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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A homossexualidade é pecado?" "O que diz a Bíblia a respeito da homossexualidade?

03.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta:A Bíblia nos diz de forma consistente que a atividade homossexual é pecado (Gênesis 19:1-13; Levítico 18:22; Romanos 1:26-27; I Coríntios 6:9). Romanos 1:26-27 ensina especificamente que a homossexualidade é resultado de negar e desobedecer a Deus. Quando a pessoa continua em pecado e incredulidade, a Bíblia nos diz que Deus “a abandona” a pecado ainda mais perverso e depravado para mostrar-lhe a futilidade e desesperança da vida longe de Deus. I Coríntios 6:9 proclama que os “transgressores” homossexuais não herdarão o reino de Deus.


Deus não cria a pessoa com desejos homossexuais. A Bíblia nos diz que a pessoa se torna homossexual por causa do pecado (Romanos 1:24-27), e definitivamente por sua própria escolha. A pessoa pode nascer com grande tendência à homossexualidade, da mesma forma como algumas pessoas nascem com tendências à violência e outros pecados. Mas isto não é desculpa para escolher o pecado, cedendo aos próprios desejos pecaminosos. Se uma pessoa nasce com grande tendência à ira, isto faz com que seja certo que, então, ceda a esses desejos? Claro que não! O mesmo é verdade com relação à homossexualidade.

Entretanto, a Bíblia não descreve a homossexualidade como um pecado “maior” do que qualquer outro. Todos os pecados são ofensivos a Deus. A homossexualidade é somente uma das muitas coisas enumeradas em I Coríntios 6:9-10, coisas que vão manter a pessoa afastada do reino de Deus. De acordo com a Bíblia, o perdão de Deus está disponível ao homossexual da mesma forma como está disponível a um adúltero, adorador de ídolos, assassino, ladrão, etc. Deus também promete força para conquistar a vitória sobre o pecado, incluindo homossexualidade, a todos quantos crerem em Jesus Cristo para salvação (I Coríntios 6:11; II Coríntios 5:17).

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Fazer o que devemos: As chaves para a consistência

17.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Gary Henry

Há poucos entre nós que não gostariam de melhorar a consistência de sua obediência. Fazemos o que acreditamos ser um esforço honesto para agradar a Deus, mas nós nos encontramos tropeçando e falhando em seguir a nossa consciência. Podemos identificar a dor que Paulo descreveu em Romanos 7:15-24: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto...Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço...Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" É esta desventurança, é claro, que originalmente nos trouxe ao pé da cruz buscando sermos salvos. Porém tendo sido perdoados dos nossos pecados anteriores, nós nos encontraremos frustrados nas falhas na nossa obediência.

O pecado é uma realidade contínua para nós, mesmo como cristãos. João escreveu: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 João 1:8). Isto quer dizer que continuaremos a lutar com o pecado enquanto vivemos neste mundo. Apesar de tentarmos como podemos (e como devemos), nós não conseguimos ser perfeitos. O fato de sermos falíveis, porém, não quer dizer que somos incapazes. Há algo que podemos fazer, e é simplesmente isso: podemos melhorar! Podemos aprender a sermos mais consistentes na nossa obediência. E simplesmente não podemos nos permitir a aceitar algo menos.

Me parece que este é um assunto de imensa importância. Aprender a ganhar vitórias cruciais contra o pecado e realmente crescer na consistência da nossa obediência é, acredito, um dos maiores desafios diante do povo do Senhor na nossa época. Pretendo devotar o resto da minha vida a “destrancar” este assunto, principalmente para a minha própria necessidade espiritual, mas também para o benefício de qualquer outra pessoa que ouvirá o que uma pessoa que também luta tem descoberto.

Pelo valor que tiver, o seguinte é o resumo de uma série de cinco pregações que estou tentando preparar para somar aquilo que aprendi até agora, principalmente nos últimos cinco ou seis anos. Estes princípios significam mais para mim num nível pessoal do que qualquer outra coisa que eu tenho tentado aprender ou ensinar. Estou convencido de que, se você considerá-los com muito pensamento, você verá a possibilidade de algumas coisas que poderiam fazer uma diferença real na sua vida também.

1. Esclarecer o nosso caráter. Não faremos muito progresso em melhorar a nossa conduta até que vejamos que a nossa conduta é produzida pelo nosso caráter. Se freqüentemente nos encontramos agindo de maneiras que contradizem o que dissemos que são os nossos princípios, em algum ponto temos que perguntar se estes são verdadeiramente os nossos princípios reais! Talvez precisemos esclarecer quem é que realmente pretendemos ser, e fortalecer o nosso compromisso com aquelas coisas que dizemos ser os nossos princípios.

2. Manter a nossa visão limpa. Até quando nós somos verdadeiramente e profundamente comprometidos com os princípois da justiça, o diabo é engenhoso em encontrar meios de nos distrair e nos enganar, fazendo-nos momentâneamente esquecer como certas coisas são importantes para nós. Devemos aprender como, nos momentos difíceis, lembrar quem nós somos. Devemos desenvolver a habilidade de parar e pensar. A chave para a obediência do próprio Jesus era a sua habilidade de manter em foco claramente quem ele realmente era e para onde ele estava indo. Devemos olhar “firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).

3. Treinar a carne. Se acharmos que a nossa carne está fraca demais para carregar de uma maneira confiável as instruções do nosso espírito, precisa ser fortalecida. Se tem sido indisciplinada por um tempo longo, a carne está acostumada a fazer o que quiser e resistirá ser colocada em submissão a uma autoridade maior. Mas com tempo e treinamento incremental, pode-se trazer a carne para a submissão. Paulo disse: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão” (1 Coríntios 9:27). A carne não precisa ser o tropeço que o deixamos ser no passado. Há coisas específicas que podemos fazer para fortalecê-la. Pode, de fato, ser treinada a ser um dos nossos aliados espirituais maiores. Podemos aprender a usar os nossos corpos corretamente, como instrumentos pelo qual Deus será glorificado (1 Coríntios 6:20).

4. As fontes da força espiritual. Em momentos de necessidade específica, não podemos ter acesso a mesma força espiritual que os santos de antigamente se não vivemos como eles viveram. Há certas atividades que são os meios pelos quais adquirimos a força espiritual e a sabedoria, e devemos construir estas “disciplinas” nas nossas vidas diárias. Coisas tais como oração, estudo das Escrituras, adoração, meditação e comunhão com o povo de Deus podem parecer comuns, mas são nada menos do que as atividades pelas quais nos tornamos fortes no nosso relacionamento com Deus. Está na hora de aprendermos como olharmos de maneira prática para estas disciplinas como fontes de crescimento e força espiritual.

5. Obediência de momento a momento. Tudo sobre a vida e a piedade chega ao domínio pacífico dos momentos que vêm e vão. Ninguém é forte ou sábio o suficiente para lidar com tudo que a vida nos manda de uma vez, e apenas nos desanimamos tentando tomar uma abordagem maior a obediência do que é possível. A verdade é que, a vida chega para nós em momentos, um de cada vez, e estes momentos individuais sempre são possíveis de lidar. 

Há muitas coisas que podemos aprender para nos ajudar a lidar com eles de maneira mais bem-sucedida na nossa obediência a Deus. É possível nós vivermos o mesmo tipo de vida que Enoque, que “antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus" (Hebreus 11:5).

A obediência a Deus nunca pode ser completamente “automática”. Não há nenhuma maneira de eliminar a necessidade de escolher a obediência em cada momento que acontece conosco. Sim, há coisas que podemos aprender que nos ajudarão. E sim, podemos pegar um certo embalo que terá a tendência de nos manter indo na direção certa. Mas levando em conta todas estas coisas, ainda devemos dizer que os atos individuais de piedade são escolhas que devemos fazer.

Nem sempre faremos as escolhas certas, é óbvio. Não podemos ser perfeitos, mas podemos melhorar. 

1. Podemos melhorar o nosso próprio caráter, esclarecendo quais são nossos verdadeiros princípios e fazendo um compromisso mais forte para com eles. 

2. Podemos manter a nossa visão mais clara e nos esforçar mais em ver as distrações do diabo. 

3. Podemos, pelo treino paciente, ensinar a nossa carne a ser mais forte, isto é, mais um aliado e menos um inimigo. 

4. Podemos desenvolver mais as disciplinas espirituais e viver um estilo de vida geral que conduz a força espiritual. 

5. Podemos melhorar em como lidamos com os momentos e tornar-nos mais consistentes nas nossas escolhas.

Resumindo, podemos aprender a sermos mais "limpos de coração" (Mateus 5:8). Podemos viver diante do nosso Deus com uma paixão mais inteira por ele a sua vontade. Podemos ser "aquele que se aproxima de Deus"(Hebreus 1:6). E "esquecendo...das coisas que para trás ficam e avançando para s que diante de mim estão", podemos ser aqueles que prosseguem “para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Filipenses 3:13-14).
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Justificados pela Religião

29.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 10.06.13
Por Dani Marques, via Genizah


Vez ou outra sinto um desejo incontrolável de escrever. O tema surge como um estalo! Ao observar uma criança no parque, através da fala de um estranho no mercado, ouvindo uma mensagem na internet, uma notícia no jornal, durante uma oração ou leitura bíblica. Dessa vez foi diferente. Aconteceu durante a madrugada. Fui acordada de um sono profundo com a imagem de um pedaço de papel escrito: "Romanos 5". Acordei no susto! Fiquei pensando no que poderia ser, orei, pensei em levantar e ler, mas confesso que o sono e o frio me venceram. Logo pela manhã, uma das primeiras coisas que fiz foi ler o texto, e então, perdi mais uma vez o controle dos meus dedos.

Interessante que nesse mesmo dia, ouvi uma mensagem do pr. Ed René no Genizah com o título: "Se a igreja não pega na culpa ou no medo, pega na ganância", e logo mais a noite, ouvi um áudio do missionário Edson Teixeira que falava sobre a parábola do fariseu e do publicano (Lc 18). E com isso, meu consciente insistia: " 'Simbora minha fia!' É sobre esse tema mesmo que você vai escrever!" Então eu prossegui, mais convicta do que nunca. Continuei sensível a voz de Deus no decorrer da semana, inclusive através de algumas canções. Stenio Marcius e João Alexandre foram verdadeiros instrumentos.

Algo tem me incomodado de forma tremenda. Não consigo sufocar as palavras... Elas escapam pelos meus dedos e lábios. Esse texto é um grito por escrito. Mas sei que não serei a primeira e nem a última a tocar neste assunto. Graças ao primeiro grito dado por Jesus há mais de dois mil anos atrás, muitos puderam acordar do 'transe' e se ver livres das amarras impostas pela religião.

Há anos e anos, líderes religiosos de diferentes denominações insistem em pregar a arte da barganha com Deus: Se você se comportar direitinho vai receber a bênção; Se der o dízimo fielmente as janelas do céu vão se abrir e você vai prosperar; Se participar de todas as programações da igreja nenhuma maldição te alcançará; Se frequentar os cultos da manhã, da tarde e da noite, estará protegido das armadilhas de satanás! O foco é sempre no comportamento e não na fé. O Evangelho é utilizado para se pregar moralidade e não a salvação. As Boas Novas se tranformaram em "manual do bom comportamento para cristãos". Como bem disse o pr. Ed René no vídeo citado, se a igreja não pega na culpa ou no medo, acaba pegando na ganância.

E sem perceber, milhões de cristãos são orientados a ter um relacionamento para Deus e não com Deus. Quase consigo escutar os clamores: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. O mesmo clamor feito pelo fariseu em Lucas 18:11-12. Talvez as orações de hoje sejam um pouco diferentes: 

"Senhor, tenho ido a 'casa de Deus' semanalmente, entrego meu dízimo fielmente, jejuo, oro, participo de todas as campanhas e reuniões, nunca falto à Escola Dominical, faço tantos sacrifícios, não roubo, não mato, não bebo, não falo palavrão... Oh! Deus, tenho sido um bom cristão não é mesmo?" E o crente fica lá, a espera de um elogio ou recompensa vinda em forma de "milagre" ou "bênção".

Como se nós, reles mortais, tivéssemos algum tipo de poder sobre Deus. Chega a ser cômico! É como se Ele ficasse sentado em seu trono no céu pensando coisas do tipo: "Bom, mais quatro dias de jejum eu repondo aquela oração"; "Agora sim o louvor me agradou! Então vou me manifestar!"; "Sim, depois de caminhar 87 degraus de joelhos eu vou perdoar seus pecado!; "Ah não! Faltou R$ 2,37 no dízimo? Então esse mês vou soltar o devorador e ele não vai conseguir pagar as contas!"; "Eita oração forte! Quando vários irmãos gritam juntos sinto mais vontade de fazer um milagre!" Desculpem, mas chega a ser ridículo...

É por essas e outras, que me sinto na obrigação de dizer, ou melhor, gritar: Querido irmão, acorde! Não importa o que você faz ou deixa de fazer, se você é bom ou mal, se dá o dízimo ou não, se vai a igreja ou fica em casa, se obedece a todas as ordens do pastor ou é rebelde, se é um bom ministro de louvor ou canta desafinado, se usa terno, gravata e bíblia debaixo do braço ou regata e bermuda. Isso não importa! Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre. O amor que Ele tem por você é incondicional, e não vai mudar nenhum milímetro por causa de um bom comportamento! A sua justificação NUNCA será por obras ou ou atitudes externas, mas UNICAMENTE pela FÉ em Cristo Jesus. Ainda duvida? Dá só uma olhada:

"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o QUE NELE CRER não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16

"Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é PELA FÉ, como está escrito: "O justo viverá pela fé". Romanos 1:17

"Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus MEDIANTE A FÉ em Jesus Cristo para todos os que crêem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados GRATUITAMENTE por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação MEDIANTE A FÉ, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador DAQUELE QUE TEM FÉ EM JESUS." Romanos 3:21-26

"Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto". Disse Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta". Jesus respondeu: "Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’? 

Você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu lhes digo não são apenas minhas. Pelo contrário, o Pai, que vive em mim, está realizando a sua obra. Creiam em mim quando digo que estou no Pai e que o Pai está em mim; ou pelo menos creiam por causa das mesmas obras." Jo 14: 6 à 11

Pronto! Acabou! É isso! Fim! The End! Está consumado! Zefini! Game Over!

Um dia você recebeu a mensagem da Cruz, entendeu, creu, o Espírito Santo de Deus veio habitar em você, você se tornou filho de Deus, herdou a vida eterna e a partir desse momento recebeu uma nova vida! E nenhum pecado ou mal comportamento é capaz de mudar o amor que Deus tem por você: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 8:35-39

"Mas Dani, e se um cara creu em Jesus mas é um bêbado? Ele vai ser salvo ou não? E como fica o texto que diz: 'Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idolatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus'. 1 Cor 6:9 - 10?"

Ok! Existe uma diferença gritante entre pecar e ser escravo do pecado. A partir do momento que o Espírito Santo de Deus vem habitar em você, deve acontecer uma inversão de papeis: o pecado que antes te dominava passa a ser dominado por você. Ele ainda vai existir? Claro que sim! O testemunho do próprio Paulo não me deixa mentir:

"Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros. Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado." Romanos 7:21-25

"Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito." Gálatas 5:16-25

A grande diferença está aqui: "...os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus", ou seja, aqueles que vivem na prática do pecado é porque ainda não entenderam a mensagem da Cruz, talvez até tenham sido convencidos, mas não CRERAM realmente. O publicano da parábola de Lucas 18 era um cobrador de impostos mau visto, mas entendeu a mensagem da Cruz. Ele reconheceu que a única maneira de salvar o seu corpo da morte e do pecado era admitir a sua miséria e entregar-se a Deus, sem barganhas. Jesus conta que ele (o publicano) foi justificado diante de Deus por conta de sua sinceridade, mas o fariseu (religioso) não. Por que? Veja a diferença nas orações:

FARISEU (religioso da época): "Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho". Lucas 18:11-12

PUBLICANO (cobrador de impostos): "Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. Lucas 18:13
Percebe a diferença?

Nós, como cristãos, precisamos reconhecer que somos todos iguais perante a Deus, todos miseráveis e pecadores, e que nenhuma boa ação ou bom comportamento é capaz de nos aproximar ou distanciar Dele. Deus só precisa de um coração sincero, quebrantado, arrependido, contrito, uma fé genuína e a certeza de que Nele somos TODOS pecadores salvos pela graça de Deus! Quando entendemos dessa forma, enxergar a trave no nosso olho fica muito mais fácil! E identificar os mercadores da fé também!

"Mas quer dizer então que eu não preciso mais dar o dízimo, ir a igreja, ajudar os pobres, orar e jejuar? Basta apenas ter fé?" Querido irmão, aquele que realmente entendeu a mensagem do Evangelho e sentiu-se alcançado pela maravilhosa graça de Deus, faz todas essas coisas (e muitas outras) naturalmente, nunca por medo de não ser salvo, culpa por algum pecado ou ganância, mas tão somente pelo amor: "Portanto, o amor é o cumprimento da lei". Romanos 13:10

Ah! E o que tem "Romanos 5" com toda essa história? Dá uma olhadinha lá que você vai entender! ;)
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