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quinta-feira, 9 de junho de 2016

A natureza e os atributos de Deus

09.06.2016
Do blog  PALAVRA PRUDENTE, 23.07.15
Por T. P. Simmons 

 A NATUREZA DE DEUS
Duas expressões bastarão para indicarem a natureza de Deus.
1. DEUS É UM ESPÍRITO.
Temos estas palavras exatas da boca de Jesus em João 4:24. Este estatuído significa que Deus é puro, inteiro e unicamente um espírito. Um espírito pode habitar um corpo, mas um espírito puro não tem e não habita um corpo; pois Jesus disse outra vez depois da ressurreição: “Um espírito não tem carne e ossos como vós vedes que eu tenho” (Lucas 24:39). Conseqüentemente, nunca se diz de o homem ser um espírito enquanto habita o corpo. Diz-se que ele possui um espírito, mas, quando sua natureza mista se descreve, diz-se ser ele uma “alma vivente” (Gênesis 2:7; 1 Coríntios 15:45) antes que um espírito.
Também sabemos que Deus é um espírito puro, não possuindo ou habitando um corpo, por causa da Sua invisibilidade (Colossenses 1:15; 1 Timóteo 1:17; Hebreus 11:27) e por causa de Sua onipresença.
Isto nos traz a considerarmos aquelas passagens da Escritura que atribuem a Deus partes corporais tais como olhos e ouvidos, mãos e pés. Em vista do que já se disse, claro é que estas passagens se tomem num sentido figurado e simbólico. Semelhantes representações são conhecidas teologicamente como antropomorfismos.
Robert Young, autor de “Analytical Concordance to the Biblie”, diz: “Sentimentos, ações e partes humanas se atribuem a Deus, não que elas estejam realmente n?Ele, mas porque tais efeitos procedem d?Ele como iguais àqueles que fluem de tais coisas nos homens”.
Doutro lado, há outras passagens que são explicadas por A. H. Strong como segue: “Quando de Deus se diz como aparecendo aos patriarcas e andando com eles, as passagens são para ser explicadas como se referindo a manifestações temporárias dEle mesmo em forma humana, manifestações que prefiguram o tabernáculo final do Filho de Deus em carne humana” (Systematic Theology, pág. 120).
A personalidade de Deus está envolvida na Sua espiritualidade e portanto não é tratada como uma característica separada.
2. DEUS É UM.
Por este estatuído pensamos afirmar Sua unidade em toda a plenitude desse termo. Queremos dizer que há um só Deus e também queremos dizer que a Sua essência é homogênea, individida e indivisível.
Que há um só Deus, está ensinado em Deuteronômio 6:4; Isaías 44:6; João 17:3; I Coríntios 8:4; I Timóteo 1:17; 2:5. E é irracional, ainda mais, assumir a existência de uma pluralidade de deuses, quando um só explica todos os fatos. Também as passagens que representam Deus como infinito e perfeito (Cf. Salmos 145:3; Jó 11:7-9; Mateus 5:47-48) e provas indiretas de Sua unidade; porquanto infinidade e perfeição absolutas são possíveis a um só. Dois seres semelhantes não podiam existir, pois um limitaria o outro.
Que a essência de Deus é homogênea, individida e indivisível, é uma inferência necessária do fato que Deus é um espírito puro. Tudo quanto sabemos do espírito nos compele a crer que sua essência é simples e não composta.
J. P. Boyce dá as três seguintes razões para afirmar-se a unidade de Deus no sentido em que a estamos agora discutindo:
“1. Porque a composição (ou um por junto) envolve a possibilidade de separação, o que envolveria a destrutibilidade e mutabilidade, cada qual inconsistente com a perfeição absoluta e a existência necessária.
“2. A composição envolve um tempo de existência separada das partes componentes”. Isto necessitaria de um tempo em que as partes existiram separadamente e, portanto, de um tempo em que Deus não existiu, ou “quando Ele existiu imperfeitamente, não tendo ainda recebido para Sua natureza essencial as adições feitas subseqüentemente, o que tudo é inconsistente com a perfeição absoluta e a essência necessária.
“3. Se as partes foram compostas, foram feitas por alguma força de fora, ou tem sido um crescimento em Sua natureza”. E ambas essas idéias são inconsistentes com a perfeição absoluta e a existência necessária.
Todavia, a unidade de Deus não impede Sua trindade e Sua trindade não está de modo algum em discrepância com a Sua unidade. A trindade, como veremos mais claramente depois, consiste de três distinções eternas no mesmo ser e na mesma pura essência, distinções que nos são apresentadas sob a figura de pessoas.
II. OS ATRIBUTOS DE DEUS
“O termo “atributo”, diz J. M. Pendleton, “na sua aplicação a pessoa ou coisas, significa algo pertencente a pessoas ou coisas. Os atributos de uma coisa são tão essenciais a ela que sem eles ela não podia ser o que é; o que é igualmente verdade dos atributos de uma pessoa. Se um homem fosse despido dos atributos que lhe pertencem, ele cessaria de ser um homem, pois esses atributos são inerentes naquilo que o constitui um ser humano. Se transferirmos estas idéias a Deus, acharemos que os Seus atributos lhe pertencem inalienávelmente e, portanto, o que Ele é deve ter sido sempre. Os seus atributos são suas perfeições, inseparáveis de Sua natureza e constituindo o Seu caráter” (Christian Doctrines, pág. 42).
J. P. Boyce diz: “Os atributos de Deus são aquelas particularidades que marcam ou definem o modo de Sua existência, ou que constituem o Seu caráter. Não são separados ou separáveis de Sua essência ou natureza e contudo não são essa essência, mas simplesmente fundamento ou causa de sua existência nela, e são ao mesmo tempo as particularidades que constituem o modo e o caráter do Seu ser” (Abstract of Systematic Theology, pág. 65).
“Os atributos de Deus”, segundo definição de A. H. Strong “são aqueles característicos distinguintes da natureza divina inseparáveis da idéia de Deus e que constituem a base e o fundamento para Suas várias manifestações às Suas criaturas. Chamamo-los atributos, porque somos compelidos atribuí-los a Deus como qualidades ou poderes fundamentais do Seu ser, para podermos dar conta racional de certos fatos constantes nas auto-revelação de Deus” (Systematic Theology, pág. 115).
É comum dividir-se os atributos de Deus em duas classes. Isto ajuda tanto à memória como ao entendimento. A estas divisões deram-se vários pares de nomes, tais como comunicável e incomunicável; imanente e transiente; positivo e negativo; natural e moral; absoluto e relativo. Estas duas últimas classificações foram adotadas nestes estudos.
1. ATRIBUTOS ABSOLUTOS.
Os atributos absolutos de Deus são aqueles que dizem respeito ao Seu Ser independente de Sua aliança com qualquer outra coisa.
(1) Auto-existência.
O ser de Deus é inderivado. Sua existência é auto-causada. Sua existência é independente de tudo o mais. A auto-existência de Deus está implicada em o nome “Jeová”, que quer dizer “o existente” e também na expressão “Eu sou o que sou” (Êxodo 3:14), que significa que SER é a natureza de Deus.
A eternidade de Deus, que figura na segunda classe de atributos, também implica sua auto-existência. Se Deus existiu para sempre, então Sua existência é uma auto-existência necessária, inderivada, autocausada. Auto-existência é um mistério que é incompreensível ao homem; todavia, uma negação dela envolveria a nós outros num maior mistério. Se não existe no universo alguma pessoa auto-existente, então a ordem presente de coisas veio a existir do nada, sem causa ou criador. Elas não podiam ter sido o produto de mera energia, porquanto a energia é a propriedade tanto da matéria como da vida. E desde que a ciência provou que a matéria não é eterna, cabe-nos assumir uma pessoa eterna e portanto auto-existente como explicação da presente ordem de coisas.
(2) Imutabilidade.
Notai as seguintes afirmações:
“Por imutabilidade definimos a Deus como imutável na Sua natureza e nos Seus propósitos” (E. Y. Mullins, The Christian Religion in its Doctrinal Expression, págs. 223, 224).
“Por imutabilidade de Deus defini-se que Ele é incapaz de mudar, tanto na duração da vida, como em a natureza, no caráter, na vontade ou felicidade. Em nenhuma destas, nem em nenhum outro respeito, há qualquer possibilidade de mudança” (J. P. Boyce, Abstract of Systematic Theology, pág. 73).
A imutabilidade está implicada em infinidade e perfeição. Qualquer mudança, quer para melhor, quer para pior, implica imperfeição e finidade tanto antes como depois.
As principais passagens que ensinam a imutabilidade geral de Deus são Salmos 102:27; Malaquias 3:6; Tiago 1:17.
As seguintes passagens ensinam especificamente a imutabilidade da vontade de Deus: Números 23:19; I Samuel 15:29; Jó 23:13; Salmos 33:11; Provérbios 19:21; Isaías 46:10; Hebreus 6:17.
As passagens precedentes dão-nos declarações positivas e absolutas. Todas as passagens que representam Deus como se arrependendo, tais como Gênesis 6:6,7; Êxodo 32:14; I Samuel 15:11; Salmos 106:45; Amos 7:3; Jonas 3:10 e as que de qualquer maneira parecem implicar ou sugerir qualquer mudança nos propósitos de Deus, devem ser explicadas à luz delas. Estas últimas contêm antropomorfismos.
Ao comentar Êxodo 32:14, diz A. W. Pink: “Estas palavras não querem dizer que Deus mudou de mente ou alterou Seu propósito, porque Ele é “sem variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17). Nunca houve e nunca haverá a menor ocasião de o Todo-Poderoso efetuar o mais leve desvio do Seu eterno propósito, pois tudo foi a Ele pré-conhecido desde o principio e todos os Seus conselhos foram ordenados por infinita sabedoria. Quando a Escritura fala de Deus arrepender-se, ela emprega uma figura de retórica em que o Altíssimo condescende em falar na nossa linguagem. O que se intenta pela expressão acima é que Jeová respondeu a oração de um mediador típico.
E, sobre tais passagens, diz J. P. Boyce; “Pode ser asseverado que estas são meramente antropomórficas, visando simplesmente a inculcar sobre os homens Sua grande ira pelo pecado e Sua ardente aprovação do arrependimento daqueles que tinham pecado contra Ele. A mudança de conduta no homens, não em Deus, mudará a relação entre eles e Deus. O pecado os fizera suscetíveis do Seu justo desprazer. O arrependimento os trouxera para dentro das possibilidades de Sua misericórdia. Não os tivesse Ele tratado diferentemente, então teria havido uma mudança n?Ele. Sua própria imutabilidade fá-lo necessário que Ele trate diferentemente os que são inocentes e os que são culpados, os que se endurecem contra Ele e os que se viram para Ele por misericórdia com corações arrependidos” (Abstract of Systematic Theology, pág. 76).
Devemos do mesmo modo entender todas as alusões que parece indicarem uma sucessão de emoções em Deus. Todas as emoções em Deus existem lado a lado uma da outra no mesmo momento e assim tem sido desde toda a eternidade. Ele se tem sempre agradado da justiça e desagradado do pecado. E desde toda a eternidade conheceu toda a justiça e todo o pecado. O pecado expõe o homem ao desprazer de Deus. A justiça o sujeita ao prazer de Deus. A passagem do desprazer ao prazer de Deus efetua-se por uma mudança no homem e não em Deus. O sol derrete a cera, mas, se a cera pudesse ser mudada em barro, o sol a endureceria. Representaria isso qualquer mudança que fosse no sol?
A oração não muda Deus: ela muda-nos e as coisas e as circunstâncias com que temos de tratar; mas não muda Deus. Jamais teremos a justa atitude para com Deus enquanto pensarmos que a oração é um meio de alcançarmos de Deus o que Ele não intentou fazer. Muito longe de a oração mudar a vontade de Deus, devemos orar segundo Sua vontade, se esperarmos obter uma resposta. Diz-nos João: “Esta é a confiança que temos nEle, que se pedirmos qualquer coisa segundo Sua vontade, Ele nos ouve” (I João 5:14). É o Espírito Santo que nos faz orar (Romanos 8:15; Gálatas 4:6), e é ao Espírito Santo que devêramos procurar por direção nas coisas que pedimos (Romanos 8:26). A oração, então, é a obra de Deus em nossos corações preparando-nos para o uso mais proveitoso e o desfruto mais grato de Suas bênçãos. É a Sua própria chave com que Ele destranca os diques do rio de Suas bênçãos. Nos sábios conselhos de Deus, antes da fundação do mundo, Ele ordenou a oração como um dos meios de execução da Sua vontade. A oração não muda Deus mais do que a fé do pecador arrependido muda Deus. Um e outro são simplesmente meios na realização do propósito eterno e imutável de Deus.
(3). Santidade.
A santidade de Deus é sua perfeita excelência moral e espiritual. Deus é perfeitamente puro, impoluto e justo em Si mesmo. Santidade é o fundamento de todos os outros atributos morais em Deus. A santidade de Deus tipificou-se nas vestes imaculadas do Sumo Sacerdote quando ele entrou nos Santo dos santo.
Diz R. A. Torrey: “O sistema inteiro mosaico de lavagens; divisões do tabernáculo; divisões do povo em israelitas comuns, levitas, sacerdotes e sumos sacerdotes, a quem se permitiam diferentes graus de aproximação a Deus, sob condições rigorosamente definidas; o insistir sobre sacrifícios como meios necessários de aproximação a Deus; as direções de Deus a Moisés em Êxodo 3:5, a Josué em Josué 5:15, o castigo de Usias em 2 Crônicas 26:16-26, as ordens rigorosas a Israel sobre aproximarem-se do Sinai quando Moisés falava com Deus – tudo visou a ensinar, acentuar e ferretear nas mentes e corações dos israelitas a verdade fundamental que Deus é santo, irrepreensivelmente santo. A verdade que Deus é santo é a verdade fundamental da Bíblia, do Velho e do Novo Testamento, da religião judaica e cristã” (What The Bible Teaches, pág. 37).
As seguintes passagens da Escritura são as principais a declararem a santidade de Deus: Josué 24:19; Salmos 22:3; 99:9; Isaías 5:16; 6:3; João 17:11; 1 Pedro 1:15,16.
A santidade de Deus fá-Lo aborrecer o pecado e, portanto, provoca Sua justiça, a qual consideraremos sob os atributos relativos.
2. ATRIBUTOS RELATIVOS.
Os atributos relativos de Deus são os que se vêem por causa da conexão de Deus com o tempo e a criação.
(1) Eternidade.
Isto quer dizer que Deus não teve princípio e que Ele não pode ter fim. Quer dizer também que Ele de modo algum está limitado ou condicionado pelo tempo. A. H. Strong diz: “Deus não está no tempo. Mais correto é dizer que o tempo está em Deus. Conquanto haja sucessão lógica nos pensamentos de Deus, não há sucessão cronológica” (Systematic Theology, pág. 130).
Deus vê os eventos como tendo lugar no tempo, mas desde toda a eternidade esses eventos têm sido os mesmos para Ele como depois que aconteceram. A eternidade tem sido descrita como segue: “A eternidade não é, como os homens crêem, antes e depois de nós, uma linha sem fim. Não, é um circulo, infinitamente grande, toda a circunferência com a criação aglomerada; Deus reside no centro, contemplando tudo. E, ao passo que nos movemos nesta eterna volta, a porção finita que só vemos, atrás de nós está o passado; o que nos fica adiante chamamos futuro; mas para Ele que reside no centro, igualmente afastado de todo o ponto da circunferência, ambos são iguais, futuro e passado” (Murphy, Scientific Basis, pág. 90).
(2) Onipresença.
Por onipresença de Deus quer dizer-se que Deus está presente no mesmo momento em toda a Sua criação.
A onipresença de Deus está bela e incisivamente declarada no Salmos 139:7-10 e em Jeremias 23:23,24.
Aquelas passagens que falam de Deus como estando presente em lugares especiais são para se entenderem como referindo-se a manifestações especiais e transcendentais de Deus. Assim se fala de Deus como uma habitação no céu, porque é lá que Ele faz a maior manifestação de Sua presença.
(3) Onisciência.
Desde toda a eternidade Deus possuiu todo o conhecimento e sabedoria. João declara que Deus “conhece todas as coisas” (1 João 3:20). A onisciência de Deus pode ser argüida de Sua infinitude. Em toda a parte da Escritura Ele está retratado como um ser infinito. Assim Seu conhecimento deve ser infinito. A onisciência pode ser também argüida da imutabilidade. Se Deus não muda, como a Escritura declara, então Ele deve ter possuído todo conhecimento desde o princípio; doutra sorte Ele estaria aprendendo continuamente e isso por si mesmo constituiria uma mudança nEle e conduziria necessariamente ainda a mais mudanças manifestas.
Mais ainda: a necessidade de onisciência da parte de Deus pode ser vista em Efésios 1:11, a qual diz que Deus “Opera todas as coisas segundo o conselho de Sua própria vontade”. Só um ser onisciente podia operar todas as coisas segundo o conselho de sua própria vontade.
(4) Onipotência.
Deus possui todo o poder. Em Gênesis 17:1 Deus declara: “Sou um Deus Todo-poderoso”. Este título se aplica a Ele vezes sem conta na Escritura. Significa este título que Ele possui toda potência ou força. Lemos de novo em Mateus 19:26: “Com Deus todas as coisas são possíveis”. Muitas outras passagens declaram a onipotência de Deus.
A onipotência de Deus não significa, sem duvida, que Ele pode fazer coisas que são logicamente absurdas ou coisas que são contra a Sua própria vontade. Ele não pode mentir, porque a santidade do Seu caráter obsta a que Ele queira mentir. E Ele não pode criar uma rocha maior do que Ele pode erguer; nem tanto uma força irresistível como um objeto inamovível; nem Ele pode traçar uma linha entre dois pontos mais curta do que uma reta; nem botar duas montanhas adjacentes uma à outra sem criar um vale entre elas. Ele não pode fazer qualquer dessas coisas porque elas não são objetos de poder: são autocontraditórias e logicamente absurdas; violariam as leis de Deus por Ele ordenadas e O fariam atravessar-se a Si mesmo.
(5) Veracidade.
Por veracidade de Deus quer dizer-se Sua veracidade e fidelidade na Sua revelação às suas criaturas e no trato com elas em geral, em particular com o Seu povo redimido.
Algumas das passagens que estabelecem a veracidade de Deus são: João 9:33; Romanos 1:25; 3:4; 1 Coríntios 1:9; 2 Coríntios 1:20; 1 Tessalonicenses 5:24; Tito 1:2; Hebreus 6:18; 1 Pedro 4:19.
(6) Amor.
Usa-se na Bíblia o amor em diferentes sentidos quando atribuídos a Deus nos Seus tratos com Suas criaturas. Algumas vezes refere-se a mera bondade na concessão de benefícios naturais sobre todos os homens (Salmos 145:9; Mateus 18:33; Lucas 6:35; Mateus 5:44,45). O amor redentor de Deus, por outro lado, é soberano, discriminante e particular. Ele diz: “Amei a Jacó e detestei a Esaú” (Romanos 9:13). E de Deus se declara enfaticamente: “Detestas a todos os obradores de iniqüidade” (Salmos 5:5).
(7) Justiça.
A justiça de Deus está ensinada em Gênesis 18:25; Deuteronômio 32:4; Salmos 7:9-12; 18:24; Romanos 2:6.
Foi a justiça de Deus que fez necessário Cristo morrer para que os homens pudessem ser salvos. A justiça de Deus torna impossível Deus deixar que o pecado passe impune. A morte de Cristo tornou possível que Ele fosse justo e contudo justificador de pecadores crentes (Romanos 3:26).
No sacrifício de Jesus cumpriu-se a Escritura que diz: “A misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram” (Salmos 85:10).
A salvação dos crentes é um ato de graça para com eles; contudo, é um ato de justiça a Jesus Cristo que morreu em lugar de todos que crêem.
Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
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Fonte:http://palavraprudente.com.br/biblia/capitulo-5-a-natureza-e-atributos-de-deus/

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O Extermínio dos Cananeus – John Piper & William Lane Craig

14.08.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por John Piper

CANANEUS

John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org

Tradução e Legenda: Equipe Voltemos ao Evangelho


PERGUNTA 1

Nos fóruns, algumas questões muito boas têm sido levantadas sobre a questão da ordem de Deus para que os judeus cometessem “genocídio” contra os povos da terra prometida. Como você apontou em alguns dos seus escritos, esse ato não se encaixa no conceito ocidental de Deus sendo o gentil “Papai do Céu.” Ora, nós podemos certamente encontrar justificativas para aquelas pessoas estarem sob o julgamento de Deus por causa dos seus pecados, por sua idolatria, por sacrificarem suas crianças, etc. Mas uma questão mais difícil é a matança de crianças e bebês. Se as crianças são pequenas, assim como os bebês, elas são inocentes dos pecados cometidos por sua sociedade. Como nós conciliamos essa ordem de Deus para matar as crianças com o conceito de Sua santidade? Obrigado,

Steven Shea

PERGUNTA 2

Eu ouvi que você justifica a violência no Velho Testamento com base em que Deus usou o exército israelita para julgar os cananeus e sua eliminação pelos Israelitas é moralmente certa já que eles estão obedecendo a ordem de Deus (seria errado se eles não estivessem obedecendo a ordem de Deus ao eliminar os cananeus). Isso se parece um pouco com a maneira como os muçulmanos definem a moralidade e justificam a violência de Maomé e outros atos moralmente questionáveis (muçulmanos definem moralidade como fazer a vontade de Deus). Você vê alguma diferença entre a sua justificação para a violência do Velho Testamento e a justificação islâmica de Maomé e versos violentos do Alcorão? A violência e os atos moralmente questionáveis e os versos do Alcorão são um bom argumento quando se trata de muçulmanos?

Anônimo

RESPOSTA

De acordo com o Pentateuco (os primeiros cinco livros do Velho Testamento), quando Deus invocou Seu povo da escravidão no Egito e de volta para a terra de seus antepassados, ele os ordenou que matassem todos os clãs cananeus que viviam na terra (Dt. 7.1-2; 20.16-18). A destruição era para ser completa: cada homem, mulher e criança, eram para ser mortos. O livro de Josué nos conta a história de Israel cumprindo a ordem de Deus cidade após cidade por toda Canaã. Essas histórias ofendem nossas sensibilidades morais. Ironicamente, porém, nossas sensibilidades morais no ocidente têm sido grandemente, e para muitas pessoas, inconscientemente moldadas por nossa herança Judaico-Cristã, que nos ensinou o valor intrínseco dos seres humanos, a importância de agir justamente e não arbitrariamente, e a necessidade de uma punição adequada ao crime. A própria Bíblia inculca os valores que essas histórias parecem violar. A ordem para matar todos os povos cananeus é chocante precisamente porque parece não combinar com o retrato de Jeová, o Deus de Israel, que é pintado nas Escrituras Hebraicas. Ao contrário da retórica crítica de alguns como Richard Dawkins, o Deus da Bíblia Hebraica é umDeus de justiça, paciente e compassivo.

Você não pode ler os profetas do Velho Testamento sem perceber o profundo cuidado de Deus com pobres, os oprimidos, os abusados, os orfanados, e assim por diante. Deus exige leis justas e juízes justos. Ele literalmente luta para que as pessoas se arrependam de seus caminhos injustos para que Ele não tenha de julgá-los. “Assim como vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva” (Ez.33.11).

Ele envia um profeta até mesmo à cidade pagã de Nínive por causa de Sua misericórdia pelos seus habitantes, “que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda” (Jonas 4.11). O próprio Pentateuco contém os Dez Mandamentos, um dos maiores códigos morais antigos, que moldou a sociedade ocidental. Até mesmo a restrição “um olho por um olho e um dente por um dente” não era uma prescrição de vingança,mas uma limitação para a punição excessiva de um crime, servindo para moderar a violência.
O juízo de Deus não tem nada de arbitrário. Quando o Senhor anuncia Sua intenção de julgar Sodoma e Gomorra, Abraão ousadamente pergunta:

“Destruirás também o justo com o ímpio? Se porventura houver cinqüenta justos na cidade, destruirás também, e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que estão dentro dela? Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” (Gn. 18.25).

Como um mercador do Oriente Médio barganhando por uma pechincha, Abraão continuamente diminui seu preço, e a cada vez Deus responde sem hesitação, garantindo a Abraão que se houvessem dez justos na cidade, Ele não a destruiria por causa deles.

Então, o que Jeová está fazendo ao ordenar que os exércitos de Israel exterminem os Cananeus? É precisamente por esperarmos que Javé aja justamente e com compaixão que achamos essas histórias difíceis de entender. Como Ele pode ordenar que soldados massacrem crianças?

Ora, antes de tentar responder essa difícil questão, seria bom que parássemos para nos perguntarmos o que está em jogo aqui. Suponha que concordamos que se Deus (que é perfeitamente bom) existe, Ele não poderia ter dado tal ordem. O que se segue? Que Jesus não ressurgiu dos mortos? Que Deus não existe? Dificilmente! Então, qual deveria ser o problema?

Eu frequentemente vejo apresentadores levantar essa questão como uma refutação do argumento moral para a existência de Deus. Mas isso é claramente incorreto. A declaração de que Deus não poderia ter dado tal ordem não falsifica ou elimina nenhuma das duas premissas do argumento moral que eu defendi: 1 – Se Deus não existe, valores morais objetivos não existem. 2 – Valores morais objetivos existem. 3 – Portanto, Deus existe.

Na verdade, ao pensar que Deus fez algo moralmente errado ao comandar o extermínio dos cananeus, ele afirma a premissa número 2. Então, qual é o problema?

O problema, me parece, é que se Deus não fosse capaz de dar tal ordem, então as histórias bíblicas devem ser falsas. Ou os incidentes nunca realmente aconteceram, mas são apenas parte do folclore de Israel ou então, se aconteceram, Israel os executou em um fervor nacionalista, pensando que Deus estava ao seu lado, declarando que Deus havia ordenado que cometessem essas atrocidades, quando na verdade Ele não ordenara. Em outras palavras, esse problema é,na verdade, uma objeção à inerrância bíblica.

De fato, ironicamente, muito críticos do Velho Testamento são céticos quanto à ocorrência dos eventos da conquista de Canaã. Eles consideram essas histórias como parte das lendas da fundação de Israel, semelhantes aos mitos de Rômulo e Remo na fundação de Roma. Para esses críticos o problema de Deus pronunciar tal comando desaparece.
Agora, isso põe a questão em uma perspectiva um tanto diferente! A questão da inerrância bíblica é importante, mas não tanto quanto a existência de Deus ou a deidade de Cristo! Se nós cristãos não pudermos achar uma boa resposta para a questão diante de nós e formos, então, persuadidos que tal ordem é inconsistente com a natureza de Deus, então teremos que abrir mão da inerrância bíblica. Mas nós não deveríamos deixar o descrente que levanta essa questão sair pensando que ela implica em mais do que implica.

Eu acredito que um bom começo nesse problema é declarar nossa teoria ética que fundamenta nossos julgamentos morais. De acordo com a versão da ética das ordens divinas que eu tenho defendido, nossas regras morais são constituídas pelas ordens de um Deus santo e amoroso. Uma vez que Deus não dá ordens a si mesmo, Ele não tem deveres morais para cumprir. Ele certamente não está sujeito às mesmas obrigações morais que nós. Por exemplo, eu não tenho o direito de tirar uma vida inocente. Seria homicídio se eu fizesse isso. Mas Deus não tem essa proibição. Ele pode dar e tomar a vida segundo a Sua escolha. Todos nós reconhecemos isso quando acusamos alguma autoridade que, arbitrariamente tira uma vida, de “estar brincando de Deus.” As autoridades humanas se apropriam de direitos que pertencem somente a Deus. Deus não está sob obrigação nenhuma de aumentar minha vida em um segundo. Se Ele quiser me fulminar agora mesmo, a escolha é d’Ele.

A implicação disso é que Deus tem o direito de tirar a vida dos cananeus quando Ele achar adequado. Quanto tempo eles vivem e quando eles morrem é decisão d’Ele.
Então, o problema não é que Deus deu um fim às vidas dos cananeus. O problema é que Ele ordenou que os soldados Israelitas dessem um fim a eles. Isso não seria como ordenar que alguém cometesse assassinato? Não, não é. Em vez disso, uma vez que nossos deveres morais são determinados pelas ordens de Deus, ordenar que alguém fizesse isso na ausência da ordem divina é que teria sido assassinato.O ato foi moralmente obrigatório para os soldados Israelitas em virtude da ordem de Deus mesmo que fosse errado fazê-lo em iniciativa própria.

Na teoria das ordens divinas, então, Deus tem o direito de ordenar um ato, que, na ausência de uma ordem divina, teria sido pecado, mas que agora é moralmente obrigatório em virtude daquela ordem.

Certo; mas não é essa ordem contrária à natureza de Deus? Bem, vamos analisar o caso maisde perto. Talvez seja significativo que a história da destruição de Sodoma por Javé —junto com Suas solenes garantias a Abraão de que se houvessem pelo menos dez justos em Sodoma, a cidade não teria sidodestruída —forma uma parte do cenário para a conquista de Canaã e a ordem de Javé para que fossem destruídas as cidades lá. A implicação é que os cananeus não são pessoas justas e estavam sob o julgamento de Deus.

Na verdade, antes da escravidão de Israel no Egito, Deus diz a Abraão:

“Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos… e tornará para cá;porque a medida da injustiça dos Amorreus [um dos clãs cananeus] não está ainda cheia.” (Gn. 15.13,16)

Pense nisso! Deus suspende Seu julgamento dos clãs cananeus por 400 anos porque sua malignidade não havia ainda alcançado o ponto de intolerabilidade! Esse é o Deus paciente queconhecemos nas Escrituras Hebraicas. Ele até mesmo permite que seu próprio povo escolhido sofra em escravidão por quatro séculos antes de determinar que os povos cananeus estejam prontos para o julgamento e chamar Seu povo do Egito.

Na época de sua destruição, a cultura cananéia era, na verdade, pervertida e cruel, se envolvendo em práticas como prostituição ritual e até mesmo sacrifício infantil. Os cananeus deviam ser destruídos “para que não vos ensinem a fazer conforme a todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o SENHOR vosso Deus” (Dt. 20.18). Deus tem motivos morais suficientes para Seu julgamento sobre Canaã, e Israel foi meramente o instrumento de Sua justiça, assim como séculos depois Deus usaria as nações pagãs da Assíria e Babilônia para julgar Israel.

Mas, porque tirar a vida de crianças inocentes? A terrível totalidade da destruição foi, sem dúvida, relacionada à proibição da assimilação de noções pagãs por Israel. Ao ordenar a completa destruição dos cananeus, o Senhor diz, “Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos; Pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses” (Dt. 7.3,4).

Essa ordem faz parte da complexa rede de leis rituais judaicas para separar as práticas puras das impuras. Para a mentalidade ocidental contemporânea, muitos dos regulamentos na lei do Velho Testamento parecem absolutamente bizarros e sem sentido: não misturar linho com lã, não usar os mesmos recipientes para produtos de carne e leite, etc. O ponto principal dessesregulamentos é proibir vários tipos de mistura. Linhas claras de distinção estão sendo feitas: isso, e não aquilo. Isso servia como uma diária e tangível lembrança de que Israel é um povo especial separado para o próprio Deus.

Eu conversei uma vez com um missionário hindu que me disse que a mentalidade oriental tem uma profunda tendência para a mistura. Ele disse que os hindus, ao ouvirem o evangelho, sorriem e dizem, “Sub ehki eh, sahib, sub ehki eh!” (“Tudo é Um, sahib, Tudo é Um! [hindus, perdoem minha transliteração!]). Isso fez com que fosse quase impossível alcançá-los, porque até mesmo contradições lógicas eram incorporadas no todo. Ele disse que acreditava que a razão porque Deus deu a Israel tantas ordens arbitrárias sobre puro e impuro era ensiná-los a Lei da Contradição!

Ao estabelecer essas dicotomias fortes e duras, Deus ensinou Israel que qualquer assimilação da idolatria pagã é intolerável. Foi a Sua maneira de preservar a saúde espiritual e aposteridade de Israel. Deus sabia que se essas crianças cananéias fossem mantidas vivas, elas significariam a desintegração de Israel. A matança das crianças cananéias não apenas serviu para prevenir a assimilação da identidade cananéia mas também serviu como uma ilustração esmagadora e tangível de Israel ser separada exclusivamente para Deus.

Além disso, se nós cremos, como de fato cremos, que a graça de Deus é dada a quem morre na infância ou como crianças pequenas, a morte dessas crianças foi na verdade a sua salvação. Nós somos tão casados a uma perspectiva terrena e naturalista que esquecemos que aqueles quemorreram tiverama felicidade de deixar esta terra para uma alegria incomparável no Paraíso.Portanto, Deus não fez a essas crianças nenhum mal ao tirar suas vidas.

Então, contra quem Deus errou ao ordenar a destruição dos cananeus? Não contra os cananeus adultos, pois eles eram corruptos e merecedores do julgamento. Nem contra as crianças, pois elas herdaram a vida eterna. Então, quem está ofendido? Ironicamente, eu acho que a parte mais difícil deste debate é o aparente erro cometido contra os próprios soldados israelitas. Você pode imaginar como seria ter que entrar em alguma casa e matar uma mulher aterrorizada e suas crianças? O efeito brutalizante sobre esses soldados israelitas é perturbador.

Mas então, novamente, estamos pensando de um ponto de vista cristianizado e ocidental. Para pessoas do mundo antigo, a vida já era brutal. A guerra e a violência eram um fato da vida para pessoas vivendo no antigo Oriente Médio. Uma evidência para isso é que as pessoas que contavam essas histórias aparentemente não pensaram nada sobre o que os soldados israelitas foram ordenados fazer (especialmente se essas foram lendas sobre a fundação da nação). Ninguém estava torcendo as mãos por causa dos soldados terem que matar os cananeus; esses que fizeram isso eram heróis nacionais.

Além disso, eu volto ao meu ponto acima. Nada poderia ilustrar tão bem para os israelitas a seriedade de seu chamado como um povo separado somente para Deus. Javé não é alguém com quem se brincar. Ele está falando sério e, se Israel apostatar, a mesma coisa poderia acontecer com eles. Como C.S. Lewis coloca, “Aslan não é um leão domado.”

Ora, como isso se relaciona à jihad islâmica? O Islã vê a violência como a maneira de propagar a fé muçulmana. O Islã divide o mundo em dois campos: a dar al-Islam (Casa deSubmissão) e a dar al-harb (Casa de Guerra). A primeira são as terras que foram submetidas pelo Islã; a última são as nações que ainda não foram submetidas. É assim que o Islã realmente vê o mundo!

Em contraste, a conquista de Canaã representou o julgamento de Deus sobre esses povos. O propósito não foi convertê-los ao judaísmo! A guerra não estava sendo usada como um instrumento de propagação da fé judaica. Além disso, o massacre dos cananeus representou uma circunstância histórica incomum, não uma maneira regular de comportamento.

O problema com o Islã, então, não é que este tem a teoria moral errada; mas sim que tem o Deus errado. Se os muçulmanos acham que nossos deveres morais são constituídos pelas ordens de Deus, então eu concordo com eles. Mas muçulmanos e cristãos diferem radicalmente quanto à natureza de Deus. Os cristãos acreditam que Deus é todo-amoroso, enquanto os muçulmanos acreditam que Deus ama apenas os muçulmanos. Alá não tem amor por descrentes e pecadores. Então, eles podem ser mortos indiscriminadamente. 

Além disso, no Islãa onipotência de Deus pisa em tudo, até mesmo em Sua própria natureza. Ele é, portanto,absolutamente arbitrário em Seu tratamento com a humanidade. Em contraste, os cristãos sustentam que a natureza santa e amorosa de Deus determina o que Ele ordena.

A questão, então, não é “qual é a teoria moral correta?”, mas “qual é o Deus verdadeiro?”
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/08/qual-a-importancia-do-antigo-testamento-para-o-cristao-entrevista-ve/