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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Uma vida de Adoração

25.10.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 23.10.13
Por LUANNA MAYARA
 
Normalmente quando ouvimos esse assunto, alguns de nós somos tendenciosos a pensar em música, no louvor da igreja, mas adoração é mais que isso, é uma vida de rendição à vontade de Deus, é escolher todos os dias independente das circunstâncias viver um estilo santo, que sobe até os céus como aroma suave.
 
De fato, as canções são expressões da adoração, no entanto, ser um adorador é a nossa vocação desde o dia em que conhecemos Jesus. Eu tenho a impressão que esse assunto soa no ouvido das pessoas como se fosse algo místico, como se estivéssemos flutuando no ar, quase impossível de ser desenvolvido. Porém, tudo o que está escrito na Palavra é possível de ser praticado e amadurecido em nossas vidas, Deus não seria tolo de nos instruir sobre algo que não podemos viver.  E nesse texto iremos aprender um pouco sobre adoração, tema que tem transformado a minha vida e tenho certeza que será assim com você.
 
Adoração é uma vida de comunhão com Deus, é um princípio estabelecido desde que o homem foi criado, no início da criação Deus vinha na viração do dia e passeava com Adão no jardim do Éden, e esse tinha prazer na presença do seu criador, mas o pecado entrou e a comunhão foi rompida. No entanto, na plenitude dos tempos Deus enviou Jesus, que morreu em nosso lugar, levando sobre si o castigo que nos trás a paz, ressuscitou ao terceiro dia, restaurando o nosso acesso a Deus. Jesus em nós é a ponte de volta ao lugar de adoração.
 
É interessante, que a bíblia diz que um dos nomes de Jesus é Emanuel, que quer dizer “Deus é conosco”, em outras palavras, Jesus é a expressão do Deus que não quer ser distante, mas insiste em ser tão próximo ao ponto de habitar dentro de nós. Deus habitando em nós é a oportunidade que temos não apenas de viver a vida mais que abundante, mas de ter comunhão com o próprio Senhor, uma vida de adoração.
 
“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando, o adoraram ; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mateus 2.11)
 
Os três Reis magos foram o primeiro grupo de pessoas que se encontraram com Jesus, a primeira atitude que eles tiveram foi de adoração, perceberam que um novo tempo se iniciava, a vida de comunhão com Deus estava sendo restaurada através do Salvador, era impossível não se prostrar, como uma atitude de rendição.
 
Imediatamente entregaram a Jesus o que lhes era de mais precioso, o ouro, incenso e mirra, adoração é abrir mão dos nossos tesouros, deixando-os a disposição do nosso Rei. De repente seu tesouro seja um relacionamento que não dá mais certo, e você persiste em continuar, em vez de entregar a Jesus; Possa ser que seja o amor desenfreado que você tem pelos seus filhos, ao ponto de prendê-los para si, é hora de abrir mão desse amor egoísta e confiar que eles estão sob o cuidado de Deus. E tantas outras situações, que nesse exato instante você está lembrando.
 
Costumamos pensar que adoração é a quantidade de horas que oramos, de livros que lemos, esses hábitos fazem parte, contudo adoração é respirar Deus todos os dias de nossa vida, ser inspirado por sua natureza santa, imaculada em meio a uma geração que escorrega nas artimanhas do pecado, e não se lambuzar com as propostas do mundo.
 
Esse vai e vem de dúvidas que às vezes nos cercam quanto ao futuro podem ser dissipadas numa vida constante de comunhão; falhas repetitivas, pecados ocultos, perdem força em nós a medida que cultivamos a presença de Deus, ganhando tempo com Sua Palavra e com a oração.
 
Na tentação, Jesus estava no deserto com algumas necessidades, fazia quarenta dias que não comia, estava com fome, e o diabo tentou-o para que Ele transformasse pedras em pães, mas Jesus resistiu-lhe com a Palavra. Em seguida, o diabo sugeriu que Ele se lançasse do alto do templo, pois certamente Deus enviaria anjos para livrá-lo, e Jesus também lhe respondeu com a Palavra. (Mateus 4)
 
Perceba, que até então o diabo nem uma vez tinha dito a Cristo o que pretendia, até que na terceira tentativa frustrada disse: “Jesus se você prostrar e me adorar eu te darei tudo que me foi entregue”.  Ou seja, desde o início da tentação o diabo queria que Jesus o adorasse, ele estava tentando enganá-lo apenas com o intuito de extrair-lhe a comunhão.
 
O mesmo acontece conosco, assim como Jesus temos necessidades emocionais, físicas e o diabo está em nosso derredor, preparando ciladas, sugestionando que podemos momentaneamente supri-las, e se cairmos em suas emboscadas abriremos mão da nossa vida de adoração, mas tão quantoCristo, podemos recorrer a Palavra de Deus que nos abastece e resistirmos ao diabo.
 
Tudo isso porque satanás sabe que adoração é uma vida de rendição, e uma vez que Cristo o adorasse ele estaria rendido a suas vontades. O contrário também é verdadeiro, quando adoramos a Deus, nos rendemos a Sua vontade.
 
Assim, da próxima vez em que você estiver frente a tentações e situações adversas, lembre-se de não ceder ao desespero momentâneo e recorrer a Palavra de Deus, uma vez que no Senhor encontramos socorro para ocasião oportuna. Essas situações adversas são como armadilhas para que você abra mão da sua vida de adoração, um lugar onde nos tornamos pessoas realizadas, descobrindo quem somos e o que estamos destinados a fazer.
 
“Pois o Senhor, seu Deus, está com vocês; ele é poderoso e os salvará. Deus ficará contente com vocês e por causa do seu amor lhes dará nova vida. Ele cantará e se alegrará. (Sofonias 3.17)
 
Eu amo esse versículo, Deus canta para nós a música do céu, um som de liberdade, satisfação e gozo na Sua presença. Tudo o que precisamos no dia a dia é escolher uma vida de adoração, consagrada aos propósitos eternos, essa vida é como uma canção que exalta a Deus. E enquanto cantamos essa melodia, Ele canta aos nossos corações sonhos, projetos ousados e carregados de esperança para a nossa geração.
Revolucione a sua vida com adoração!
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Fotne:http://verbodavida.org.br/jovens/jovens-colunistas/revolucione/uma-vida-de-adoracao/

Os dons do Espírito

25.10.2013
Do portal VERBO DA VIDA
Por LUANNA MAYARA
 
 
Alguns crentes são esfomeados pelo ensino da Palavra, mas são indiferentes quanto à manifestação dos dons do Espírito. Enquanto, outros irmãos desejam os dons, mas são ouvintes desatentos na exposição da Palavra. Os primeiros acreditam que os dons são desnecessários em razão de estarem aprendendo a genuína Palavra. Já os segundos pensam que os dons são a legítima manifestação do poder de Deus, ao passo que o ensino é apenas uma explicação.
 
Afinal, quem está certo?  Nenhuns dos dois grupos está plenamente certo, ao não ser parcialmente e, por isso, usufrui apenas de uma parte das promessas de Deus. O equilíbrio é o lugar certo, ouvindo atentamente a pregação ou o ensino da Palavra, como também desejando a manifestação dos dons do Espírito.
 
Os cultos devem ser de acordo com o Espírito Santo. Em certas ocasiões, nós seremos ensinados, em outros momentos seremos canais para a manifestação dos dons do espírito, e haverá oportunidades em que nos deliciaremos na Palavra e nos dons.
 
Mas, essa atitude de pensar que o culto foi poderoso, porque toda a congregação “caiu no espírito”, chorou, riu, ou porque todos receberam uma palavra específica, apenas demonstra o quanto somos meninos espirituais. Como também, não desejar os dons do Espírito por pensar que não precisamos de manifestações sobrenaturais que nos encoraje é pura presunção.
 
De fato, eu recomendo que você leia o livro do irmão Hagin intitulado por “Planos, Propósitos e Práticas”, no qual há uma abordagem mais completa acerca do tema, por enquanto, iremos aprender a importância da Palavra e dos dons do Espírito em nosso crescimento espiritual.
 
Podemos dizer que o ensino da Palavra é uma escola para toda vida, enquanto estivermos na terra precisamos nos apegar com amor a verdade que liberta. A Palavra de Deus jamais passará, ela foi enviada para nos sarar, como uma carta escrita ao nosso coração a fim de que nos tornemos quem Deus nos chamou para ser, e façamos o que Ele nos chamou para fazer.
 
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos!” (Salmos 119.105)
 
 “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8.32)
 
 “Toda a escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (II Timóteo 3.17)
 
Acabamos de ler três textos que apenas confirmam o quanto é precioso aprender a palavra de Deus, ela é lâmpada para o nossos pés, ilumina nossas passadas no presente, e é luz para o nosso caminhar, é como um farol iluminando o futuro brilhante que nos espera.
 
O interessante é que a maioria dos cristãos pensa que apenas os pregadores ou os chamados nos cinco dons ministeriais é que devem conhecer e dominar a Palavra, mas lemos na carta de Paulo à Timóteo que a Palavra é inspirada por Deus para habilitar todo homem, e não apenas os que são chamados para a obra do ministério de pregação.
 
Uma boa obra é toda aquela que anuncia a salvação, seja através do exercício da profissão no ambiente de trabalho ou sendo uma boa dona de casa, testemunhando por meio de uma família ajustada a salvação para toda vizinhança. Essa boa obra pode ser também ter um chamado de pregação de púlpito, ou ser professor do departamento infantil, tocar um instrumento no grupo de louvor e etc. De modo geral, a boa obra é simplesmente sermos uma benção aqui na Terra, e você há de concordar comigo que é fácil testemunhar o poder transformador dessa palavra quando a conhecemos e a praticamos.
 
Outro aspecto importante é sabermos a diferença entre o ensino e a pregação. A pregação proclama, anuncia, expõe o que está escrito, enquanto o ensino explica com uma riqueza de detalhes a palavra de Deus. A pregação e o ensino possuem raios de atuação diferentes, porém com a mesma finalidade, a verdade da palavra escrita no coração dos homens.
 
É como ir ao médico, às vezes precisamos apenas que ele nos indique a medicação a qual estamos precisando, outras vezes será necessário que ele nos ensine como aplicar esse remédio, a pregação nos indica o remédio, o ensino, nos ensina como aplicá-lo. A pregação é como uma injeção de adrenalina, de coragem para permanecer face à pressão do mundo, o ensino é uma dieta balanceada para nosso crescimento espiritual.
 
Mas, os dons do Espírito também são necessários, exalta a Jesus, visam um fim proveitoso, que pessoas sejam alcançadas, despertadas, avivadas, corrigidas. Não restam dúvidas que na Palavra de Deus encontramos tudo isso, mas, quantas vezes não precisamos de uma palavra específica de incentivo, ou alguém na congregação está insistindo em pecados e precisa receber um alerta do Espírito de Deus.
 
Os dons do Espírito servem também para atrair as multidões, muitos creram não por ouvir uma informação de poder, mas por ver a expressão visível do conhecimento, pessoas serão atraídas até Jesus por conta dos sinais, milagres, curas e maravilhas. Se os dons não fossem necessários, o apóstolo Paulo não teria dito,
 
 “… procurai com zelo os dons espirituais ” (I Coríntios 14.1)
 
Zelo é desejar ardentemente, ávido ou intensamente, uma igreja madura deseja a manifestação dos dons do Espírito, não é desesperada, ao ponto de achar que o culto tem menos ou mais poder de acordo com a operação dos dons, ao invés disso procura os dons, pra que o corpo seja edificado, inspirado, avivado.
 
Ninguém precisa ter medo dos dons porque já esteve em cultos em que pessoas cometeram infrações, abusando-os, é como eu disse no texto anterior “Profetas desequilibrados?”, o espírito do profeta está sujeito ao profeta, ou seja, os dons não são manifestações descontroladas, outrora se estivermos cheios da palavra de Deus iremos provar desses dons conforme o espírito deseja.     
               
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e do poder!” (I Coríntios 2.4)
 
Quando lemos esse versículo somos levados a pensar que a demonstração do espírito e do poder é somente os dons do Espírito, e não a Palavra de Deus sendo exposta. Mas, ao lermos o contexto entenderemos que Paulo estava dizendo que sua mensagem não era uma mera persuasão humana, articulada com sabedoria terrena, intencionando uma mudança nos homens através do intelecto, contundo era inspirada pelo Poder de Deus para mudar o curso do espírito humano.
 
Portanto, seja a Palavra de Deus ou dons do Espírito, ambos anunciam o poder de Deus, a palavra falada é o poder proclamado, os dons manifestos é a expressão desse poder. No processo de crescimento espiritual precisamos do genuíno leite da Palavra de Deus, como também devemos desejar a manifestação dos dons que nos comunicam assuntos que estão no coração do Pai para o nosso avanço.
 
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. 
(Mateus 22.29)
 
Enfim, quando você estiver no culto procure se alimentar do que está manifesto na mesa, os maduros reconhecem que precisa de feijoada, salada, sobremesa, do que estiver exposto. Os meninos é que são cheios de birra e acham que sabem do que precisam, ficam escolhendo do que se alimentar, e por isso normalmente adoecem. Mas, somos crentes em ritmo de amadurecimento, sabemos que precisamos do que o nosso Pai nos oferece em seu banquete, seja o ensino, a pregação, ou os dons, todos são para o nosso crescimento e avanço!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/jovens/jovens-colunistas/revolucione/os-dons-do-espirito/