante porque é muito semelhante ao que temos assistido nas redes sociais dos dias de hoje.
O que mais acontece nos dias de hoje é gente atirando pedra na cabeça dos “pecadores”. Há muitos guerreiros cibernéticos atacando nas redes sociais. Como se não bastasse perder tanto tempo com guerrinhas (acusações), muitos destes batalhadores das teclas, também são doutores e juízes. Neste universo, onde as pessoas podem se esconder por detrás das teclas, acusações e juízos temerários diretos, e, sobretudo “indiretos” é o que não faltam.
Na lição de hoje, descrita em João 8, logo abaixo, veremos Jesus sendo testado acerca de uma acusação induzida pela ética e pela moral daquele povo judeu de sua época. Ele estava no Monte das Oliveiras. O povo, segundo as suas crenças, na forma da Lei daquele tempo, respaldados numa Aliança Antiga (AA), chegou arrastando uma vítima em potencial, alguém que houvera pecado, era o dilema de uma mulher adúltera. Acontece que os acusadores levaram a pecadora para o juiz certo. Era chegada a ordem de uma Nova Aliança (AA), que introduzia na vida da humanidade uma troca que mudaria o mundo para sempre: a troca do ódio pelo amor.
Enquanto Jesus pesava o pensamento dos julgadores que esperavam só um aceno de cabeça para despejar na vítima todo o acúmulo de ódio para matar aquela mulher, o Mestre escrevia no chão. Vejamos o texto:
(…) Pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 3  E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; 4  E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. 5  E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6  Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. (…)
Vamos dar um tempo aqui para meditarmos um pouco. As pessoas iam até o templo para ver a Jesus e conversar com Ele. Jesus respondia pacientemente as pessoas, ensinava-os acerca das Boas Novas do Reino de Deus. Seria possível imaginar os olhos daquelas pessoas. Olhos bem abertos, ouvidos atentos, sem nenhuma arma na mão ou na mente. Pessoas que estavam tranquilas e atentas em saber mais e mais das coisas espirituais se assentavam no templo diante Daquele que falava sobre a vida abundante. Pessoas que buscavam a alegria, a esperança, o amor.
Quando, de repente, chega um outro grupo. Eles estavam nervosos, muito agitados, pareciam acusar alguém. Não estavam interessados naquela conversa de amor e compaixão, etc. O assunto agora havia de ser arrogantemente interrompido para dar lugar a outro assunto, o ódio, a vingança e ao maquiavelismo. Eles estavam armados. As suas armas eram pedras. Eles pareciam estar cheios da razão e da autoridade. Esse pequeno grupo tinha a liderança de influentes doutores da lei. Daria para imaginar o rosto de cada um daqueles que tinham pedras na mão? Testas franzidas, olhos avermelhados, dedos indicadores rígidos e com direção certa para o alvo.
Algo semelhante nos dias de hoje, é mera coincidência? Será que as pessoas estão usando as redes sociais de forma que lembra um pouco esta história, lembra também um pouco do ocorrido em 1987, “guerra de pedras” que ficou mundialmente conhecida como Intifada انتفاضة (em hebraico: אינתיפאדה —também conhecido como Intefadah ou Intifadah—. Do árabe انتفض: “agitação; levantamento, ou levante, em português brasileiro; revolta”). A guerra das pedras.
Já parou para pensar quantas guerras de pedras têm sido travadas nas redes. Pessoas se acusando de tudo, gerando discórdias, intrigas, dissensões e facções. Se ocorrido dentro do corpo de Cristo (a igreja), não há como não deixar de comparar como uma verdadeira intifadas virtuais infantis, uma guerrinha de teclas inúteis, pois a nossa guerra não é contra a carne ou sangue, mas sim contra principados e dominadores deste mundo tenebroso.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Efésios 6:12)
Contra QUEM você há de lutar no seu próximo acesso à internet, na sua rede social?
Muito bem, vamos voltar ao texto, a partir do versículo 7:
7  (…) E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8  E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 9  Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
Vamos refletir um pouquinho aqui também. Os agressores exigiam testar a inteligência de Jesus, seria importante para os escribas e fariseus induzir o “Rei dos Judeus” ao erro??.
Não consigo imaginar o que Jesus escrevia ali no chão. Isso é irrelevante agora, mas dá para imaginar Jesus, preparado para dar a sentença desde a primeira vez que se desinteressou pelas acusações que estavam chegando ali. O Mestre havia sido interrompido de algo tão importante, ele estava falando de mudanças de comportamento no corpo, na alma, e no espírito. Seria, porém, uma grande chance de dar-lhes nova lição. Mas, uma lição de amor para ambas as partes.
Então, como o Juiz que os acusadores esperavam, logo deu a sentença: “Quem não tiver pecado que passe a atirar a primeira pedra”.
O que os escribas, fariseus e outros acusadores ali não esperavam era que a sentença funcionasse para os dois lados. As duas partes tiveram a justiça de seus próprios atos. Por isso, o ensino de hoje para todos aqueles que acusam e compartilham acusações: chegou o dia da verdade. Quem não tiver pecado que continue acusando o pecado dos outros nas redes sociais.
Lá no livro de lamentações, o profeta ensina que o homem não deveria viver murmurando, se queixando, gerando rixas, etc. Se tiver que se queixar, reclame de seus próprios pecados. (Lm. 3.39).
Se todos os pecadores tivessem que morrer apedrejados por seus erros. Os seres humanos seriam exterminados da terra. A terra seria maldita. Mas, Deus é bom!
As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; (Lm. 3:22)
Foi exatamente por isso o que Jesus fez, ele transferiu a responsabilidade do pecado e o peso desta maldição para Ele mesmo lá naquele Cruz. Ninguém poderá assumir esta responsabilidade. Descansa Nele!
10  E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11  E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.
Uma outra lição que tiramos deste texto é que Jesus não é acusador de ninguém, mas sim, o Advogado.  Ele não acusou a pecadora, mas reconheceu no pecado dela a chance de levá-la ao arrependimento através do amor e da compaixão.
Jesus falou depois àqueles que acusavam a mulher que eles julgavam segundo a carne; Mas, Jesus a ninguém julga.  E, se na verdade Ele julga, o juízo Dele é verdadeiro, porque não julga sozinho, mas com o Pai que o enviou. (Na lei de Moisés está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro, João 8:17).
Veja bem, você que não acredita em Deus, nem na Sua Palavra, observe que o pecado não está fora de você, mas dentro de você. Cabe a você dominá-lo.
“Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar” (Gen. 4:7).
E, para você que já é cristão, ai vão uns bons conselhos também, escrito pelo Apóstolo Paulo aos Efésios 4:
24  E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. 25  Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. 
“Não saia da vossa tecla nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. (Ef. 4:29).
Se desejamos mudança “na vida dos outros” é necessário que haja mudança primeiramente dentro de nós, de repente, pode ser apenas ignorância, mas também, quem, sabe, um preconceito. Lembre-se a Bíblia NÃO é só para OS OUTROS, a Bíblia é para VOCÊ também!! É como a figura de destaque deste artigo. Não devemos ser pedras de tropeço, mas devemos ser removedores das pedras que tropeçam!
Agora vá e não peques mais!!
Até a próxima!
Claudinho Santos___________________
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/as-pedras-virtuais/