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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

5 razões para realização do “culto da virada”

28.12.2016
Do portal GOSPEL PRIME 
Por Jocinei Godoy

Em tempos de secularização generalizada vale a pena demonstrar a unidade do povo de Deus.  

5 razões para realização do “culto da virada”Nesta época, em várias igrejas evangélicas existe o costume anual da realização de um culto singular. É o chamado “culto da virada”. Normalmente, este culto ocorre num tempo coerente antes e após a virada do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro.
As lideranças destas igrejas se dividem em relação à realização deste culto. Alguns líderes não o fazem por achar que estão copiando rituais do mundo ou pelo fato de residir no coração da igreja apenas a motivação de que Deus abençoe o ano vindouro. Além disso, fazem valer a ideia de que muitos cristãos vão a estes cultos na esperança de que sua mentalidade mude como num passe de mágica, em detrimento do estilo de vida pecaminoso adotado rotineiramente durante o ano que se passou.
Outros não fazem o culto por razões de comodidade, bem como para evitar algum tipo de desavença ou desconforto entre as famílias que acabam se dividindo nestes momentos, uma vez que nem todos da casa são cristãos e participantes da mesma fé. O alto grau de secularização e, consequentemente, os desdobramentos relativistas na práxis cristã de fiéis do mundo todo faz que este momento seja priorizado, muito mais para fins hedonistas do que propriamente para a glória de Deus.

Outros ainda, mais radicais e desavisados, dizem que não existe referência a tal culto na Bíblia. Interessante, pois, não há menção nas Escrituras Sagradas acerca da “ceia de natal”, no entanto, a mesma é realizada em muitas igrejas evangélicas. Dois pesos, duas medidas.

Diante dos argumentos contrários apresentados, listo, pelo menos, cinco razões para que seja feito o culto da virada no momento da transição do “ano velho para o ano novo”. Eis as razões:
1) Iniciar o ano reafirmando em comunhão (entre irmãos) e para o mundo, a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dificilmente alguma família cristã, com receio de que seja gerado algum desconforto entre seus familiares e convidados, fará uma pausa para agradecer a Deus conjuntamente e ofertar o ano vindouro a Ele. Não somos deste mundo, portanto, estamos numa passagem breve por ele. Esta passagem possui um significado, o de glorificarmos a Deus com a nossa vida e a expressão da nossa fé. Estar na igreja com os irmãos neste momento de vital importância para o mundo, mostra que a nossa preocupação está na reafirmação da nossa fé, e isso ocorre em comunhão com alegria e esperança do retorno do Nosso Senhor Jesus para buscar a sua Igreja.
2) Demonstrar gratidão pela vida e provisão dadas por Deus no ano que se passou.
O propósito de todo culto, independente da época do ano é entregar nossa oferta a Deus. Esta oferta toma um significado todo especial, uma vez que um ciclo se finda e com isso o crente tem a oportunidade de expressar em comunhão a sua gratidão por tudo àquilo que Deus fez no ano que se passou. Tornar a nossa gratidão pública e compartilhá-la com nossos irmãos nos primeiros minutos do ano ajuda-nos a compreender que o amor de Deus é a única causa de não sermos consumidos.
3) Expressar a Jesus Cristo que Ele é prioridade sobre a nossa vida e ano vindouro.
Enquanto o mundo celebra inúmeras divindades em seus “ritos de passagem”, a fim de fazerem as suas petições e votos, o povo do Deus verdadeiro volta-se para dizer, de forma pública e conjunta, que Jesus Cristo é a real prioridade em suas vidas no ano que se inicia. Longe de ser um ato fanático ou de religiosidade, isso nos ajuda a demonstrar que primeiramente estamos buscando o Reino de Deus e a sua justiça, já que nos primeiros momentos do ano estamos passando prostrados aos seus pés.
4) Refletir sobre os erros cometidos e firmar novas condutas com o Senhor.
Obviamente não há lugar certo para deixarmos nossas falhas ou más condutas de lado e procurarmos andar em santidade. Isso deve ser feito em todo e qualquer lugar. Também não podemos andar o ano todo “aprontando todas” e depois se confessar sem verdadeiro arrependimento, apenas porque é um culto de virada de ano. Não obstante, este culto é uma excelente oportunidade para que o pastor reafirme a visão da igreja (agente do Reino de Deus), para que seja ministrada uma palavra de metanoia que ajude o crente a focar na esperança de uma caminhada mais intensa, mais próxima e fiel ao nosso Senhor Jesus Cristo.
5) Rogar a benção de Deus para o novo ano.
Sim, é isso mesmo! Ou será que somos hipócritas o bastante para não desejar que Deus nos abençoe no ano que se inicia? Como dito no inicio, religiões de todo o mundo celebram suas divindades pagãs e nós que servimos ao Deus vivo e verdadeiro, fonte de toda graça e benção à humanidade, não podemos fazê-lo adequadamente? É certo que a igreja não é o lugar apenas para realizar tal ação. O pedido não pode estar em nossa lista de prioridades ao participarmos deste culto. Entretanto, uma vez que todos estão juntos para celebrar o nascimento humano do Filho de Deus, faz-se natural e adequado que estejamos entregando a Deus o ano que se inicia para que Ele nos ilumine, nos abençoe e esteja conosco nos diversos infortúnios que possamos ser acometidos neste novo ano.
Que 2017 seja um ano repleto de bençãos na vida de todos para a glória de Deus.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/5-razoes-para-realizacao-do-culto-da-virada/

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Afinal, o que é prioridade no Reino de Deus?

03.09.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jocinei Godoy

Afinal, o que é prioridade no Reino de Deus?Comecemos com alguns dados relevantes:

– cerca de 800 milhões de pessoas no mundo (4 vezes a população do nosso país) passam fome;

– mais de 2 milhões de pessoas morrem de fome por dia, sendo muitas delas, crianças subnutridas;

– quase 2 bilhões de pessoas no mundo nunca ouviram falar, efetivamente, de Jesus Cristo;

– o Brasil tem se destacado nos últimos tempos no cenário mundial pelo crescimento da corrupção em todas as esferas do poder público-privado.

E por aí vai…

Em contraste à preocupação cristã com estes dados, vemos inúmeros cristãos de “fé reformada” ou não, perdendo um precioso tempo com debates inúteis em nome de Deus. A ânsia frenética pela autoafirmação a respeito de teorias soteriológicas (sobre salvação) tem criado muita confusão, principalmente, nos meios acadêmicos (seminários) e consequentemente nas igrejas cristãs de modo geral.

Hoje li uma postagem ridícula de um Diretor de Seminário (que muita molecada o idolatra) que se acha acima de seus debatedores (pelo menos é a impressão que passa) com a sua tal “fé reformada”, suas institutas e coisas do gênero, se defendendo ou se vitimizando devido uma série de respostas (também ridículas) que deram a uma postagem que ele fez sobre Lutero. Totalmente lastimável.

Pessoas assim acreditam que são o “suprassumo” do movimento reformado atual, mas, de forma inconsciente, acabam valorizando mais os escritos extra bíblicos advindos da 

Reforma Protestante, do que a própria Palavra de Deus.

E para piorar, como estas figuras teológicas contemporâneas são o referencial de muitos cristãos, há uma grande parcela de incautos (molecada das cátedras e os “velhos de guerra”) que vão entrando nesta onda, como se  Deus e sua Soberania estivessem sendo minimizados pelas falas contrárias a tal “fé reformada”.

O que está em voga aqui não é o desprezo da Reforma Protestante. Sem dúvida, é um movimento de Deus para o despertamento da sua igreja e retorno às Sagradas Escrituras como autoridade final da vida cristã. Mas, o nefasto entendimento de muitos intérpretes contemporâneos substituiu a luta espiritual, da qual muitos não acreditam mais, pela luta intelectual, inclusive, contra seu próprio irmão que adota opinião contrária a sua cosmovisão teológica.

Tais “mestres” falam tanto do combate à ditadura da opinião e da discriminação no meio secular (o caso mais recente que gerou repercussão foi o da jornalista “Maju”), mas seus discursos estão eivados de partidarismo pernicioso dentro de suas igrejas, em suas redes sociais, etc. Há uma velada linha de pensamento dominante no meio protestante, onde aqueles que não a assimilam integralmente são objeto de escárnio por muitos irmãos infrutíferos, que mais preferem satisfazer suas vaidades teológicas a defender uma postura conciliatória.

É claro que os falsos ensinos que tentam macular a igreja cristã devem ser combatidos com afinco, mas, guardadas as devidas proporções, seria esta “papagaiada teológica” a prioridade do Nosso Senhor Jesus Cristo para os dias hodiernos? Será que os dados estatísticos mostrados inicialmente nos dão uma noção do nosso real objetivo, enquanto “pequenos cristos” comissionados por Ele para a realização da Missão Integral, que consiste na apresentação do Evangelho para a transformação das vidas que se encontram a caminho do inferno?

Se dificilmente vemos Jesus e os apóstolos, no momento da pregação do Evangelho, preocupados em inculcar na mente dos recém-convertidos que as suas ações de arrependimento e de aceitação do Evangelho foram mera resposta humana ou indução total de Deus, porque devemos fazê-lo? Afinal de contas não é a graça de Deus por meio da fé, num caso ou no outro, que possibilita o arrependimento? O fato de isso ser um dom exclusivo de Deus não basta para a exposição do Evangelho?

Definitivamente não há mais tempo a perder. Como disse o nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 24.12-14: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim”.

Continuemos a nossa caminhada cristã focados no alvo, sem desvios ou vaidades teológicas, e façamos aquilo no qual Deus em Jesus Cristo nos comissionou: anunciar o 

Evangelho em tempo e fora de tempo.

Os campos estão brancos. O fim está próximo!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/afinal-o-que-e-prioridade-no-reino-de-deus/