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quinta-feira, 11 de junho de 2015

As pedras virtuais

11.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudio Santos

O livro de João conta uma história que nos revela uma das maiores lições da humanidade. É um acontecimento muito interessante porque é muito semelhante ao que temos assistido nas redes sociais dos dias de hoje.
O que mais acontece nos dias de hoje é gente atirando pedra na cabeça dos “pecadores”. Há muitos guerreiros cibernéticos atacando nas redes sociais. Como se não bastasse perder tanto tempo com guerrinhas (acusações), muitos destes batalhadores das teclas, também são doutores e juízes. Neste universo, onde as pessoas podem se esconder por detrás das teclas, acusações e juízos temerários diretos, e, sobretudo “indiretos” é o que não faltam.
Na lição de hoje, descrita em João 8, logo abaixo, veremos Jesus sendo testado acerca de uma acusação induzida pela ética e pela moral daquele povo judeu de sua época. Ele estava no Monte das Oliveiras. O povo, segundo as suas crenças, na forma da Lei daquele tempo, respaldados numa Aliança Antiga (AA), chegou arrastando uma vítima em potencial, alguém que houvera pecado, era o dilema de uma mulher adúltera. Acontece que os acusadores levaram a pecadora para o juiz certo. Era chegada a ordem de uma Nova Aliança (AA), que introduzia na vida da humanidade uma troca que mudaria o mundo para sempre: a troca do ódio pelo amor.
Enquanto Jesus pesava o pensamento dos julgadores que esperavam só um aceno de cabeça para despejar na vítima todo o acúmulo de ódio para matar aquela mulher, o Mestre escrevia no chão. Vejamos o texto:
(…) Pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 3  E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; 4  E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. 5  E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6  Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. (…)
Vamos dar um tempo aqui para meditarmos um pouco. As pessoas iam até o templo para ver a Jesus e conversar com Ele. Jesus respondia pacientemente as pessoas, ensinava-os acerca das Boas Novas do Reino de Deus. Seria possível imaginar os olhos daquelas pessoas. Olhos bem abertos, ouvidos atentos, sem nenhuma arma na mão ou na mente. Pessoas que estavam tranquilas e atentas em saber mais e mais das coisas espirituais se assentavam no templo diante Daquele que falava sobre a vida abundante. Pessoas que buscavam a alegria, a esperança, o amor.
Quando, de repente, chega um outro grupo. Eles estavam nervosos, muito agitados, pareciam acusar alguém. Não estavam interessados naquela conversa de amor e compaixão, etc. O assunto agora havia de ser arrogantemente interrompido para dar lugar a outro assunto, o ódio, a vingança e ao maquiavelismo. Eles estavam armados. As suas armas eram pedras. Eles pareciam estar cheios da razão e da autoridade. Esse pequeno grupo tinha a liderança de influentes doutores da lei. Daria para imaginar o rosto de cada um daqueles que tinham pedras na mão? Testas franzidas, olhos avermelhados, dedos indicadores rígidos e com direção certa para o alvo.
Algo semelhante nos dias de hoje, é mera coincidência? Será que as pessoas estão usando as redes sociais de forma que lembra um pouco esta história, lembra também um pouco do ocorrido em 1987, “guerra de pedras” que ficou mundialmente conhecida como Intifada انتفاضة (em hebraico: אינתיפאדה —também conhecido como Intefadah ou Intifadah—. Do árabe انتفض: “agitação; levantamento, ou levante, em português brasileiro; revolta”). A guerra das pedras.
Já parou para pensar quantas guerras de pedras têm sido travadas nas redes. Pessoas se acusando de tudo, gerando discórdias, intrigas, dissensões e facções. Se ocorrido dentro do corpo de Cristo (a igreja), não há como não deixar de comparar como uma verdadeira intifadas virtuais infantis, uma guerrinha de teclas inúteis, pois a nossa guerra não é contra a carne ou sangue, mas sim contra principados e dominadores deste mundo tenebroso.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Efésios 6:12)
Contra QUEM você há de lutar no seu próximo acesso à internet, na sua rede social?
Muito bem, vamos voltar ao texto, a partir do versículo 7:
7  (…) E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8  E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 9  Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
Vamos refletir um pouquinho aqui também. Os agressores exigiam testar a inteligência de Jesus, seria importante para os escribas e fariseus induzir o “Rei dos Judeus” ao erro??.
Não consigo imaginar o que Jesus escrevia ali no chão. Isso é irrelevante agora, mas dá para imaginar Jesus, preparado para dar a sentença desde a primeira vez que se desinteressou pelas acusações que estavam chegando ali. O Mestre havia sido interrompido de algo tão importante, ele estava falando de mudanças de comportamento no corpo, na alma, e no espírito. Seria, porém, uma grande chance de dar-lhes nova lição. Mas, uma lição de amor para ambas as partes.
Então, como o Juiz que os acusadores esperavam, logo deu a sentença: “Quem não tiver pecado que passe a atirar a primeira pedra”.
O que os escribas, fariseus e outros acusadores ali não esperavam era que a sentença funcionasse para os dois lados. As duas partes tiveram a justiça de seus próprios atos. Por isso, o ensino de hoje para todos aqueles que acusam e compartilham acusações: chegou o dia da verdade. Quem não tiver pecado que continue acusando o pecado dos outros nas redes sociais.
Lá no livro de lamentações, o profeta ensina que o homem não deveria viver murmurando, se queixando, gerando rixas, etc. Se tiver que se queixar, reclame de seus próprios pecados. (Lm. 3.39).
Se todos os pecadores tivessem que morrer apedrejados por seus erros. Os seres humanos seriam exterminados da terra. A terra seria maldita. Mas, Deus é bom!
As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; (Lm. 3:22)
Foi exatamente por isso o que Jesus fez, ele transferiu a responsabilidade do pecado e o peso desta maldição para Ele mesmo lá naquele Cruz. Ninguém poderá assumir esta responsabilidade. Descansa Nele!
10  E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11  E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.
Uma outra lição que tiramos deste texto é que Jesus não é acusador de ninguém, mas sim, o Advogado.  Ele não acusou a pecadora, mas reconheceu no pecado dela a chance de levá-la ao arrependimento através do amor e da compaixão.
Jesus falou depois àqueles que acusavam a mulher que eles julgavam segundo a carne; Mas, Jesus a ninguém julga.  E, se na verdade Ele julga, o juízo Dele é verdadeiro, porque não julga sozinho, mas com o Pai que o enviou. (Na lei de Moisés está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro, João 8:17).
Veja bem, você que não acredita em Deus, nem na Sua Palavra, observe que o pecado não está fora de você, mas dentro de você. Cabe a você dominá-lo.
“Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar” (Gen. 4:7).
E, para você que já é cristão, ai vão uns bons conselhos também, escrito pelo Apóstolo Paulo aos Efésios 4:
24  E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. 25  Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. 
“Não saia da vossa tecla nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. (Ef. 4:29).
Se desejamos mudança “na vida dos outros” é necessário que haja mudança primeiramente dentro de nós, de repente, pode ser apenas ignorância, mas também, quem, sabe, um preconceito. Lembre-se a Bíblia NÃO é só para OS OUTROS, a Bíblia é para VOCÊ também!! É como a figura de destaque deste artigo. Não devemos ser pedras de tropeço, mas devemos ser removedores das pedras que tropeçam!
Agora vá e não peques mais!!
Até a próxima!
Claudinho Santos___________________
Artigos relacionados: LEIA E COMPARTILHE A VONTADE!!
http://estudos.gospelprime.com.br/menino-i-cor-13/
http://estudos.gospelprime.com.br/me-perdoe/
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/as-pedras-virtuais/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Larguei a homossexualidade, testemunha fiel da Igreja Universal

20.20.2014
Do portal GOSPEL PRIME,18.02.14
Por Leiliane Roberta Lopes

Ednei era travesti, se drogava e se prostituia até que foi evangelizado

Larguei a homossexualidade, testemunha fiel da Igreja Universal


Larguei a homossexualidade, testemunha fiel da Igreja Universal 
 

O blog do bispo Edir Macedo tem mostrado alguns testemunhos de pessoas tiveram suas vidas transformadas depois que passaram a frequentar a Igreja Universal do Reino de Deus.
Nesta segunda-feira (17) um testemunho postado com a colaboração do bispo Marcello Brayner contou a história de Ednei, uma travesti que conheceu a Jesus e deixou a homossexualidade.

Ednei relatou que começou a ter atração por outros homens aos 14 anos de idade e que demorou muitos anos para se assumir como homossexual. A princípio sua família não aceitou, mas com o tempo foi se acostumando com a ideia de ter um filho gay. A situação ficou mais difícil quando ele passou a se vestir como mulher.

“Passei a fazer shows na noite como drag queen, chegando a me prostituir na rua para conseguir algum dinheiro”, lembra ele.

A família de Ednei se mudou diversas vezes, até que foram para Guarulhos, na Grande São Paulo. Pela internet Ednei conseguiu um namorado que o viciou em ecstasy. “Toda vez que eu saía, só queria usar aquela droga, estava viciado”, disse ele.

Depois do ectasy ele conheceu a cocaína e chegou ao fundo do posso. “Cheguei ao ponto de me prostituir para conseguir a droga e andava pelas ruas à noite, totalmente drogado, na sede de encontrar alguém para me prostituir e comprar mais droga”.

Um belo dia Ednei chegou em casa e sua mãe percebeu que ele estava com cocaína no nariz, ficando muito abalada. Foi então que ele passou a desejar uma mudança de vida.

Ednei conseguiu um emprego e passou a ser evangelizado. “Disse a mim mesmo: ‘Tenho que mudar a minha vida, estou vendo não o Ednei, mas um corpo sem vida’”, recorda.

Foi então que ele passou a frequentar a Igreja Universal e buscar a transformação. “Parei de fumar, usar drogas e me prostituir. Comecei a buscar o Espírito Santo com todas as minhas forças, pois percebi que precisava dEle. E num domingo pela manhã, recebi o Espírito Santo, dali em diante, Deus começou a trabalhar no meu interior e me tornei definitivamente uma nova pessoa.”

Além de vencer os vícios, Ednei também conseguiu deixar a homossexualidade. “Hoje a minha vida é outra, quem me vê hoje na rua fala que sou diferente, que eu tenho algo bom no olhar e que transmito algo diferente para as pessoas. Não tenho mais tristezas, vazios, vícios, não me prostituo mais e larguei a homossexualidade. Sou um homem feliz e realizado, enfim, estou totalmente transformado, por dentro e por fora.”
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Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/larguei-a-homossexualidade-iurd/

domingo, 2 de fevereiro de 2014

“A internet tem sido um dos grandes vilões do casamento”, afirma Cláudio Duarte

02.02.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 13.01.14
Por Jarbas Aragão

Pastor dá entrevista onde “abre o jogo” sobre a relação dos evangélicos com questões sexuais

pastor Cláudio Duarte, 45, da Igreja Batista Monte Horebe, no Rio de Janeiro, ministra palestras para casais há sete anos, sempre com muito sucesso. Seu jeito irreverente de falar sobre relacionamentos o tornou famoso na internet e rendeu até convites para programas seculares. Por outro lado, rende críticas constantes de segmentos evangélicos. “As pessoas acham que humor não tem a ver com seriedade. Temos que lembrar que Deus é bem humorado. Se não fosse, Ele já teria nos destruído há muito tempo”, justifica.
Casado há 22 anos e pai de dois filhos, Duarte tem conquistado audiências de todo o Brasil por falar de maneira direta e descontraída sobre temas que ainda são tabus em muitas igrejas, como por exemplo motel, filmes pornôs, traição e fantasias sexuais.
Durante muitos anos os pastores ignoraram o assunto sexo ou catalogavam como “pecado” ou algo proibido para os evangélicos discutirem.   Em entrevista ao jornal Gazeta do Espírito Santo, o pastor Claudio dá algumas dicas e faz um alerta: “A internet tem sido um dos grandes vilões do casamento”.
Para ele, os pastores e líderes não abordam muito a questão da sexualidade nos púlpitos por que “talvez falta habilidade, pois esse assunto é ainda muito polêmico”. Reconhece que a maioria dos pastores prefere simplesmente não falar sobre o assunto.  “É uma linha muito próxima da vulgaridade. É um terreno muito movediço para se mexer”, assevera
Reconhece que acaba recebendo críticas de alguns colegas. “Já me disseram que eu falei coisas que não deveriam ser faladas, mas não por não serem verdades e sim por serem impactantes e as pessoas não estarem acostumadas a ouvir”.
Claudio explica que algumas coisas precisam ser lembradas de tempos em tempos. Diz que não pretende estabelecer regras e sim para dar orientações. Afinal, as dúvidas dos casais evangélicos são quase sempre as mesmas. Algumas coisas vão depender da escolha do casal. Motel por exemplo, pode?
“Acho perfeitamente legal, salutar, sair da rotina, levar a esposa para jantar, depois levá-la para fazer sexo em outro local. Eu só teria essa ressalva em relação à questão espiritual do local. Meu conselho: em vez de ir a motel, vá para um hotel, uma pousada”, recomenda.
Já os filme pornográfico, por exemplo, não deve fazer parte da vida de um casam que teme a Deus. “A Bíblia diz que a única nudez a que eu posso ter acesso é a do meu cônjuge no que diz respeito à sexualidade. A mim não é permitido ter acesso a outra nudez com intuitos sexuais. 
Então não pode ver filmes pornôs… A Bíblia alerta que se eu olhar para outra mulher e cobiçá-la já cometi adultério. Imagine vasculhar a nudez dessa pessoa?”, ensina.
Ao ser perguntado sobre fantasias sexuais, ele é cuidadoso na resposta: “Eu não posso dizer para uma pessoa madura, saudável e que tem condições de levar uma fantasia para um ambiente sexual que isso é inapropriado, até porque você não sabe a realidade de cada um… Cada caso é um caso”.
Ao avaliar quais são os principais problemas do casamento na atualidade, aponta: “A coisa que mais precisamos é a que nós menos queremos oferecer: perdoar. Hoje os casais se separam porque não conseguem perdoar. Perdoar não é esquecer, é anular o efeito da dor… O perdão traz a regeneração do casamento”.
Mas não é só isso, para ele outro grande problema é a falta de diálogo entre os casais. “O mundo quer dizer que nunca estivemos tão próximos, mas a verdade é o contrário: nunca estivemos tão distantes”, dispara. Em grande parte, segundo o pastor, é por causa da internet e do tempo que passamos nela conversando com pessoas que, as vezes, nem conhecemos.
Ele acredita que hoje está mais difícil manter o casamento do que há 20 anos. “Você tinha um telefone em casa que ficava no meio da sala. Como era para falar com a amante? Difícil, não? 
Hoje você tem um celular e é capaz de conversar com sua amante no mesmo ambiente que sua mulher e cometer um adultério virtual. Hoje existe o Facebook… A internet tem sido um dos grandes vilões do casamento. Fora isso, pense em quais são as mensagens que os programas de TV estão querendo passar? Têm valores imorais, com mensagem subliminar querendo passar uma liberdade, algo que vai além”, encerra.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/internet-vila-casamento-claudio-duarte/

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

SOCIÓLOGA ESCREVE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SOBRE A BLOGOSFERA EVANGÉLICA

02.01.2014
Do portal UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS, 09.11.13
Por  Valmir Nascimento com Wallace Sousa, para a UBE.

Juliana Cíntia Lima e Silva pesquisou sobre aspectos antropológicos dos blogs cristãos


Sob o título “Eu e o meu mouse serviremos ao Senhor: um olhar antropológico sobre a blogosfera evangélica” a socióloga Juliana Cíntia Lima e Silva defendeu no dia 16 de agosto deste ano, na Universidade Federal de Pernambuco, sua dissertação de mestrado do programa de Pós-Graduação em Antropologia, que teve como objetivo analisar o panorama da participação dos religiosos evangélicos na rede mundial de computadores por meio dos blogs, a fim de compreender “como a relação entre as tecnologias de comunicação e o campo religioso se insere em um contexto globalizado moderno”.

Ao justificar a escolha do tema de sua pesquisa, Juliana Cíntia escreve que ao estudar o ciberespaço viu-se “absorvida pela crônica da perda de uma essência que muito tempo dominou o cenário antropológico e fomentou definições clássicas do seu fazer”, que é exatamente o contato com o outro. 

Diante da imensidão do ciberespaço e da falta de impessoalidade a investigação acadêmica a deixava angustiada, afinal, como construir conhecimento antropológico lidando com um objeto que não é palpável e que se apresenta através da mediação de uma máquina, na solidão da sua intimidade?, ela pondera.


Tal angústia só foi apaziguada no dia 9 de fevereiro deste ano, ao participar do I Encontro Nacional de Blogueiros Evangélicos (ENBLOGUE), evento paralelo da XV Consciência Cristã na cidade de Campina Grande – PB, ao se encontrar com interlocutores reais, momento em que “aos textos dos blogs se somaram as falas de pessoas que eu podia ver, ouvir e tocar”, diz a pesquisadora. Antes disso, porém, Juliana recorda o momento de inquietação na escolha do objeto da pesquisa. Ela escreve:

“Mesmo me vendo perdida em meio às dúvidas e a um imenso mar de informações que pululavam na tela diante dos meus olhos comecei a me interessar pelas iniciativas mais individuais dos fiéis na rede. 

Eu ficava on-line e via de tudo, entrava em chats, olhava páginas institucionais de diversas Igrejas Evangélicas, olhava páginas defacebooktwitter e blogs de personalidades do meio evangélico, mas o que mais despertava meu interesse eram as páginas de pessoas que não circulam no meio midiático, mas que tem grande visibilidade no ciberespaço e que são citadas de página em página por seus blogs ou por sua colaboração em blogs e/ou sites

Esse meu interesse e a observação desses blogs me levaram a perceber que a maioria deles tinha um selo em comum que dizia: Blog cristão afiliado, União de Blogueiros Evangélicos

Na observação ainda desordenada das páginas de blogs do início da pesquisa eu encontrei a comunidade de Blogueiros Evangélicos que seria um dos elementos centrais deste trabalho”.

A partir daí Juliana utiliza como ponto de partida da sua pesquisa o trabalho realizado pela União de Blogueiros Evangélicos, ou simplesmente UBE Blogs, uma comunidade dedicada à blogosfera cristã brasileira e que tem como objetivo central dar suporte a todos e todas que tiverem interesse em manter um blog evangélico na internet. 

A socióloga também utilizou as observações feitas no I ENBLOGUE e a análise do material contido no livro Blogs Evangélicos: o impacto da mensagem cristã na internet, editado pela Visão Cristocêntrica Publicações. A pesquisa foi toda baseada no acompanhamento das atividades da UBE Blogs e dos Blogs da pesquisa durante o período de um ano e cinco meses sendo coletados textos e feito um trabalho de seleção e categorização de material e construção do perfil dos blogueiros estudados na pesquisa.

No capítulo três da dissertação Juliana destaca que “a realização do ENBLOGUE e o lançamento de um livro sobre blogs evangélicos é a oportunidade de ver como objetivamente os evangélicos lidam com o novo e o porquê do seu sucesso em se adaptar na contemporaneidade. 

De fato os evangélicos defendem um pensamento cristão tradicional, mas não estão engessados em estruturas tradicionais. Seu discurso e sua atuação se renovam e se adaptam de acordo com as situações e desafios que enfrentam. 

O ciberespaço, de um modo geral, pode ser um espaço propício para a atuação dos evangélicos e eles têm a disposição de incentivar seus fiéis a se lançarem neste universo de possibilidades”. 

Depois, ela destaca as abordagens feitas por todos os palestrantes do evento: Altair Germano, Carlos Roberto, Valmir Nascimento Milomem, Vinícius Pimentel, Norma Braga e Renato Vargens.
palestrantes do I ENBLOGUE
Na percepção da pesquisadora (que não é evangélica) “o I ENBLOGUE foi apenas uma pequena amostra do desenvolvimento e da rápida expansão da atuação evangélica no ciberespaço. Ele foi um demonstrativo não só dos interesses e das atividades empreendidas por eles, mas também uma grande oportunidade para compartilharem sua visão acerca do que são as novas tecnologias e a sua influência no cotidiano de todos. 

As tecnologias da informação se desenvolvem em ritmo acelerado e são uma realidade inescapável. Os evangélicos, por sua vez, têm utilizado o seu poder de adaptação para tirar bom proveito destas tecnologias. Este encontro com certeza é apenas o ponto de partida para uma maior mobilização da blogosfera cristã que já é uma realidade virtual muito mais abrangente”.
Na sequência, Juliana faz uma análise minuciosa do livro Blogs Evangélicos: o impacto da mensagem cristã na internet”:

“Com prefácio de Mauro Meister o livro “Blogs Evangélicos: o impacto da mensagem cristã na internet” é um projeto que conta com várias mãos de blogueiros e blogueiras evangélicas que se uniram num esforço para pensar sua atuação no ciberespaço, bem como, pensar a blogosfera cristã, de um modo mais geral, trazendo cada um seu estilo e suas contribuições em capítulos que abordam estes temas a partir de suas experiências pessoais e estilo de blogagem. 

O livro tem treze capítulos sendo o capítulo um e o capítulo oito de autoria do organizador da obra, o Presbítero Valmir Nascimento. Os demais capítulos são escritos cada um por um blogueiro e trazem diferentes abordagens e temáticas relacionadas à blogosfera evangélica. 


Valmir Nascimento
Nesta obra também podemos contar com uma entrevista com J. Richard e Nancy Pearcey falando um pouco sobre seus projetos e sobre algumas das temáticas que permeiam o livro, como tecnologia, atuação evangélica no ciberespaço e pensamento cristão frente aos desafios da contemporaneidade”.
“Além de ser um manifesto da blogosfera evangélica esta obra tem o objetivo de servir como um manual para aqueles que iniciaram seu blog evangélico há pouco tempo ou então aqueles que pretendem ter um blog evangélico, mas ainda se sentem inseguros acerca dos desafios a vencer para alcançar este objetivo. 

Este livro também pode ser utilizado pelos blogueiros evangélicos mais experientes como uma ferramenta para situar sua produção dentro da blogosfera evangélica e também para ter acesso ao que alguns dos blogueiros mais notáveis deste meio pensam a respeito da atividade que exercem no ciberespaço. 


Para mim o livro serviu como um indicativo de como a própria blogosfera vem refletindo sobre sua atuação no ciberespaço bem como sobre o futuro destas ações e o seu impacto para a comunidade evangélica. 

Esta obra é uma representação coletiva do que é a blogosfera e abrange sua diversidade a partir das diferenças na abordagem desta temática evidenciadas na pluralidade de autores”.
Em suas considerações finais Juliana assegura que “numa perspectiva mais coletiva a atuação evangélica no ciberespaço tem fomentado a interação entre indivíduos que, em maior ou menor grau, compartilham de um conjunto de crenças. A organização de comunidades como a UBE Blogs e outros tipos de interação que o ciberespaço tem promovido estimulam o fortalecimento de uma identidade evangélica em escala global favorecendo a formação de redes de cooperação e intercâmbio”.
Ela ainda defende o “entendimento do blog evangélico como uma ferramenta de circulação do carisma enquanto uma forma de expressão do sentimento religioso relacionada com a constituição do self e a materialização da experiência religiosa através de um discurso institucionalizado através do compartilhamento da palavra e do sentimento que pertença a uma comunidade de crentes”, e compreende o blog como um canal de vazão do sentimento religioso, uma ação discursiva do self expressa como sentimento objetivado através da escrita que é reconhecido através de uma audiência”.
Tal pesquisa acadêmica mostra a relevância da blogosfera evangélica dentro da contemporaneidade, não somente como uma prática pessoal a ser classificada como um hobbie ou atividade de menor importância, mas sim como uma conduta que espelha o padrão cultural vigente na sociedade (cibercultura) e que, por isso, requer a participação dos cristãos para que o evangelho seja anunciado e produza impacto na internet.
A União de Blogueiros Evangélicos se sente honrada em poder dar sua contribuição para uma obra desse porte, que possibilitou graduação em um importante projeto de mestrado, e também parabeniza a Msc. Juliana Cíntia Lima e Silva pela pesquisa realizada e por sua acurada compreensão do fenômeno da blogosfera evangélica.

Além disso, o presente trabalho laureia todos os blogueiros evangélicos que militam virtualmente para levar as boas novas de salvação àqueles que vagueiam perdidos nas ondas virtuais.

E você, também tem colocado seu mouse ao serviço do Senhor?
www.ubeblogs.net
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Documentos bíblicos são disponibilizados na internet

12.13.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 07.12.13
Por LEILIANE ROBERTA LOPES 

O acervo tem mais de 1,5 milhão de páginas e contém manuscritos em hebraico, grego e exemplares da Bíblia de Gutemberg  

Documentos bíblicos são disponibilizados na internetA Biblioteca do Vaticano e a Biblioteca Bodleian da Universidade de Oxford lançaram um site com mais de 1,5 milhão de páginas digitalizadas de documentos antigos.
O acervo traz mais de 1,5 milhão de páginas de documentos diversos, incluindo exemplares da Bíblia de Gutemberg, manuscritos hebraicos e gregos e até uma Bíblia alemã datada do século 15.
O projeto de digitalização dos documentos foi anunciado pelas bibliotecas no ano passado depois de quase quatro anos de trabalhos. Para poder digitalizar todos esses documentos foi necessário um investimento de 2 milhões de libras financiados pela Fundação Polonsky, que trabalha pela democratização da informação.
As duas bibliotecas se destacam pela quantidade de livros e documentos, a Biblioteca do Vaticano chega a ser uma das mais importantes do mundo e o acervo de Bodleian é o maior entre as universidades da Grã-Bretanha. Com informações EM.
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domingo, 8 de dezembro de 2013

10 dicas para 10 dias sem Facebook

08.12.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alan César Corrêa

Esse artigo tenta ajudar pessoas a provarem para si mesmo que o Facebook não as domina, são 10 dicas para viver uma desintoxicação “Faceboquiana”.

1. Recolha contatos, como telefone e e-mail de seus novos amigos do Facebook, e deixe com eles seus contatos. Mas não diga o motivo.

2. Antes de sair do Facebook por 10 dias, fique 5 dias sem publicar nada. Assim quando sair você não vai ser tentado a verificar se alguém curtiu alguma postagem antiga sua.

3. Não invente desculpas para entrar no Facebook, do tipo preciso contatar tal pessoa pelo inbox mesmo, não faça isso, chame essa pessoa no Skype ou outra ferramenta qualquer.

4. Não faça um último post dizendo que vai sair do Facebook por 10 dias, apenas saia de mansinho. Vi diversas pessoas dizendo que iriam dar um tempo no Facebook e realmente conseguiram dar um tempo, mas apenas de algumas horas.

5. Bloquei a entrada de e-mail da plataforma Facebook na sua caixa de entrada. Dessa maneira você vai ser menos tentado a ler o que anda acontecendo por lá.

6. Se for muito difícil abandonar o Facebook de forma pacifica, seja radical, peça para alguém de confiança alterar sua senha e só te informar a mesma depois de 10 dias.

7. Se você acessa internet de tablets, smartphones, apague o aplicativo do Facebook, assim não ficará vendo chegar aqueles avisos de que alguém publicou ou curtiu algo.

8. Recomendo que além de não acessar, você desative sua conta no Facebook. Afinal, o Facebook sabedor de que um dia você poderia querer sair, te dá a opção de sair temporariamente, ou seja tudo vai estar da mesma forma como você deixou. Pesquise no Google sobre como sair temporariamente do Facebook.

9. Você pode deixar para tomar essa iniciativa numa época mais propicia, como por exemplo: Semanas de provas, semanas de férias, propósitos de orações.

10. Não tome essa atitude sozinho, chame mais um amigo que queira estar no mesmo propósito. Assim um vigia e encoraja o outro.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/10-dicas-10-dias-facebook/