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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

É Jesus simplesmente um reconto da mitologia de Hórus?

30.12.2013
Do blog 
Por J. Warner Wallace
Tradução: Nathan Cazé

horus_jesus
Isso te incomodaria?
Há muitos ateus que afirmam que Jesus nunca existiu. E se eu te dissesse que houve uma religião antiga que descrevia Deus como um ser que:
  • Foi concebido de uma mãe virgem chamada Meri, e tinha um padrasto chamado Seb (José)
  • Nasceu em uma caverna, o seu nascimento foi anunciado por um anjo, anunciado por uma estrela e contou com a presença de pastores
  • Participou de um rito especial de passagem na idade de doze anos e não há informação sobre a criança da idade de 12 a 30
  • Teve 12 discípulos
  • Realizou milagres, exorcizou demônios, ressuscitou uma pessoa dentre os mortos, andou sobre as águas
  • Era chamado de “Iusa”, o “sempre tornando-se Filho” e o “Filho Santo”
  • Foi transfigurado no Monte
  • Foi crucificado entre dois ladrões, enterrado sepultado por três dias no túmulo, e foi ressuscitado
  • Chamado de “Caminho”, “a Verdade e a Luz”, “Messias”, “o Filho Ungido de Deus”, “Filho do Homem”, “Bom Pastor”, “Cordeiro de Deus”, “Palavra que tornou-se Carne”, “o KRST” ou “O Ungido”
  • Foi “o Pescador” e foi associado com o Peixe, Cordeiro e Leão
  • Veio para cumprir a Lei, e deveria ter reinado por mil anos
Você reconheceria esta figura religiosa? Parece com alguém que você conhece? Bem, é claro, estamos descrevendo a figura de Hórus!! O que, você pensou que estávamos falando de Jesus? Realmente parece com Jesus, não é mesmo? Não abalaria a sua fé se descobrir-se que Hórus era um deus Egípcio que era adorado por milhares de anos ante do tempo de Cristo? Embora Hórus não mais seja adorado no nosso mundo, há muitos ateus que agora estão juntando-se para argumentarem que o Cristianismo é simplesmente uma cópia de sistemas de fé previamente existentes. O argumento deles é que o Cristianismo não é verdadeiro, e que Jesus nunca existiu. Ele é simplesmente uma forma copiada de uma deidade de muitas mitologias pré-existentes!
É Ele Realmente Como Jesus?
Uma primeira leitura destas semelhanças é surpreendente e, para muitos Cristãos, estas descrições os fizeram tropeçarem e duvidarem da historicidade verdadeira do homem Jesus Cristo. Então é importante para nós examinarmos a verdade destas afirmações de semelhanças e para também ver o que as mitologias REAIS podem nos dizer sobre o coração do homem que nos leva a imaginar como Deus possa ser. Pode haver poucas dúvidas que há muitas mitologias pré-Cristãs com salvadores que morreram mas, quando examinamos estas figuras de perto, veremos que estas somente predizem o Deus que verdadeiramente JÁ veio à terra. Estas mitologias, na verdade, APOIAM as afirmações de Cristo. Antes de começarmos a examinar esta mitologia cuidadosamente, é importante reconhecer que uma porção significante do que acabamos de ler sobre Hórus é simplesmente FALSO, e falta o apoio arqueológico egípcio. Muito do que é visto nesta lista é simplesmente uma tentativa de ateus de fazer Hórus parecer o máximo com Jesus. Então vamos analisar a verdade e ver o que esta nos diz.
A Verdade Sobre Hórus
O Deus mítico egípcio, Hórus, foi adorado principalmente em dois centros de cultos em Bekhdet no norte e Idfu no sul. Pouco sobrou no norte, mas ainda há um templo Ptolomaico grande e bem preservado em Idfu. Então, a maior parte da informação sobre Hórus vem deste templo do sul. Hórus era geralmente representado como um falcão, ao passo que ele era um grande Deus do céu e o Filho de Isis e Osíris. Vamos ver as afirmações que já descrevemos e separar a verdade da ficção e, em seguida, tentar entender a esperança principal do povo que inventou o deus chamado Hórus:
Afirmação: Hórus foi concebido por uma mãe virgem chamada Meri, e teve um padrasto chamado Seb (José)
Verdade: Hórus NÃO foi concebido de uma virgem. Na verdade, ambas evidências murais e textuais do Egito indica que Isis (não há evidência de que “Meri” em algum momento fez parte de seu nome) pairava sobre o pênis ereto (que ela criou) de Osíris e concebeu Hórus. Embora ela pudesse ter sido uma virgem antes da concepção, ela utilizou o pênis de Osíris para conceber. Depois ela teve outro filho com Osíris também. Não há nenhuma evidencia de três homens sábios como parte da história (nem na história de nascimento de Jesus e nem na de Hórus). Seb, na verdade, era o ‘deus da terra’, (a terra, assim como Nut era o céu); Ele não era o pai terrestre de Hórus. Seb NÃO é o equivalente de José e, na maioria dos casos, ele é descrito como o pai de Osíris!
O Raciocínio por de trás da Mitologia de Hórus: Claramente os homens sonharam e pensaram sobre Deus e, quando fazemos isto, é razoável para nós imaginarmos que Deus seja de alguma forma diferente da ordem natural que Ele criou. É razoável assumir, então, que Ele apareceria de uma forma sobrenatural, desafiando a ordem natural das coisas.
  • Afirmação: Hórus nasceu em uma caverna, o seu nascimento foi anunciado por um anjo, anunciado por uma estrela e contou com a presença de pastores
  • Verdade: Não há nenhuma referência sobre uma caverna ou manjedoura na história de nascimento. Na verdade, nenhum destes detalhes estão presentes nas antigas histórias egípcias sobre Hórus. Hórus nasceu em pântano. O nascimento dele não foi anunciado por um anjo. Não havia nenhuma estrela para anunciar o seu nascimento.
  • Afirmação: Hórus participou de um rito especial de passagem na idade de doze anos e não há informação sobre a criança da idade de 12 a 30
  • Verdade: Não há um esforço contínuo na mitologia de Hórus para da conta em todos estes anos, então, não há intervalos reais na cronologia. Hórus nunca ensinou em nenhum templo aos doze anos (como Jesus), e lembre-se de que Jesus não ‘desapareceu’ nos anos entre o ensino dEle no templo e o Seu batismo. Ele simplesmente trabalhava como carpinteiro.
  • Afirmação: Hórus foi batizado no rio na com 30 anos, e o seu batizador foi decapitado mais tarde.
  • Verdade: Hórus nunca foi batizado. Enquanto os teóricos da conspiração frequentemente apontem para “Anup o Batizador” e afirmam que ele foi decapitado mais tarde, não há tal pessoa na história de Hórus.
  • Afirmação: Hórus tinha 12 discípulos
  • Verdade: Hórus somente tinha quatro discípulos (chamado ‘Heru-Shemsu’), mas em algum ponto em sua história há referencia sobre dezesseis seguidores, e um grupo de seguidores não-numerados que juntaram-se à Hórus na batalha (chamado ‘mesnui’). Mas não há referência sobre doze seguidores.
O Raciocínio por de trás da Mitologia de Hórus: É razoável imaginar que Deus, se ele viesse à terra, juntaria para si mesmo discípulos que continuariam a compartilhar a verdade com os outros.
  • Afirmação: Hórus realizou milagres, expulsou demônios, ressuscitou alguém dentre os mortos, andou sobre as águas
  • Verdade: É claro que Hórus realizou milagres, apesar de tudo, ele deveria ser um deus! Mas não havia nenhuma menção de exorcizar demônios, ressuscitar pessoas dentre os mortos ou andar sobre a água.
O Raciocínio por de trás da Mitologia de Hórus: É razoável esperar que se há um Deus (um Deus verdadeiro), Ele teria o poder de fazer milagres e controlar as forças do meio ambiente natural.
  • Afirmação: Hórus era chamado de “Iusa”, o “sempre tornando-se Filho” e o “Filho Santo”
  • Verdade: Ninguém na história do Egito jamais foi chamado de “Iusa” (a palavra não existe) e nem ninguém era chamado de “Filho Santo”.
  • Afirmação: Hórus pregou um “Sermão no Monte”, e os seus seguidores narravam os seus ditos. Ele foi transfigurado no Monte.
  • Verdade: Hórus nunca pregou um “Sermão no Monte”, e nem foi transfigurado.
  • Afirmação: Hórus foi crucificado entre dois ladrões, sepultado por três dias no sepulcro, e foi ressuscitado
  • Verdade: Na vasta maioria das versões das histórias não é relatado que Hórus morreu. Também não há história de crucificação. Ao invés, Hórus é geralmente descrito como eventualmente fundindo-se com Re (o deus Sol) depois do qual ele ‘morre’ e “renasce” todo dia quando o sol nasce. (Isto é um pouco de um exagero sobre uma morte e ressurreição paralelas). Há uma história não oficial que descreve Hórus como morrendo e sendo lançado em pedaços na água, e depois, pescado por um crocodilo à pedido de Isis.
O Raciocínio por de trás da Mitologia de Hórus: Se há um Deus verdadeiro, esperaríamos que ele tenha domínio sobre a morte e seja capaz de controlar os poderes da morte e vida.
  • Afirmação: Chamado de “Caminho”, “a Verdade e a Luz”, “Messias”, “o Filho Ungido de Deus”, “Filho do Homem”, “Bom Pastor”, “Cordeiro de Deus”, “Palavra que tornou-se Carne”, “o KRST” ou “O Ungido”
  • Verdade: Nenhum destes títulos está na história egípcia, mas Hórus É chamado de vários nomes que você pode esperar de qualquer deus na mitologia: “Grande Deus”, “Chefe dos Poderes”, “Mestre do Céu”, e “Vingador de Seu Pai”. Hórus também não era chamado de “o Krst” porque esta palavra em egípcio significa “enterro” (não era um título).
O Raciocínio por de trás da Mitologia de Hórus: Se há um Deus, esperaríamos que Ele fosse poderoso e possuísse um título que refletisse este poder.
  • Afirmação: Hórus foi “o Pescador” e foi associado com o Peixe, Cordeiro e Leão.
  • Verdade: Alguns dos teóricos da conspiração tentam mostrar uma associação com peixe (em virtude do fato de que Hórus ERA um peixe, muito diferente Jesus), mas não há evidência que Hórus em algum momento foi chamado de um “pescador” ou associado com o Leão ou o Cordeiro.
  • Afirmação: Hórus veio para cumprir a Lei, e deveria reinar por mil anos.
  • Verdade: Não havia uma “lei” egípcia para Hórus cumprir, e não há menção de um reinado de mil anos na mitologia egípcia.
Então, o que Resta?
Desta rápida análise da tradição de Hórus podemos ver que ele NÃO foi concebido de uma virgem e o nome de sua mãe NÃO era Meri. NÃO havia três homens sábios que participaram de seu nascimento, e ele NÃO teve um pai terrestre chamado José. Ele NÃO nasceu em uma caverna ou manjedoura (ele nasceu em uma caverna); o seu nascimento NÃO foi anunciado por um anjo e nem teve participação de pastores. NÃO houve 18 faltando na história de vida dele, e NEMNHUMA história sobre um evento especial no templo aso doze anos. Ele não foi batizado aos 30 anos por um batizador que depois foi decapitado. Ele NÃO tinha 12 discípulos e, enquanto ele certamente realizava milagres, ele NÃO exorcizava demônios, ressuscitava os mortos ou caminhava sobre as águas como Jesus. Hórus NÃO foi chamado “Iusa”, o “sempre tornando-se Filho”, o “Filho Santo”, o “Caminho”, “a Verdade e a Luz”, “Messias”, “Ungido Filho de Deus”, “Filho do Homem” , “Bom Pastor”, “Cordeiro de Deus”, “Verbo feito carne”, “Palavra da Verdade”, “o KRST” ou “o Ungido”! Ele não pregou um “Sermão na Montanha”, NEM estava transfigurado. Ele NÃO foi crucificado entre dois ladrões, sepultado por três dias em um túmulo, NEM ressuscitado! Ele NÃO veio para cumprir a lei e NÃO foi dito para reinar por mil anos. Assim, em retrospectiva, quão semelhante é Hórus a Jesus, afinal?
Como Que Eles Poderiam Ter Imaginado Isto?
Mesmo com todas as diferenças entre Osíris e Jesus, ainda é surpreendente que os homens primitivos poderiam imaginar um Deus mesmo com algumas semelhanças, não acha? Como isto poderia acontecer? É realmente possível que alguém poderia imaginar algo que poderia posteriormente tornar-se uma realidade, mesmo que apenas em parte? Bem, vamos analisar outro exemplo da história. E se eu lhe disse que um homem chamado Morgan Robertson escreveu certa vez sobre um transatlântico britânico que estava aproximadamente 800 pés de comprimento, pesava mais de 60 mil toneladas, e poderia carregar aproximadamente 3.000 passageiros? O navio tinha uma velocidade de cruzeiro máximo de 24 nós, tinha três hélices, e cerca de 20 botes salva-vidas. E se eu lhe disse que este transatlântico colidiu com um iceberg em sua viagem inaugural no mês de abril, rasgando uma abertura na parte da frente do lado estibordo do navio, e afundando juntamente com cerca de 2.000 passageiros? Você reconheceria o evento da história? Você pode dizer: “Hey, este é o Titanic!” Bem, você estaria errado. Apesar de todos estes detalhes serem idênticos aos do Titanic, o navio que eu estou falando é o “Titan” e é um navio fictício descrito no livro de Robertson chamado de “Wreck of the Titan” ou “Futility” (Buccaneer Books, Cutchogue, New York, 1898). Este livro foi escrito catorze anos ANTES do desastre ocorrer, e vários anos antes da construção do Titanic sequer ter iniciado! Além disto, outros escritores e pensadores também começaram a desenvolver uma mitologia sobre estes navios enormes. Além disto, outros escritores e pensadores também começaram a desenvolver uma mitologia sobre estes navios enormes. Na década de 1880, o jornalista Inglês bem conhecido, W.T. Stead também escreveu um relato de um naufrágio de um transatlântico no meio do Atlântico, e até 1882 tinha adicionado o detalhe de que um iceberg seria a causa do desastre. Há também um grande número de premonições relatadas por parte de passageiros que cancelaram no último minuto antes de embarcar no Titanic em sua viagem inaugural em 1912, alegando que o navio sofreria um destino semelhante.
Como poderia todas essas pessoas prever algo assim? Como Robertson poderia prever isto com tanta precisão? Bem, é bem possível que estes homens e mulheres tinham um dom profético de algum tipo (afinal de contas, até mesmo os ateus admitem que alguns dentre nós são, pelo menos, mais intuitivos do que outros), mas também é possível que eles simplesmente observaram o mundo ao seu redor deles, pensaram sobre as possibilidades, examinaram a história do homem conducente à era, e imaginaram como seria um transatlântico como este . Claramente eles realmente imaginaram algo que estava perto da verdade da história. Agora, se mil anos a partir de agora fossemos examinar a verdade do Titanic na história, e descobríssemos a história do Titan, você acha que estaríamos dizendo: “Ei, esta história sobre o Titanic é uma mentira, foi apenas uma recriação de uma mitologia anterior chamada Titan!” Eu espero que não. Espero que, em vez disto, nós avaliaríamos a evidência relacionada com a existência do Titanic, leríamos os relatos de testemunhas oculares, estudaríamos o impacto que o evento teve na história, e depois tomaríamos uma decisão sobre o evento. Espero que uma mitologia anterior não pararia a nossa busca pela verdade. E vamos encarar, as semelhanças entre o Titan e o Titanic são muito maiores do que as semelhanças entre Hórus e Jesus.
O Que Estava No Coração Daqueles Que Criaram Hórus?
Assim, há também algo no coração do homem que o leva a buscar a Deus e tentar o seu melhor para entender e conhecer Ele? Há algo no coração de todo homem que o encoraja a sonhar e imaginar mitologias sobre Deus, assim como ele poderia imaginar um barco como o Titanic? A Bíblia certamente sustenta que Deus tem colocado a verdade de sua existência no mundo ao nosso redor:
Romanos 1:18-20
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.
E a bíblia também nos diz que Deus tem nos dado uma consciência que testifica de Sua existência:
Romanos 2:12-16
Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
Por que deveríamos nos surpreender que as como pessoas criadas à imagem de Deus, teríamos uma mente e um coração que sonha com a natureza de nosso criador? Se Deus tem colocado a sua verdade moral em nosso coração, e indicado sobre a Sua existência com a maravilha do mundo criado ao nosso redor, é razoável que, mesmo antes de qualquer coisa ser diretamente revelada na Bíblia, homens e mulheres pensavam, imaginavam e sonhavam com a natureza de Deus (assim como alguns obviamente pensavam sobre grandes transatlânticos!). Nós, na verdade, esperaríamos que estas mitologias carregassem uma semelhança com à realidade da natureza de Deus, uma vez que nos É revelado, assim como o Titan parecia o Titanic! E isto parece ser o caso com Hórus. Mas vamos ser realista sobre as semelhanças limitadas de Hórus. Estas NÃO são tão poderosas e marcantes, especialmente quando nós investigamos e vemos que a grande maioria das afirmações de semelhanças simplesmente não estão historicamente verificadas. Estas são mentiras.
Mas volte rapidamente e  releia o raciocínio dos criadores da mitologia de Hórus. Pense sobre o que os motivou. Eles argumentaram com a noção de Deus, com base no que viram em seu meio ambiente e as sementes da consciência de Deus plantadas em seu coração, e decidiram que, se existe um Deus, (1) Ele deve ser de alguma forma diferente da ordem natural que Ele criou, (2) Ele pode aparecer em Sua ordem natural de uma forma sobrenatural, (3) Ele nos ama o suficiente para juntar para si mesmo discípulos que continuariam a compartilhar a verdade com os outros, (4) Ele deve ter o poder de realizar milagres e controlar as forças do meio ambiente natural, (5), ele deve ser poderoso o suficiente para derrotar a morte, e (6) Seu poder e majestade justificaria o fato de ter títulos que refletem Sua natureza.
Então, Como É Que Deus Eventualmente Apareceu?
OK, estas seis motivações de condução claramente contribuíram para o pensamento daqueles que originalmente criaram a mitologia de Hórus. Como humanos, podemos avaliar o ambiente ao nosso redor e formar uma noção razoável sobre o Deus que o criou. Enquanto Hórus seja MUITO diferente de Jesus, é interessante observar que Deus eventualmente satisfez e superou as expectativas daqueles que sonharam com Ele. Jesus é tudo o que poderíamos ter esperado, e muito mais. Ele é poderoso e desafiou a expectativa natural após a sua emergência em nosso mundo. Ele nos ama o suficiente para juntar para si mesmo discípulos que continuarão a compartilhar a verdade com os outros. Ele tem o poder para realizar milagres e controlar as forças do meio ambiente natural. Ele é poderoso o suficiente para derrotar a morte. Seu poder e majestade justificam o fato de Ele ter títulos que refletem Sua natureza! Jesus satisfaz a expectativa que os primeiros buscadores de Deus tinham e excede as suas expectativas em todos os sentidos!
Isto realmente não deveria nos surpreender, porque Paulo disse aos primeiros buscadores de Deus esta mesma coisa quando ele estava dirigindo-se ao povo de Atenas nas Colinas de Marte, dois mil anos atrás. Ele disse à esses pensadores e requerentes que enquanto eles imaginavam a natureza de Deus (assim como os seguidores de Hórus também havia sonhado com Deus), havia, na verdade, um Deus VERDADEIRO, Jesus Cristo, que veio ao mundo e superou as suas expectativas:
Atos 17:22-31
E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração. Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
Paulo parecia reconhecer que Deus tinha uma resposta para todos aqueles que estavam sonhando com a Sua natureza. Deus não estava desinformado de todas as mitologias que precederam Seu aparecimento na forma de Jesus Cristo. Ele sabia tudo o que essas culturas tinham imaginado e sonhado com Ele. Ele viu como eles tinham moldado os seus deuses. Ele sabia como eles tinham descrito os deuses com poderes e habilidades miraculosas. Por que deveria surpreender-nos que Deus eventualmente apareceria e provaria para a humanidade que Ele era o ÚNICO Deus VERDADEIRO simplesmente por ATENDER às nossas expectativas, ponto por ponto (e, em seguida, superando estas expectativas ao longo do caminho)? Não deveria surpreender-nos que Deus possa, de alguma forma, ESCOLHER aparecer em uma forma que seja consistente com as expectativas do homem, especialmente quando Deus quer que a sua criação reconheça-o. Deus poderia simplesmente estar dizendo: “Filhos, eu sei que você me imaginado ser de uma determinada forma. Em alguma pequena medida você imaginou corretamente. Em muitas outras formas você tem estado muito longe do alvo. Deixe-me mostrar-lhe quem Eu sou. Veja-me satisfazer todas as expectativas que você tinha sobre a minha natureza. Deixe-me ajudá-lo a acreditar pela vida milagrosa que eu viverei no meio de vós. Deixe-me salvá-lo de uma forma que você nunca poderia ter sonhado”.
Jesus Encerra a Pesquisa
Talvez seja por isso que na longa linhagem de mitologias e descrições de Deus, Jesus completa a lista. Não há mitologias significativas que seguem Jesus. Você já ponderou por quê? É simplesmente porque a raça humana desenvolveu para além de tais fábulas? Ou é porque a raça humana desenvolveu para além de sua própria imaturidade ao ponto e lugar onde Deus finalmente determinou que era hora de aparecer em carne? Talvez Deus decidiu que o tempo em que ele havia “ignorado tal ignorância”, agora estava completa, então Ele apresentou-se de uma forma que acabou com toda mitologia. Ele apareceu em poder e glória VERDADEIRA, colocando todas as mitologias anteriores para descansar para sempre, satisfazendo e superando qualquer coisa que jamais poderíamos ter esperado.
O Cristianismo Continua a Progredir
Enquanto há, na verdade, pouquíssimas semelhanças entre Hórus e Jesus detalhadamente, há semelhanças entre estes nas expectativas fundamentais os buscadores primitivos tiveram para com Deus. Jesus simplesmente vai de encontro com as esperanças e sonhos destes buscadores como sendo o verdadeiro Deus encarnado. Embora a adoração à Hórus seja agora uma religião morta, o Cristianismo continua a progredir. Por quê? Porque a tradição de Hórus é inconsistente com a história geológica de nosso mundo, inconsistente com a história arqueológica da humanidade, e não apoiada pela evidência textual. Em contraste, o Cristianismo ainda continua a falar para as mentes dos buscadores de hoje. Esta tem forte consistência geológica e arqueológica com o que vemos em nosso mundo e forte evidência textual para apoiar as mais antigas reivindicações. Os ateus têm tentado retratar Hórus como algo que ele não é a fim de fazer-nos crer que Jesus jamais existiu. Mas a história de Hórus deve apenas encorajar-nos a acreditar no Deus que excede as nossas expectativas!
Para uma lista completa das alegadas deidades imitadoras, clique AQUI, e para outro artigo detalhado sobre a relação Hórus/Jesus, clique AQUI [textos em inglês].
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

DEFESA DA FÉ: Heresias históricas

26.12.2013
Do blog NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ
Por J. Warner Wallace
Tradução: Nathan Cazé

heresiashistoricas
Estava prestes a acontecer
Ao longo da História Cristã, homens sinceros têm frequentemente se encontrado no lado errado da verdade. Sabemos que em um mundo onde a verdade objetiva DE FATO existe, cada um de nós temos a obrigação de fazer o melhor possível para encontrar esta verdade e compartilhá-la com os outros, especialmente se a verdade que cremos é verdadeiramente uma cura para aquilo que aflige o mundo. Esta é a natureza da Afirmação Cristã; como Cristãos asseguramos não somente aquilo que cremos ser verdade sobre a natureza de Deus, mas também o que cremos ser verdade sobre a natureza daquilo que nos salva da morte. Se o que cremos ser verdade for de REALMENTE verdade, devemos compartilhá-lo com o mundo que está morrendo.
Muitos crentes sinceros têm sido menos que cuidadosos sobre as afirmações Cristãs sobre a verdade que são descritas na Bíblia. Crentes sinceros têm sido sinceramente errados ao passo que estes têm deturpado as escrituras por uma ou outra razão. HERESIA é simplesmente a deturpação da Bíblia que leva à um FALSO entendimento sobre o que está sendo ensinado pelas Escrituras. Pedro escreveu e nos disse que aqueles que têm sido CUIDADOSOS em sua interpretação da Bíblia têm chagado à uma correta e verdadeira interpretação das Escrituras:
1 Pedro 1:10-11
Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.
Leva mais do que a sinceridade para ser correto; leva estudo CUIDADOSO. A história nos têm mostrado que crentes sinceros estão frequentemente errados. Mas mais do que isto, havia muitas ocasiões na história quando homens havia deixado os seus próprios desejos guiá-los à alterar a verdade para satisfazer a natureza da base destes. Em essência, muitos têm simplesmente mentido para servir a si mesmos. Paulo, na verdade, nos advertiu que isto aconteceria. Veja o que Paulo escreveu para Timóteo:
2 Timóteo 4:3-4
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Então, vamos ver algumas das formas históricas que os homens têm alterado ou mal-entendido as Afirmações Cristãs sobre a Verdade em relação à natureza de Deus o Pai, Jesus o Seu Filho, a Família de Deus, e a Natureza do Homem. Lembre-se de que estas distorções são o resultado de esforços sinceros que foram menos que do cuidadosos ou esforços insinceros que refletem os desejos dos homens que “voltaram às fábulas”.
Heresias Relacionadas à Natureza de Deus
Ao longo dos séculos, os crentes têm lutado para entender a natureza triuna de Deus. A pesar de tudo, Deus é consistentemente descrito como sendo “UM” em natureza, contudo, Deus o Pai, Jesus e o Espírito Santo são todos descritos como tendo a mesma natureza e são atribuídos as mesmas características. Aqui estão algumas das deturpações de como as três pessoas da Trindade existe em um Ser Divino, ou sobre como o Deus do Velho Testamento pode ser reconciliado com o Deus descrito no Novo Testamento:
Marcionismo (2º Século)
Essa heresia rejeitou todo o Velho Testamento e ensinou que o Cristianismo era algo que foi completamente distinto do Judaísmo. Os marcionitas não tinham nenhum amor para o Deus do Velho Testamento e eles seguiram a sugestão de seu líder ao rejeitar todos os Evangelhos, menos o Evangelho de Lucas, e até mesmo este Evangelho havia sido redigido para omitir qualquer conexão ao Judaísmo. Os marcionistas acreditavam que o Deus do Velho Testamento era um Deus de Ira e julgamento que não podia ser reconciliado com o Deus de misericórdia descrita no Novo Testamento.
Líder(es) nesta heresia:
Marcião de Sinope em Roma (110 – 160AD)
Corretor(es) desta heresia:
Tertuliano escreveu um tratado de cinco livros contra a heresia chamada “Adversus Marcionem”.
Monarquianismo (2º e 3º Século)
Essa heresia é derivada das palavras gregas “mono” (“um”) e “arche” (“regra”). Esta heresia ensinava que havia somente um Deus e Ele existe como uma pessoa, o Pai. O monarquianismo ensina que ou o Pai é Deus e que o Filho (Jesus) é somente um homem (Monarquianismo Dinâmico), ou que o Pai, o Filho, e o Espírito Santo nunca estão presentes ao mesmo tempo. Ao invés, eles são simplesmente diferentes ‘modos’ do mesmo Deus (Monarquianismo Modal).
Líder(es) desta heresia:
Theodotians (190 AD) e Paulo de Samosata, Bispo da Antióquia na Síria (260 AD) ensinavam o Monarquianismo Dinâmicom e Praxeas (200 AD), um sacerdote romano da Ásia Menor, ensinava Monarquianismo Modal.
Corretor(es) da heresia:
Tertuliano escreveu contra esta heresia em seu folheto “Adversus Praxean” (213 AD)
Sabelianismo (3º Século)
Essa heresia, uma forma do Monarquianismo modalístico, ensinou que Deus o Pai, Jesus o Filho e o Espírito Santo são diferentes modos [ou modalidades] de um só Deus (em relacionamento com o homem), ao invés de três pessoas distintas (na realidade objetiva). Não acreditava-se que Jesus Cristo e Deus o Pai eram pessoas distintas, mas sim dois aspectos ou ofícios de uma só pessoa.
Líder(es) desta heresia:
Sabellius, um sacerdote romano e teólogo (215 AD?)
Corretor(es) desta heresia:
Tertuliano e Demetrius (Patriarca da Alexandria) escreveu contra a heresia
Maniqueísmo (3º Século)
Essa heresia é uma fusão de vários sistemas religiosos do mundo, incluindo o Cristianismo Gnóstico, Budismo e Zoroastrismo. É uma forma de dualismo religioso em que propõe que há dois princípios eternos, o bem e o mal, e estes são iguais em poder. Era parecido com o Gnosticismo em que esta afirmava que o gnosis poderia ser descoberto intelectualmente ou como era revelado por mensageiros como Buda, Jesus e Mani (o criador desta heresia). Jesus não é Deus, ele é somente outra fonte de gnosis. Mani declarou ser um discípulo e apostolo de Jesus e disse que ele era o “Paraclete” (o ‘consolador’ ou ‘ajudador’) que Jesus tinha prometido.
Líder(es) desta heresia:
Mani, da Babilônia (210-276 AD)
Corretor(es) desta heresia:
Imperador romano Teodósio I declarou que isto era herético e Agostinho de Hippo (que certa vez era um maniqieísta) escreveu contra isto.
Socinianismo (Século 16 e 17)
Esta heresia rejeitava a natureza triuna de Deus. Esta afirmava que Deus era um e que o Espírito Santo era simplesmente o poder de Deus. Rejeitava a pré-existência de Jesus, a Sua encarnação e deidade (esta heresia ensinava que Jesus era somente um homem que era deificado e, portanto, merecia adoração por ser um deus menor). De acordo com esta heresia, Jesus não nos salvou na cruz, mas [a Sua morte] simplesmente serviu como um exemplo de auto-sacrifício para todos nós.
Líder(es) desta heresia:
Laelius Socinus (morreu 1562 AD) e Faustus Socinus (morreu 1604 AD)
Corretor(es) desta heresia:
Outra forma de Psilantropismo (ensinamento que prega que Jesus foi meramente um homem); heresias como o socinianismo foram condenadas no Primeiro Conselho de Nicéia em 325 AD.
Heresias relacionadas à natureza de Jesus
Os crentes também têm lutado para entender a natureza de Jesus. A Bíblia descreve-O como tendo todo o poder de Deus, e o Evangelho de João nos diz que Ele existia antes que o universo começou (Ele é, de fato, o CRIADOR do universo). Ao mesmo tempo, vemos na Bíblia que Jesus era completamente humano e morreu na cruz. Aqui estão algumas más interpretações clássicas e históricas sobre a natureza de Jesus, o Deus-Homem, totalmente divino e totalmente humano:
Adocionismo (2º Século)
Esta heresia nega a pré-existência de Cristo e, portanto, nega a Sua divindade. Esta ensina que Jesus era simplesmente um homem que foi testado por Deus e depois que passou no teste. Ele recebeu poderes sobrenaturais e adotado como filho (isto aconteceu em Seu batismo). Jesus foi então recompensado por tudo o que Ele fez (e por Seu caráter perfeito) com a Sua própria ressurreição e adoção na Trindade.
Líder(es) desta heresia:
Teodoro da Bizantina
Corretor(es) desta heresia:
Papa Victor (190-198 AD)
Docetismo (2º século)
Esta heresia é cunhado da palavra grega “dokesis”, que significa “parecer”. Esta ensinava que Jesus apenas parecia ter um corpo e não era encarnado. Os docetistas viam a matéria como inerentemente má, e, portanto, não queria acreditar que Deus poderia realmente aparecer em forma corpórea. Ao negar que Jesus realmente não tinha um corpo, eles também negaram que Ele sofreu na cruz e ressuscitou dos mortos.
Líder(es) desta heresia:
Atribuído aos gnósticos e promovido pelo Evangelho de Pedro
Corretor(es) desta heresia:
Ignatius de Antíoca, Irenaeus, e Hippolytus refutaram-na. Esta heresia foi condenada no Conselho de Calcedon em 451 AD.
Apolinarianismo (4º século)
Esta heresia negava a humanidade verdadeira e completa de Jesus porque esta ensinava que Ele não tinha uma mente humana, mas, em vez disto, tinha uma mente que era completamente divina. A heresia diminuída a natureza humana de Jesus a fim de conciliar a maneira pela qual Jesus podia ser Deus e homem ao mesmo tempo.
Líder(es) desta heresia:
Appollinaris, o Mais Novo (bispo da Laodicéia na Síria), 360 AD
Corretor(es) desta heresia:
O Conselho de Constantinopla em 381 AD.
Arianismo (4º século)
Esta heresia ensinava que Jesus era uma “criatura” que foi “gerada” do Pai. Só Deus o Pai é “não-gerado”. Nesta perspectiva, só o Pai é verdadeiramente Deus. Ele era muito puro e perfeito para aparecer aqui na terra, então Ele criou o Filho como Sua primeira criação. O filho, então, criou o universo. Deus, então, adoptou Jesus como filho (porque, afinal de contas, Jesus e Deus não são suposto ter a mesma natureza neste ponto de vista). Jesus é adorado apenas por causa de Sua proeminência como a primeira criação.
Líder(es) desta heresia:
Arius de Alexandria, Egypt (250-336 AD)
Corretor(es) desta heresia:
O Concelho de Niceia em 325 AD. O Credo de Niceia foi escrito para responder a esta heresia.
Nestorianismo (5º século)
Esta heresia ensinava que Maria somente deu à luz a natureza humana de Jesus. O fundador desta heresia, Nestório, nem queria que Maria fosse chamada de “Mãe de Deus”, mas ao invés, queria que ela fosse chamada de “Mãe de Cristo”. Em essência, a heresia sustentava que Jesus era, na verdade, duas pessoas distintas, e somente o Jesus humano estava no ventre de Maria. Se isto fosse verdade, então Jesus não era Deus encarnado quando estava no ventre.
Líder(es) desta heresia:
Nestório de Antioquia (Bispo de Constantinopla em 428 AD)
Corretor(es) desta heresia:
O Conselho de Efésios em 431 AD
Eutiquianismo [monofisitismo] (5º século)
Esta heresia ensinava que a humanidade de Jesus foi absorvida pela Sua divindade. Esta heresia é naturalmente Monofisita, derivado das palavras gregas “mono” (“um”) e “physis” (“natureza”). Em essência, esta heresia afirmava que Jesus tinha apenas UMA natureza e era algo novo e diferente do que a natureza divina ou humana que Deus e os seres humanos têm (respectivamente). Em vez disto, esta heresia ensinava que uma TERCEIRA natureza estava possuída por Jesus e esta natureza era algo nova e única; uma combinação ou mistura daquilo que é humano e divino.
Líder(es) desta heresia:
Eutiques de Constantinopla (380 – 456 AD)
Corretor(es) desta heresia:
O Quarto Concelho Ecumênico na Calcedônia em 451 AD. O Credo de Calcedônia aborda esta heresia.
Monotelitismo (7º século)
Esta heresia, na verdade, surgiu em resposta à heresia monofisita (veja acima), mas também ensinou algo que é negado pela Escritura. O nome é derivado de uma raiz grega que significa “uma vontade”, e o Monotelismo ensinava que Jesus tinha duas naturezas, mas apenas uma vontade. Em vez de ter duas vontades cooperativas (uma divina e uma humana), Jesus tinha uma “energia” divino-humana.
Líder(es) desta heresia:
Patriarca Sergius I de Constantinopla (610 – 638 AD)
Corretor(es) desta heresia:
O Terceiro Conselho de Constantinopla; o Sexto Conselho Ecumênico (680 – 681 AD)
Heresias relacionadas à natureza da Salvação
Interpretações erradas sobre a natureza de como somos salvos são normalmente ligadas a interpretações erradas sobre a natureza de Jesus. Ele morreu por nós? Podemos salvar a nós mesmos? Aqui estão algumas interpretações erradas históricas:
Gnosticismo (1º e 2º século)
Esta antiga e difundida heresia derivada da palavra grega “gnosis” que significa “conhecimento”. Esta heresia parece pré-datar o Cristianismo e muitos não a consideram como uma heresia Cristã, mas ao invés, como um movimento distinto. Mas o gnosticismo eventualmente afirmou que Jesus era um professor especial e fez declarações sobre a fé cristã. O movimento herético era muito diversificado, mas geralmente ensinava que a Salvação era obtida através de um conhecimento especial (geralmente acerca da relação entre um crente e o ser divino chamado Deus). A heresia acredita que a matéria é má; então, qualquer coisa material também é visto como mal. O espírito puro é do mais alto valor, e os Gnósticos acreditavam que poderiam ser livrados de suas más formas matérias através do conhecimento especial revelado a eles por professores Gnósticos. Jesus desempenhou um papel importante no nesta questão porque ele foi o maior de todos os professores, que, como o redentor, foi enviado com conhecimento especial para aqueles que queriam escapar da prisão material. O Gnosticismo nega que Jesus é a encarnação de Deus, porque nada material pode santo ou divino nesta cosmovisão.
Líder(es) desta heresia:
Vários líderes em várias regiões, incluindo Valentinus, que criou a sua própria escola de Gnosticismo na Alexandria e Roma.
Corretor(es) desta heresia:
Irineu, Hipólito, Tertuliano e Orígenes escreveram contra esta heresia. Muitos acreditam que João, o Apóstolo, também escreveu sobre o Gnosticismo em 1 João.
Albigenses (século 13)
Esta heresia fundiu muitas ideias não-Cristãs e ensinava que havia dois deuses: um deus bom da luz (Jesus, como Ele é referido no Novo Testamento) e um deus do mal e das trevas (Satanás, como ele é referido no Velho Testamento). O espírito humano foi criado pelo deus bom, mas o corpo foi criado pelo deus mau, e foi, portanto, considerado mal.
Todos os espíritos eram obrigados a se serem libertos de seus corpos maus. Por esta razão, ter filhos era um grande mal porque causaria ainda outra alma a ser presa em um corpo. O casamento foi proibido, e todos os tipos de negações corporais (como jejuns e pobreza) eram encorajados. A salvação dependia de boas obras; aqueles que não eram bons o suficiente, seriam reencarnados como animais inferiores.
Líder(es) desta heresia:
William IX, duque de Aquitânia, protegia os crentes que se levantaram não região de Albi do sul da França.
Corretor(es) desta heresia:
Papa Inocêncio III (fez com que eles fossem completamente destruídos até 1229 AD).
Heresias relacionadas à natureza do homem
Se a salvação NÃO requerir a obra de Deus através da morte de Jesus na cruz, uma suposição deve existir em relação à natureza da habilidade do homem de salvar a si mesmo. Na verdade, a maiorias das heresias listadas acima geralmente têm algum mal-entendido acerca da natureza do homem. Mas há uma heresia difundida relacionada aos humanos que continua a assolar a igreja:
Pelagianismo (5o século)
Esta heresia ensinava que a natureza humana do homem é basicamente boa, e que o homem não herdou o pecado original de Adão. Esta heresia ensinava que seres humanos, na verdade, somente APRENDEM a serem maus dos maus exemplos de sua própria comunidade. Em essência, esta heresia ensinava que todos nós somos neutros em nossa natureza e temos a capacidade de chegar à fé e alcançar o céu com os nossos próprios poderes e sem a Graça de Deus. Esta cosmovisão negava que nós nos tornamos justos aos olhos de Deus através da obra de Jesus na cruz, mas ao invés, afirmava que a nossa própria habilidade de imitar a vida de Cristo era tudo o que era necessário.
Líder(es) desta heresia:
Pelágio (354 – 440AD)
Corretor(es) desta heresia:
Os Conselhos de Cartago (412, 416 e 418 AD) condenaram esta heresia, mas muitos outros conselhos também condenaram-na no decorrer da história.
Heresias relacionadas à natureza da Igreja
Além das más-interpretações acerca da natureza de Deus, de Jesus e da Salvação, houve muitas deturpações históricas sobre o que é que a família de Deus deveria ser ou deveria estar fazendo. Segue-se algumas destas:
Montanismo (2º século)
Esta heresia foi um movimento apocalíptico, prevendo que o fim do mundo era eminente e afirmando que os três líderes deste movimento (Montano, Priscila e Maximila) foram capazes de receber revelação diretamente do Espírito Santo. Na verdade, Montano afirmou ser o “Paráclito” (o “consolador” ou “ajudador”) que Jesus prometeu. O movimento de Montano também focou na continuidade dos dons espirituais, tais como falar em línguas, expressões extáticas e profecia.
Líder(es) desta heresia:
Montano e duas mulheres, Priscila e Maximila. Posteriormente, até mesmo Tertuliano converteu-se ao Montanismo.
Corretor(es) desta heresia:
Jerônimo escreveu uma carta para uma mulher chamada Marcella denunciando os Montanistas e, Justiniano, deu ordens à João de Efésios para liderar uma expedição à Pepuza para destruir o santuário Montanista no 6º século.
Encratitismo (2º século)
Esta heresia é nomeada com base na raiz da palavra grega “enkrateia” que significa “continência”. Os encratitas foram ascetas que negavam à si mesmos o álcool, produtos de origem animal e sexo. Tal negação era um requisito para a salvação, pois os encratitas interpretavam a história de Adão e Eva e passagens como 1 Coríntios 7:3-6 de certa forma para apoiar a ideia de que os seres humanos não devem envolver-se em relações sexuais. Eles ensinavam que as pessoas deveriam casar com Deus, e não entre si.
Líder(es) desta heresia:
Tatian [ou Tatiano] (o líder Cristão Assírio, 120-173 AD)
Corretor(es) desta heresia:
Hipólito escreveu contra este grupo herético e Teodósio pronunciou um édito condenando este grupo em 382 AD.
Donatismo (4º século)
Esta heresia apareceu após a feroz perseguição do Império Romano. Esta glorificou aqueles que permaneceram firmes na fé e morreram como mártires e ensinou que somente indivíduos moralmente ‘dignos’ poderiam ocupar as funções da igreja e os rituais. Somente os Cristãos mais traídos eram vistos como verdadeiros crentes, e a ‘santidade’ de uma pessoa era o fator determinante para saber se estes poderiam ou não exercer um ofício. Consequentemente, se o batismo de um crente fosse realizado por alguém que tivesse um pecado sério no passado, o batismo era visto como inválido. Semelhantemente, se a Ceia do Senhor fosse realizada por alguém que tivesse este tipo de pecado no passado, também era visto como inválido.
Líder(es) desta heresia:
Donatus, o Grande (Bispo de Casae Nigrae, [em Numídia que sudoeste de Cartago])
Corretor(es) desta heresia:
Agostinho de Hipona rejeitou este ensinamento e eventualmente influenciou os donatistas à abandonar a crença deles.
Iconoclasmo (7º e 8º século)
Esta heresia afirma que é pecaminoso fazer fotos ou estátuas de Jesus (ou de quaisquer outros crentes ou ‘santos’). Este nome deriva-se da palavra que literalmente significa “esmagadores de ícones” e inicialmente emergiu no leste onde a Igreja do Leste tinha que lidar com a influência do Islamismo e o desgosto dos muçulmanos de imagens.
Líder(es) desta heresia:
Imperador Leão, o Isauriano e Constantino (Bispo de Nacolia)
Corretor(es) desta heresia:
Papa Gregório II e Gregório III (que realizou um Sínodo na igreja de São Pedro em 731 AD).
Então, qual é a verdade?
Agora que nós já analisamos algumas das questões que foram mal interpretadas ao longos dos anos, você pode estar perguntando-se: “Então, qual é a verdade, e em que devemos basear esta verdade?” Interessante que você perguntaria isto. Ao longo do curso da história, os crentes listaram a verdade que eles creem na forma de listas de crenças essenciais precisas. Este chamaram estas listas de CREDOS. Como Cristãos, devemos levar a verdade de Deus à sério o suficiente para entender, da melhor forma de acordo com a nossa capacidade, o que a Bíblia ensina. Você pode ler os antigos credos Cristãos AQUIAQUI e AQUI.
Nota: os credos mencionados nestes links estão em inglês, mas são facilmente encontrados no idioma português.
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