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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Condições para uma oração eficaz: em seu nome

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Matt Qualls

Oramos em nome de Jesus. Amém." Tal expressão encerra muitas  orações. Não pensaríamos em terminar uma petição a Deus sem ela. Ela brota de nossas línguas insensivelmente, quase sem pensarmos. Por que esta simples frase é tão significativa? Será que ela confirma nossa oração, como a senha de identificação que digitamos num caixa eletrônico quando precisamos de dinheiro? Suponhamos que um irmão, orando numa reunião, se esqueça de concluir sua petição desta maneira. Sua oração chegaria ao trono de Deus?

A oração é imprópria se não for em nome de Jesus. Expressar isto é uma aplicação óbvia do mandamento de Paulo para fazermos tudo em nome do Senhor Jesus (Colossenses 3:17). 

O próprio Salvador instruiu seus apóstolos a orar em seu nome. Um pouco antes de irem ao Getsêmane, Jesus insistiu com seus apóstolos para que pedissem ao Pai o que necessitassem. Encorajando-os a orar, ele insistiu que fosse em seu nome. "E tudo quanto pedirdes em meu nome.... Se me pedirdes alguma coisa em meu nome" (João 14:13-14). Mais tarde, no mesmo discurso, ele repetiu esta condição para que o Pai os ouvisse (João 15:16; 16:23,26).

Em que consiste orar em nome de Jesus? Estava Jesus exigindo mero reconhecimento verbal por seus apóstolos? Soa assim, porque isto é o que um nome significa para nós. Como mães gestantes, podemos gastar meses para determinar um bom nome para nosso filho. O nome identifica nosso filho e o distingue das outras crianças. Entretanto, o nome em si ao qual nosso filho responde não significa nada, salvo por sua novidade ou para o membro da família do qual ele descende. Ele revela pouco do caráter ou personalidade de nosso filho.
O nome de Jesus nos diz como o chamamos, mas nos diz mais. Revela-nos quem ele é. 

Quando Jesus disse aos seus apóstolos que orassem em seu nome, ele estava insistindo com eles pela percepção e aceitação de sua natureza divina, caráter e propósito. Isto é evidente em João 14. Jesus disse aos seus apóstolos que ele ia preparar um lugar para eles. Tomé pediu informações. Filipe pediu para ver o Pai. Jesus respondeu, declarando que ele era o único caminho para ir ao Pai. O acesso ao Pai era impossível sem Jesus. O nome de Jesus, pelo qual ele insistia com eles para que orassem, era uma revelação de sua pessoa, uma descrição de sua verdadeira natureza e ser, uma declaração da salvação que ele tinha vindo assegurar aos homens.

Os apóstolos aprenderam o significado do nome de Jesus por meio da cruz. O Calvário ensinou-lhes que Deus reconciliaria os homens consigo através de Jesus. Esta verdade transformou-os. Eles curavam em seu nome, demonstrando o poder de Jesus para dar a salvação. Eles pregavam em seu nome, insistindo com os homens para que o aceitassem como Senhor e Cristo. Eles compeliram os homens a confessarem seu nome, afirmando sua crença de que Deus o tinha ressuscitado dentre os mortos. 

Eles insistiam com os homens a invocarem o seu nome, permitindo que o pecado deles fosse lavado. Eles batizavam em seu nome, sabendo que este Cristo era aquele através de quem o perdão poderia ser concedido.

Orar em seu nome significa que apreciamos quem Jesus é, confiamos nele pelo que ele tem feito e respeitamos sua vontade. Um pecador sincero pode orar por perdão através do nome de Jesus, mas sua recusa a obedecer ao evangelho nos termos de Deus significa que seu pedido ficará sem resposta. Uma pessoa poderia ser levada erradamente a orar por uma cura miraculosa ou pedido de riqueza material em nome de Jesus, mas ela faz um tal pedido fora da vontade que Jesus revelou. Ela pede incorretamente, e não recebe. Se orarmos sem sinceridade, seja por hipocrisia (Lucas 18:11-12) ou por exibição (Mateus 6:5), pouco é conseguido, mesmo se juntarmos o nome de Jesus a nossa oração. Esquecemos momentaneamente a base sobre a qual participamos da comunhão com Deus.

É somente através de Jesus que podemos nos aproximar de Deus e fazer pedidos. Declarar seu nome em nossas orações é mais uma lembrança verbal do que uma expressão essencial. O verdadeiro teste da oração em seu nome é se nossa atitude e modo de vida refletem ou não uma confiança em Jesus como o único caminho para ir ao Pai.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Desafio das Eras

21.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Matt Qualls

Um grupo de cientistas se reuniu recentemente para discutir como fazer a camada de ozônio da terra que estava se acabando voltar ao estado original.  Várias soluções foram apresentadas, como aplicar ozônio de volta na atmosfera.  Apesar de algumas propostas ambiciosas e de amplo alcance, o consenso era que qualquer plano parece um tiro no escuro, mas algum plano é essencial se a vida como a conhecemos vai continuar.

As conseqüências do pecado no Éden devem ter parecido igualmente insuperáveis.  Assim que Deus tinha acabado de tirar as mãos de uma criação perfeita o primeiro casal humano se rebelou, arruinando o seu jardim perfeito.  Deus deve ter sentido profunda angústia quando expulsou Adão e Eva do jardim, assim como um pai justo se machuca quando o filho que ele instruiu espiritualmente cresce e cai vítima da dependência das drogas ou da imoralidade.

A diferença entre Deus e o pai decepcionado é que Deus já previu a possibilidade, até mesmo a probabilidade, de seus filhos se rebelarem.  Desejando ter comunhão com os que o amam, mas sabendo que o pecado poderia romper esse relacionamento, Deus traçou um plano misericordioso para estender uma ponte sobre o abismo.  Esse objetivo estava em sua mente antes dele formar a criação por meio de sua palavra.  Sua planta detalhada, desvendada em Romanos 8:29-30, revela tanto o amor quanto a complexidade de Deus em restaurar o homem ao seu estado original.  Paulo afirma:  "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.  E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, esses também justificou."

Sermos conformes ao Filho, justificação, glorificação S quão impossível esses alvos elevados devem ter parecido quando se deu o pecado.  Milligan observa com muita propriedade:  "Durante muito tempo, esse foi o mistério dos mistérios . . . Quando os anjos pecaram, esse foi o fim do período de sua prova.  A esperança deles então se esvaneceu para sempre . . . E é bem provável que, quando o homem pecou e caiu, as maiores inteligências criadas do universo que conheciam o evento tenham considerado seu caso igualmente desesperado".

Assemelhar-nos com o Filho. João revela que no princípio "e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1).  Aí estava uma pessoa da divindade, um participante da criação (João 1:3), santo e exaltado, mas no céu.  Assim como a supremacia de Oscar numa quadra de basquete inspire os jovens a praticar e dominar o jogo, o homem também precisava mais que nunca de um exemplo de verdadeira obediência na terra.  O fluxo da influência ímpia do pecado precisava ser exterminado.

Os capítulos iniciais de Gênesis refletem esse espiral que se volta para baixo nos descendentes de Adão.  A ira e a violência de Caim ao matar seu irmão devem ter sido alimentadas pela desobediência de seus pais.  Embora dos descendentes de Sete tenha saído o servo de Deus excepcional que era Enoque, a linhagem de Caim ficou cada vez mais corrompida.  A miscigenação dos descendentes de Caim com os de Sete causaram uma perversidade que levou Deus a se arrepender de ter criado o homem.  Noé e sua família foram os únicos indivíduos por quem Deus poupou a criação, sem exterminá-la da face da terra.

Justificação. Um só exemplo de santidade não daria certo sem que se arranje um modo de perdoar o homem.  Deus não poderia fechar os olhos para o pecado do homem e compactuar com ele, da mesma forma que um juiz jamais poderia perdoar um assassino culpado, sem prejudicar a sua integridade.  Mais uma vez, Milligan realça o dilema, afirmando que os anjos "sabiam que Deus era justo, que era imparcial, e seu governo deve ser e vai ser mantido; e, portanto, é muito provável que os anjos, bons e maus, considerassem o homem perdido S para sempre perdido S no momento em que ele transgrediu no Éden".  Além do mais, a base do perdão teria de ser estendida a cada ser humano por todo pecado que cometesse.

Glorificação. 
Para que o homem glorifique a Deus, ele deve se dedicar em fazer a sua vontade.  O perdão e a imitação requerem um meio de se erguer acima da tentação.  O exemplo de Noé serve de lembrete.  Deus deu condições a ele e a sua família para que sobrevivessem ao dilúvio e saíssem vitoriosos da arca para uma terra que tinha sido purificada eliminando-se todos os homens pecaminosos (Gênesis 8:15-22).  Mas, até mesmo no capítulo seguinte, há um registro de Noé se embriagando, o que deu margem para que Cam pecasse mais ainda, ocasionando a ira de Deus sobre os seus descendentes.

Apesar desse contexto lamentável, o que fica claro é que Deus tinha aceitado o desafio de pôr o seu plano em funcionamento.  Este tema é desenvolvido por todo o restante da Bíblia, à medida que Deus cumpre a execução de seu desígnio divino.
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a13_3.htm