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quinta-feira, 8 de junho de 2023

Quem eram os moabitas?

09.06.2023

Editado por pr Irineu Messias

Os moabitas foram um povo que habitou a região que hoje corresponde a parte da Jordânia e do Mar Morto. Segundo o Antigo Testamento, eles eram descendentes de Moabe, que era o filho mais novo de Ló, sobrinho de Abraão.

A história dos moabitas na Bíblia começa com Ló, que se separou de Abraão e escolheu habitar na região de Sodoma e Gomorra. Quando essas cidades foram destruídas, Ló fugiu suas duas filhas para uma caverna nas montanhas. As filhas, temendo que não houvesse mais homens para se casarem na região, decidiram embriagar seu pai e se deitarem com ele. Moabe nasceu dessa união incestuosa, e sua descendência se tornou o povo moabita.

Os moabitas são frequentemente mencionados na Bíblia em relação à sua relação com os israelitas. Moisés liderou os israelitas para fora do Egito e em direção à Terra Prometida, mas o povo moabita se recusou a permitir que eles atravessassem suas terras. Em resposta, Deus ordenou a Moisés que não guerreasse contra os moabitas, mas sim contornasse seu território.

Mais tarde, durante o tempo dos juízes de Israel, os moabitas se aliaram com outros povos contra os israelitas. O rei moabita, Eglom, invadiu Israel e oprimiu seu povo por 18 anos, até que foi finalmente derrotado por um juiz chamado Eúde, que o matou com uma espada.

Os moabitas também têm um papel importante no livro de Rute, que é dedicado à história de uma mulher moabita chamada Rute, que se converteu ao judaísmo e se tornou bisavó do rei Davi. A história de Rute é frequentemente vista como um exemplo de como Deus pode usar pessoas de diferentes origens e culturas para cumprir seus propósitos.

Em resumo, os moabitas são um povo mencionado várias vezes no Antigo Testamento por sua relação com os israelitas. Sua história começa com a união incestuosa entre Ló e suas filhas e continua com sua aliança eventual com outros povos contra os israelitas. Apesar das tensões entre os dois povos, a história de Rute destaca como indivíduos de diferentes origens podem ser reconciliados e usados por Deus para cumprir seus propósitos. 

Novamente durante o reinado do rei Davi, os moabitas se tornaram subjugados pelos israelitas. O rei Davi conquistou a cidade moabita de Rabá e colocou-a sob domínio israelita. Depois da morte do rei Davi, o reino de Israel foi dividido entre seus filhos. É interessante notar que Salomão, o filho de Davi, teve um relacionamento especial com Mica, a filha do rei moabita. Isso mostra que havia alguma relação amigável entre os dois povos, apesar das tensões anteriores.


A partir do século VIII a.C., os moabitas são mencionados em inscrições assírias e babilônicas. As inscrições assírias registraram uma revolta moabita em 849 a.C. em que o rei moabita Mesha obteve uma vitória significativa em seu território. Este é descrito  em detalhes na Estela de Mesa - um artefato de pedra que contém a descrição do rei Mesha sobre suas ações em relação à vitória. Estes eventos históricos ajudam a confirmar a autenticidade da história dos moabitas do Antigo Testamento.


No geral, a história dos moabitas no Antigo Testamento mostra o conflito e a relação com os israelitas. A história é uma mistura de hostilidade e reconciliação, com lições importantes sobre a relação entre diferentes povos e culturas. Apesar do seu destino trágico na história, os moabitas são um povo importante para a história bíblica, bem como para a história do Oriente Próximo.

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Amando o Deus que Pode Ser Conhecido

26.05.2015
Do portal GNOTÍCIAS
Por Silvio Dutra


A favor do pensamento que o arrebatamento da igreja ocorrerá antes da grande tribulação que ocorrerá nos três anos e meio finais do governo do Anticristo são as muitas evidências bíblicas dos livramentos de Deus daqueles que o amavam antes de trazer seus terríveis juízos sobre os ímpios. Foi o caso de Noé e sua família, livrando-os na arca do grande dilúvio universal. Foi o caso de Ló e sua família que foram tirados de Sodoma e Gomorra pelos anjos do Senhor pouco antes de serem destruídas pelo fogo do juízo de Deus. E ambos livramentos são citados pelo apóstolo Pedro em sua segunda epístola quando ele discorre acerca da volta do Senhor, e ele fecha o seu relato com o seguinte argumento:

“é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo,” (2 Pedro 2.9).

O motivo declarado para o livramento foi a fidelidade a Deus demonstrada por Noé e Ló, vivendo de modo justo em meio a um mundo de completa impiedade.

Os que amam a Deus nestes últimos dias que antecedem o retorno do Senhor Jesus para julgar a impiedade das nações devem se espelhar no exemplo que nos foi deixado pelos santos do passado.

É vivendo do modo fiel e justo, que é segundo a graça e mediante a fé operante em Jesus e na Sua Palavra, que somos guardados em segurança, sobretudo no que se refere a guardar o nosso próprio coração de toda forma de impiedade que somos tentados a praticar por inspiração dos nossos três piores inimigos que buscam conquistar o principal e melhor dos nossos afetos para si. São eles: o nosso próprio ego, por um amor próprio fora da medida aprovada por Deus; o mundo com o fascínio que exerce através de suas práticas injustas e corrompidas; e finalmente Satanás e seus demônios que procuram nos conduzir à prática de todo o ensino infernal ocultista e que intensificam e reforçam as tentações nas duas formas de comportamento citadas anteriormente.

A única maneira de preservar o nosso coração no amor a Deus, dedicando-lhe todo o nosso afeto, é conhecendo e prosseguindo a crescer na graça e no conhecimento de Jesus (2 Pe 3.18), e não é portanto, sem motivo que somos ordenados a meditar na Palavra de Deus dia e noite, a ensiná-la a nossos filhos, a praticá-la na vida diária, uma vez que Deus não nos deixou sem o conhecimento da Sua vontade para o nosso comportamento, conforme a temos revelada na Bíblia.

Se, ao contrário, nos especializarmos no conhecimento das coisas que são do mundo e de Satanás, e as que são relativas à filosofia humanista, amaremos a nós mesmos e ao mundo e ao Inimigo de nossas almas, e não ao Senhor Jesus Cristo.http://estudos.gospelmais.com.br/amando-o-deus-que-pode-ser-conhecido.html
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Fonte:http://estudos.gospelmais.com.br/amando-o-deus-que-pode-ser-conhecido.html