Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador INCREDULIDADE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador INCREDULIDADE. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de março de 2022

Por quê há sofrimento no mundo se Deus é soberano? Pastor John Piper responde

10.03.2022

Do portal GOSPEL MAIS,09.03.22

Por  Tiago Chagas 

John Piper: “O coronavírus é um alerta de Deus para nos preparar para a  volta de Cristo” - Guiame 

A guerra na Ucrânia e episódios de desastres e injustiça levam muitos cristãos a duvidarem da soberania de Deus, uma vez que o sofrimento humano é inerente a situações como essas. O pastor John Piper foi questionado sobre o tema e ofereceu algumas reflexões.

A pergunta enviada a Piper em seu podcast foi feita por um ouvinte que optou por não se identificar, e o pastor optou por chama-lo de “homem ferido”, já que os acontecimentos do mundo o deixaram triste.

Em seu e-mail ao podcast Desiring God, o “homem triste” desabafou com o pastor, expressando sua frustração também com as situações enfrentadas pelos Estados Unidos sob o governo de Joe Biden e o crescimento do aborto no país, que atualmente é endossado

“Para ser totalmente sincero e honesto, eu me esforço para acreditar que o Senhor está governando completamente seu mundo hoje. É impossível acreditar, simplesmente por tudo o que estamos vendo. […] Não apenas nossa nação entrou em um caminho escorregadio de autodestruição imoral, mas nossa economia está vacilando. A dívida nacional está subindo rapidamente. Os nascituros são massacrados diariamente. As taxas de homicídio na América estão aumentando”, comentou.

“Em Chicago, a taxa de criminalidade aumentou tanto que estou começando a acreditar que é mais seguro no Iraque ou no Afeganistão do que no South Side. A maioria das crianças dorme debaixo da cama com medo de se tornarem vítimas de violência armada”, acrescentou.

O “homem triste” também lamentou suas próprias mazelas: “As lutas também nos atingiram, uma família de quatro pessoas. Temos um filho nascido com TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade], e isso criou uma vida de pura frustração, dor, tristeza e às vezes até desespero”, escreveu.

“Uma noite, enquanto tentava fazer sua lição de casa, ele me disse: ‘Pai, eu odeio ir à escola. Até os professores zombam de mim. Eu odeio o TDAH e esse medicamento que me deixa doente do estômago’. Pastor John, se Deus está no comando, por que há tanto sofrimento ao redor?”, questionou.

A resposta

Em sua resposta, Piper observou uma “afirmação dolorosa” feita pelo autor da pergunta: “Ele disse que é impossível acreditar que Deus está governando completamente o mundo de hoje. E eu oro para que Deus torne essa crença possível novamente”, disse.

O pastor pontuou que já respondeu perguntas semelhantes, mas acredita ser realmente necessário abordar o tema novamente, e citou a série documental Pain, Pus, and Poison (“Dor, pus e veneno”, em tradução livre), que trata da descoberta da penicilina.

“No segundo episódio, fala sobre o surgimento dos antibióticos no século 20. Fiquei impressionado ao pensar que milhares de pessoas definharam com as doenças mais terríveis sem intervenção médica”, introduziu.

Piper relata que o documentário mostra fotos de pessoas morrendo de infecções horríveis e crianças pequenas cobertas de feridas, com varíola, enquanto mães abanavam as moscas delas, esperando a morte de seus filhos: “Eu pensei: ‘E se fosse comigo?’ E isso aconteceu milhões de vezes na história do mundo”, refletiu.

“A maioria de nós ocidentais foi poupada de qualquer contato imediato com as formas mais horríveis, medonhas e repugnantes de infecção, desfiguração e dor lancinante. Por isso, quando vemos as imagens, perguntamos: ‘o que o Senhor está fazendo? O que está dizendo? O que isso significa?’”, declarou.


“Eu entendo a pergunta desse homem. E entendo a mesma pergunta vinda de milhares de outras pessoas que sofrem com eventos inimagináveis que as levam até à incredulidade”, reconheceu.

A vida no mundo contemporâneo não tem sido fácil, admitiu o pastor, ponderando, no entanto, que tempos piores já foram enfrentados pela humanidade. Piper resgatou o dado histórico que aponta para 300 milhões de mortes entre 1900 e 1977 por causa da varíola: “E hoje as pessoas não morrem de varíola ou poliomielite”.

“O problema com o sofrimento não é que o mundo piorou. Sim, é muito ruim, mas por milhares de anos, o mundo viveu muito pior do que é hoje em termos de sofrimento”, comparou.

Franqueza

“Nesse pensamento, eu, John Piper, continuo crente diante do pequeno sofrimento ao qual fui exposto, direta e indiretamente, vendo imagens de um documentário que é de tirar o fôlego”, afirmou o pastor, adicionando observações bíblicas que apontam à origem do sofrimento humano.

“Fico surpreso ao ver como a Bíblia é franca, aberta, direta e chega até ser sangrenta quando relata os julgamentos de Deus sobre o mundo. A Bíblia não se esquiva de nenhum horror ou injustiça neste mundo”, adicionou o pastor.

“Só fará sentido se abraçarmos a realidade bíblica. O ser humano pecou contra Deus e é por isso que vivemos séculos de sofrimento global. Não tem a ver com os pecados de cada um, individualmente, estou falando sobre Romanos 8:20-23”, mencionou.

A derradeira observação do pastor foi o plano da Salvação: “Deus enviou Jesus. O Santo Filho de Deus desceu à degradação e tortura de uma crucificação romana. Esse sofrimento é suficiente para cobrir todo o ultraje de todos os pecados de todos os que creem”.

“Portanto, todos os que crerem terão a vida eterna; todos os que crerem terão alegria eterna. Deus mostra seu amor por nós em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores [Romanos 5:8]. Portanto, não afirmo que tal fé seja simples ou fácil. É um dom. Através desse dom estou testemunhando porque ainda sou um cristão”, encerrou.

*****

Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/sofrimento-mundo-soberania-deus-john-piper-152464.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Há diferentes graus de punição no inferno para os diferentes pecados, alerta John Piper

18.11.2019
Do blog GOSPEL MAIS

A experiência do inferno não é a mesma para todos que para lá forem condenados. Essa é a constatação do pastor e teólogo John Piper a partir de textos bíblicos.

Em seu podcast, John Piper respondeu a uma pergunta sobre o assunto: “Todos são punidos da mesma maneira no inferno?”, questionou o ouvinte. O pastor, então, enfatizou que o sofrimento no inferno será “indizivelmente terrível” para todos que lá terminarem, mas algumas pessoas sofrerão ainda mais.

Elaborando sua resposta, Piper afirmou que o inferno é um lugar “sem nenhuma experiência de bem, sem visão de beleza, sem sons agradáveis, sem prazeres corporais, sem apetites gratificados, sem desejos satisfeitos, sem esperanças cumpridas”, e acrescentou: “Isso é para todo mundo”.

“Mas, embora o inferno seja inútil para todos os incrédulos, será pior para alguns”, disse, alegando que a Bíblia descreve “graus de sofrimento” porque alguns pecados são “mais hediondos, mais destrutivos, mais blasfemos do que outros”.

“Dizer que há graus de sofrimento não representa uma imagem clara para ninguém. Aqueles que brincam que preferem estar no inferno bebendo com seus amigos do que no céu com santos abafados são ignorantes da realidade de uma maneira aterrorizante. Não é engraçado. Eles não vão se divertir”, lamentou o pastor.

Em seguida, citou textos como Lucas 12:47, 48; Mateus 10:15; Mateus 11: 21, 22; Romanos 2: 4,5; Mateus 6:20, e elencou razões para apontar diferentes “fases de sofrimento”: “Vejo duas razões explícitas dadas pelas quais alguns sofrerão mais que outros. Então eu vejo três razões implícitas que derivam dessas duas explícitas […] Essas são as razões pelas quais alguns sofrerão mais que outros”, comentou.

Confira a lista de razões que o pastor enxerga para acreditar que há diferentes graus de sofrimento no inferno:

1. Quanto mais luz você tem, mais conhecimento você tem, mais verdade você tem, pior é o seu pecado e punição ao rejeitá-lo. Isso está aí nos textos;

2. Quanto mais bondade Deus lhe mostrar, não apenas em dar-lhe luz na verdade, mas em, por exemplo, dar-lhe muitos prazeres imerecidos nesta vida, mais dolorosa será sua incredulidade e pecado, e pior será sua punição. Inferno;

3. Se a rejeição de mais e mais luz e bondade piorar o sofrimento no inferno, deduzo que quanto mais dias você fizer isso, pior será. Em outras palavras, o tempo entra em cena. Dia após dia após dia, você continua rejeitando luz após luz após luz, bondade após bondade após bondade. Quanto mais isso durar, piores serão as coisas;

4. Existem tipos de pecados que são mais hediondos, mais destrutivos, mais blasfemos do que outros, de modo que não apenas a quantidade de pecados com o tempo piora as coisas, mas também o grau de feiura e horror, hediondez e blasfêmia também aumenta a sofrimento;

5. Em tudo isso, há um grau maior ou menor de destreza, arrogância – maior arrogância, maior desafio e insolência consciente e, portanto, um maior grau de punição.
*****
Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/graus-punicao-inferno-pastor-john-piper-126159.html

quarta-feira, 9 de março de 2016

A Incredulidade dos Crentes

09.03.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Pr. Tiago Santos*

a-incredulidade-dos-crentes

É possível o cristão, a pessoa que já abraçou a fé em Jesus, experimentar momentos de incredulidade? Ocrente não é, por definição, alguém que venceu a incredulidade?
Num determinado episódio do ministério de Jesus, um homem trouxe seu filho, tomado por um espírito imundo, e suplicou que lhe expulsasse o demônio. Num certo, ponto, o homem, desesperado, diz a Jesus: Se tu podes, tem compaixão de nós. Jesus replica dizendo: Se tudo podes! Tudo é possível ao que crê. O homem, em lágrimas, ao mesmo tempo em que disse que cria, também disse: ajuda-me em minha falta de fé! (Marcos 9.14-29).
Diante daquele homem estava aquele que movia céus e terra. A fama de Jesus ia literalmente à sua frente. O homem sabia que só Jesus poderia ajuda-lo. Mesmo assim, ele reconhece que não tinha fé o suficiente. “apistia”, é a palavra no grego para falta de fé. Isso é o que acontece com muitos seguidores de Jesus. Creem mas não creem.
A Bíblia nos mostra que é possível que mesmo aquele que conhece Deus; que anda no caminho de Deus; que expressou fé no Senhor, sofra algum episódio de incredulidade.
Os discípulos de Jesus, em mais de uma ocasião, mesmo após testemunharam os feitos mais fantásticos, sofriam falta de fé. No episódio da tempestade, ou na multiplicação dos pães e peixes e mesmo durante e após a crucificação do Senhor, eles foram incrédulos.
A história da igreja também registra a experiência de homens fieis que lutaram contra a fé e a descrença. John Bunyan, autor do livro O Peregrino é um deles.
Bunyan conta em sua autobiografia, “Graça abundante ao principal dos pecadores”(Fiel) que em suas lutas contra sua consciência acusadora e contra as tentações e provas de Satanás, ele desejava ser como um “cachorro, ou um cavalo, por não possuírem uma alma sujeita ao inferno”. Ele sentia grande tristeza por ter sido criado por Deus, crendo que seria condenado por causa de seus pensamentos pecaminosos, pois não cria ser possível alcançar a santidade. Em certa oportunidade, a passagem de Lucas 22.31, que diz “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou” parecia tão vívida para Bunyan que ele a ouvia como que se alguém a gritasse atrás de seus ombros. Ele lutou com a certeza de sua chamada e salvação. Muitas vezes ele sentia-se como Saul, Caim ou Esaú – um errante, que tendo conhecido alguma coisa da Palavra de Deus, a abandonou por um prato de lentilhas. Seus temores pelo inferno causavam desespero e grandes tumultos em sua alma.
Então, é possível ao cristão passar por episódios muito reais e dolorosos de incredulidade e incerteza. Ele pode estar envolvido em atividades eclesiásticas e desenvolver hábitos, rotinas e exterioridade religiosa, mas, ainda assim, estar com sua espiritualidade comprometida. É possível o cristão manter-se firme em seus compromissos eclesiásticos e, ainda assim, não desfrutar da plenitude e alegria da salvação e da fé; é possível que ele valorize a igreja, mas que o ritual e a forma façam mais sentido do que o conteúdo.
Sinais que podem indicar essas situações são desânimo, falta de fé, ceticismo, falta de alegria nas coisas da fé, indiferença, esfriamento, ingratidão, amargura, tristeza – muitas vezes isso pode ser resultado de pecado, de consciência cauterizada ou pode ter a ver com a personalidade, trajetória do indivíduo, momento que esteja vivendo, problemas, etc. O ponto é que, em algum momento da vida cristã, estamos sujeitos a sermos tomados por incredulidade.
A Bíblia oferece exemplos de homens fieis e de fé que enfrentaram abatimento e falta de fé. Veja a história de Elias.
Elias foi profeta em Israel. Ele viveu durante os dias do Rei Acabe, Rei do norte de Israel, que reinou por 21 anos em Israel, entre os anos 871 a 853 a.C., quando já fazia cerca de 200 anos que o reino de Israel fora divido.
O exercício do chamado profético de Elias se deu em um tempo particularmente conturbado. A fé no Deus de Israel havia desaparecido do reino do norte. Todos os reis que precederam Acabe foram ímpios, idólatras, assassinos, homens violentos, embrutecidos e que prevaricaram contra Deus e levaram o povo a pecar.
O cenário religiosos dos dias de Elias era caótico.
O culto a Deus, prescrito tão cuidadosamente por Moisés no livro da Lei, havia sido de todo corrompido: os sacrifícios, os utensílios, os sacerdotes, as ofertas, tudo isso estava terrivelmente comprometido – o que da lei não fora esquecido, foi distorcido e imiscuído com rituais e crenças religiosas dos povos pagãos, vizinhos de Israel. O ambiente religioso era sufocantemente sincrético.
Então aparece Elias. Profeta de Deus.
Deus se manifesta e pronuncia sua palavra através de Elias.
1 Reis 17 nos introduz a esse homem de Deus.
Ele era corajoso, destemido, confiante.
Ele vivia diante da face de Deus.
Disse ao rei Acabe: “Tão certo como vive o Senhor, perante cuja face eu estou, não choverá sobre Israel”.
Deus estava punindo a apostasia do rei e do povo com juízo.
Enquanto Elias creu na Palavra de Deus, ele suportou as situações mais adversas com confiança e coragem.
Ele desafiou o rei com a Palavra de juízo vinda da parte de Deus.
Deus o sustentou.
Os corvos levavam o alimento de Elias para ele.
Ele hospedou-se fora do país, na região de Tiro, na cidade de Sarepta, em Sidom, na casa de uma viúva.
Mais manifestações do poder de Deus se viram, quando o azeite e a farinha da casa da viúva não findavam, e os alimentava – por meses e meses; quando pelo poder de Deus, Elias orou para que Deus ressuscitasse o filho da viúva, que morreu e ele o ressuscitou; quando Deus mandou que ele voltasse a Acabe e se apresentasse a ele.
Acabe odiava Elias. Ele o chamava de “perturbador de Israel”.
Elias desafia Acabe e os profetas de sua esposa, Jezabel, que eram sacerdotes da divindade Baal. Todo o povo deveria ser convocado para assistir o desafio.
No monte Carmelo, ele propõe um desafio: os profetas ofertariam um holocausto ao seu deus e, como prova de que esse deus existia, ele deveria enviar o fogo do céu. Eles aceitaram mas não puderam fazer nada. Se mutilaram, gritaram, fizeram seus ritos. Nada.
Elias, então, montou o altar, que havia sido derrubado, preparou a oferta para holocausto e a encharcou de água. Três vezes, a ponto de ter feito uma poça d’água em volta da oferta; e então ele orou e disse:
Ó SENHOR, Deus de Abraao, Isaque e de Israel, fique hoje sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas. Responde-me SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles.
Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, a lenha, e as pedras e a terra, e ainda lambeu a agua que estava no rego. O que, vendo todo povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus. (1Reis 18-36-39)
Elias persegue e mata todos os profetas de Baal.
Triunfo.
Ele ora para que chova.
Chove.
Vitória.
Então, Jezabel, irada, manda um recado a Elias: amanhã eu te destruirei!
Pronto. Elias enche-se de medo (o que é justificável. Qualquer de nós que tivesse um ditador louco e enfurecido contra nós, prometendo-nos que nos matará em 24 horas, ficaríamos assustados). Ele sai de onde estava em fuga, para “salvar sua vida”. Andou errante, assentou-se debaixo de uma árvore… E pediu a morte! Disse a Deus: “Basta, toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor que meus pais”.
Que contraste!
Depois de tudo que ele havia passado. Depois de tudo que ele havia feito. Depois das grandes e poderosas manifestações de poder da parte de Deus por meio de Elias, depois de sua fidelidade e firmeza, sua coragem e retidão: ele ainda era perseguido e agora tinha uma ameaça de morte diante de sua face. A mulher mais poderosa da nação estava enfurecida de ódio contra ele e prometeu que ele morreria. Elias temeu.
Ele não quis mais continuar.
O homem mais corajoso de Israel, cai em desânimo, medo, terror e tristeza.
Não dava mais para ele. Ele queria a morte para si.
Isso é algo terrível.
A morte é inimiga da humanidade. É uma maldição sobre o ser humano.
Um israelita, que servia ao Deus vivo – o Deus acerca de quem ele dizia “Tão certo como vive o SENHOR”, pede para si a morte.
Ele não queria mais lutar.
Não queria mais fugir.
Não queria mais enfrentar o mal – que parecia prevalecer.
Ele não aguentou a pressão.
Ele não confiava mais. Não cria mais.
Quis a morte.
O que podemos aprender deste episódio da vida de Elias?
Por muito tempo, mesmo diante de adversidades mais severas do que essa última – vá lá, Jezabel era poderosa e cruel, é verdade, mas depois do que aconteceu no Carmelo? Ali sim a situação era tensa. Se Deus não ouvisse a oração de Elias, se ele não estivesse tão certo de que Deus vindicaria seu próprio nome naquele episódio, sua vida e reputação estariam perdidos para sempre. Perto do Carmelo, a fúria de Jezabel era peixe pequeno. Mas, mesmo assim, ele sucumbiu.
A ansiedade o dominou. O desânimo o dominou. O abatimento o dominou. O medo o dominou. A tristeza o dominou. Ele já não era capaz de expressar a mesma fé que expressara em dias passados.
Todos nós estamos sujeitos a abatimentos. Todos nós estamos sujeitos a incredulidade e ao abatimento que surge como resultado da incredulidade. Não importa quão santo seja o homem de Deus, a incredulidade será uma realidade em sua experiência, em algum nível, de alguma maneira.
Elias chegou nesse ponto depois de tantas vitórias, tanto avanço, tantas manifestações do poder de Deus.
Há certos momentos em que as coisas são tão nebulosas que não fazem mais sentido. Nesses momentos, podemos ser tomados por ansiedade. Podemos nutrir certas expectativas e se elas não acontecem do jeito que imaginamos, então nossas estruturas se abalam e parece que o chão se abre debaixo de nossos pés.
Isto então deve nos fazer perceber que a fé de ontem não serve para hoje.
A confiança e vitórias do passado, ainda que sejam poderosos aliados em nossa caminhada cristã, não haverão de nos sustentar sozinhos. Precisamos de fé renovada. Fé diária. Pão diário. Temos de confiar, com um olho no passado, que Deus estará conosco também no presente e no futuro. Temos de usar o passado como uma evidência de que a mesma promessa que nos sustentou em outros momentos, haverá de nos sustentar agora, no torvelinho que se passa hoje.
Também podemos aprender com Elias que mesmo no momento mais duro, no abatimento mais severo, na dor mais aguda, na aridez de alma, falta de esperança e fé, temos o recurso da oração.
Elias estava chateado e abatido. Ele quer morrer. O que ele faz? Ele conta para Deus. Ele reclama com Deus. Ele apresenta para Deus sua queixa, como o salmista que apresenta diante dele a sua aflição (Sl 88) e Habacuque que leva sua indignação diante de Deus em oração (Hb 1.2-4). Elias ora. Ele pede a morte, é verdade – mas ele o faz ao próprio Deus.
Quando estamos vivendo essas batalhas que parecem não fazer sentido, quando a fé nos falta, quando estamos desapegados de Deus, quando não desfrutamos mais as alegrias das vitórias sobre os baalins, podemos lembrar daqueles dias de outrora, como Davi, que ao orar, no Salmo 51, pede a Deus que restaure nele a alegria perdida, a alegria da salvação. Podemos pedir que Deus venha ao nosso socorro. Mesmo que seja num pedido esdrúxulo, como o de Elias. Esse pedido é também um pedido de socorro. É uma forma de dizer a Deus que as coisas estão erradas, não estão dando certo e que precisamos da ajuda dele.
E sabe de uma coisa? Deus ouve! Deus cuida do abatido de alma e do desanimado. Veja só o que Deus fez a Elias: (1Reis 19.5-8).
No meio do deserto, da incredulidade, da falta de esperança… Deus alimentou Elias.
Deus não o acusou por sua falta de fé; não o acusou de ser um ingrato e incrédulo. Deus deu pão.
Podemos buscar a face de Deus em oração e pedir auxílio, graça, direção e sustento no meio das lutas e mesmo da falta de fé e coragem.
Podemos também apoiar aqueles que sofrem com a incredulidade ou falta de fé.
Há momentos nos quais o que podemos oferecer àquele que luta contra a incredulidade é sustento. Uma boa palavra ou até um bom silêncio companheiro, na forma de um abraço, de um aceno, de um olhar. Não com chavões ou frases de efeito e até mesmo repreensões. Os amigos de Jó foram grandes amigos, enquanto mantiveram-se em silêncio diante do sofrimento de Jó. Fizeram tudo certinho: estiveram junto dele; rasgaram suas roupas; jogaram pó e cinza na cabeça… Mas aí eles acharam que tinham de ensinar teologia para Jó. Que tinham que dar sentido ao sofrimento e ao momento confuso que ele vivia.
Não é assim.
Deus alimentou Elias.
Esse sustento foi também para Elias consolo. Foi isso que o fortaleceu para o deserto que ele ainda teria de enfrentar. Ele viu sua confiança revigorada, restaurada. Ele ouviu a voz de Deus e confiou nela. Ele passou a obedecer a Deus, depois de confortado e fortalecido.
Há muito que a história de Elias pode nos ensinar sobre episódios de incredulidade de crentes. Todos estamos sujeitos a viver episódios assim. Que Deus nos ajude a vermos nele a nossa força e consolo quando passarmos por águas turvas; que ele nos dê graça e sensibilidade para ajudar irmãos e irmãs queridos que passam por momentos assim.
*****
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/03/incredulidade-dos-crentes/

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Você desistiu de orar pela conversão daquela pessoa?

26.01.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Charles Leiter*

Você desistiu de orar pela conversão daquela pessoa? Sente que é impossível que ela seja convertida? Neste vídeo, Charles Leiter, nos lembra que toda conversão é impossível e nos convida a não cair no riso da incredulidade.


Transcrição

Agora, deixem-me perguntar uma coisa esta noite. Quem é a pessoa na sua vida que você acha ser impossível de ser convertida? Eu quero lhe dizer uma coisa: é impossível mesmo. 

É tão impossível para essa pessoas ser convertida quanto é impossível para uma mulher estéril de 90 anos ter um filho. É isso que Deus está lhe dizendo quando Ele chama todo cristão de Isaque. Ele diz, “Sim, você ri o riso da incredulidade porque é impossível que aquela pessoa seja convertida.” Mas o que Ele diz? Existe algo difícil demais para o Senhor? Especificamente em conexão com a conversão, o nascimento sobrenatural das pessoas. Ele quer que você lance mão disso. 

Há algo difícil demais para o Senhor? Eu estou lhe dizendo o seguinte, Deus diz “Eu estou dizendo que toda vez, toda vez que você vir um cristão, perceba isso, perceba isso.” Você quer rir o riso da incredulidade? Você se sente assim por dentro? “Isso nunca pode acontecer! É assim há muitos anos, Senhor!” “É impossível.” Sim, é impossível. Mas existe algo difícil demais para Deus? Amados, nós temos todo encorajamento para pedir a Deus pelo impossível. Bem, como eu posso saber que não estou pedindo demais de Deus? Como posso saber que essa pessoa é um dos eleitos? 

Quero dizer, como eu posso saber que não estou presumindo, sabe, e pedindo demais de Deus. Sabe, nós estávamos falando sobre isso no estudo bíblico de estudantes, e nós começamos a olhar nas Escrituras. E este pensamento veio a mim, “Eu não me lembro de nenhuma vez em que Deus culpou alguém por ter expectativas altas demais, ou esperar demais ou crer demais!” É justamente o contrário. “Oh vocês de pequena fé! Porque vocês duvidam?” “Por que não bateram mais no chão!” Você tem um filho ou uma filha que é impossível de ser convertido? Não somente peça que Deus os salve, peça a Deus que dê a ele uma esposa cristã, ou dê a ela um marido cristão. E faça dele um ministro do Evangelho ou uma mulher no campo missionário. 

Ele é capaz. Veja, Satanás quer que a gente ria o riso da incredulidade. Você vê isso muitas vezes na bíblia. Aqui está Acabe, depois de ter matado Nabote. Elias foi a ele. Ele diz, “No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, lamberão também o teu próprio sangue.” Ele disse isso a Acabe. O tempo passou. Acabe sobe a Ramote-Gileade. 

Quer atacá-la. O profeta Micaías diz “Se você para lá, você morrerá na batalha.” Bem, Acaque olha para isso e diz “Olha, eu prefiro confiar no velho Elias, eu sei que ele está certo.” Ele disse “Meu sangue vai ser lambido 30 milhas daqui.” “Não tem como esse cara estar certo. Eles não podem ambos estarem certos, é impossível.” “Eu vou à batalha.” E certo homem toma o seu arco, atirando a esmo. E simplesmente acontece de atingir entre as juntas da armadura e ele se move para o lado e sangra até a morte na carruagem. Ele morreu como Micaías disse. E eles levaram a carruagem 30 milhas de volta para Samaria para enterrá-lo e eles lavaram o sangue dele da carruagem perto daquele tanque em Samaria. Exatamente como Elías disse que aconteceria. É assim que é com Deus. Você ri o riso da incredulidade, Deus rirá por último. 

Nós sabemos como Paulo era como um Apóstolo. Você olha para Saulo, descendo pela estrada respirando ameaças e morte. Odiando cristãos. Segurando as vestes de Estevão… 

Você pode imaginar como é assistir à alguém ser apedrejado até a morte? Segurando as vestes de Estevão enquanto o apedrejavam até a morte. Se você dissesse para um cristão do primeiro século, você dissesse “Aquele cara vai ser a pessoa que mais amou a Jesus no mundo.” Ele vai escrever a maior parte do Novo Testamento, que você nem conhece. Ele teria rido. Se eu tivesse dito às famílias de muitos de vocês sentados aqui, esta noite. Se eu tivesse ido a eles um ano atrás, ou dois anos atrás, e dito “Você sabe o que ele vai estar fazendo? Ele vai estar nessa conferência. Ele será um cristão, cantando louvores a Deus, comparacendo aqui… 

Ele estará liberto das dorgas, livre do álcool, livre do vício de pornografia. Todas essas coisas serão verdade e ele estará sentado numa reunião cristã.” Eu sei de alguns ateus aqui. Eles eram ateus seis meses atrás, ou um ano atrás, ou dois anos atrás, e eles estão aqui esta noite, cantando louvores a Deus! Se você tivesse dito isso a sua família, eles teriam rido. Se eu tivesse dito isso a você, você teria rido. É impossível. Você diz, “Bem, a minha salvação não era impossível.” Então você não é um cristão. 

Ver o rosto de alguém que algumas semanas atrás era um filho do diabo. E o rosto deles está radiante com a alegria do Senhor. Quero dizer, isso é uma recompensa indescritível. Oh, nós estamos tão saturados de incredulidade! Eu estou tão saturado de incredulidade. Quanto “O que mais Ele pode dizer para você além do que Ele já disse?” O que mais Ele pode fazer por nós? Somos como os filhos de Israel de certos modos. Nós vemos um milagre após o outro e no dia seguinte você se sente como se nada jamais aconteceu na sua vida. Todo cristão é um emblema do fato de que Deus é mais poderoso do que todas as forças do inferno.


Nunca desista de orar pela salvação dos seus amados!

Aprenda mais sobre o assunto vendo a esse outro vídeo onde Don Johnson testemunha como Deus salvou seu filho mais velho que havia se rebelado aos 17 anos e nos incentiva a nunca desistir de orar pela salvação dos nossos amados.

Clique aqui para assistir ao vídeo:

Clique aqui para assistir ao vídeo

*Charles mora em Kirksville, Missouri, com sua esposa, Mona. Eles têm cinco filhos. Charles serviu como pastor auxiliar na Lake Road Chapel desde 1974 e é palestrante em conferências ao redor do mundo.
****
Fontehttp://migre.me/sNUQT

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Basta! Não queremos mais ouvir a voz de Deus!

12.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Armando Taranto Neto

Enquanto houver uma alma disposta a ser humildemente usada pelo Santo Espírito de Deus o monte Sinai vai continuar fumegando, os trovões bradarão e a terra tremerá.

Deuteronômio cap 5.23-30

Basta! Não queremos mais ouvir a voz de Deus!23 Quando vocês ouviram a voz que vinha do meio da escuridão, estando o monte em chamas, aproximaram-se de mim todos os chefes das tribos de vocês, com as suas autoridades.

24 E vocês disseram: “O Senhor, o nosso Deus, mostrou-nos sua glória e sua majestade, e nós ouvimos a sua voz vinda de dentro do fogo. Hoje vimos que Deus fala com o homem e que este ainda continua vivo!

25 Mas, agora, por que deveríamos morrer? Este grande fogo por certo nos consumirá. Se continuarmos a ouvir a voz do Senhor, o nosso Deus, morreremos.

26 Pois, que homem mortal chegou a ouvir a voz do De­us vivo falando de dentro do fogo, como nós o ouvimos, e sobreviveu?

27 Aproxime-se você, Moisés, e ouça tudo o que o Senhor, o nosso Deus, disser; você nos relatará tudo o que o Senhor, o nosso Deus, lhe disser. Nós ouviremos e obedeceremos.

28 O Senhor ouviu quando vocês me falaram e me disse: “Ouvi o que este povo lhe disse, e eles têm razão em tudo o que disseram.

29 Quem dera eles tivessem sempre no coração esta disposição para temer-me e para obedecer a todos os meus mandamentos. Assim tudo iria bem com eles e com seus descendentes para sempre!

30 Vá, diga-lhes que voltem às suas tendas.

Esta é uma das passagens mais estranhas da Bíblia. Pois o Senhor, por graça e misericórdia, havia se manifestado no monte Sinai acompanhado de trovões, tremores de terra, nuvens espessas etc. Foi um espetáculo aterrorizante em que até o próprio Moisés temeu.

Os anciãos das tribos, ou também chamados de príncipes, os homens que eram tidos por referências das famílias, resolvem ir fazer uma proposta absurda ao líder Moisés. Primeiro elogiam o fato de o Senhor se manifestar de forma tão tremenda e permanecerem vivos.

Depois se consideram um povo agraciado por ter um Deus tão terrível que fala particularmente a seu próprio povo. Entretanto, a despeito de todas estas maravilhas, eles decidem que das próximas vezes que Jeová resolvesse falar com a nação, que Moisés fosse sozinho, recebesse todas as ordens do Altíssimo e então repassasse para o povo, para que eles não viessem a morrer.

Quando leio esta passagem Bíblica situada em 1400 a.C. aproximadamente, vejo o quanto ela é atual.

Vivemos em uma época em que uma grande parte do povo cristão não quer mais ouvir a voz do Senhor, pois sabem que a Sua voz os “matará”. Não a morte física, mas a morte para o mundo e suas concupiscências. Preferem viver uma duplicidade de vida, flertando com os prazeres efêmeros da carne e encenando um viver espiritual sem substância e sem comprometimento com Deus.

Assim como o povo de Israel que saiu do Egito e levaram ocultamente seus “Baalins” (pequenas estatuetas de deuses egípcios e cananeus), escondidos em suas bagagens em suas tendas. Ou seja, adoravam a Jeová mas não deixavam seus ídolos. Cultuavam ao Senhor e faziam secretamente suas “mandingas”.

Mas, afinal, quais foram as Palavras que o Senhor deu a Moisés no monte Horebe? Foram exatamente os dez Mandamentos que se iniciam com o a proibição de cultuarem outros deuses que não fosse Jeová:

Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. Ex 20.1-5

Hoje são várias as deidades diante das quais a cristandade tem se curvado:  Mamom e a ilusão da prosperidade e riqueza, idolatria ao “Artistas Gospel”, idolatria Ministerial, idolatria Denominacional, Egolatria, sensualidade, etc.

Outros, ainda, na intenção de calar a voz de Jeová, tem seus profetas particulares, os “Personal Prophets” que em troca de um bom cachê fazem prognósticos para nenhum líder desviado botar defeito.

O certo é que, queiram os  “príncipes” e anciãos ou não , Jeová vai continuar falando, ninguém o calará. Enquanto houver uma alma disposta a ser humildemente usada pelo Santo Espírito de Deus o monte Sinai vai continuar fumegando, os trovões bradarão e a terra tremerá.

Quando o Senhor ouviu a proposta dos príncipes desmascarou-os imediatamente e mandou que regressassem às tendas.

E é isso que devemos fazer, voltarmos às nossas tendas e desentocarmos todas as tranqueiras escondidas que impedem de servirmos a Deus com inteireza de coração.
Voltemos às nossas tendas, cada um tem a sua.
****
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/basta-nao-queremos-mais-ouvir-a-voz-de-deus/

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Entre dois pensamentos

14.02.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 29.12.14
Por Eliezer Rodrigues
blog_dentro_Eliezer (1)“Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu”. (I Reis 18:21)
A dúvida nasce a partir de uma linha muito fina entre a fé e a incredulidade. Entre o que se vê e o que não se vê, o que se sente e o do que não se sente, entre o natural e o sobrenatural, entre a mentira e a verdade, entre o pensamento certo e o pensamento errado e a nossa decisão determinará se estaremos em fé ou incredulidade, se viveremos pelo que vemos ou viveremos nas coisas eternas de DEUS que não se vêem.

Se decidimos permanecer na verdade ou não e até mesmo o que decidimos o que pensar, se serão pensamentos certos ou errados. É claro que, para ambos os lados, tomaremos decisões onde colheremos algo, seja bom ou ruim. Por exemplo, se na linha da dúvida alguém toma uma decisão baseado no que está vendo ou sentindo e desconsidera o testemunho interior ou os princípios da palavra, com certeza fará uma péssima  escolha.

Enquanto aquele que toma uma decisão pela fé, baseado na palavra ou guiado pelo testemunho interior (desconsiderando até mesmo coisas que está vendo e sentindo) com certeza, esse cristão colherá resultados maravilhosos.

A dúvida gera incredulidade, porque ela coloca em “xeque” a verdade da palavra de Deus. 

Entre uma pergunta “EU SOU CURADO?” e outra “EU SOU DOENTE?” é que vem a Dúvida que nos fará pender para a incredulidade. Por isso, devemos permanecer firmes na verdade, contra todo pensamento errado que se levantará e trazendo consigo a dúvida para questionar a verdade.

Smith Wigglesworth afirmou a seguinte frase: “Se você tiver de dúvida de alguma coisa, 
duvide da dúvida, e nunca da palavra de Deus”. Eu entendi o que ele quis dizer. De fato, não é assim mesmo? Por que o cristão sempre questiona o que é a verdade e prefere ficar com a mentira?

Certa vez, eu ministrei sobre cura divina para um cristão que estava bem doente no hospital. Eu falei a verdade para ele sobre o que JESUS fez na cruz com a enfermidade, que JESUS levou sobre si todas as nossas doenças e enfermidades e que ele, o cristão que estava doente, em Cristo estava sarado e que, pela fé ele podia receber a sua cura.

Ele olhou para mim com uma cara de pensativo e disse: “Será que é assim mesmo? Será que não há um propósito para eu estar aqui doente?”. Veja, ela já tinha um pensamento dentro dele dizendo que era propósito de Deus estar doente naquele hospital e Ele estava acreditando naquilo. Mas, quando eu trouxe o pensamento certo da verdade a dúvida se levantou entre os dois pensamentos puxando ele para o pensamento errado. É nesse momento que precisamos insistir em permanecer na verdade, falando a verdade, lendo e meditando na verdade da palavra de Deus até que a dúvida enfraqueça e a fé se fortaleça.

Vale a pena crer no que DEUS diz! Mesmo que você não esteja sentindo ou vendo, continue crendo, não duvide! Se você permanecer na palavra da fé, a dúvida morrerá e a sua fé se tornará viva e cheia de ações para dias de sucesso em Deus .

Que 2015 seja um ano cheio de graça, paz e alegria, e também com intervenções divinas na sua vida, família e ministério!

“E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera”.  (Romanos 4:19-21)
*****
Fonte:http://verbodavida.org.br/sem-categoria/entre-dois-pensamentos/