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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Carta aos Efésios: Desvendando os Mistérios da Igreja

28.02.2024

Postado por pr. Irineu Messias

A Carta aos Efésios, escrita pelo apóstolo Paulo durante seu aprisionamento em Roma, é uma obra rica em ensinamentos sobre a Igreja de Cristo. Ela nos convida a desvendar os mistérios da nossa fé e a viver conforme a nossa posição em Cristo.

O Mistério da Igreja:

  • A Igreja é o corpo de Cristo, formada por judeus e gentios unidos em um só corpo (Efésios 1:22-23; 2:11-22).
  • Cristo é a cabeça da Igreja, e o Espírito Santo é a sua força vital (Efésios 1:22-23; 4:16).
  • A Igreja é um edifício santo, construído sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, com Cristo como a pedra angular (Efésios 2:19-22).

As Bênçãos da Salvação:

  • A salvação é um dom de Deus, recebida pela fé em Cristo Jesus, e não por obras (Efésios 2:8-9).
  • Somos abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais em Cristo (Efésios 1:3).
  • Temos acesso à graça de Deus por meio da fé em Cristo (Efésios 2:8).

A Vida Cristã:

  • Devemos andar conforme a nossa posição em Cristo, despojando-nos do velho homem e vestindo-nos do novo homem (Efésios 4:22-24).
  • Devemos ser imitadores de Deus, andando em amor e luz (Efésios 5:1-2).
  • Devemos ter uma vida santa e irrepreensível, buscando a unidade da Igreja (Efésios 4:1-3, 13).

A Batalha Espiritual:

  • Devemos revestir-nos da armadura de Deus para resistir às ciladas do diabo (Efésios 6:10-18).
  • A nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as hostes espirituais da maldade (Efésios 6:12).
  • Devemos ser fortes no Senhor e na sua poderosa força (Efésios 6:10).

Conclusão:

A Carta aos Efésios é um tesouro de ensinamentos sobre a Igreja de Cristo. Ao estudá-la, podemos compreender melhor a nossa posição em Cristo, as bênçãos da salvação e como viver uma vida vitoriosa em meio à batalha espiritual.

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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Escândalos no meio da Igreja: o que podemos fazer para evitá-los?

19.09.2023

Escrito por pastor Irineu Messias

Escândalos no meio do povo de Deus têm preocupado a todos nós, mas não podemos esquecer que o Senhor Jesus Cristo nos alertou sobre isso há dois mil anos atrás. Em Mateus 18:7, Ele disse: "Ai do mundo por causa dos escândalos! Porque é necessário que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem". 

Infelizmente, temos visto pastores e crentes envolvidos em homicídios, adultérios e disseminação de ódio nas redes sociais. Isso não é apenas um erro, é um comportamento que escandaliza o nome santo de Jesus e afasta as pessoas da verdadeira essência do evangelho. 

No entanto, não podemos generalizar. Há homens e mulheres de Deus comprometidos com a verdadeira essência do evangelho, com comportamento exemplar e palavra de Deus. Não podemos deixar que os escândalos afastem-nos da igreja evangélica e da palavra de Deus. 

Jesus alertou sobre os falsos profetas e aqueles que usariam o Seu nome para outras coisas. Precisamos ter discernimento para identificar quem é sincero na sua fé e quem é hipócrita ou religioso como os fariseus. 

Devemos orar para que nós não sejamos agentes principais do escândalo diante da sociedade e diante de Deus, mas que possamos ser crentes exemplares, onde as pessoas olhem para nós e tenham vontade de se voltar para Deus pelo bom exemplo. 

Não podemos esquecer que escandalizar o nome de Jesus é ser desobediente a Deus. Que Deus nos guarde e ajude a não fazermos tal coisa. Devemos olhar para Jesus, o autor e consumador da fé, e não para aqueles que estão escandalizando o nome do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. 

Por isso, peço a todos que continuem se inscrevendo e compartilhando as mensagens aqui do canal do Pastor Irineu Messias através do WhatsApp, Facebook, Instagram e outras redes sociais, para que mais pessoas possam ter acesso ao conteúdo da bendita palavra de Deus tão necessária para tantas vidas que precisam ter um encontro real com nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. 

Não esqueça de ativar o sininho para receber as notificações e nos ajudar a fazer crescer cada vez mais no canal do Pastor Irineu Messias porque o que nós fazemos aqui é ministrar a palavra de Deus para a edificação e evangelização das pessoas. Que Deus abençoe a todos!

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terça-feira, 24 de maio de 2022

O PODER DO SANGUE DE JESUS. Mt 26:28

 24.05.2022

Do canal do pastor Irineu Messias, no You Tube



A mensagem de hoje tratamos acerca do grande e importante ordenança do Jesus Cristo: A Santa Ceia e O PODER DO SANGUE DE JESUS.


O PODER DO SANGUE DE JESUS. Mt 26:28: https://youtu.be/lugXbYj6Bwc

Ele a instituiu para nós servos dEle nunca esqueçamos o Seu supremo e perfeito sacrifício em prol da salvação de todos os homens. E essa salvação só pode mediante o poder purificador do Seu Sangue derramado do Calvário.

Há quatro passagens na Palavra de Deus que registra acontecimento:

a) Mt 26:26-29;
b)Mc 14:22-25;
c) Lc 22:15-29;
d)1Co 11:23-29.

São dois emblemas que constituem esta ordenança, o pão que simboliza Seu corpo; o vinho que simboliza o Sangue de Cristo, simbolizado pelo vinho, fruto da vide. E este Sangue tem poder e:
a) quem o bebe simbolicamente( o vinho)permanece Nele. Jo 6:54-55;
b)Comprou a Sua Igreja para Deus. At 20:28;
c ) Foi derramado por muitos para remissão dos pecados. Rm 3:25;
d)Purifica-nos de todo e qualquer pecado. 1 Jo 1:7;
e)Lavou nossas de os atos pecaminosos do passado. Ap 1:5;
f)Lavou e branqueou nas vestiduras de nossas almas dantes sujas de pecados: Ap 7:14;
g)Lavam continuamente, nossas vestiduras espirituais; Ap 22:14

Sendo esse Sangue sacrossanto, pois é do Filho de Deus, não se pode tomar de modo indigno, como bem alertou o apostolo Paulo aos Coríntios( 1Co 11:27-28).

Ele tem pode para purificar nossas consciências das obras mortas( obras de pecados): Hb 9:14

Que todos nós que servimos ao Senhor, conforme a Palavra de Deus, creiamos no PODER DO SANGUE DE JESUS em nossas vidas. Assim lembremo-nos sempre em fazermos o culto em memória do Amado Salvador Jesus. Foi ele mesmo que ordenou. Como servos devemos obedecê-lO até que venha nos buscar para Sua glória:

"E, quando eu for e preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver." Jo 14:3

Deus os abençoe, Pastor Irineu Messias*

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*Pastor Irineu Messias de Araújo, é vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer no estado de Pernambuco, presidida pelo pastor Robenildo Lins Ramos.

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Fonte:https://youtu.be/lugXbYj6Bwc

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Contendas e divisões: Causas do despreparo espiritual na vida cristã

19.05.2022

Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube

 

Contendas e divisões tem sido um dos maiores problemas na igreja de Cristo.Esses comportamentos tem gerado, ao longo da história da igreja, despreparo espiritual na vida cristã. E isto é tão sério que visão problemas também na família, no trabalho e na sociedade.

Que o Senhor Jesus nos ajude a evitarmos com tantas e divisões seio da igreja de Cristo.
preocupado com isso , o apóstolo aconselhou os coríntios que não houvesse contendas entre eles.

Que o bom Pai Celestial, pelo Seu Espírito, nos ajude a sermos agentes de paz na Igreja de Cristo Jesus, Nosso Senhor.

Deus os abençoe,

Pastor Irineu Messias

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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=ihhh1oo3Mno&t=8s

terça-feira, 8 de março de 2022

Cadê o povo que estava aqui?A contagem regressiva da pandemia

07.03.2022
Do portal ULTIMATO ONLINE, 25.02.22
Por Cláudio Marra

A contagem regressiva da pandemia 

  

A questão dos números sempre chamou a atenção da igreja. Desde o começo. Lucas conta que, após o sermão de Pedro no Pentecostes, houve batismos e acréscimo de quase três mil pessoas (At 2.41). Lucas não possuía o número exato, mas registrou que “o Senhor acrescentava dia a dia os que iam sendo salvos” (v.47). Tornaram-se uma multidão de homens e mulheres (4.32;5.14) e ia aumentando o número dos discípulos (6.1,7).

No consolo do Espírito Santo, a igreja crescia em número (9.31).


Somando convertidos ou subtraindo perseguidos, a contagem não parou ao longo dos séculos. E chegou a época em que, orientada por forte pragmatismo, a igreja transformou o crescimento numérico em artigo de fé. Técnicas “evangelísticas” foram aperfeiçoadas para engordar os relatórios. Sem cerimônia, mesmo a manipulação foi adotada.

Por que as pessoas vinham para a igreja, e por que continuavam frequentando?

Alguns momentos especiais na vida da sociedade aumentaram adesões e frequência. Após a Segunda Guerra Mundial, viam-se longas filas à entrada para os cultos nos Estados Unidos. Pessoas na chuva esperando a igreja abrir. No livro Para Todo o Sempre (CEP), Catherine Marshall relata essa ocorrência, mas não se aprofunda na análise das causas. Fica parecendo que a explicação se encontrava na excelente performance retórica e homilética do Rev. Peter Marshall que, de fato foi um notável pregador. O clima da sociedade pós-guerra e o resultante apelo emocional não são mencionados.

Quem está com saudades da igreja? conheça a edição março/abril de 2022 da revista Ultimato

 Os mesmos recursos retóricos e homiléticos continuaram explicando o sucesso de pregadores também em nossa cultura tupiniquim e a crescente adesão de muitos fiéis. Claro que não vamos nos esquecer da religiosidade de raiz, familiar e social. Muitos iam e vão à igreja porque sim. E outro componente importante é o entretenimento. Ordem e reverência, nem pensar. Numa sociedade que valoriza a diversão acima de tudo, os cultos foram se tornando espetáculos, há muita piada, a galera aplaude. Aí a igreja cresce.

E assim chegamos aos tempos da pandemia. Só que os números andam encolhendo. Primeiro nos entusiasmamos com tanta gente acompanhando os cultos on-line. Depois a realidade foi se impondo, os números foram minguando. Agora, com o retorno ao presencial sendo ensaiado, nos perguntamos: “Aonde foram todos?”.

Na verdade, a queda vertiginosa da frequência não começou na pandemia. Já vinha ocorrendo, mascarada, porém, pela situação de poucas igrejas maiores que mantinham elevada frequência graças a seus recursos midiáticos e ao talento de seu stand-up entertainer. Esse caminho é muito ingrato, porque, depender dos recursos do showbiz para sobreviver significa entrar em uma competição que não podemos vencer. Podemos ousar muito, mas o showbiz ousa muito mais.

Houve um momento na história de Israel em que o profeta Elias se julgou sozinho como servo do Senhor (1Rs 19.1-18). Servir ao Deus verdadeiro punha a saúde em risco e a debandada foi geral. Mas Deus tinha os que não haviam dobrado seus joelhos a Baal. Sete mil adoradores fiéis.

Não sabemos quem foram eles então, e não sabemos quem é o remanescente hoje. Crentes que não dependem de ser entretidos para ir à igreja. Não vão aos cultos só porque sim. Não é apenas uma questão de tradição. Não apreciam apenas a socialização. Não são fãs do pastor descolado.

Esse rebanho pequeno e fiel precisa ser pastoreado, discipulado. E a igreja continua. Com muitos ou com poucos (Mt 16.13-26).

Leia mais:
» A pandemia, o exílio e a festa
» O que se espera da Igreja na (pós) pandemia?
» Coronavírus. Oração não é prevenção. Prevenção não é oração

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Fonte: https://www.ultimato.com.br/conteudo/cade-o-povo-que-estava-aqui

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Altar ou palco?

22.02.2022

Do portal ULTIMATO ON LINE, 00.00.22

Por Rafaely Camilo Costa

Meu lugar na igreja, qual é? você já se questionou sobre isso? Você sabe o que está fazendo? Onde está?

Em meio à disseminação cada vez maior da riqueza que (deve ser) inerente a todo crente fiel e a consequente glamourização desta, passei a me questionar sobre minha utilidade, se é que a palavra correta seja essa.

Irmãs e irmãos, somos servos de Deus, filhos da Cruz, somos operários militantes pela causa do Reino e tendo isso em mente, não devemos – ou deveríamos – nos embaraçar com as coisas dessa vida, ou seja, despender energia com coisas que nada acrescentarão a nós e a nossa comunidade de fé, digo, Corpo de Cristo. Como diz o apóstolo Paulo em 2 Timóteo 2.3-5, "Tu pois, sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.

Não sou adepta ao vocabulário bélico, pois levo em consideração o contexto social e político em que estamos vivendo e seus desdobramentos e não desejo abrir precedentes para conotações ambíguas, mas sabemos do que trata o apóstolo Paulo. Ele fala dentre outras coisas sobre submissão, diretrizes bem definidas que foram propostas a nós, servos de Deus para caminharmos na Terra.

Tendo isso em vista, percebo certo deslocamento de alguns por não se sentirem identificados com o que hoje tem se tornado uma elite cristã – se é que isso existe. Mais do que isso, tem se instalado um ethos próprio dessa elite, uma forma própria de comportamento e mentalidade na qual promove alguns em detrimento de muitos. Não faço parte da elite que parece crescer a cada dia mais, como se fosse natural enriquecer as custas da gordura das ovelhas, e que cuja proteção é feita do couro daqueles que tem o coração quebrantado.

Minhas palavras são explícitas e com tom de indignação e não escondo, mas qual operário não se revolta? Parece q temos confundido o Criador com a criatura, adorando homens e coisas ao invés do Salvador.

Pensemos amadas e amados, esquecemos nosso lugar, e não digo sobre uma ode à pobreza, ao comunismo ou a qualquer excesso que possa parecer. Não! Parece que temos trilhado um caminho no qual servir não tem mais graça, ou pior, onde há uma vontade estranha de querer achar mais do que as Escrituras tem a oferecer - que é tudo o que precisamos. Essa mesma Escritura e em especial, os evangelhos falam sobretudo a respeito do equilíbrio, do combate à injustiça, denuncia a opressão que explora e mata o povo, inclusive o povo de Deus. A Bíblia diz muito e diz tudo, para todos.

Sim, me parece que há algo deslocado para não dizer errado, com a noiva de Cristo. Ao contrário das alternativas propostas, a Palavra de Deus aponta para o saber viver a mordomia que cabe a nós. Foi Deus que colocou assim.

Abramos os nossos olhos para o que está diante de nós: "A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus." Romanos 8:19-21.
Acordemos para a nossa vocação. Posicionemo-nos nos nossos devidos lugares, como filhos de Deus.

A igreja de Cristo aguarda de cada um que se autointitula um cristão, uma atitude coerente diante de Deus e diante dos homens.

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Fonte: https://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/altar-ou-palco

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Estudo diz que pessoas que vão à igreja são mais felizes e têm menos depressão

19.02.2022

Do portal FUXICO GOSPEL,15/02/22

Por Caio Rangel 

De acordo com o pesquisador, fé produz impactos diretos, não apenas na vida espiritual, mas também na saúde mental das pessoas.

 Estudo diz que pessoas que vão à igreja são mais felizes e têm menos depressão

De acordo com o pesquisador, fé produz impactos diretos, não apenas na vida espiritual, mas também na saúde mental das pessoas.

De acordo com a pesquisa divulgada pelo Instituto Gallup, dos Estados Unidos, quanto mais vezes uma pessoa vai à igreja, mais feliz ela é.

O estudo compara o grau de felicidade entre pessoas que frequentam a igreja frequentemente com aquelas que vão poucas ou nenhuma vez.

“Os dados do Gallup, em janeiro, indicam que 92% daqueles que frequentam os cultos semanalmente estão mais satisfeitos, em comparação com 82% daqueles que frequentam menos do que mensalmente”, disse o diretor do Instituto, Dr. Frank Newport, que também é um cientista pesquisador na área da sociologia. 

“A diferença é ainda mais evidente em termos do percentual entre pessoas que relatam estar muito satisfeitas (67%), que frequentam semanalmente a igreja, em comparação com 48% das que dizem frequentar pouco”, destaca o pesquisador.

De acordo com Frank, a fé produz impactos diretos, não apenas na vida espiritual, mas também na saúde mental das pessoas. Os dados reforçam a importância da prática religiosa no contexto social. 

O estudo se referia a todas as religiões, no entanto, como a maioria dos norte-americanos são cristãos, os dados acabaram tendo mais relação com este segmento cristão.

“Essas descobertas atualizam uma longa linha de estudos que confirmam a conexão entre religião e bem-estar, tornando-se uma das descobertas mais pesquisadas e robustas em toda a sociologia da religião”, disse Newport.

O pesquisador disse que a experiência religiosa é muito importante no combate a problemas emocionais e psicológicos, como a depressão.

Frank Newport também destacou que pensamentos negativos e outros contextos potencialmente psicopatológicos também foram observados em menor número entre as pessoas que frequentam a igreja.

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Fonte: https://www.fuxicogospel.com.br/2022/02/estudo-diz-que-pessoas-que-vao-a-igreja-sao-mais-felizes-e-tem-menos-depressao.html

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

LIÇÃO 8 - AS CAUSAS DA DESUNIÃO DEVEM SER ELIMINADAS. 3TRIM2020

 05.11.2020

Do canal do pastor Irineu Messias, no You Tube, 03.11.2020

Por pr. Irineu Messias

 

Neste vídeo iremos estudar a LIÇÃO 8 - AS CAUSAS DA DESUNIÃO DEVEM SER ELIMINADAS.: https://youtu.be/IjtBiaJBfoI 

  Analisaremos o conflito surgido entre os diferentes grupos sociais do povo de Deus e como esse conflito foi solucionado um modo sábio e guiado pelo Senhor, por meio de Neemias.  

A lição será analisada, como as demais, através de quatro tópicos: 

 I - A UNIÃO CARACTERIZAVA OS JUDEUS LIBERTOS DO CATIVEIRO;  

II - A UNIÃO ENTRES OS JUDEUS ESTAVA AMEAÇADA;  

III - NEEMIAS SOLUCIONOU O PROBLEMA; 

 IV - A PAZ VOLTOU A REINAR ENTRE OS JUDEUS. 

 É importante também ler as referências bíblicas que sempre acompanham as lições , denominadas de "LEITURA DIÁRIA", que são um conjunto de texto bíblicos que ajudarão a compreender melhor a mensagem central do assunto, que são   

1 - A desunião expulsa as bênçãos da igreja. Sl 133:1; 

2 - A desunião impede o crescimento. Ef 4:15,16;  

3 - União, o caminho para a comunhão e o amor. Jo 17:20-26; 

 4 - A união engrandece a igreja. At 5:13,16;  

5 - A união é uma grande força. Ne 4:19-23;  

6 - O Espírito Santo opera a união perfeita. Ef 4:1-16.  

No vídeo e à luz dos textos dessa lição 8 estudaremos sobre os grandes malefícios que toda e qualquer desunião provoca na vida individual e coletiva do povo de Deus.  

Aprenderemos também que todos devem se esforçar para eliminar qualquer foco de desunião. 

Foi exatamente o que Neemias fez ao detectar a raiz da desunião entre o povo. Sabedor que aquela questão iria atrapalhar a Obra de Deus, imediatamente propôs uma solução para o problema gerado.

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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=IjtBiaJBfoI

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Só para casados: O sexo oral é pecado?, o pastor e teólogo John Piper responde

24.10.2019
Do portal BIBLIATODO NOTÍCIA, 21.10.19

Atualmente, John Piper é um dos teólogos reformados mais conhecidos; ao pastor perguntou-lhe se o sexo oral pode ser conceituado como um pecado, ele deu sua resposta através de um podcast.



Antes de dar uma resposta, o ministro explicou que responderia a pergunta só para pessoas casadas; tomando em conta que o sexo fora do casamento é algo incorreto em qualquer circunstância.
 
Para os casais, Piper listou 4 pontos que podem fazer que o sexo oral seja incorreto.

Primeiro, estaria mau se este estivesse proibido na Bíblia, segundo, estaria mau se não fosse natural, terceiro, estaria mau se prejudicasse a saúde, e quarto, estaria mau se fosse cruel.

“Número um, não acho que o sexo oral esteja explicitamente proibido em nenhum mandamento bíblico. Se a Bíblia proíbe-o, deve ser baseado em algum princípio, não em um mandamento explícito”, respondeu o ministro.

O pastor depois passa à seguinte pergunta: “Número dois, É uma prática antinatural?, Isto é complicado. Os genitais masculinos e femininos estão tão claramente feitos entre si que há um ajuste natural e beleza. Que passa com o sexo oral?, Isto pode fazer que saia uma conclusão de que não é natural. Mas sou tão rápido para chegar a essa conclusão pelo que dizem os provérbios e Cantares, de Salomão,  sobre os seios de sua esposa”.

Piper recorda que Salomão falou sobre os seios de sua esposa, citando caricias e as comparando com uvas.

“Bom… Ainda que não há muita correlação anatômica entre as mãos ou os lábios de um homem e os seios de sua esposa, parece ser “natural” em outro sentido, isto é, no prazer e o desejo inerente de que Deus, em sua palavra, parece recomendar para o deleite do casal”, continua dizendo.

O ponto três, o teólogo mostra que a menos de que o esposo ou a esposa tenham DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), não há dano na prática.

Com respeito ao quarto e último ponto, se o sexo oral é cruel, Piper disse: “É insensível? Acho que este é o ponto mais sensível do problema e o ponto que tem o maior impacto. Pressionaria  seu cônjuge para que tenha sexo oral sendo a ele desagradável? Se faz isso, está sendo insensível . É pecado ser insensível. Efésios 4:32, respondeu.

Também citou 1 Coríntios 7:4, recordando que o contexto desta passagem bíblica é sobre o sexo.

“Então, na prática, Que significa isto? Bom, significa que tanto o esposo como a esposa podem dizer um ao outro: “Gostaria”. E ambos têm o direito de dizer: “Não gostaria”. E em um bom casal, em um casal biblicamente belo, um procura ser mais benigno que o outro. De modo que estes são os princípios que acho que deveriam servir como critério para o casal cristão neste tema do sexo oral”, concluiu.
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Fonte: https://www.bibliatodo.com/Pt/noticias-gospel/o-sexo-oral-e-pecado-o-pastor-e-teologo-john-piper-responde/

terça-feira, 22 de outubro de 2019

A Igreja no Antigo Testamento

22.10.2019
Do portal da UNIVERSIDADE DA BÍBLIA, 21.10.19
Por Walter Brunelli

Não há qualquer declaração formal acerca da Igreja no Antigo Testamento, embora muitos intérpretes encontrem certas passagens que talvez sugiram algumas profecias a respeito dela. O livro de Cantares de Salomão, que é uma declaração de amor, é usado por muitos como uma metáfora do relacionamento entre Jesus (Noivo) e Sua Noiva (a Igreja). Em busca de alguma declaração do Antigo Testamento sobre a Igreja, Culver diz:
É inútil procurar no Antigo Testamento predições explícitas da formação de um corpo ou Noiva de Cristo com as feições especiais que estaremos examinando. Mas, como podemos ver agora, da nossa perspectiva, há vislumbres cujos cumprimentos ocorrem na igreja. O mais importante deles, sem dúvida, é a promessa a Abraão quando recebeu seu primeiro chamado: “E abençoarei os que o abençoarem (…) e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). 1
Deus sempre mostrou interesse em estender Sua graça salvadora a outros povos (2 Cr 6.32,33; SI 67.1-4; Is 56.6-8). Na sinagoga de Antioquia da Pisídia, logo no início da primeira viagem missionária, Paulo cita o profeta Isaías 49.6: “Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, para que sejas de salvação até aos confins da terra” (At 13.47). Há algumas aplicações do termo ekklesia no Antigo Testamento referindo-se a “assembléia” ou a “congregação”, conforme o discurso de Estêvão: “Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar” (At 7.38). No livro dos Salmos, o termo “congregação” (SI 22.22,25) é citado pelo autor de Hebreus: “Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação”

(ekklesia) (Hb 2.12). Paulo fala do “mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações (…)” (Cl 1.26).

Geralmente, os intérpretes entendem que esse versículo diz respeito à Igreja; outros identificam esse “mistério” como o evangelho (Ef 3.8-10). Apesar de a Igreja não ser revelada objetivamente como tal nas Escrituras do Antigo Testamento, não é novidade que os gentios seriam alcançados, e Paulo identifica textos que trazem essas informações: “Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? Como também diz em Oseias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada. E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo” (Rm 9.24-26). “Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé” (Rm 9.30).

Prossegue o apóstolo no capítulo seguinte: “Mas digo: Porventura, Israel não o soube? Primeiramente, diz Moisés: Eu vos meterei em ciúmes com aqueles que não são povo, com gente insensata vos provocarei à ira. E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam. Mas contra Israel diz: ,todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente” (Rm 10.19-21). Em fazer dos dois povos, Israel e gentios, um só povo é que estava o “mistério que esteve oculto” a que Paulo se refere: “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz” (Ef 2.14,15).

Hoje não há distinção. A salvação para todos segue o mesmo caminho; entretanto, depois do arrebatamento, Deus volta a lidar com Israel (Rm 10.12): “Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação?” (Rm 10.16). Paulo dá-nos a entender que, ainda que a Igreja estivesse nas profecias do Antigo Testamento, nem mesmo os profetas entenderam do que se tratava. “Embora Paulo tenha encontrado provas da comissão missionária da igreja para evangelizar os gentios, bem como os judeus, no Antigo Testamento, não encontrou nada nele sobre a natureza especial da igreja”, diz Culver.2. A Igreja era um mistério que veio a ser desvendado “agora” (Rm 16.25,26). O apóstolo vislumbra a Igreja nos planos eternos de Deus. Segundo ele, a Igreja estava no coração do Pai e foi prevista antes mesmo da fundação do mundo (2 Tm 1.9; Ef 1.4).

1. CULVER, Robert. Teologia Sistemática Bíblica e Histórica. São Paulo: Shedd Publicações, 2012. p. 1096.

2, CULVER, 2012. p. 1098.

Fonte: TEOLOGIA PARA PENTECOSTAIS UMA TEOLOGIA SISTEMÁTICA EXPANDIDA, Vol 4, Pags 16-18
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Fonte:https://www.universidadedabiblia.com.br/a-igreja-no-antigo-testamento/

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

1 CorÍntios 12 e 14: OS DONS DE DEUS

20.10.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Israel Belo de Azevedo

1 Coríntios 12 e 14:  


1. INTRODUÇÃO
 
O tema dos dons espirituais tornou-se na história do Cristianismo num capítulo de discórdia. Em vários momentos da trajetória da Igreja, pessoas e grupos se desentenderam em relação aos "carismas" de Deus. Desde os coríntios, e não apenas agora, as igrejas têm se dividido em torno de duas visões antagônicas. Nas igrejas, uns se interessam pelo assunto e se incomodam com o fato de não saberem quais são seus dons ou como colocá-los em operação. Outros não têm o menor interesse pelo assunto, ao ponto de o apóstolo Paulo os chamar de "ignorantes" (1Coríntios 12.1) Há muitos cristãos que ignoram seus dons, porque nunca se interessaram por eles.
 
Entre os crentes que procuram viver a sua fé em Cristo, todos concordam que os dons existem e que Deus, pressupondo que a Igreja precisa deles para cumprir sua missão. O acordo pára aqui, porque uns acham (em Corinto, inclusive) que os dons devem ser buscados, com prioridade para os dons espetaculares (como curar e falar em línguas). Outros acham que os dons devem ser apenas buscados, mas sem qualquer priorização para qualquer tipo de manifestação.
 
Estamos diante de duas correntes clássicas: uma iluminista, que coloca toda as experiências humanas sob o foco da luz da razão. E à luz do enfoque racionalista, quem está doente deve procurar um médico, que fará o que for possível. À luz da fé, quem está doente deve orar pela cura e buscar um médico, deixando a Deus a decisão sobre como vai operar, se espetacularmente ou se cientificamente.
 
A segunda corrente é a neo-iluminista (conhecida como carismática ou pentecostal), que prefere para cada decisão uma luz direta e espetacular de Deus. Ele é sempre emoção; é sempre show; toca sempre a nossa pele. E à luz do enfoque emocionalista, quem está doente deve procurar alguém que tem o dom de curar espiritualmente. À luz da fé, quem está doente -- repito -- deve orar pela cura e buscar um médico, deixando a Deus decisão sobre como vai agir, se miraculosamente ou se por meio da medicina.
 
Diante destas tendências, o apóstolo Paulo nos apresenta uma teologia prática clara e desafiadora acerca dos dons.

2. O VALOR DOS DONS
 
A primeira verdade que o apóstolo Paulo destaca é que o tema dos dons espirituais é muito importante, porque é por meio deles que Cristo edifica a sua igreja e por deles que a igreja edifica o mundo.
 
Uma igreja sem dons é como um cadáver. A vida da igreja são os seus dons. É por isto que não é possível haver um crente sem dons. Não pode haver um crente sem que nele habite o Espírito Santo.
 
A igreja é uma comunidade de pessoas diferentes. O mistério de Deus, de que fala Paulo várias vezes, é fazer estas pessoas diferentes agirem segundo Seu conselho. A igreja é a família de Deus, composta, portanto, por pessoas diferentes (como na família humana). 
 
A igreja é um corpo onde Deus vive e através do qual ele opera. "Se você quer encontrar Deus no mundo de hoje, Seu endereço é "a igreja", (Ray Stedman) não apenas quando ela está reunida, mas quando os seus membros estão em ação, onde quer que vivam. A igreja não é apenas seus membros reunidos. Uma igreja não acontece nos seus encontros dominicais.
 
Neste sentido, ela é diferente de uma escola ou de uma fábrica. Uma escola é uma organização de pessoas reunidas. Uma fábrica é uma organização de pessoas reunidas. Uma igreja, não. Uma igreja é uma organização diferente, porque composta por pessoas verdadeiramente regeneradas pelo Espírito Santo para formar um corpo vivo, que vive e se desenvolve no mundo, não à parte dele, para alcançar os desamparados com o amor de Deus e com a vida que provém dEle.
 
Há muitas pessoas que não entenderam esta verdade e ficam contentes com um belo culto dominical. Se este culto não me capacitar a alcançar aqueles que Deus quer alcançar, este culto não terá valido absolutamente nada. A experiência de culto verdadeira é aquela que termina com a mesma oração de Isaías: "Senhor, envia-me". É para esta ida ao mundo que Deus capacita as pessoas com dons.
 
Precisamos ter uma convicção clara a este respeito, para não sermos levados de um lado para o outro, como acontece àqueles que, não seguindo a Deus, seguem os deuses do momento. Esta convicção, no entanto, não nos deve levar a anatematizar (12.3) os que pensam diferentemente de nós. Eu me refiro à tensão entre "tradicionais" e pentecostais ou neopentecostais, lembrando que a distinção é meramente didática, já que o neopentecostal de hoje será o pentecostal de amanhã. Também não devemos esquecer que boa parte de nossas diferenças são muito mais semânticas (em torno do significado de palavras) e muito menos existenciais (em torno do significado de vida). Aquilo que uns chamam de plenitude do Espírito Santo, outros chamam de segunda bênção ou batismo do Espírito Santo. Se vivemos de modo que o Espírito flua em nós, não importa o nome que venhamos a dar a esta manifestação. Se brigamos por causa dessas palavras, podemos estar certos que o Espírito Santo não está em nós...

3. A PLURALIDADE DOS DONS
 
Paulo prossegue lembrando que a igreja precisa de pessoas com dons diversos (cf. 12.29-30). Não há dons de primeira classe e dons de segunda, como não deveria haver cidadãos de primeira ou de segunda classe. O dom da profecia (exposição da Palavra de Deus como vinda mesma de Deus) não é superior ao dom da portaria, que tinha muito valor na igreja antiga e deve ter na nossa. (Como os cultos eram perseguidos, os porteiros cuidavam da segurança dos crentes reunidos. Hoje, como são poucas as pessoas que vêm a igreja, elas precisam ser recebidas de tal modo que queiram ficar).
 
Somos todos iguais, não importam as funções pelas quais exerçamos nossos dons. Aqueles dons considerados mais humildes são necessários. Se não fossem, Deus não os daria. Na vida de uma cidade, os garis são tão importantes quanto os poetas. Podemos ficar anos sem estes, mas nem um dia sem aqueles.
 
Por isto, não podemos pensar em nossa importância pessoal. [Como ensinou Barclay,] Sempre que começamos a pensar nela, pomos fim à possibilidade de fazer algo realmente importante para Cristo por meio da igreja.
 
Ninguém pode se achar o todo do corpo (12.27) e ninguém pode ser excluído dele. Nenhum de nós escolheu o dom que tem. Fomos escolhidos. Foi Deus quem os dispôs como quis (12.18). Onde está a nossa importância? Se tivermos esta convicção, na teoria e na prática, não nos permitiremos ser derrubados pela auto-exaltação. Há pregadores corroídos pelo cancro da vaidade. Há cantores corroídos pelo cancro da vaidade. Há corais corroídos pelo cancro da vaidade. Há professores da Escola Dominical corroídos pelo cancro da vaidade. Sabe qual o valor daquilo que fazem? Nenhum. Eles não edificam a Igreja, antes destroem-na e a si mesmos. Por isto, os que exercemos nossos dons devemos orar todos os dias para não sermos derrubados.
 
Nós precisamos de mais pessoas com mais dons, mas dons, não autodons, mas dons de Deus, colocados por Ele para edificar a igreja, que é sempre plural. Celebremos a Deus pela diversidade dos seus dons entre nós e para conosco.

4. A UNIVERSALIDADE DOS DONS
 
Ensina ainda o apóstolo que todo cristão tem um dom, pelo menos um.
 
Mesmo que você esteja sendo apenas um cristão de domingo e não precise de dons, você tem pelo menos um. Na manhã do dia 12 de outubro, enquanto nos dirigíamos para participar da festa da solidariedade na Cidade Batista (em Campo Grande, Rio de Janeiro), uma irmã se lamentou comigo por não ter nenhum dom. Então, eu lhe disse:
 
-- A senhora acordou de madrugada para vender sorvete e levantar recursos para a obra social das igrejas, sem nada em troca. Então, pelo menos um dom a senhora tem: o dom da misericórdia (conforme 1Coríntios 12.28) ou do socorro (conforme Romanos 12.8).  Possivelmente, a senhora tenha ainda outros dons.
Deus tem uma infinita variedade de dons para dar.
 
Em sua Primeira Carta aos Coríntios, Paulo arrola 13 dons (12.8-11, 28-30), assim apresentados:
 
1. dom da palavra da sabedoria (capacidade intelectual para agir sabiamente diante de situações específicas).
 
2. dom da palavra da ciência (capacidade espiritual de conhecer a Palavra de Deus e aplicá-la).
 
3. dom da fé (além da fé salvadora, é a disposição de viver pela fé, esperando em Deus nas mais diversas situações de vida, vivendo num modo fora dos padrões naturais).
4. dom da cura (física, emocional e espiritual).
 
5. dom do milagre (operação de obras poderosas de Deus).
 
6. dom do discernimento de espíritos (percepção dos falsos profetas, como ter um telefone com identificador de chamadas, que indica que número está ligando).
7. dom da profecia (exposição daquilo que Deus diz, apresentação da mente de Deus, interpretação do seu pensamento claramente aos ouvintes)
 
8. dom de falar em línguas (falar em línguas não-naturais, mas espirituais, provindas diretamente de Deus e não da aprendizagem ou do inconsciente humano).
 
9. dom de interpretar línguas (interpretar essas mesmas línguas, para a edificação dos ouvintes)
 
10. dom do apostolado (dom de fundar igrejas e mantê-las unidas na doutrina e na prática)
11. dom do ensino (exercido por mestres, cf. Efesios 4.11, por professores de Bíblias)
12. dom do socorro (ou misericórdia, cf. Romanos 12.8, ou da diaconia em geral, da ação social em geral)
 
13. dom do governo (ou presidência, cf. Romanos 12.8, na direção das igrejas ou de segmentos das igrejas).

Você não tem nenhum destes dons? Não se preocupe. O mesmo apóstolo acrescenta outros, em Romanos 12 e Efésios 4, num total de, pelo menos, 17 (que podem ser 18 ou 19, conforme a interpretação).

14. Dom do ministério (ou pastorado, cf. Efésios 4.11).
15. Dom da exortação.
16. Dom do repartir (suas posses) com os outros.
17. Dom da evangelização.


Você não tem nenhum destes dons? Não se preocupe.
Você pode completar a lista, porque as listas de Paulo foram formuladas conforme os exercícios que ele viu nas igrejas em função das necessidades delas.

5. A DESCOBERTA E DESENVOLVIMENTO DO DONS
 
A manifestação do dom é uma manifestação do Espírito. Não é algo normal, natural, nem nenhuma habilidade natural, como cantar ou pregar. Não basta saber cantar. Não basta saber pregar. A capacitação espiritual transforma estas habilidades em dons.
 
A manifestação do dom é, pois, um movimento carismático, mas não apenas carismático espetacular. Dom não é talento. Todas as pessoas têm talentos, mas nem todas têm carismas (dons espirituais). Se talento e carisma estiverem juntos, Deus fará proezas.
 
Cantar é uma habilidade natural; encorajar os outros, por meio do cântico, é um dom. Pregar é uma habilidade; deixar-se usar como a voz de Deus para os outros é um dom. Ensinar uma classe na Escola Dominical é uma habilidade natural; ensinar de modo a que as pessoas entendam e vivam a Palavra de Deus é um dom.
 
Há muitos talentos desperdiçados, porque não ungidos. Há muitos dons desperdiçados, porque não desenvolvidos.
 
Você quer descobrir quais são seus dons?

1. Ache que vale a pena viver pelo Espírito Santo.
 
2. Dedique tempo para a igreja.
 
3. Veja as necessidades (deixando-se tocar pelas carências dos outros). Se as necessidades lhe tocam, você está no caminho de descobrir seu dom. Há muitas necessidades em nossa igreja. Precisamos receber melhor as pessoas que nos procuram; logo, precisamos de mais gente na portaria, gente disposta e bem preparada. Precisamos dizer aos nossos vizinhos que nós existimos; logo, precisamos de mais gente na área da comunicação, incluindo aí o jornalismo, a publicidade e o marketing. Precisamos alcançar mais pessoas com o amor de Cristo, porque uma igreja vive para fazer discípulos, não para se divertir no culto; logo, precisamos de mais evangelistas, de mais visitadores. Precisamos fazer mais em muitas áreas, mas precisamos de gente com dons, dons descobertos e exercidos.
 
4. Busque os dons com zelo, -- vigor, força (14.1) -- e com a intenção de os usar para a edificação da igreja. Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja (14.12). Se você tiver um dom espetacular, subordine-o à ordem no culto coletivo. (Se, pois, toda a igreja se reunir num mesmo lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão porventura que estais loucos? -- 14.23)
 
5. Esqueça a sua importância pessoal. Enquanto você se importar com ela, você não descobrirá seu dom. O seu dom é para o proveito coletivo. O seu benefício direto é o benefício da comunidade (12.7).

6. CONCLUSÃO
O dom, para ser descoberto, exige compromisso com Deus.
 
O dom, para ser aperfeiçoado, exige compromisso com Deus.
 
O dom, para que não se torne motivo de vaidade, exige compromisso com Deus.
 
O dom se desenvolve no exercício. Deus o dá, mas não o dá já desenvolvido. Neste sentido, seu desenvolvimento se assemelha ao talento (habilidade natural). Mesmo sendo espiritual, o dom precisa ser aperfeiçoado.
 
Não tenha medo de ter consciência do seu dom. Esta consciência vai implicar em trabalho, mas valerá a pena, porque você não só estará sendo útil como estará crescendo em direção à maturidade e à santidade.
 
Não tenha medo de usar o seu dom. O uso vai lhe fazer uma pessoa cada vez mais controlada pelo Espírito Santo, mas vale a pena viver no sobrenatural. O natural não esgota a realidade humana. Viver pela razão não nos completa, porque é uma vida incompleta.
Não tenha medo de crescer. Não tenha medo de conhecer a Deus. Não tenha medo de ser santo.
 
Não ponha o seu dom acima de Cristo e seus valores. O uso dos dons espirituais é real, mas deve ser submetido a Cristo e aos valores éticos. Dom e ética não podem estar separados. Se alguém diz ter dom, mas não vive a moral de Cristo, certamente não o tem ou está se confundindo para sua própria destruição.
 
Não despreze a sua igreja. A verdadeira espiritualidade conduz o crente para dentro da igreja local, onde desenvolverá seu compromisso com o senhorio de Cristo.

Em tudo, vivamos segundo a recomendação do apóstolo Pedro. Se alguém fala, fale como entregando oráculos de Deus; se alguém ministra, ministre segundo a força que Deus concede; para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, má quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre. Amém. (1Pedro 4.11).
 
* Pregado na Igreja Batista Itacuruçá, em 22.10.2000 (manhã)
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Fonte:http://www.prazerdapalavra.com.br/mensagens/por-livros-da-biblia/novo-testamento/337-1-corintios/capitulo-12/208-1-corios-12-e-14-os-dons-de-deus

Por que um pastor deveria ficar muito tempo em uma igreja?

18.10.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 11.9.19.


Uma das implicações mais significativas de Hebreus 13.17 (prestar conta das almas) pela qual eu sou grato, é por aprender desde cedo no ministério que eu não tenho o direito de não gostar e me recusar a me importar com a alma de alguém que Deus me confiou. Isso é algo importante que devemos compreender como pastores, porque todos nós temos aqueles que nos desprezam em nossas congregações; aqueles que nos incomodam por algo que dissemos ou fizemos; pelo que daremos conta quando nos apresentarmos diante de Deus.

Enquanto você lê isso, alguns de vocês podem estar pensando que esse tipo de pessoa seja uma boa razão para ir embora e começar de novo, mas eu lhes digo que eles são, na realidade, uma boa razão para ficar e suportar. Por que essas pessoas difíceis são uma boa razão para ficar e suportar?

Observar a obra de Deus através do seu ministério de tal maneira que aqueles que uma vez o desprezaram, crescem até amar e apreciar você.

Eu me lembrei disso enquanto refletia sobre uma visita que fiz há vários anos, ao hospital, para ver uma senhora idosa que quase havia morrido, mas que estava começando a se recuperar lentamente. Ela era alguém que há anos me atacava publicamente e me caluniava na frente de toda a igreja. Não era minha maior fã. Embora as tensões tivessem se acalmado nos últimos anos, eu não esperava muita cordialidade dela.

Eu me sentei com essa mulher e tive uma visita muito encorajadora e agradável com ela. Ela foi calorosa, gentil e graciosa comigo. Ela me elogiou por cuidar dela e da igreja tão bem ao longo dos anos. Então comecei a procurar atentamente pela “câmera oculta” que havia sido implantada, ela chegou a me abraçar quando eu saí. Quando ela faleceu alguns anos depois, preguei em seu funeral pois ela havia me pedido isso.

Incapaz de explicar humanamente tudo o que eu tinha experimentado naquele dia, Deus me lembrou de uma das maiores alegrias de permanecer e suportar essas pessoas. À medida que suportamos as críticas, reclamações e ataques verbais, e tentamos amar e cuidar das almas daqueles que nos atacam, Deus em sua graça pode nos permitir eventualmente conquistá-los.

Que poderoso testemunho do poder de Deus operando em seu pastor e ovelhas quando ele faz isso. Essa não foi a primeira vez que Deus me permitiu experimentar isso e posso definitivamente dizer que é uma das maiores alegrias que experimento agora no ministério pastoral com minha congregação.

Pastores, permaneçam firmes nas coisas que vocês sabem ser verdadeiras e corretas. Amem aqueles que amam vocês assim como aqueles que não os amam – pelo menos agora. Portanto, não se surpreenda quando você acordar um dia (daqui a alguns anos) e descobrir que um membro da igreja que esteve frio por anos, de repente, se aqueceu.
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Fonte:https://voltemosaoevangelho.com/blog/2019/09/por-que-um-pastor-deveria-ficar-muito-tempo-em-uma-igreja/