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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Emanuel — a revelação visível do Deus invisível

25.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Elben César

quarta-feira
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória” (Jo 1.14).
Deus não é uma invenção coletiva para explicar a criação do universo. Deus não é uma criação da mente humana para servir de amparo na hora do mistério, na hora do perigo, na hora da doença terminal, na hora da morte somatopsíquica. Deus não é uma força impessoal, desprovida de sentimentos. Deus não é alguém tremendamente distante no espaço e no tempo, inacessível por causa de sua glória e de sua santidade. Deus não se oculta, não se esconde, não some, não desaparece. Ao contrário, Deus se apresenta, Deus se revela, Deus desce do seu pedestal, Deus se aproxima da sua criação e de sua criatura.
O Natal é o momento mais solene na história da revelação de Deus. Naquele dia “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória” (Jo 1.14). Por essa razão, quando Filipe pediu a Jesus que lhes mostrasse o Pai, o Senhor respondeu de pronto: “Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo 14.9). Quando Tomé rompeu a barreira da incredulidade, ele se dirigiu a Jesus chamando-o de “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28.)
Há uma palavrinha chave que explica tudo. Desde Isaías, 700 anos antes de Cristo, dizia-se que uma virgem, no caso Maria, conceberia e daria à luz um filho, cujo nome deveria ser Emanuel. Por que Emanuel? Porque significa Deus conosco.
Jesus é a marca da presença de Deus na história, no planeta e em nós. Ele é “a revelação visível do Deus invisível” (Cl 1.15). Ele é “o resplendor da glória [de Deus] e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1.3).
Não fique na penumbra. Adiante-se um pouco mais. Venha para a claridade. Jesus é a luz do mundo. Quem o segue não andará em trevas (Jo 8.12). Além de crer em Deus, você precisa considerá-lo próximo e não distante. A fé não pode ser aérea, imprecisa, desprovida de comunhão. Vá além da mera tradição religiosa. Usufrua de sua fé. Pois o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo
Mensagem Especial de Natal, publicada na edição 261 da revista Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/25/autor/elben-cesar/emanuel-a-revelacao-visivel-do-deus-invisivel/

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Heresias do Catolicismo: Maria como Co-Redentora

19.12.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 21.10.2009
Por  Renato Vargens, via Púlpito Cristão

Antes de morrer o papa João Paulo II, recebeu inúmeros pedidos para que assinasse um novo dogma em que a Igreja reconheceria Maria como co-redentora juntamente com Jesus. O líder desse movimento é o Sr. Miravalle, 41 anos, professor de Mariologia numa das mais conservadoras universidades católicas da Itália. Desde então, o papa recebeu mais de seis milhões de assinaturas de 148 países solicitando que ele conceda a Maria a mais alta promoção. Além disso, o Sr. Miravalle recebeu o apoio de 550 bispos e 42 cardeais, incluindo o Cardeal John O’Connor e a Madre Teresa de Calcutá antes de suas mortes.

Segundo Miravalle: O Papa João Paulo II usou o título de co-redentora pelo menos em seis ocasiões. Em sua homilia em Guayaquil, Equador, em janeiro de 1985, João Paulo II declarou que Maria estava "crucificada espiritualmente com seu Filho crucificado" e que "seu papel como Co-redentora não cessou depois da glorificação de seu Filho".

Caro leitor, a afirmação dos católicos romanos de que Maria é co-redentora juntamente com Cristo é blasfêmia. A salvação dos homens se dá pela fé no Filho de Deus. Somente por Ele, somos libertos do domínio do adversário das nossas almas. Jesus Cristo afirmou que Ele é o caminho, a verdade e a vida e que ninguém pode ir ao Pai se não for por Ele. Junta-se a isso, o fato inquestionável de que como qualquer mortal, Maria foi concebida em pecado, e como pecadora que era, só pôde ser salva mediante sua fé em Cristo Jesus.

Afirmo sem titubeios que ainda que tenha possuído virtudes incontáveis, Maria não foi imaculada, nem tampouco perfeita em seus caminhos. Afirmo também que a tradição católica de que ela foi assunta aos céus é herética, e anti-bíblica e que como qualquer pessoa que morre em Cristo não pode interceder pelos vivos, e que esta função de interceder junto ao Pai pelos santos de Deus, cabe exclusivamente ao Senhor Jesus.

Isto posto, concluo que em Cristo, com Cristo e por intermédio de Cristo é que somos SALVOS e que Maria não pode fazer absolutamente nada pela humanidade.

Solus Christus!
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2009/10/heresias-do-catolicismo-maria-como-co.html

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O Cântico de Maria

05.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 04.12.13
Por John Sttot

quarta-feira

Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva. [Lucas 1.46-48]

Desde o sexto século a Igreja tem demonstrado uma apreciação especial pelo Cântico de Maria e incluído o Magnificat em suas liturgias. Porém, isso levanta uma importante questão: como podemos cantá-lo? O cântico expressa a admiração de uma virgem hebraica por ter sido escolhida por Deus para dar à luz o Messias, o Filho de Deus. Como podemos fazer nossas as palavras de Maria? Não seria inadequado de nossa parte?

De forma nenhuma. Já há vários séculos que a experiência de Maria, apesar de ter sido uma experiência única, tem sido reconhecida como a experiência típica de todo cristão. O Deus que fez grandes coisas por ela tem também derramado generosamente sua graça sobre nós. Maria parecia estar ciente disso, pois o início do cântico está na primeira pessoa (“minha” e “meu”), porém, mais adiante ela passa à terceira pessoa: “Sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração” (v. 50). Tal como acontece no Cântico de Ana, escrito após o nascimento de Samuel, no Cântico de Maria Deus inverte os valores humanos. Podemos constatar isso através de dois exemplos:

Primeiro, Deus destrona os poderosos e exalta os humildes. Ele agiu assim com faraó e com Nabucodonosor, ao resgatar Israel do exílio. Ele continua agindo assim hoje. Se nos colocarmos de joelhos ao lado do publicano arrependido, Deus nos exaltará e nos aceitará com seu perdão.

Segundo, Deus despede os ricos de mãos vazias e enche de coisas boas os famintos. Maria sabia, através do Antigo Testamento, que o reino de Deus haveria de vir, e esperava ansiosamente por esse dia. Um anseio profundo no coração é condição indispensável para a bênção espiritual, enquanto que uma arrogante autossuficiência é o seu maior inimigo.

Se desejarmos herdar as bênçãos de Maria, devemos cultivar as mesmas qualidades demonstradas por ela, especialmente um espírito humilde e um profundo anseio pelas coisas espirituais.

Para saber mais: Lucas 1.46-55

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Não se esqueça da manjedoura

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 03.12.13
Por Elben César

terça-feira

[Maria] envolveu a criança em panos e a colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. [Lucas 2.7, AS21]

Quando o Filho de Deus se tornou visivelmente Filho do Homem, onde o colocaram? Quando o Filho do Homem estava morrendo de sono, em que cama dormiu? Quando o Filho de Deus precisou de um transporte para acabar de entrar em Jerusalém, qual foi a providência tomada? Quando o Filho do Homem foi coroado rei, que coroa foi colocada em sua cabeça? Quando o Filho de Deus completou o trabalho que tinha a fazer, o que o poder religioso e o poder político lhe ofereceram?

Responda a essas perguntas e me diga mais uma coisa: o que eu fiz logo no início do encontro com meus discípulos no Cenáculo, em Jerusalém, antes de celebrar a Páscoa e antes de instituir a Ceia?

Se eu, o Filho de Deus, o Senhor e Mestre, lavei os pés dos discípulos, então você deve fazer o mesmo. Eu dei o exemplo, para que você faça o que eu fiz (Jo 13.14-15). Tenha uma vida modesta, discreta, sem pompa, sem regalias. Não se esqueça da manjedoura.

— Não me esquecerei da manjedoura, do jumentinho, da coroa de espinhos nem da cruz!

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.

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sábado, 30 de novembro de 2013

MARIA - Nossa irmã em Cristo

30.11.2013
Do  blog EVANGELISMO IBC
Por Pr. Walter Santos Baptista*

(Lucas 1.26-28)


Desejamos saudar as mães cristãs ao meditar sobre a mãe de Jesus, nosso Salvador, modelo de mulher cristã, modelo de mãe, modelo de mãe cristã. Falamos tanto em Pedro, Paulo, João, Barnabé, ou nas santas mulheres da Bíblia como Sara, Miriã, Débora, Ester, Maria Madalena, Marta e Maria, Priscila, mesmo a anônima samaritana, mas esquecemos de voltar os olhos, a mente e o coração para a mulher de coragem, submissa, dedicada, agraciada, serva de Deus que foi Maria de Nazaré!

Por outro lado, tentaremos desfazer a idéia errônea de não-evangélicos a respeito do relacionamento entre os cristãos evangélicos e Maria, nossa irmã na fé, e mãe do Redentor.

SUA PESSOA

O Novo Testamento tem pouco a dizer sobre Maria. É, na verdade, extremamente lacônico ao falar de sua vida. Não tem ela lugar de proeminência nos Evangelhos. Como diz uma autora católica "Parece até ausente do ministério de Jesus, seu filho" Dois dos evangelistas até deixam de colocá-la no início do relato (Marcos e João), pois a história da infância de Jesus, os chamados "Evangelhos da Infância", somente é relatada em Mateus e Lucas.

Suas últimas palavras registradas foram as do casamento em Caná da Galiléia (João 2.3). Fora esse episódio, quantas anotações temos do que falou? Em Mateus e em Marcos nada foi registrado. Em Lucas, (1) na cena da anunciação (1.34,38), (2) no Magnificat (1.46-55), e (3) em 2.48 quando Jesus já está com doze anos e fora levado para se tornar um bar mitzvá . E apesar de todo esse silêncio, a Outra Igreja procura construir um elaborado sistema de obras de Maria e de devoção à sua pessoa?!

Seu nome é a forma greco-latina do hebraico Miriam, nome da irmã de Moisés. No Novo Testamento, é registrada a presença de várias Marias: Maria Madalena, Maria, irmã de Lázaro e de Marta, Maria, a mãe de João Marcos, Maria, membro da igreja em Roma, e Maria de Nazaré.

De fato, morava em Nazaré. O Novo Testamento não o afirma, mas o chamado Proto-evangelho de Tiago declara terem sido seus pais Joaquim e Ana. Tinha cerca de quatorze anos quando ficou noiva de José, carpinteiro de profissão e descendente da casa real de Davi, da qual haveria de nascer o Messias.

Lucas descreve a cena do anúncio de haver sido escolhida para mãe do Messias (1.26ss). O mensageiro de Deus a chama de "agraciada", ou seja, que ela era alvo de um favor especial de Deus, e não que fosse fonte de graça. Esse favor, essa graça especial era ser mãe do "Filho do Altíssimo", mãe do filho do El Elyon (cf. 1.32)! Ora, senhoras e moças judias ansiavam pelo privilégio de ser a mãe do Ungido de Deus, porém Ele não buscou essa moça no palácio de Herodes nem nas camadas altas da sociedade entre os saduceus; fê-lo entre o povo, e agraciou uma jovem simples, pobre, surpreendendo, deste modo, a expectativa e mente de todos (cf. 1Co 1.27). Maria era tão humilde, simples e pobre que ao levar Jesus bebê a Jerusalém para o consagrar, e fazer o sacrifício ordenado pela Lei de Moisés (Ex 13 .2; Lv 12.1-3, 6-8), ofereceu dois pombinhos em vez de um cordeiro (Lc 2. 24).

Aliás, poderia ter dito "não" quando do anúncio, mas não o fez; poderia ter evitado todo o futuro sofrimento, aceitou-o, porém, com resignação e entrega absolutas. Suas Palavras o atestam: "Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra". (Lc 1.38a).

Concebeu do Espírito Santo como o diz Mateus 1.18 (cf. Lc 1.35) tornando-se entre as mulheres a única que pode ser chamada, como o foi por Isabel, "bendita" por trazer no ventre o "bendito fruto" do Eterno (cf. Lc 1.42).

IDÉIAS SOBRE MARIA

Dói-nos ter que abordar o que segue; preferiróamos não precisar mencionar certas questões de teologia popular e, lamentavelmente, também de teologia oficial a respeito da mãe de Jesus. Nosso objetivo não é atacar ou hostilizar a crença de ninguém. Mas, sim, examinar o que diz a Bíblia sobre certas atitudes, doutrinas, dogmas que desvirtuaram o lugar dessa extraordinária mulher cristã, bendita entre as demais.

As idéias não encontradas na Bíblia são: a imaculada conceição, a sua virgindade perpétua, a co-redenção, a sua assunção corporal aos céus, o título "Mãe de Deus", o culto a Maria. Tudo nasce da pergunta se Maria é salva ou salvadora. Diz a Bíblia que precisou ser salva, pois a própria Maria o afirma: "o meu espírito exulta em Deus meu salvador" (Lc 1.47). Pensar diferentemente leva aos dogmas que a Igreja majoritária tem formulado.

A imaculada conceição. É a idéia que para ser mãe do Salvador que não tinha pecado, ela mesma teria que ser isenta de pecado. Deus a teria, portanto, preservado já na sua fecundação da mancha do pecado original. Essa é uma idéia que não combina com a doutrina da Bíblia que ensina "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3.23, 24).

Ter sido escolhida para gerar o Messias não significa ter sido concebida e nascida sem pecado, nem ter sido a mais perfeita mulher que já viveu. Esse dogma foi promulgado em 1854 pelo Papa Pio IX.

A virgindade perpétua ensina que a mãe de Jesus foi virgem antes, durante, depois do parto, e continuou a sê-lo durante sua vida de casada, de esposa e mãe. Tal doutrina foi definida pelo Concílio Constantinopla II em 553, e nasceu, sobretudo, do apreço à vida monástica (em franco progresso o ascetismo), e do menosprezo ao casamento considerado como estado inferior ao celibato. A insistência católico-romana na virgindade perpétua de Maria objetiva justificar o celibato dos seus sacerdotes e freiras. A Bíblia, no entanto, fala diferentemente: chama a Jesus de seu filho "primogênito" e não de "unigênito" .

Grávida virgem, deu à luz virgem, porém Mateus 1.25 ensina que após o nascimento (e a purificação subseqüente), passou a ter vida matrimonial perfeita e absolutamente normal:

"... e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus". (Mt 1.25).

E porque não é desdouro ser a mãe do Messias e mãe de outros filhos com seu marido, o Novo Testamento apresenta os nomes de seus filhos: Tiago, José, Simão e Judas, além das irmãs não nomeadas (cf. Mc 6. 3). Que divina sabedoria, o Espírito Santo ter permitido registrar o nome de seus irmãos! Há quem queira dizer que (1) seriam filhos de José de um casamento anterior, não há, porém, registro disso; ou primos de Jesus, no entanto, a palavra usada foi adelphos, pois existe outra, anepsiós que quer dizer "primo, sobrinho", não usada aqui pelos evangelistas.

Co-redenção de Maria junto à cruz do Calvário, ou seja, "sócia na obra da salvação". Uma coisa é dizer que Maria teve um papel único, exclusivamente seu na realização do plano de Deus para a salvação da pessoa humana; é dizer que os fatos da encarnação e do nascimento virginal são de tremendo significado para a Cristologia. Mas outra coisa é atribuir-lhe função salvífica, papel de salvadora e obra co-redentora.

Muita lenda tem surgido por falta de informação e estudo da Bíblia. Jesus ensinou que "errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mt 22.29), e por falta de conhecimento da Palavra Santa, há quem participe da Ceia (Eucaristia) nos cinco primeiros sábados (pois sábado é o dia do calendário que lhe é dedicado), esperando escapar do inferno sem que se preocupe com uma conduta digna do nome de cristão. E há quem dedique o dia de Sábado ao louvor de Maria que, segundo ensinam, visita o purgatório de onde leva muitas almas para o céu com ela. Quantos erros?! O purgatório?! a salvação após a morte?! Maria salvadora?!

Diz, no entanto o Novo Testamento: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem"( 1Tm 2.5).

"Seja conhecido de vós, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque deibaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em quem devamos ser salvos" (At 4. 10-12).

Assunção. A doutrina é que Maria após a morte teria sido levada corporalmente para o céu, dogma que foi promulgado em 1950 pelo Papa Pio XII. Nenhum ensino bíblico há sobre isso.

Maria, "Mãe de Deus". Dogma definido no Concílio de Éfeso em 431, e baseado na idéia de que a sua maternidade diz respeito à pessoa inteira de Jesus. Portanto, se Jesus é homem e é Deus, Maria é mãe do homem Jesus e Mãe de Deus (?!) Fiquemos alerta que em lugar algum, o Novo Testamento a chama "Mãe de Deus". É mãe, sim, do filho de Deus. Nem "Mãe da Igreja". São ensinos estranhos ao evangelho. Mas foi "agraciada", bendita entre as mulheres, e exemplo corretíssimo de aceitação, obediência, dependência, submissão, subordinação e serviço a Deus.

O culto a Maria. Diz a doutrina da Outra Igreja que há três tipos de culto: latria (adoração exclusiva a Deus); hiperdulia (alta veneração só prestada a Maria); dulia (veneração aos santos, a lugares e objetos considerados santos). A Bíblia não se pronuncia sobre nada disso nisso! Ao contrário:

"Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam" (Ex 20.3-5).

A Bíblia não admite adoração a astros, estrelas, seres animais, pessoas humanas (At 10.25, 26), anjos (Ap 22. 8,9). E cada vez que isso acontecia, Deus exercia Seu julgamento: é só ler o Livro de Juízes, os sermões dos profetas, ou casos, como a morte de Herodes (At 12.21-23).

O culto a Maria é uma desonra a Deus por causa da proibição do uso de imagens. É o problema de se acrescentar algo mais à verdade da Bíblia.

Pois não há sinais de veneração, culto, ou hiperdulia a Maria no Novo Testamento. Os magos do Oriente não prestaram adoração à estrela, nem a José ou a Maria, mas a Cristo (Mt 2.11); seus presentes foram dados não a Maria ou a José, mas a Jesus; os apóstolos nunca oraram à mãe de Jesus nem lhe prestaram honras especiais; Pedro chamado o primeiro papa, Paulo e Tiago não a mencionam em suas cartas; mesmo João, que dela cuidou até sua morte, não a menciona (Jo 19.27). Instalada a Igreja no Pentecoste, o nome "dado entre os homens, em que devamos ser salvos" é o de Jesus (At 4.12). Um caso que poderia ter sido o primeiro de veneração a Maria foi rechaçado e corrigido na hora por Jesus:

"Ora, enquanto ele dizia estas coisas , certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste. Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam" (Lc 11.27, 28).

É chamada "Rainha dos Céus" (Regina Coeli) título monstruoso porque era dado à deusa da fertilidade de Canaã, Astarte: "Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros deuses, a fim de me provocarem à ira" (Jr 7.18; cf. 44.17-19, 25).

O culto de Maria iniciou-se após o quarto século.

COMO NÓS - OS EVANGÉLICOS - A VEMOS

Honramos a Maria, mãe de Jesus, com a mesma homenagem que a Bíblia lhe presta: "bendita entre as mulheres" (Lc 1.42), e reconhecemos que ela foi o vaso que trouxe a água da vida, Ela não é a água da vida, o pão da vida, o caminho, a verdade, ou a ressurreição e a vida.

Com todas as gerações nós a chamamos "bem-aventurada" porque cria na palavra de Deus (Lc 1.48), mas não a deificamos, cultuamos ou oramos a ela. Ao contrário, com ela cultuamos o Filho de Deus; não cultuamos através dela como se medianeira fosse. Essa é a ilusão do movimento "Peça à mãe que o filho atende", que não tem base na Bíblia, que, contrariamente, ensina "... tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda" (Jo 15.16; cf. 14.13, 14). Ou seja, "Peça ao Pai em nome do Filho, que Ele atende".

Nós a reconhecemos como "bem-aventurada", ainda, porque na sua dedicação à vontade de Deus, na sua fé, na sua obediência, é exemplo para nós. É exemplo e modelo a ser imitado não mais, porém, que outros do Antigo ou do Novo Testamento.

Nós a vemos como mulher de louvor, oração e piedade. Seu cântico em Lucas 1.46-55, e que se assemelha em forma e conteúdo ao de Ana (1Sm 2. 1-10), é uma linda página de sensibilidade e profunda espiritualidade.

Atos 1.14 apresenta Maria em oração com outros crentes, sem ter, porém, autoridade e prioridade sobre o grupo. Piedosa, realizou todos os ritos fixados pela Lei: a circuncisão, a purificação, a apresentação no Templo, e ano a ano realizava uma peregrinação a Jerusalém na Páscoa. Após o nascimento de Jesus, trouxe duas ofertas. Uma era queimada (simbolizava completa rendição à vontade de Deus); a outra era oferta pelo pecado (cf. Lv 2.22-24; 12.6-8).

Queremos insistir no fato que Maria foi mulher de profunda sensibilidade espiritual. Sua fé e sua disposição de servir a Deus nos chamam a atenção, por isso deu uma atenção cuidadosa, à educação de seu filho nas tradições religiosas do seu povo, o povo judeu.

Mas ela sabia que precisava de um Salvador (Lc 1. 47). Tinha absoluta consciência de que Jesus era, não só humano, mas também divino e enviado por Deus (Gl 4.4) . Lucas 2.18 e 51 nos mostram que ela meditava cuidadosa, profunda e assiduamente sobre seus deveres. É o protótipo da mulher de reflexão; é o modelo, exemplo da esposa cristã ideal.

Maria deixou um mandamento: "Fazei tudo quanto Ele [Cristo] vos disser" (Jo 2.5). Confessa ter confiança plena no poder divino do seu filho.


"FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS DISSER"

Que é o que Ele diz? Entre outros ensinos:

"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3. 36).

"Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo mas já passou da morte para a vida" (Jo 5.24).

"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á" (Mc 8. 34,35).

Isso significa que é preciso um Salvador pessoal, fé nesse Salvador e obedecer-lhe.

Fonte: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=1051



*  Walter Santos Baptista - Pastor da Igreja Batista Sião em Salvador, BA JesusSite

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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O que aprender com a ressurreição de Lázaro?

10.10.2013
Do blog ROCHA FERIDA*


Nossa vida é uma caminhada até o dia de nossa morte ou até a volta de Jesus Cristo. Não existe uma alternativa. Estamos em uma caminhada. Ou morreremos ou seremos arrebatados, se estivermos na geração da vinda do Senhor. De qualquer forma, nós nos encontraremos com o Senhor. Em Amós 4.12, existe uma exortação para nos prepararmos para o encontro com Deus. Em Mat 25, há uma abordagem dessa preparação quando Jesus ensina sobre as virgens prudentes e sobre as insensatas.

Capítulo 11 do Evangelho de São João

No texto de João 11, existem dezenas de ensinamentos e verdades que, por si só, já nos seriam suficientes, tamanha a grandeza de tal passagem. Temos alguns ensinos de conduta daqueles que querem estar preparados.


DESENVOLVIMENTO


a. Tipos de comportamentos de um cristão



1) Por que o texto faz questão de frisar quem era a tal Maria?

- verso 2. Lavar os pés não era algo muito vulgar. Tinha um aspecto sacro. Tratava-se de uma demonstração de hospitalidade e cortesia, providenciar água para que os mesmos lavassem os pés, ou até mesmo ordenar a um servo que lavasse os pés dos visitantes. Diversas vezes isso é citado na Bíblia. O coração de Maria evidenciou suas ações por ocasião de morte de Lázaro. Ela esteve tranqüila, ela soube receber Jesus, ela não entrou em crise. Existe o comportamento daqueles que aprenderam a lavar os pés, daqueles que sabem sua posição de servos dentro do reino de Deus. Mas também vimos Marta.

2) Marta: reflete a maioria dos comportamentos. 


Muito teoria, muita conversa, muito o que fazer, pouco resultado. Marta já havia sido orientada por Jesus, mesmo assim continuava ansiosa. Ver Lucas 10. 38 a 42. Comportamento daquele que não aprendeu o segredo da adoração. Calma. No aquietar teremos a força. Não adianta querer fazer o que Deus tem que fazer. Ver Isaías 29. 7

b. Sua resposta só vem quando ativa o amor do Senhor. 

Não é nossa pressa que faz Deus se voltar para nós. – verso 6

Ver Isaías 19.21 e 22.

Outro ponto é quanto à calma de Jesus. Ouvindo que morrera alguém que ele amava, alguém que o fez chorar. Ele não se abalou. Ele não se exasperou. Ele não reclamou. Apenas acalmou-se. Jesus tinha tudo para sofrer como nós sofremos. Dialeticamente, teríamos que ser assim, pois ele disse que faríamos obras maiores que as que ele fez (Jo 14.12) Além disso, o escritor de Hebreus nos ensina que em tudo ele foi tentado (Heb 4.15)

Nossa atitude diante das adversidades aponta para o resultado.

c. Somente os que estão na luz entendem a Palavra de Deus (rhema)

João 3.21 nos dá uma dica vital sobre a verdade e a luz. Sem a palavra não há luz. Sem luz não há entendimento. (salmos 119.130) Veja que eles pensavam que Jesus falava de sono físico. Mas diz o texto que Jesus trouxe clareamento a eles. Que coisa. Na passagem do caminho de Emaus, ocorreu o mesmo. Eles não havia recebido a luz, mas dentro deles algo queimava enquanto falavam com Jesus. E você, tem tido a luz? A palavra tem trazido o esclarecimento. Diz Paulo: Desperta tu que Dormes. Efésios 5.14. As coisas não tem acontecido porque não houve luz ainda na área em que você enfraquece. É a luz que revela nossa missão (Isaías 58.10).

d. Tomé nos mostra algo a ser evitado – verso 16

A fuga do incrédulo é sempre falar demais. Há um medo em se frustrar e, assim, o descrente fala sem medir. Vejamos Eclesiastes 5.2 . Veja que Tomé diz ao Senhor: vamos que eu quero morrer com ele. Ora, Jesus ia para dar vida e não morte. Que tipo de confissão você tem exercido? Heb 3.1 e 10.23. Não abra sua boca por emoção. Não fale ao vento. Isso é um espaço curto para murmurar.

e. Qual a reação a ser adotada com a chegada de Jesus?

- Marta?

- Maria?

- Marta se apressou. Marta cobrou de Jesus. (verso 21)

- Maria não se apressou. Ela ouvia o tumulto. Ficou até que Marta, a afobada, veio lhe dizer. Ela também cobrou de Jesus (verso 32), mas antes fez algo maravilhoso. Verso 32. Se lançou aos pés do Senhor. Salmos 34.18 e 51.17. Lembremos dos homens no templo. Lucas 18. 11 a 14. Ela cobrou do Senhor uma resposta, mas ela soube que tinha uma posição, uma etapa a ser cumprida.

f. Os vacilos da fé de Marta

- verso 27: disse Senhor eu Creio

- verso 39: mostra nitidamente a fé passiva. Emocional. “Senhor , já cheira mal”. Ora, quem havia dito no verso 27 que sabia do poder de Cristo? Estranho, não? Ela nem viu a questão da pedra. Jesus não se referiu a Lázaro, mas a pedra. Ela olhou para Lázaro. Não adianta tentar entender o incompreensível. Não adianta tentar entender o processo de Deus. II Reis 4.42 a 44

g. Tirai a pedra

Verso 39. Mesmo na hora da luta, é preciso agir. Se não houvesse a remoção da pedra, Jesus jamais ia dar a ordem de ressurreição para Lázaro. Qual a pedra que está ainda em sua vida impedindo que o Senhor comece a agir? Quais atitudes você anda tomando que se tornaram pedras separadoras de você e de sua benção? O fato é que mesmo para produzir milagres Jesus precisa de pessoas que tirem as pedras. Oh, irmãos, quantas pedras ainda precisando sair de seu coração e de sua vida.

h. Desatai-o

Verso 44. Lázaro agora estava vivo. Problema resolvido? Não. Ele respirava, mas vivo mesmo, com liberdade, com habilidades para sair e realizar coisas que ainda não tinha realizado, não. Algo o impedia de viver a abundância do Senhor Jesus. Ele precisava que alguém retirasse as faixas que o envolviam. Essa é a missão da igreja de Jesus. Retirar faixas de pessoas para que elas vivam. Quem sabe você está lendo essa mensagem, mas ainda está amarrado. Você respira, ouve, vê, mas sua vida está parada. Busque hoje ao Senhor e ele irá usar a pessoa certa para desatá-lo dessas faixas que o prendem.

Do site restauracaodapalavra.blogspot.com.br
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