Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador LÁZARO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador LÁZARO. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de março de 2014

Baldes cheios de lágrimas

05.03.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Elben César

quarta-feira

Agora, ricos, escutem! Chorem e gritem pelas desgraças que vocês vão sofrer. (Tg 5.1)
Tiago se sente na obrigação de avisar: uma carga enorme de angústias, calamidades, desgraças, desventuras e misérias está para chegar aos ricos. Naturalmente, não é para todos os ricos. Esse pacote vem para os ricos que enriqueceram de maneira duvidosa, criminosa ou injusta. Para os ricos que não pagam salários justos nem no dia certo. Para os ricos que mentem, brigam e matam. Para os ricos que deixam os Lázaros da vida tirando restos de comida de suas latas de lixo. Para os ricos que exploram a terra e danificam a criação de Deus. Para os ricos latifundiários e acumuladores de dinheiro (Is 5.8). Para os ricos sovinas do tipo de Nabal, incapazes de socorrer um grupo de errantes que está passando necessidade (1Sm 25.10-11). Para os ricos corruptos do tipo do rei Acabe, que calunia e manda matar o vizinho de seu palácio só para ficar com a plantação de uvas dele (1Rs 21.14).
Para os ricos do tipo daquele rico da parábola de Natã, que tomou a ovelha de estimação do vizinho pobre para dar de comer ao seu próprio hóspede (2Sm 12.2-4). Para os ricos que não têm a menor consciência social e que dizem em seu íntimo que os pobres não são problema deles. Para os ricos que se ajoelham diante do cifrão e prestam culto a ele.
Especialmente a estes, Tiago recomenda: chorem em altos brados, gemam, gritem, lamentem, rompam em prantos. Não depois, mas agora. Esse choro seria apenas uma antecipação do choro escatológico. Na paráfrase de Eugene Peterson, a fraseologia é mais provocativa: “Preparem baldes para as lágrimas que irão derramar”.
A palavra de Tiago não é original. Poucos anos antes dele, o próprio Jesus Cristo mandou chorar: “Ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa. Ai de vocês que agora têm tudo, pois vão passar fome. Ai de vocês que agora estão rindo, pois vão chorar e se lamentar” (Lc 6.24-25).
– Se sou rico, esta é a hora de me autoexaminar e chorar, se preciso for!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
*****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/03/05/autor/elben-cesar/baldes-cheios-de-lagrimas/

sábado, 30 de novembro de 2013

Como Crer em Jesus Cristo

30.11.2013
Por Pr.Dinelcir de Souza Lima

Baseado em João 12

Jesus havia ressuscitado Lázaro havia pouco tempo. O fato estava bem vivo na mente dos habitantes da aldeia de Betânia e Jesus, seis dias antes da sua morte, foi novamente àquela aldeia e pessoas daquele lugar lhe fizeram uma ceia, refeição que era servida ao cair da tarde.

Maria, Marta e Lázaro estavam presentes. Era um momento festivo em que foram reunidos o benfeitor e os agraciados por ele. Isto fez com que muita gente se reunisse ali para ver Jesus, o que ressuscitara, e Lázaro, o que foi ressuscitado. Em seu Evangelho, o apóstolo João registra que muitos dos judeus criam nele por causa da ressurreição de Lázaro.

Dali Jesus partiu para Jerusalém, pois se aproximava a hora do seu sacrifício. A notícia de sua ida a Jerusalém se espalhou e chegou até lá (eram apenas seis quilômetros de distância). Muitas pessoas, então, se prepararam para recebê-lo festivamente: pegaram ramos de palmeiras e foram ao encontro dele, juntando-se à multidão que já o seguia, que tinha presenciado o milagre da ressurreição, e testificava que Jesus ressuscitara Lázaro dos mortos (v. 17). Todos voltaram e entraram em Jerusalém aclamando-o como “o rei de Israel que vem em nome do Senhor” (v. 13) e mais pessoas, ouvindo do milagre da ressurreição, juntou-se à multidão.

Algumas pessoas de origem grega que tinham ido a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, quiseram ver a Jesus e procuraram alguns discípulos dele. Os discípulos foram até Jesus levando o recado dos gregos, mas Jesus, ao invés de mandar que fossem até ele, começou a proferir ensinamentos a respeito da sua morte, da conquista da vida eterna e, após se ouvir a própria voz de Deus anunciando a glorificação de Cristo, do juízo deste mundo.

Em meio à narrativa deste episódio e dos ensinamentos de Jesus, João registra algo muito interessante: O apóstolo escreveu que “ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele.” As pessoas viam Jesus, estavam com Jesus, sabiam do seu poder, experimentaram o poder dele, mas não criam nele. Então, saber que existe, saber do poder, testificar do poder e experimentar o poder não significa crer em Jesus porque crer nEle exige determinados sentimentos e atitudes que podem ser compreendidos à luz das palavras do próprio Senhor Jesus.

I. JESUS É PARA SER CRIDO COMO AQUELE QUE MORREU PARA GERAR VIDA – v. 20-24

Jesus veio ao mundo para morrer. Não para morrer de velhice, ou de causas consideradas naturais, ou por acidente, porém morrer por sua própria vontade que colocou em submissão à vontade do Pai. Morrer em sacrifício vicário, substitutivo, morrer por causa dos nossos pecados. Não por causa dos pecados dele próprio porque nunca pecou, mas por causa de nós homens e mulheres pecadores. Ele utilizou uma figura da natureza para simbolizar o motivo pelo qual morreria (v. 24): para que pela sua morte muitas vidas pudessem surgir.

Saber somente que Jesus veio ao mundo, que viveu aqui, que fez muitos milagres, que morreu na cruz, que ressuscitou e voltou aos céus, que continua sendo o Todo-Poderoso, desfrutar do poder dEle, não significa crer em Jesus. O que deseja crer em Jesus tem que entregar a vida a Ele, como aquele que morreu para que pudéssemos viver eternamente. Tem que entregar a vida a Ele reconhecendo, tendo fé, que somente pela morte dEle uma pessoa pode nascer de novo (João 3:3) e viver eternamente.

II. SÓ PODE CRER EM JESUS QUEM ESTÁ DISPOSTO A TROCAR A VIDA NESTE MUNDO PELA VIDA ETERNA – v. 25

Após comparar-se com o grão de trigo que morreria para que pudesse gerar vidas, Jesus alertou para o fato de que uma pessoa que ama a sua vida, fatalmente há de perdê-la, e uma pessoa que aborrece, despreza a sua vida, há de guardá-la para a vida eterna.
Com estas palavras Jesus está ensinando:

1. Que a vida que ele concede é eterna e não passageira. Ele não entregou a sua própria vida que era eterna para produzir vida passageira. Isto não teria lógica. Vida eterna tem que gerar vida eterna.

2. Que o amor à vida terrena faz com que a vida eterna seja perdida. Amor produz apego, produz dedicação. Ora, a vida que desfrutamos sem Cristo é passageira porque fomos gerados por seres mortais, sem vida eterna. É vida terrena. Se nos apegarmos ao que é passageiro, deixaremos o que é eterno passar e perderemos fatalmente. Jesus Cristo quer dar a vida eterna, morreu para isto, mas se uma pessoa quiser desfrutar do poder de Jesus somente para este mundo, o que Ele oferece de mais valor será perdido.

3. Que o desapego à vida terrena faz com que a vida eterna seja resguardada. Nós nascemos para viver eternamente. A eternidade vale muito mais que a temporalidade. Então precisamos viver neste mundo, precisamos cuidar da nossa vida terrena, podemos desfrutar do que Deus nos concedeu neste mundo, mas não podemos nos apegar tanto à vida terrena a ponto de deixarmos passar a vida eterna. Não podemos deixar Jesus passar em nossa vida sem nos entregarmos a Ele para que nos conceda a vida eterna. Não podemos permitir que valores terrenos, humanos, passageiros, nos impeçam de entregar a vida a Jesus Cristo como Salvador de nossas vidas eternas.

Para nos desapegarmos da vida terrena, Jesus mostrou que é necessário trocar as trevas pela luz (v. 35 36, 46). Jesus é a luz que veio ao mundo e faz com que todo aquele que crê nele não permaneça nas trevas. Isto significa que não tem Jesus está em trevas. Mas, Jesus é a luz que tem um tempo determinado para ficar à disposição de quem quer trocar as trevas pela luz. Ele disse que “a luz ainda está convosco por um pouco de tempo”, significando que é necessário que a troca seja urgente.

Além desta troca, das trevas pela luz, o texto nos mostra, através de um exemplo de comportamento, que precisamos, também, trocar a glória dos homens pela glória de Deus (v. 42,43). Um grupo de pessoas creu em Jesus, mas não confessaram que creram “porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.” Quem crê em Jesus Cristo para a vida eterna precisa confessá-lo diante dos homens (Mateus 10.32). Aquelas pessoas não creram de fato em Jesus porque deixaram de trocar a glória dos homens pela glória de Deus, e a glória de Deus está em Jesus Cristo (v. 28).

III. JESUS É PARA SER CRIDO ATRAVÉS DA PREGAÇÃO DO EVANGELHO – v. 47,48
Há uma crença de que quando se vê um milagre, crê-se mais em Jesus. Não é verdade. Todas aquelas pessoas viram a ressurreição de Lázaro e muitos outros milagres de Jesus, ou ouviram de quem viu os milagres e não creram. Pelo contrário, ficaram tão incrédulas que logo depois estavam gritando para Pilatos crucificar a Jesus.

Quem deseja crer realmente em Jesus precisa trocar a visão humana pela pregação de Jesus, pelas palavras dele. A visão humana é distorcida pelos interesses humanos, é impedida pela cegueira espiritual, enquanto que as palavras de Jesus produzem a vida eterna (João 5:24).

Além disso, o julgamento do mundo terá as palavras de Jesus como elemento de justiça. Foi ele quem disse: “quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.”(v. 48) E foi o próprio Senhor Jesus quem explicou o motivo de a sua pregação ser o padrão de justiça para o julgamento final: porque o que ele pregou, o que ele falou, foi mandado pelo Pai, pelo próprio Deus. Ou seja, as palavras de Cristo são as palavras de Deus. E como pode uma pessoa receber a vida eterna, para viver junto com Deus para sempre, rejeitando a sua palavra?
Concluindo, só crê de fato em Jesus aquele que o busca para ter a vida eterna, que crê na sua morte como sendo o único meio de gerar a vida eterna; aquele que o busca com o firme propósito de trocar a vida terrena, passageira, pela vida eterna; quem crê nele não por experimentar milagres, ou por ver milagres, mas por dar ouvidos às suas palavras. E a sua palavra se resume em salvação do mundo para a eternidade (v. 47)
*****

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O que aprender com a ressurreição de Lázaro?

10.10.2013
Do blog ROCHA FERIDA*


Nossa vida é uma caminhada até o dia de nossa morte ou até a volta de Jesus Cristo. Não existe uma alternativa. Estamos em uma caminhada. Ou morreremos ou seremos arrebatados, se estivermos na geração da vinda do Senhor. De qualquer forma, nós nos encontraremos com o Senhor. Em Amós 4.12, existe uma exortação para nos prepararmos para o encontro com Deus. Em Mat 25, há uma abordagem dessa preparação quando Jesus ensina sobre as virgens prudentes e sobre as insensatas.

Capítulo 11 do Evangelho de São João

No texto de João 11, existem dezenas de ensinamentos e verdades que, por si só, já nos seriam suficientes, tamanha a grandeza de tal passagem. Temos alguns ensinos de conduta daqueles que querem estar preparados.


DESENVOLVIMENTO


a. Tipos de comportamentos de um cristão



1) Por que o texto faz questão de frisar quem era a tal Maria?

- verso 2. Lavar os pés não era algo muito vulgar. Tinha um aspecto sacro. Tratava-se de uma demonstração de hospitalidade e cortesia, providenciar água para que os mesmos lavassem os pés, ou até mesmo ordenar a um servo que lavasse os pés dos visitantes. Diversas vezes isso é citado na Bíblia. O coração de Maria evidenciou suas ações por ocasião de morte de Lázaro. Ela esteve tranqüila, ela soube receber Jesus, ela não entrou em crise. Existe o comportamento daqueles que aprenderam a lavar os pés, daqueles que sabem sua posição de servos dentro do reino de Deus. Mas também vimos Marta.

2) Marta: reflete a maioria dos comportamentos. 


Muito teoria, muita conversa, muito o que fazer, pouco resultado. Marta já havia sido orientada por Jesus, mesmo assim continuava ansiosa. Ver Lucas 10. 38 a 42. Comportamento daquele que não aprendeu o segredo da adoração. Calma. No aquietar teremos a força. Não adianta querer fazer o que Deus tem que fazer. Ver Isaías 29. 7

b. Sua resposta só vem quando ativa o amor do Senhor. 

Não é nossa pressa que faz Deus se voltar para nós. – verso 6

Ver Isaías 19.21 e 22.

Outro ponto é quanto à calma de Jesus. Ouvindo que morrera alguém que ele amava, alguém que o fez chorar. Ele não se abalou. Ele não se exasperou. Ele não reclamou. Apenas acalmou-se. Jesus tinha tudo para sofrer como nós sofremos. Dialeticamente, teríamos que ser assim, pois ele disse que faríamos obras maiores que as que ele fez (Jo 14.12) Além disso, o escritor de Hebreus nos ensina que em tudo ele foi tentado (Heb 4.15)

Nossa atitude diante das adversidades aponta para o resultado.

c. Somente os que estão na luz entendem a Palavra de Deus (rhema)

João 3.21 nos dá uma dica vital sobre a verdade e a luz. Sem a palavra não há luz. Sem luz não há entendimento. (salmos 119.130) Veja que eles pensavam que Jesus falava de sono físico. Mas diz o texto que Jesus trouxe clareamento a eles. Que coisa. Na passagem do caminho de Emaus, ocorreu o mesmo. Eles não havia recebido a luz, mas dentro deles algo queimava enquanto falavam com Jesus. E você, tem tido a luz? A palavra tem trazido o esclarecimento. Diz Paulo: Desperta tu que Dormes. Efésios 5.14. As coisas não tem acontecido porque não houve luz ainda na área em que você enfraquece. É a luz que revela nossa missão (Isaías 58.10).

d. Tomé nos mostra algo a ser evitado – verso 16

A fuga do incrédulo é sempre falar demais. Há um medo em se frustrar e, assim, o descrente fala sem medir. Vejamos Eclesiastes 5.2 . Veja que Tomé diz ao Senhor: vamos que eu quero morrer com ele. Ora, Jesus ia para dar vida e não morte. Que tipo de confissão você tem exercido? Heb 3.1 e 10.23. Não abra sua boca por emoção. Não fale ao vento. Isso é um espaço curto para murmurar.

e. Qual a reação a ser adotada com a chegada de Jesus?

- Marta?

- Maria?

- Marta se apressou. Marta cobrou de Jesus. (verso 21)

- Maria não se apressou. Ela ouvia o tumulto. Ficou até que Marta, a afobada, veio lhe dizer. Ela também cobrou de Jesus (verso 32), mas antes fez algo maravilhoso. Verso 32. Se lançou aos pés do Senhor. Salmos 34.18 e 51.17. Lembremos dos homens no templo. Lucas 18. 11 a 14. Ela cobrou do Senhor uma resposta, mas ela soube que tinha uma posição, uma etapa a ser cumprida.

f. Os vacilos da fé de Marta

- verso 27: disse Senhor eu Creio

- verso 39: mostra nitidamente a fé passiva. Emocional. “Senhor , já cheira mal”. Ora, quem havia dito no verso 27 que sabia do poder de Cristo? Estranho, não? Ela nem viu a questão da pedra. Jesus não se referiu a Lázaro, mas a pedra. Ela olhou para Lázaro. Não adianta tentar entender o incompreensível. Não adianta tentar entender o processo de Deus. II Reis 4.42 a 44

g. Tirai a pedra

Verso 39. Mesmo na hora da luta, é preciso agir. Se não houvesse a remoção da pedra, Jesus jamais ia dar a ordem de ressurreição para Lázaro. Qual a pedra que está ainda em sua vida impedindo que o Senhor comece a agir? Quais atitudes você anda tomando que se tornaram pedras separadoras de você e de sua benção? O fato é que mesmo para produzir milagres Jesus precisa de pessoas que tirem as pedras. Oh, irmãos, quantas pedras ainda precisando sair de seu coração e de sua vida.

h. Desatai-o

Verso 44. Lázaro agora estava vivo. Problema resolvido? Não. Ele respirava, mas vivo mesmo, com liberdade, com habilidades para sair e realizar coisas que ainda não tinha realizado, não. Algo o impedia de viver a abundância do Senhor Jesus. Ele precisava que alguém retirasse as faixas que o envolviam. Essa é a missão da igreja de Jesus. Retirar faixas de pessoas para que elas vivam. Quem sabe você está lendo essa mensagem, mas ainda está amarrado. Você respira, ouve, vê, mas sua vida está parada. Busque hoje ao Senhor e ele irá usar a pessoa certa para desatá-lo dessas faixas que o prendem.

Do site restauracaodapalavra.blogspot.com.br
******