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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Pare de pular de igreja em igreja: 11 problemas com os poligrejados

09.05.2019
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 09.05.19
Por Ricardo Gonçalves Libaneo*

Pare-de-pular-de-igreja-em-igreja–11-problemas-com-os-poligrejados
Imagine a seguinte situação: no sábado um crente frequenta o ministério jovem de uma igreja por considerá-lo mais ativo. No domingo pela manhã, ele participa da EBD de outra igreja, pois acha seu ensino mais profundo. No culto da noite, ele vai a uma terceira igreja, pois crê que ela segue o princípio regulador do culto mais fielmente. Durante a semana assiste à séries de pregações no YouTube do pregador com quem ele mais se identifica teologicamente, lamentando não poder frequentar sua igreja, por ser em outro estado. Assim vive um “poligrejado”. Frequenta várias igrejas, mas não se compromete com nenhuma.

Implicações

A princípio, essa prática não parece ser um problema, afinal, melhor ser um “poligrejado” do que um “desigrejado”, correto? Creio que não. Vamos pensar sobre alguns princípios bíblicos que são quebrados ao frequentar mais de uma igreja:
1. Servir a igreja e não “consumi-la” – o problema dessa prática é a visão consumista da igreja. A pessoa frequenta a igreja por aquilo que ela pode lhe oferecer e não com a motivação de servir e manifestar o evangelho (Fp 2.1-11). Assim monta um “combo” com o melhor de cada igreja pensando apenas em si mesma. A motivação deve ser o amor que nos leva a servir, e não a consumir (Mc 10.45, 1 Co 12-13, Ef 4.1-16).
2. Amor ao próximo – se a pessoa não está comprometida com um local específico, não consegue cultivar relacionamentos profundos dentro da igreja, mas apenas superficiais. Amar alguém é mais do que ter conversas esporádicas, mas sim um envolvimento sacrificial na vida do outro, e isso exige constância (1 Jo 3.16).
3. Manifestar as imagens bíblicas para igreja – não estar comprometido com um grupo específico de crentes, mas pular de igreja em igreja, impede a pessoa de manifestar imagens bíblicas como o “Corpo de Cristo” (um braço serve apenas um corpo – 1 Co 12), “Família de Deus” (a família se relaciona em um local específico – Ef 3.14-15), “Pedras Vivas que formam um Templo” (as pedras precisam estar juntas para formar o edifício, a casa, o templo – 1 Pe 2.5).
4. Servir com o dom que Deus lhe deu – (1 Co 12-14) – segundo o texto de 1 Co 12.7, o dom é dado pelo Espírito visando ao bem comum, ou seja, o que for melhor para um grupo específico. Servir em várias igrejas implicará em, cedo ou tarde, deixar uma das igrejas na mão. É como tentar manter dois empregos no mesmo turno.
5. Comunhão na Ceia – (1 Co 10.17) – a Ceia do Senhor é uma refeição em que manifestamos comunhão com Deus, por meio do sacrifício de Cristo, e comunhão uns com os outros. Se não há comprometimento com um grupo, a participação na Ceia não revela a verdade da prática, pois a comunhão com os outros não é profunda e verdadeira.
6. Pastoreio – (1 Pe 5.2) – caso não haja comprometimento com uma igreja local, os pastores e líderes não saberão por quem eles são responsáveis, e por quem deverão prestar conta. Parafraseando o ditado: “ovelha de dois pastores morre por falta de pastoreio”.
7. Submissão aos líderes – (Hb 13.7,17) – quando nos comprometemos com uma igreja local, sabemos quem são nossos líderes e a quem devemos nos submeter. Participando de várias igrejas, na prática, não nos submetemos a ninguém. Em um momento ou outro o “poligrejado” vai acabar deixando um líder de uma igreja na mão para servir o líder da outra. Além de ser tentado a se submeter à liderança que for mais conveniente, esvaziando o conceito de submissão.
8. Submissão à disciplina eclesiástica – (Mt 16.19, 18.15-20, 1 Co 5) – estar comprometido e submisso a uma igreja local também nos submete à disciplina da igreja. Qual das igrejas disciplinará o “poligrejado”? Infelizmente alguns optam por frequentar várias igrejas justamente para não estar debaixo da disciplina de nenhuma. Apronta em uma igreja, e foge para outra.
9. Discipulado – (Mt 28.19-20) – fazer discípulos implica dedicação de tempo e envolvimento. Participar de várias igrejas limita a profundidade dos relacionamentos e por isso, limita o discipulado.
10. Manifestar o evangelho – (Jo 17.20-21, Ef 3.10) – relacionamentos profundos manifestam o evangelho. Relacionamentos improváveis que se tornam possíveis por causa do evangelho, exaltam o evangelho. Já falamos que se envolver com várias igrejas dificulta relacionamentos profundos, afetando assim a expressão do evangelho pela comunhão da igreja.
11. Manifestar a santidade de Deus – (Ap 20.15) – pertencer a uma lista de membros de uma igreja local ilustra ao mundo que existe uma separação entre quem é povo de Deus e quem não é. Obviamente não quero dizer que todos os que pertencem ao rol de membros de uma igreja são verdadeiramente povo de Deus, mas, apesar das suas limitações, a lista de membresia é uma ilustração do livro da vida. Quem participa de várias igrejas, não tendo o nome em nenhuma lista de membros, deixa de proclamar essa verdade.
Obviamente, reconhecemos que há espaço para interação com irmãos de outras igrejas locais, como intercâmbios e congressos. Isso é saudável e também manifesta a glória de Deus! Tudo isso, porém, com equilíbrio, não afetando os princípios bíblicos para a igreja.
Precisamos ser humildes e nos comprometermos com uma igreja local, com seus pontos fortes e fracos; e, cumprindo nosso papel como membros, contribuirmos para o seu crescimento, à medida em que nós mesmos crescemos, juntos com os irmãos, até alcançarmos a maturidade, a medida da plenitude de Cristo, para a glória de Deus (Ef 4.1-16)!
*Ricardo Gonçalves Libaneo é pastor na Primeira Igreja Batista de Atibaia, SP. Casado com a Camila, e tem três filhos: Laila, Isabella e Gustavo. Fez o Mestrado em Ministérios no Seminário Bíblico Palavra da Vida. Formado em Educação Física pela Fundação de Ensino Superior de Bragança Paulista (FESB).
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Fonte:http://abre.ai/SQp

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Igreja Batista promove ação contra Aedes aegypti

29.12.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 28.12.15
Por Leiliane Roberta Lopes

O mosquito transmite doenças como a dengue e o zica vírus 

Igreja Batista promove ação contra Aedes aegypti
Igreja Batista promove ação contra Aedes aegypti

A Convenção Batista do Espírito Santo resolveu criar uma ação no estado para conscientizar a população sobre os cuidados para combater o mosquito Aedes aegypti. O mosquito transmite a dengue, a febre chikungunya e o Zika vírus.

Membros da Igreja Batista em Vitória realizaram no dia 18 de dezembro um mutirão próximo à praça de pedágio da Terceira Ponte, distribuindo panfletos e orientando quem passava no local sobre a importância de evitar a proliferação do mosquito.

“Estamos nas comunidades e devemos nos unir nesse propósito. Promover a saúde e o bem-estar também é um compromisso cristão. Convido a todos a apoiarem essa causa e vamos combater, juntos, esse grave problema de saúde pública”, destacou o presidente da Convenção, pastor Doronésio Pedro.

O mutirão foi apenas uma das etapas dessa campanha, nos dias que se seguiram os membros das igrejas que fazem parte da convenção se uniram para limpar as igrejas e assim evitar o acúmulo de água que pode servir como base para a proliferação do mosquito.

Em todo o estado há 682 igrejas filiadas a Convenção Batista do Espírito Santo, somando mais de 80 mil membros divididos em 78 municípios, segundo dados do jornal Folha Vitória. A metade dos membros estão na capital capixaba.

As denúncias sobre possíveis focos de Aedes aegypti em Vitória subiram 2.650% em dezembro. Em novembro o Fala Vitória 156 registrou 28 ligações relacionadas a denúncias contra focos do mosquito da dengue, já neste mês o número subiu para 742.

Algumas dicas para combater o Aedes aegypti

Mantenha a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada;

Não deixe água da chuva acumulada na laje;

Mantenha bem tampados os tonéis, barris d’água;

Pratinhos dos vasos de plantas devem ser preenchidos com areia até a borda;

Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo;

Pneus velhos devem ser entregues aos serviços de limpeza urbana ou guardados sem água e um local coberto.
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/igreja-batista-acao-contra-aedes-aegypti/

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Casamento gay e Estado Islâmico “abrem caminho para o Anticristo”, diz pastor

14.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME,13.02.15
Por Jarbas Aragão

Robert Jeffress publicou livro e causa polêmica

Casamento gay e Estado Islâmico “abrem caminho para o Anticristo”, diz pastor
Casamento gay abre caminho para o
Anticristo, diz pastor
O pastor Robert Jeffress lidera a influente Primeira Igreja Batista de Dallas, uma megaigreja com mais de 11 mil membros. Associado à conhecida Convenção Batista do Sul, ele tem chamado atenção por suas declarações polêmicas.
Ano passado, afirmou que os líderes cristãos estão apoiando satanistas e ateus ao se omitirem. Também asseverou que a reeleição de Obama levaria o mundo para o reinado do Anticristo.
Com o lançamento de seu novo livro, ele volta a causar polêmica. Com o título sugestivo de Countdown to the Apocalypse [Contagem regressiva para o Apocalipse], a obra lista os sinais contemporâneos de que a volta de Jesus pode ser ainda nesta geração. Alguns líderes cristãos o classificam como alarmista, enquanto outros acreditam que ele está tocando em assuntos que não podem mais ser ignorados pela igreja.
Jeffress lembra que ninguém pode saber exatamente quando ocorrerá a volta de Cristo, mas ele faz um estudo, lembrando, “Jesus disse que haveria certos sinais que precederiam Sua vinda, e estes sinais seriam como as dores de parto que uma mulher experimenta”.
Entre os “sinais” ele destaca o fortalecimento do grupo terrorista anticristão Estado Islâmico. O pastor acredita que os cristãos estão se tornando insensíveis à perseguição, simplesmente aceitando tudo, ao invés de se posicionar em oração. “Eu acredito que estamos ficando insensíveis a isso [perseguição], o que abrirá o caminho para o mundo futuro, quando o anticristo perseguir e martirizar os cristãos não haverá repercussão alguma”, aponta Jeffress.
“Paulo disse que nos últimos dias haveria tempos terríveis, e a palavra ‘terrível’ significa ‘sem restrições’. Acredito que é isso o que estamos vendo hoje”, afirmou ele ao site Charisma News. O pior, segundo ele, é que quando os cristãos tomam uma postura, eles é que são rotulados como extremistas.
Isso estaria ligado ao outro “importante sinal”, apontado por Jeffress no livro: a normatização da imoralidade. Isso inclui tudo, desde o casamento gay até o aborto, que passaram a ser aceitos pela sociedade e ensinados nas escolas. Para o pastor o aumento das ameaças de outras nações contra Israel também é um forte indicativo.
O pastor reconhece que a perseguição contra os cristãos, a imoralidade e as ameaças aos judeus existem há milênios, mas agora estariam o status de normalidade e não de exceção.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/casamento-gay-estado-islamico-anticristo/

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Igreja Batista em Salvador realiza curso para namorados

13.01.2015
Do portal GOSPEL PRIME,11.01.15
Por  Leiliane Roberta Lopes


A ideia é incentivar o namoro santo para gerar famílias saudáveis e abençoar as igrejas

Igreja Batista em Salvador realiza curso para namorados
Igreja Batista em Salvador realiza curso para namorados

O Ministério de Namorados da Igreja Batista Missionária da Independência (IBMI) de Salvador vai realizar durante o ano de 2015 um curso voltado para casais de namorados cristãos.

O curso será aberto para todos os cristãos da capital baiana, desde que seus líderes autorizem a participação nas aulas que acontecerão todos os domingos pela manhã.

Durante o curso, os casais serão preparados para edificarem novas famílias e para fortalecer a igreja. A referência de todo o conteúdo será a Bíblia tendo como objetivo incentivar os casais a manter um namoro santo e compromissado, para que gere um casamento saudável e abençoado.

“Deus nos deu esta missão de acompanhá-los durante esta trajetória de inúmeras experiências e decisões importantes”, disse Gustavo Mercês, um dos líderes do Ministério.

Para participar do curso para namorados é necessário fazer a inscrição, disponível até o mês de janeiro. Dados como nomes (casal), idades, igrejas, email e telefone para o e-mail namoradosibmi@zipmail.com.br. Pelo site do ministério é possível conhecer mais sobre o Ministério de Namorados da IBMI, acesse: www.ministeriodenamorados.com.
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domingo, 19 de outubro de 2014

A PNPS e a histeria da “Irmandade Evangélica”

19.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.10.14
Por Christian Gillis*


Em outubro de 1692, a pequena comunidade de Salem (Massachusetts, EUA), predominantemente evangélica, foi acometida por um surto coletivo de pavor de bruxaria, que durou cerca de um ano. Mais 150 pessoas foram presas, julgadas e cerca de 20 condenadas à morte, a maioria mulheres, por causa de superstição e credulidade.

Em 1938, Orson Wells provocou pânico em milhares de ouvintes crédulos, enquanto narrava em estilo jornalístico, numa transmissão radiofônica, a peça de ficção “A Guerra dos Mundos”, contando a história de uma suposta invasão da Terra por um exército marciano.

Em 2014 uma onda de histeria alcançou alguns cidadãos brasileiros, muitos evangélicos crédulos, depois que foram publicadas pela imprensa mórbida do país, informações distorcidas a respeito da estabilidade democrática da nação brasileira, frente ao decreto 8243 (23.05.2014) que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS). Muitos sequer leram a norma legal e deram vazão à mania de conspiração.

Ocorre, entretanto, que Constituição Federal, em vigor desde de 1988, é profundamente democrática, e estabelece já no seu primeiro artigo, sob o título “Dos Princípios Fundamentais”, que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. O decreto 8243/14 apenas articula e sistematiza (decretos não criam...), nos termos da Constituição, a legislação referente quanto ao modo como se dá o exercício do poder do povo em sua forma direta. Visa, então, consolidar e enraizar o senso e prática da democracia, indicando para o cidadão quais os instrumentos de que dispõe para expressar as suas opiniões e vontades por canais diretos – e que já estão em vigor! - bem como, dá oportunidades aos governantes e legisladores de auscultarem melhor as expectativas dos cidadãos.

Quem teria receio de ouvir mais e melhor o povo, do qual emana todo poder, povo este que não tem se sentido representado por parlamentares arredios e desconectados dos anseios populares?

Lendo e relendo o decreto 8243/14, verifica-se que a Política Nacional de Participação Social (PNPS), é intrinsecamente democrática e visa robustecer o sistema democrático brasileiro. A PNPS empodera a sociedade civil e reflete valores que são caríssimos ao pensamento e à tradição protestante, historicamente comprometida com a democracia. O decreto propugna, entre outros valores igualitários, o reconhecimento do indivíduo, a autonomia das organizações da sociedade civil, a necessidade de cooperação entre os diferentes entes estatais e a sociedade civil, o respeito à diversidade dos cidadãos, o direito à informação e o dever de transparência por parte dos órgãos públicos, a valorização da educação e da cidadania participativa, a participação social como metodologia governamental e a solidariedade e a cooperação. Ratifica também a participação das organização e movimentos da sociedade, que tem plena liberdade para se associar e fazer-se representar.

São, portanto, inverídicas as críticas levianas e espúrias atribuídas ao documento legal. Faltou leitura do PNPS e entendimento do Estado de Direito.

Claro que a manipulação ideológica do decreto, movida por setores mórbidos da grande imprensa, vinculados a segmentos parlamentares que tentam dominar por meio de aterrorizar o ideário da população ou aqueles que buscam controlar economicamente a sociedade - e aos quais não interessa a mínima ampliação e o aprofundamento da democracia – era esperado. O que causa surpresa, entretanto, é que organizações eclesiais (que aglutinam milhões de seguidores, beneficiários diretos do decreto), formulassem declarações contestatórias ao PNPS, com textos que em nada contribuem para o aperfeiçoamento da prática democrática – sendo apenas eco do discurso de grupos notoriamente reacionários - mostrando-se, assim, subservientes e contrapostas a interesses da sociedade que dizem representar.

Declarações e pronunciamentos, em geral frágeis e superficiais, eivados de erros, tanto na análise como na avaliação do texto do decreto 8243/14, foram elaborados e emitidos ao arrepio do corpo social dos que representam, produzidos sem levar em conta o arcabouço jurídico e garantias da Constituição Federal, invocando a ameaça de fantasmas e imaginando um cenário político fantasioso. Distorções grosseiras de termos, conceitos retirados do seu contexto legal, omissão de informação e deformação de afirmações, entre outras falhas elementares quanto a regras básicas de leitura (hermenêutica), estão presentes nas notas formulados para sustentar compromissos ideológicos e, talvez, até eleitorais.

Teria havido novamente uma instrumentalização de instituições eclesiásticas, por causa de interesses políticos específicos, ideológicos e partidários?

O temor alegado, de eventuais pretensões de extrapolação do poder, precisa ser visto em relação a todos os que almejam qualquer poder político, sem seletividade partidária. Historicamente as igrejas evangélicas brasileiras sempre estiveram envolvidas com questões políticas, tombadas à direita – a maioria, infelizmente, na contramão da democracia, distantes da identidade protestante reformada comprometida com a liberdade e a atenção social aos necessitados. O PNPS é importante por explicitar ao povo como fazer bom uso do poder a favor da coletividade. A chiadeira reverberada pela mídia vem da parte dos círculos sociais que mantêm o monopólio das comunicações e as vantagens derivadas da forma ainda primitiva e limitada de democracia praticada no Brasil. Democracia só o é quando para todos e em todas as dimensões da realidade.

Há benefícios evidentes para a sociedade em ter claros e organizados os mecanismos e ferramentas de diálogo democráticos entre os governantes e a sociedade que os elegeu, inclusive para os conglomerados religiosos, que poderão indicar dentre seus quadros elementos competentes para servir à sociedade.

* Christian Gillis é pastor da Igreja Batista da Redenção em Belo Horizonte, MG, e membro do Núcleo de Belo Horizonte (MG) da FTL (Fraternidade Teológica Latino-Americana - Setor Brasil. Twitter: @prgillis

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-pnps-e-a-histeria-da-irmandade-evangelica

quarta-feira, 5 de março de 2014

Congresso Conectare discute o uso de redes sociais por evangélicos

05.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 07.01.14
Por Leiliane Roberta Lopes

O evento terá a participação de ministérios e profissionais que usam as redes para propagar a Palavra de Deus

De 9 a 11 de janeiro a Igreja Batista Candeias, em Fortaleza (CE), sediará o Conectare, um congresso cristão sobre redes sociais.
O evento terá como tema “Comunicação WEB Cristã” e durante os três dias os participantes e convidados discutirão sobre como utilizar os meios digitais para propagar a palavra de Deus.
Os temas tratados serão: “Redes Sociais: Influência das Mídias Sociais, crescimento e abrangência”; “Blogs, vlogs e Youtube: Criação, atuação e bom conteúdo”; “Internet: Influência, como temos usado as ferramentas que a internet oferece” e “Como a Igreja tem feito a diferença e o que mais podemos fazer”, além de outras discussões.
Diversos ministérios estarão participando do congresso, entre eles Eu Escolhi Esperar, Coisa de Crente, Sal e Luz, Na Igreja, Evangelho Urbano,  Profetirando, Magnata Ronnieli e Não Morda a Maçã.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/congresso-conectare-fortaleza/

sábado, 30 de novembro de 2013

MARIA - Nossa irmã em Cristo

30.11.2013
Do  blog EVANGELISMO IBC
Por Pr. Walter Santos Baptista*

(Lucas 1.26-28)


Desejamos saudar as mães cristãs ao meditar sobre a mãe de Jesus, nosso Salvador, modelo de mulher cristã, modelo de mãe, modelo de mãe cristã. Falamos tanto em Pedro, Paulo, João, Barnabé, ou nas santas mulheres da Bíblia como Sara, Miriã, Débora, Ester, Maria Madalena, Marta e Maria, Priscila, mesmo a anônima samaritana, mas esquecemos de voltar os olhos, a mente e o coração para a mulher de coragem, submissa, dedicada, agraciada, serva de Deus que foi Maria de Nazaré!

Por outro lado, tentaremos desfazer a idéia errônea de não-evangélicos a respeito do relacionamento entre os cristãos evangélicos e Maria, nossa irmã na fé, e mãe do Redentor.

SUA PESSOA

O Novo Testamento tem pouco a dizer sobre Maria. É, na verdade, extremamente lacônico ao falar de sua vida. Não tem ela lugar de proeminência nos Evangelhos. Como diz uma autora católica "Parece até ausente do ministério de Jesus, seu filho" Dois dos evangelistas até deixam de colocá-la no início do relato (Marcos e João), pois a história da infância de Jesus, os chamados "Evangelhos da Infância", somente é relatada em Mateus e Lucas.

Suas últimas palavras registradas foram as do casamento em Caná da Galiléia (João 2.3). Fora esse episódio, quantas anotações temos do que falou? Em Mateus e em Marcos nada foi registrado. Em Lucas, (1) na cena da anunciação (1.34,38), (2) no Magnificat (1.46-55), e (3) em 2.48 quando Jesus já está com doze anos e fora levado para se tornar um bar mitzvá . E apesar de todo esse silêncio, a Outra Igreja procura construir um elaborado sistema de obras de Maria e de devoção à sua pessoa?!

Seu nome é a forma greco-latina do hebraico Miriam, nome da irmã de Moisés. No Novo Testamento, é registrada a presença de várias Marias: Maria Madalena, Maria, irmã de Lázaro e de Marta, Maria, a mãe de João Marcos, Maria, membro da igreja em Roma, e Maria de Nazaré.

De fato, morava em Nazaré. O Novo Testamento não o afirma, mas o chamado Proto-evangelho de Tiago declara terem sido seus pais Joaquim e Ana. Tinha cerca de quatorze anos quando ficou noiva de José, carpinteiro de profissão e descendente da casa real de Davi, da qual haveria de nascer o Messias.

Lucas descreve a cena do anúncio de haver sido escolhida para mãe do Messias (1.26ss). O mensageiro de Deus a chama de "agraciada", ou seja, que ela era alvo de um favor especial de Deus, e não que fosse fonte de graça. Esse favor, essa graça especial era ser mãe do "Filho do Altíssimo", mãe do filho do El Elyon (cf. 1.32)! Ora, senhoras e moças judias ansiavam pelo privilégio de ser a mãe do Ungido de Deus, porém Ele não buscou essa moça no palácio de Herodes nem nas camadas altas da sociedade entre os saduceus; fê-lo entre o povo, e agraciou uma jovem simples, pobre, surpreendendo, deste modo, a expectativa e mente de todos (cf. 1Co 1.27). Maria era tão humilde, simples e pobre que ao levar Jesus bebê a Jerusalém para o consagrar, e fazer o sacrifício ordenado pela Lei de Moisés (Ex 13 .2; Lv 12.1-3, 6-8), ofereceu dois pombinhos em vez de um cordeiro (Lc 2. 24).

Aliás, poderia ter dito "não" quando do anúncio, mas não o fez; poderia ter evitado todo o futuro sofrimento, aceitou-o, porém, com resignação e entrega absolutas. Suas Palavras o atestam: "Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra". (Lc 1.38a).

Concebeu do Espírito Santo como o diz Mateus 1.18 (cf. Lc 1.35) tornando-se entre as mulheres a única que pode ser chamada, como o foi por Isabel, "bendita" por trazer no ventre o "bendito fruto" do Eterno (cf. Lc 1.42).

IDÉIAS SOBRE MARIA

Dói-nos ter que abordar o que segue; preferiróamos não precisar mencionar certas questões de teologia popular e, lamentavelmente, também de teologia oficial a respeito da mãe de Jesus. Nosso objetivo não é atacar ou hostilizar a crença de ninguém. Mas, sim, examinar o que diz a Bíblia sobre certas atitudes, doutrinas, dogmas que desvirtuaram o lugar dessa extraordinária mulher cristã, bendita entre as demais.

As idéias não encontradas na Bíblia são: a imaculada conceição, a sua virgindade perpétua, a co-redenção, a sua assunção corporal aos céus, o título "Mãe de Deus", o culto a Maria. Tudo nasce da pergunta se Maria é salva ou salvadora. Diz a Bíblia que precisou ser salva, pois a própria Maria o afirma: "o meu espírito exulta em Deus meu salvador" (Lc 1.47). Pensar diferentemente leva aos dogmas que a Igreja majoritária tem formulado.

A imaculada conceição. É a idéia que para ser mãe do Salvador que não tinha pecado, ela mesma teria que ser isenta de pecado. Deus a teria, portanto, preservado já na sua fecundação da mancha do pecado original. Essa é uma idéia que não combina com a doutrina da Bíblia que ensina "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3.23, 24).

Ter sido escolhida para gerar o Messias não significa ter sido concebida e nascida sem pecado, nem ter sido a mais perfeita mulher que já viveu. Esse dogma foi promulgado em 1854 pelo Papa Pio IX.

A virgindade perpétua ensina que a mãe de Jesus foi virgem antes, durante, depois do parto, e continuou a sê-lo durante sua vida de casada, de esposa e mãe. Tal doutrina foi definida pelo Concílio Constantinopla II em 553, e nasceu, sobretudo, do apreço à vida monástica (em franco progresso o ascetismo), e do menosprezo ao casamento considerado como estado inferior ao celibato. A insistência católico-romana na virgindade perpétua de Maria objetiva justificar o celibato dos seus sacerdotes e freiras. A Bíblia, no entanto, fala diferentemente: chama a Jesus de seu filho "primogênito" e não de "unigênito" .

Grávida virgem, deu à luz virgem, porém Mateus 1.25 ensina que após o nascimento (e a purificação subseqüente), passou a ter vida matrimonial perfeita e absolutamente normal:

"... e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus". (Mt 1.25).

E porque não é desdouro ser a mãe do Messias e mãe de outros filhos com seu marido, o Novo Testamento apresenta os nomes de seus filhos: Tiago, José, Simão e Judas, além das irmãs não nomeadas (cf. Mc 6. 3). Que divina sabedoria, o Espírito Santo ter permitido registrar o nome de seus irmãos! Há quem queira dizer que (1) seriam filhos de José de um casamento anterior, não há, porém, registro disso; ou primos de Jesus, no entanto, a palavra usada foi adelphos, pois existe outra, anepsiós que quer dizer "primo, sobrinho", não usada aqui pelos evangelistas.

Co-redenção de Maria junto à cruz do Calvário, ou seja, "sócia na obra da salvação". Uma coisa é dizer que Maria teve um papel único, exclusivamente seu na realização do plano de Deus para a salvação da pessoa humana; é dizer que os fatos da encarnação e do nascimento virginal são de tremendo significado para a Cristologia. Mas outra coisa é atribuir-lhe função salvífica, papel de salvadora e obra co-redentora.

Muita lenda tem surgido por falta de informação e estudo da Bíblia. Jesus ensinou que "errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mt 22.29), e por falta de conhecimento da Palavra Santa, há quem participe da Ceia (Eucaristia) nos cinco primeiros sábados (pois sábado é o dia do calendário que lhe é dedicado), esperando escapar do inferno sem que se preocupe com uma conduta digna do nome de cristão. E há quem dedique o dia de Sábado ao louvor de Maria que, segundo ensinam, visita o purgatório de onde leva muitas almas para o céu com ela. Quantos erros?! O purgatório?! a salvação após a morte?! Maria salvadora?!

Diz, no entanto o Novo Testamento: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem"( 1Tm 2.5).

"Seja conhecido de vós, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque deibaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em quem devamos ser salvos" (At 4. 10-12).

Assunção. A doutrina é que Maria após a morte teria sido levada corporalmente para o céu, dogma que foi promulgado em 1950 pelo Papa Pio XII. Nenhum ensino bíblico há sobre isso.

Maria, "Mãe de Deus". Dogma definido no Concílio de Éfeso em 431, e baseado na idéia de que a sua maternidade diz respeito à pessoa inteira de Jesus. Portanto, se Jesus é homem e é Deus, Maria é mãe do homem Jesus e Mãe de Deus (?!) Fiquemos alerta que em lugar algum, o Novo Testamento a chama "Mãe de Deus". É mãe, sim, do filho de Deus. Nem "Mãe da Igreja". São ensinos estranhos ao evangelho. Mas foi "agraciada", bendita entre as mulheres, e exemplo corretíssimo de aceitação, obediência, dependência, submissão, subordinação e serviço a Deus.

O culto a Maria. Diz a doutrina da Outra Igreja que há três tipos de culto: latria (adoração exclusiva a Deus); hiperdulia (alta veneração só prestada a Maria); dulia (veneração aos santos, a lugares e objetos considerados santos). A Bíblia não se pronuncia sobre nada disso nisso! Ao contrário:

"Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam" (Ex 20.3-5).

A Bíblia não admite adoração a astros, estrelas, seres animais, pessoas humanas (At 10.25, 26), anjos (Ap 22. 8,9). E cada vez que isso acontecia, Deus exercia Seu julgamento: é só ler o Livro de Juízes, os sermões dos profetas, ou casos, como a morte de Herodes (At 12.21-23).

O culto a Maria é uma desonra a Deus por causa da proibição do uso de imagens. É o problema de se acrescentar algo mais à verdade da Bíblia.

Pois não há sinais de veneração, culto, ou hiperdulia a Maria no Novo Testamento. Os magos do Oriente não prestaram adoração à estrela, nem a José ou a Maria, mas a Cristo (Mt 2.11); seus presentes foram dados não a Maria ou a José, mas a Jesus; os apóstolos nunca oraram à mãe de Jesus nem lhe prestaram honras especiais; Pedro chamado o primeiro papa, Paulo e Tiago não a mencionam em suas cartas; mesmo João, que dela cuidou até sua morte, não a menciona (Jo 19.27). Instalada a Igreja no Pentecoste, o nome "dado entre os homens, em que devamos ser salvos" é o de Jesus (At 4.12). Um caso que poderia ter sido o primeiro de veneração a Maria foi rechaçado e corrigido na hora por Jesus:

"Ora, enquanto ele dizia estas coisas , certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste. Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam" (Lc 11.27, 28).

É chamada "Rainha dos Céus" (Regina Coeli) título monstruoso porque era dado à deusa da fertilidade de Canaã, Astarte: "Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros deuses, a fim de me provocarem à ira" (Jr 7.18; cf. 44.17-19, 25).

O culto de Maria iniciou-se após o quarto século.

COMO NÓS - OS EVANGÉLICOS - A VEMOS

Honramos a Maria, mãe de Jesus, com a mesma homenagem que a Bíblia lhe presta: "bendita entre as mulheres" (Lc 1.42), e reconhecemos que ela foi o vaso que trouxe a água da vida, Ela não é a água da vida, o pão da vida, o caminho, a verdade, ou a ressurreição e a vida.

Com todas as gerações nós a chamamos "bem-aventurada" porque cria na palavra de Deus (Lc 1.48), mas não a deificamos, cultuamos ou oramos a ela. Ao contrário, com ela cultuamos o Filho de Deus; não cultuamos através dela como se medianeira fosse. Essa é a ilusão do movimento "Peça à mãe que o filho atende", que não tem base na Bíblia, que, contrariamente, ensina "... tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda" (Jo 15.16; cf. 14.13, 14). Ou seja, "Peça ao Pai em nome do Filho, que Ele atende".

Nós a reconhecemos como "bem-aventurada", ainda, porque na sua dedicação à vontade de Deus, na sua fé, na sua obediência, é exemplo para nós. É exemplo e modelo a ser imitado não mais, porém, que outros do Antigo ou do Novo Testamento.

Nós a vemos como mulher de louvor, oração e piedade. Seu cântico em Lucas 1.46-55, e que se assemelha em forma e conteúdo ao de Ana (1Sm 2. 1-10), é uma linda página de sensibilidade e profunda espiritualidade.

Atos 1.14 apresenta Maria em oração com outros crentes, sem ter, porém, autoridade e prioridade sobre o grupo. Piedosa, realizou todos os ritos fixados pela Lei: a circuncisão, a purificação, a apresentação no Templo, e ano a ano realizava uma peregrinação a Jerusalém na Páscoa. Após o nascimento de Jesus, trouxe duas ofertas. Uma era queimada (simbolizava completa rendição à vontade de Deus); a outra era oferta pelo pecado (cf. Lv 2.22-24; 12.6-8).

Queremos insistir no fato que Maria foi mulher de profunda sensibilidade espiritual. Sua fé e sua disposição de servir a Deus nos chamam a atenção, por isso deu uma atenção cuidadosa, à educação de seu filho nas tradições religiosas do seu povo, o povo judeu.

Mas ela sabia que precisava de um Salvador (Lc 1. 47). Tinha absoluta consciência de que Jesus era, não só humano, mas também divino e enviado por Deus (Gl 4.4) . Lucas 2.18 e 51 nos mostram que ela meditava cuidadosa, profunda e assiduamente sobre seus deveres. É o protótipo da mulher de reflexão; é o modelo, exemplo da esposa cristã ideal.

Maria deixou um mandamento: "Fazei tudo quanto Ele [Cristo] vos disser" (Jo 2.5). Confessa ter confiança plena no poder divino do seu filho.


"FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS DISSER"

Que é o que Ele diz? Entre outros ensinos:

"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3. 36).

"Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo mas já passou da morte para a vida" (Jo 5.24).

"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á" (Mc 8. 34,35).

Isso significa que é preciso um Salvador pessoal, fé nesse Salvador e obedecer-lhe.

Fonte: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=1051



*  Walter Santos Baptista - Pastor da Igreja Batista Sião em Salvador, BA JesusSite

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