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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Gideão: Uma Lição de Humildade, Obediência e Fé

06.11.2023
Por pastor Irineu Messias


A história de Gideão é uma narrativa poderosa na Bíblia, repleta de lições valiosas que ressoam ao longo das gerações. Este artigo abordará a jornada desse herói bíblico e suas experiências marcantes, explorando como a humildade, a obediência e a fé desempenharam um papel fundamental em sua história.

1. A Escolha de Gideão

Gideão era um homem comum, malhando trigo no lagar e aparentemente escondido da vista de todos. No entanto, Deus viu algo especial nele e o escolheu para uma missão notável. Isso nos lembra que, aos olhos de Deus, não são necessárias habilidades extraordinárias para ser usado por Ele. A humildade é o primeiro passo para a escolha divina.


2. A Coragem de Gideão

Gideão não era um guerreiro experiente, mas Deus lhe deu a coragem necessária para enfrentar os Midianitas, um inimigo avassalador. Isso destaca a ideia de que, quando seguimos a vontade de Deus, Ele nos capacita com força e ousadia para superar desafios que, de outra forma, seriam insuperáveis.

3. A Obediência Incondicional

Em uma demonstração de obediência exemplar, Gideão derrubou os altares de Baal, mesmo que isso fosse desafiador e contrário à tradição. Sua obediência inabalável a Deus serve como um lembrete de que, para seguir o propósito divino, podemos precisar abandonar práticas ou crenças que estão em conflito com a vontade de Deus.


4. A Estratégia Divina

Deus instruiu Gideão a conduzir uma estratégia aparentemente incomum para a batalha, reduzindo seu exército de 32.000 para apenas 300 homens. Essa história nos ensina que confiar nos métodos de Deus, mesmo quando não compreendemos totalmente Sua lógica, é essencial para alcançar a vitória.

5. A Importância da Fé

A fé de Gideão é evidente em sua disposição em seguir os planos de Deus, apesar dos obstáculos aparentemente intransponíveis. Sua história destaca que a fé genuína é fundamental para realizar grandes feitos, pois é através dela que Deus opera maravilhas em nossas vidas.

6. Aplicação Prática

As lições de humildade, obediência e fé de Gideão podem ser aplicadas em nossas vidas diárias. Devemos aprender a reconhecer que, independentemente de nossa aparente insignificância, Deus pode nos escolher para cumprir Sua vontade. Nossa obediência a Ele deve ser incondicional, mesmo quando isso nos exige abandonar práticas prejudiciais. Além disso, devemos confiar em Deus e manter a fé, permitindo que Ele conduza nossa jornada.

7. Reflexão Espiritual

A história de Gideão nos convida a uma reflexão profunda sobre nossa própria vida espiritual. Ela nos incentiva a buscar uma relação mais próxima com Deus, buscando Sua orientação e confiando plenamente em Seu plano para nós. Quando abraçamos essas lições, estamos mais bem preparados para superar desafios e experimentar vitórias extraordinárias.

8. Conclusão

Gideão é um exemplo inspirador de como a humildade, a obediência e a fé podem moldar nossa jornada espiritual. À medida que internalizamos essas lições e as aplicamos em nossas vidas, nos aproximamos da compreensão de que Deus pode usar até mesmo aqueles que consideramos comuns para realizar feitos extraordinários. Portanto, que possamos seguir o exemplo de Gideão, confiar em Deus e abraçar a Sua vontade com humildade, obediência e fé.
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sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Antes que a lâmpada de Deus se apague

29.09.2023

Por pr Irineu Messias


No livro de 1 Samuel, capítulo 3, versículos 1 a 5, e também no versículo 10, encontramos um relato maravilhoso em que Deus se revela de forma surpreendente. No entanto, essa revelação não ocorreu para aqueles que imaginávamos, como o sumo sacerdote Eli. Na hierarquia espiritual abaixo de Eli, estavam seus filhos que também eram sacerdotes. Por outro lado, tinha-se Samuel, um adolescente entregue por sua mãe Ana como voto ao Senhor. Nesse momento crítico de transição, em que parecia que tudo estava perdido, Deus escolheu Samuel para fazer a diferença.


O sumo sacerdote Eli e seus filhos não cumpriram com o seu papel. Houve prostituição e ladroagem no templo de Deus, uma degeneração espiritual que parecia não ter solução. No entanto, quando menos esperamos, Deus intervém. Ele aparece, fala e se revela, mesmo quando não há líderes adequados. Aleluia! Deus levantou Samuel, um jovem aprendiz, para trazer a sua palavra e operar de forma diferente.


A presença de Deus estava rareando em Israel naquele tempo, e a sua palavra era valiosa porque não havia uma visão clara. Embora você possa pensar que não está na mesma situação de Elias ou dos filhos dele, a palavra de Jesus nos lembra que um pouco de fermento leveda toda a massa. Assim, mesmo que você não esteja como eles, talvez você tenha algum fermento em sua vida. Nessa noite, Deus está falando com Samuel, e Ele também fala com você. Abra seus ouvidos e esteja no lugar onde Deus quer te encontrar.


O homem de Deus estava perdendo a visão, não apenas fisicamente, mas espiritualmente. Ele já não via mais nada. Ele não conseguia ouvir a voz de Deus, mas Samuel pôde ouvir. Quando Deus nos chama, devemos responder como Samuel: "Fala, Senhor, que o teu servo ouve". Só os servos humildes ouvem a voz de Deus, só os servos atendem a sua palavra. Portanto, abra seu coração e diga para Deus: "Fala, Senhor, que o teu servo ouve".


Descrição para o vídeo no YouTube: Neste vídeo, o sermão aborda a importância de permanecer atento à voz de Deus, mesmo quando tudo parece perdido. A partir do capítulo 3 do livro de 1 Samuel, aprendemos sobre a história de Samuel e como ele foi escolhido por Deus em um momento crítico. O pastor destaca a necessidade de sermos servos de Deus e estarmos dispostos a ouvir a sua voz. Assista e deixe-se inspirar pela forma como Deus sempre intervém e se revela, mesmo em situações aparentemente sem solução.

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Deus Responde Orações

21.01.2015
Do blog REDENÇÃO DAS NAÇÕES
Postado por Pr. Davi e Patrícia Fenner 

O que acontece quando oramos? Deus ouve! Se Deus ouve nossa oração Ele também responde? Sim! Mas é importante sabermos que Deus tem o tempo e o modo de responder cada oração. Oração é uma comunicação espiritual; então há barreiras espirituais que precisam ser derrubadas. As forças espirituais do mal trabalham contra nossas orações, de maneira que não recebamos aquilo que temos invocado. 

Porém, os maiores impedimentos são os que estão em nós; que militam em nossa mente. 

São fortalezas de incredulidade e sofismas que foram contraídos pelas experiências negativas. Nossa mente é um campo de batalha; que processa e elabora argumentos e justificativas para explicar os fracassos na oração. Na verdade, estes argumentos revelam a falta de conhecimento da Palavra. Pessoas chegam ao ponto de dizer que Deus não as ama, porque sua oração não foi respondida! O problema está em Deus? Ou em nós?

O que a Bíblia fala sobre a ação de Deus às orações?

Deus está a favor dos justos – “Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor”; “Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações” Sl 34.15 e 17.

Deus está a favor dos que o amam – “Amo o Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver” Sl 116.1-2.

Deus está a favor dos que se humilham – “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar” 2 Cr 7.14-15

Deus está a favor dos que crêem – “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco” Mc 11.24

Duas atitudes importantes que devemos ter na oração:

Persistência – É a firme decisão de não desistir; ter ânimo de clamar até que o Senhor responda;“Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” Lc 18.1

Fervor – É empenhar ardor pelo pedido urgente e repetido. Vemos esta atitude na vida do profeta Elias. “Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos.” Tg 5.17-18

Deus responde orações! E deseja fazer rapidamente! “Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente” Sl 147.15. Os céus estão abertos; seja ousado, cheio de fé, e não tenha em seu coração nenhum impedimento que retarde a ação de Deus!

Leia também:

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Fonte:http://redencaodasnacoes.blogspot.com/2012/11/deus-responde-oracoes.html

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Tentação real

25.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 23.09.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.Lewis

terça-feira

Como você deve se lembrar, eu disse que o primeiro passo rumo à humildade é perceber-se orgulhoso.
Gostaria de acrescentar agora que o próximo passo é empreender alguma tentativa séria de praticar as virtudes cristãs. Apenas uma semana não basta. Na primeira semana as coisas costumam parecer fáceis. Tente seis semanas seguidas. A essa altura, depois que tiver falhado ou que estiver numa situação pior do que no começo, descobrirá algumas verdades sobre você mesmo. Ninguém tem consciência da sua própria maldade enquanto não se empenhar em ser bom.
Há uma ideia tola circulando por aí de que as pessoas bondosas não conhecem o significado da tentação. Isso não passa de uma mentira deslavada. Só os que tentam resistir à tentação de fato conhecem a sua força. Nós mesmos só conseguimos nos dar conta da força do exército alemão lutando contra ele, e não quando nos entregamos. Você só poderá descobrir a força de uma ventania se andar contra ela, não se deitar-se no chão.
Uma pessoa que se rende à tentação depois de cinco minutos simplesmente não saberá como se sentiria uma hora mais tarde. Eis a razão por que as pessoas más, em certo sentido, não entendem muito da maldade. Elas vivem uma vida resguardada, sempre se rendendo. Nós jamais descobriremos a força do mal que há dentro de nós enquanto não tentarmos lutar contra ele; e Cristo, pelo fato de ter sido o único homem que nunca se rendeu diante da tentação, é, ao mesmo tempo, o único homem que conhece o real significado de ser tentado – ele é o único realista absoluto.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/09/23/autor/c-s-lewis/tentacao-real-2/

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vivendo de maneira simples

29.07.2014
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Marcos Aurélio Dos Santos

Palavra introdutória
Marcos Aurélio Dos SantosViver a simplicidade cristã nos chama para grandes desafios. Cultivar as coisas mais simples da vida já não é mais prioridade dos evangélicos. O espírito consumista, a valorização do ter em detrimento do ser está em alta. Algumas relações são construídas centradas no que o outro possui e não pelo que ele é. Não há mais tempo para a busca da reflexão, do estudo das escrituras, da oração, o contentar-se com o que temos tornou-se para nós um pesadelo inacabado.

1. Nossas ansiedades

Sempre estamos à procura de algo novo que satisfaça nosso desejo de consumo, tanto na dimensão religiosa como nas questões seculares do dia a dia. Nossa maneira de nos relacionarmos com o Eterno gradativamente configura-se em uma relação de barganha, onde na maioria dos casos estamos na expectativa de receber algo para alimentar nossas ansiedades.
Vivemos em uma época em que a estabilidade financeira é sinônimo de felicidade. Uma vida confortável livres de problemas equivale a ser “bem sucedido espiritualmente.” O simples é substituído pelo espetacular e a busca da humildade tornou-se uma tarefa difícil e dolorosa. A velha natureza por muitas das vezes predomina vencendo a guerra na luta entre o Espirito e carne, e isto sobre tensão para a inclinação do eu, que pode resultar em morte espiritual.
Nossa oração revela nossa maneira individualista na relação com Deus, onde percebemos a carência de uma vida mais comunitária, de relações sinceras para com o próximo. Há escassez de intercessão pelo próximo, pede-se para si mesmo, não há espaço para inclusão do outro.

2. A simplicidade nos encaminha para a maturidade

É na simplicidade que encontramos o caminho da excelência. Viver de maneira simples é imitar o Cristo em seu estilo de Vida. Ele viveu sem ostentação como descreve o profeta Isaias (Is. 53.2), esvaziou-se de si e tomou forma de servo (Fp. 2.7), sua vida foi intensamente marcada pela simplicidade, desprovido de estabilidade financeira (Mt. 8.20), em sua profissão, optou por dignidade e simplicidade (Mt.13.55; Mc.6.3).
Busquemos a simplicidade cristã. No exemplo de Jesus de Nazaré devemos optar por uma vida mais simples longe da ansiedade, ele cuida de nós. A inquietação pelo dia seguinte não é recomendável, pois Deus prover o necessário para seus filhos (Mt. 6.25-34). O acumulo de bens e a busca do consumismo são vencidos quando priorizamos o Reino de Deus e sua justiça.
Encarnar os valores do Reino ensinados por Jesus no sermão do monte nos remete a prática de uma vida simples sem priorizar conforto e estabilidade. É importante frisar que estamos aos cuidados do pai celestial e isto até certo ponto nos trás algum conforto. Entretanto isto não é uma confirmação de que estamos vivendo em conformidade com a simplicidade ensinada por Jesus. Como já dissemos estas coisas não devem ser o leme que nos guia na busca de uma vida mais simples.

3. A humildade é um fruto do Reino

A justiça do Reino tem como alvo desafiar o discípulo a viver de maneira modesta. Humildade, mansidão, espirito pacificador e abster-se do acumulo de bens, são algumas das marcas que devem seguir os do caminho. Em nossa forma de vida cristã é preciso adotar a prática do desprendimento, pois onde estiver nosso tesouro, estará também nosso coração (Lc. 12.34).
John Piper comenta:
“Ora, o que este versículo aparentemente simples nos diz? Entendo que a palavra tesouro significa “o objeto amado”. E a palavra “coração” entendo que significa “o órgão que ama”. Por isso, leio assim este versículo: “Onde estiver o objeto que você ama, ali estará o órgão que ama”. Se o objeto de seu amor é Deus, que está no céu, o seu coração estará com ele no céu. Você estará com Deus. Todavia, se o objeto de seu amor é o dinheiro e as coisas da terra, o seu coração estará na terra. Você estará na terra, separado de Deus.”(fonte: editorafiel.com.br).
Em nossa relação com pai eterno não somos privados de planejar e viver de forma digna e até viver de forma estável financeiramente. No entanto, a prioridade é que faz o diferencial. Nosso coração deve estar enraizado nos valores do Reino, na prática da justiça, simplicidade e verdade.

Conclusão

Por fim, devemos optar por uma vida mais simples. Viver como Jesus viveu, andar como ele andou. Que possamos aborrecer a soberba da vida, o ajuntamento de bens, o individualismo, valorizar a vida comunitária, na partilha, na busca e cultivo das coisas mais simples da vida. Que o contentamento seja nosso arbitro. “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele” (1 Tm.6.7).
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/vivendo-maneira-simples/

sábado, 15 de março de 2014

Para obter o apoio de Deus

15.03.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sábado

Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes. (Tg 4.6)
Tiago recorre ao livro de Provérbios para condenar a soberba. A escolha não podia ser mais apropriada. Não há outro livro mais taxativo quando o assunto é a soberba. Entre as quase trinta referências à soberba encontradas nos Provérbios de Salomão, destacam-se:
“Eu odeio o orgulho e a falta de modéstia” (8.13).
“O orgulhoso será logo humilhado; mas com os humildes está a sabedoria” (11.2).
“A pessoa prudente esconde a sua sabedoria” (12.23).
“O orgulho só traz brigas” (13.10).
“O tolo orgulhoso sofre por causa das coisas que diz” (14.3).
“O Senhor Deus derruba a casa dos orgulhosos” (15.25).
“O Senhor detesta todos os orgulhosos; eles não escaparão do castigo, de jeito nenhum” (16.5).
“O orgulho leva a pessoa à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça” (16.18).
“A pessoa orgulhosa está a caminho da desgraça, mas a humilde é respeitada” (18.12).
“Os maus são dominados pelo orgulho e pela vaidade, e isso é pecado” (21.4).
“Mande embora a pessoa orgulhosa, e acabarão os desentendimentos, as discussões e os xingamentos” (22.10).
“Quando você estiver diante das autoridades, não se faça de importante” (25.6).
“Ninguém se elogie a si mesmo; se houver elogios, que venham dos outros” (27.2).
“O orgulhoso acaba sendo humilhado, mas quem é humilde será respeitado” (29.23).
“Há pessoas que são tão orgulhosas, que olham os outros com desprezo” (30.13).
–O que vale é o elogio alheio e não o elogio próprio!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/03/15/autor/elben-cesar/para-obter-o-apoio-de-deus/

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Converti, e agora?

18.02.2014 
Do blog ESBOÇOS DE SERMÕES
Por Pr. Welfany Nolasco
Lucas 3.10-14
 
-Introdução: Após aceitar Jesus, muitas pessoas ficam perdidas como uma criança recém nascida abandonada. O novo convertido precisa de cuidados. Depois de aceitar Jesus começa o processo do discipulado. Também é bom lembrar que a conversão deve ser contínua na vida do cristão.

O que é conversão? Converter é mudar de direção. Antes você estava voltado para o mundo e agora voltou-se para Deus. Todos os dias o pecado, a carne e o mundo te oferecem muitas coisas à sua frente, por isso é preciso virar as costas para estas coisas e ficar de frente para Deus.

João Batista pregava uma mensagem de conversão muito radical, bem diferente do que ouvimos muito nos púlpitos de hoje. Era um homem rude e enfático em condenar o pecado. Chamava seus ouvintes de “raça de víboras” e quem aceitava se batizar dizia “quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” (Lucas 3.7). Mesmo assim as pessoas acreditaram nele e multidões eram batizadas.

O que chama atenção é a preocupação com o que fazer depois de ser batizado. Três vezes neste texto percebe-se que os grupos de pessoas perguntavam “que havemos de fazer?” (v.10, 12 e 14). João teve respostas práticas para suas vidas chamando sempre para a conversão.

O que fazer após aceitar Jesus?

Vamos refletir nas respostas de João Batista àqueles que eram batizados:

1- MISERICÓRDIA: v.11

As multidões perguntaram para João o que fazer e ele respondeu “Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo”. O que seria isso, senão exercer misericórdia?

Um cristão precisa estar bem ocupado praticando o amor.

O que é Misericórdia? Misericórdia (miserere + cordis) ‘miséria + coração’, significa colocar o seu coração no lugar do coração da pessoa para sentir a sua dor. É colocar-se no lugar da pessoa que está sofrendo.

Naquele tempo não existiam instituições sociais, por isso a Igreja tinha um papel determinante para os necessitados. Ainda hoje, mesmo com a institucionalização e assistencialismo do governo, a Igreja pode alcançar pessoas carentes com o amor de Jesus, pois “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4.4).

O que Jesus vai dizer quando voltar não é se cantamos bem ou se apenas freqüentamos a igreja e sim “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes” (Mateus 25.35). Para servir a Deus não é preciso de MICROFONE. Há muito que fazer nos bastidores da Igreja, mas que Jesus está de olhos abertos para ver o que ninguém vê.

Um dos motivos por que muitos novos convertidos se desviam é por ver a falta de amor entre irmãos. Também por que ficam desocupados sem um ministério na igreja e acabam esfriando. Se existe uma área que nunca vai acabar o serviço e onde sempre há necessidade de expressar amor é a área social da Igreja.

Você se converteu recentemente e não sabe o que fazer? Visite asilos, orfanatos, hospitais, favelas e presídios e verá muito que fazer para expressar amor. Procure os idosos da Igreja para dar assistência, ajude pessoas com deficiência, visite os novos convertidos e desviados. Deus tem um ministério para você que “exerce misericórdia, com alegria” (Romanos 12.8).
Você tem exercido misericórdia?

Procure mostrar amor para as pessoas que precisam de Jesus!
                            
2- JUSTIÇA: v.13

Alguns cobradores de impostos conhecidos como publicanos que eram odiados pelo povo por cobrar mais que o estipulado e explorar os pobres também foram se batizar. Quando perguntaram o que fazer, João respondeu “não cobreis mais do que o estipulado”. Ou seja, continuem trabalhando, mas de forma honesta e justa. Se alguém visse um publicano justo ficaria impressionado e era um grande testemunho de vida.

Muitas pessoas se convertem e continuam fazendo coisas erradas. O famoso ‘jeitinho brasileiro’ para tudo. Deus não gosta disso e nos ensina “Confia no SENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade’ (Salmos 37.3). Não adianta dizer que agora é crente e confia em Deus, mas continuar fazendo tudo errado.

Jesus nos ensinou ser justo nas conversas “seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mateus 5.37) e nos negócios “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Lucas 20.25).

Ser justo é dar testemunho de vida, não se achar mais certo que os outros “como está escrito: Não há justo, nem um sequer” (Romanos 3.10), por que todos nós só podemos ser justos por que fomos “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3.24). Ser justo não é impor muitas regras para as pessoas (Eclesiastes 7.16), isso é legalismo.

As igrejas estão cheias de farisaísmo disfarçado de justiça, mas Deus quer pessoas que tenham “têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5.6).

Você se converteu e quer saber o que fazer? Tome tempo arrumando sua vida. Não deixe pra depois. Seja correto e verdadeiro nas conversas. Seja honesto nos seus negócios. Pague suas contas. Não compre o que não pode pagar, pois “mais vale o bom nome do que as muitas riquezas” (Provérbios 22.1).

A Igreja precisa de pessoas justas que dão testemunho na sociedade. O mundo está olhando para a igreja e não se importa com templos bonitos e ministérios diferentes, mas quer ver justiça. Você que é crente e fica disputando cargos na igreja, saiba que só de dar um bom testemunho você já está ajudando na obra de Deus e seu pastor fica muito satisfeito.
Tem algo errado em sua vida que precisa ser concertado?

Jesus Cristo te justifica com seu sangue e te capacita a ser justo!

3- HUMILDADE: v.14

Vários soldados romanos também aceitaram a pregação de João Batista e ao se batizarem perguntaram o que fazer, tendo como resposta “A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo”. Isso é humildade.

Os soldados romanos eram treinados para ser orgulhosos. Achavam-se superiores aos judeus. Eram homens altos e fortes que vestiam uniformes suntuosos, sempre com barba bem feita, faziam exercícios físicos para ter corpos bem preparados segundo o padrão romano de beleza e chacoalhavam suas armas de bronze brilhante. Estes soldados maltratavam as pessoas, aceitavam denúncias falsas e subornavam o povo.

João Batista lista três principais defeitos de pessoas arrogantes: maltratar as pessoas, falsidade e ganância. Uma pessoa que não é humilde maltrata os outros por que se acha superior. Acreditam em fofocas e falsas conversas para sentir-se melhor que as pessoas. Quem não é humilde sempre acha que merece mais, por isso é ganancioso.

O que é humildade? É aceitar ser humilhado para ser exaltado por Deus (Mateus 23.12) e aceitar menos do que merece ou deseja. Uma pessoa humilde sabe tratar as pessoas com educação sem se achar superior a ninguém, não acredita em fofocas ou coisas que não vê e se contenta com o que tem como fruto de seu trabalho sem querer mostrar algo que não é de verdade “porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (I Timóteo 6.7,8).

Na igreja sempre vemos este problema de falta de humildade. Pessoas que têm mais tempo de igreja se acham donos, cargos são disputados e até assentos nos bancos são privativos. Um irmão não pode tratar o outro mal (Tiago 4.11) e não deve acreditar em conversas sobre coisas que não viu “falando mal daquilo em que são ignorantes” (II Pedro 2.12). Também não é bom achar que sabe mais ou que faz melhor que os outros “cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação” (Romanos 12.3).

Está faltando humildade em sua vida?

Aprenda com Jesus que é manso e humilde de coração!

A conversão é uma nova vida de misericórdia, justiça e humildade!

-CONCLUSÃO:
Miquéias 6.8   “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”.

Este texto conclui de maneira clara esta mensagem. Deus tem uma nova vida para você muito diferente das coisas erradas deste mundo. O Espírito Santo entra em sua vida e te ensina o que precisa mudar (João 14.26 e 16.8).

Muitas vezes somos egoístas como as multidões, cobramos caro das pessoas como os publicanos e não somos humildes como os soldados. Uma prova da conversão é viver uma vida de prática de misericórdia, de justiça e humildade.

Seja misericordioso com as pessoas colocando-se no lugar de quem está sofrendo.
Pratique a justiça e não se envolva em coisas que não são corretas.

Aprenda a ser humilde tratando as pessoas bem, falando pouco e se conformando com o que tem.

Mude o que for preciso em sua vida para fazer a vontade de Deus!

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Fonte:http://www.esbocosermao.com/2011/11/converti-e-agora.html

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Humildade, integridade e simplicidade

06.02.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 14.01.14


O Movimento Lausanne para Evangelização Mundial e a Aliança Evangélica Brasileira convidam pastores e líderes evangélicos para a Consulta Teológica e Pastoral “Um chamado à humildade, à integridade e à simplicidade” a ser realizada de 3 a 5 de abril em Atibaia (SP). Ultimato e Cristianismo Hoje são co-promotoras do evento que também recebe o apoio da AETALFTL-Brasil Visão Mundial.

Mais que um evento, a Consulta faz parte da celebração dos 40 anos do Movimento Lausanne e, a partir de O Compromisso da Cidade do Cabo (documento gerado a partir do Congresso Mundial do movimento, realizado na Cidade do Cabo, África do Sul, em outubro de 2010), pretende gerar uma agenda de diálogo, edificação e instrução para a Igreja Evangélica sobre o assunto.

Entre os temas que serão discutidos estão: a verdadeira natureza do discipulado bíblico, a resposta bíblica à pobreza, a abordagem equilibrada sobre assuntos de economia, política e poder; gestão dos recursos à luz da generosidade de Deus; compromisso da Igreja com os pobres.

Dias antes, em março, o Brasil vai receber a Consulta Global “A Teologia da Prosperidade, a Pobreza e o Evangelho” do Movimento Lausanne. Esta faz parte de uma série de consultas globais críticas identificadas com O Compromisso da Cidade do Cabo. Este evento é fechado para um grupo limitado. A primeira destas consultas foi realizada na Jamaica e teve como tema o mandato para o cuidado com a criação.

Entre os preletores já confirmados para a consulta brasileira, estão: Femi Adeleye (Nigéria/Gana), diretor de Cooperação Eclesiástica da Visão Mundial Internacional, Joel Edwards (Inglaterra), diretor Internacional do Desafio Miquéias. Paul Freston (Inglaterra/Brasil), sociólogo e autor de vários livros, Rosalee Velloso Ewell (Brasil), teóloga e Diretora Executiva da Comissão de Teologia da Aliança Evangélica Mundial e Valdir Steuernagel (Brasil), presidente do Conselho Gestor da Aliança Cristã Evangélica Brasileira.

A Editora Ultimato é co-promotora da Consulta “Um chamado à humildade, à integridade e à simplicidade”. Acreditamos na integralidade do Evangelho de Jesus que influencia não somente nossa fé, mas também nosso estilo de vida.

Você vai acompanhar em nosso portal notícias sobre os 40 anos de Lausanne, sobre a consulta, além de artigos sobre a teologia da prosperidade. Para começar, leia O dízimo transformado em dividendos, um dos textos de capa da revista Ultimato 295 (julho-agosto de 2005).

Serviço:

Consulta Teológica e Pastoral “Um chamado à humildade, à integridade e à simplicidade”.
Data: de 3 a 5 de abril.
Local: Atibaia (SP). 
Promotores: Movimento Lausanne e Aliança Evangélica Brasileira.
Co-promotores: Ultimato e Cristianismo Hoje.
Apoio: AETAL, FTL-Brasil e Visão Mundial.
Informações: aqui.

Leia mais


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Fonte:

domingo, 12 de janeiro de 2014

Aflição por causa do pecado

13.01.2014
Do portal CONHEÇA A JESUS
Por Elsbeth Vetsch


Pergunta: "Estou aflito por causa do pecado. Esta é uma carta ao Pai celestial. Não posso enviá-la a Deus, mas sei que Ele usa pessoas para nos orientar. Por isso, mando-a para vocês:

Pai, meu maior desejo é ser amado por Ti e não ser rejeitado. Eu gostaria muito de ter um relacionamento genuíno contigo... Sinto por todo o tempo perdido em que não entendi corretamente a Tua vontade, em que fui obstinado e até fugi de Ti... Será que, agora, estou chegando muito tarde? Tenho a impressão de que há uma muralha entre mim e Ti e sei que eu mesmo sou culpado por ela existir... Por favor, Jesus, permite que não seja muito tarde."

Resposta: Como as afirmações humanas nunca são totalmente confiáveis, vamos citar inicialmente algumas respostas retiradas da própria Palavra de Deus:
  1. "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).
  2. "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo" (Ap 3.20).
  3. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.9).
  4. "Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira" (Rm 5.9).
  5. "No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Ef 1.7).
  6. "Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim" (Jo 10.14).
  7. "De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí" (Jr 31.3).
Poderíamos lembrar muitas outras passagens bíblicas, mas é importante que você pense bem a respeito das que citamos. Realmente há uma muralha entre Deus e você e o nome dela é pecado. Deus, entretanto, enviou Seu Filho amado a este mundo para derrubá-la! Da parte dEle, portanto, tudo já foi feito! Sua parte é crer de todo o coração nesse maravilhoso fato! Seus anseios serão satisfeitos se você fizer o que está dito nos itens 2 e 3. Na prática, isso significa: ajoelhe-se em seu quarto e peça ao Senhor Jesus para entrar em seu coração, para habitar nele e tomar nas mãos dEle o leme da sua vida. Confesse a Ele todos os pecados de que tiver consciência e peça-Lhe perdão e purificação através do Seu precioso sangue. A seguir, leia mais uma vez os itens de 4 a 7, agradecendo ao Senhor Jesus de todo o coração porque Ele o comprou e redimiu, de modo que, como filho de Deus, você poderá viver com alegria.

Se o Diabo vier e quiser colocar em dúvida o perdão obtido, insinuando que você perdeu a salvação porque era somente um "religioso" e se afastou do Senhor, resista-lhe. Como?

Baseando-se na Palavra de Deus! É importantíssimo que você se firme na fé sobre a Palavra de Deus, e não em seus sentimentos. Esses podem variar entre o júbilo extremo e a tristeza mortal, prejudicando a vida espiritual. As promessas de Deus, porém, são eternamente válidas, e nelas sua fé pode repousar segura! (Elsbeth Vetsch -http://www.ajesus.com.br)
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sábado, 23 de novembro de 2013

A oração

23.11.2013
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS
Muitas das providências que estou discutindo poderiam ser olhadas de diferentes pontos de vista. Estou interessado nelas como meios providenciados por Deus para o fortalecimento de nossa relação com ele e para garantir nossa segurança contra a apostasia.

É um privilégio alto e exaltado do qual somos convidados a participar em passagens como Filipenses 4:4-7.

"Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."

Outra passagem assim é 1 Pedro 5:6-7. "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós."

O privilégio da oração é talvez comparável a um convite a entrar na sala do trono, para uma audiência particular com o rei. Somos convidados a abrir nossos corações ao Criador e Soberano do universo e a dar a ele nossos pedidos.

A oração é a conversa com Deus. Ele nos fala na escritura, e somos convidados a falar com ele na oração. Podemos nos dirigir a Deus como uma pessoa se dirige a outra. Naturalmente, precisamos nos lembrar de quem é Deus e falar com ele com a reverência que lhe é devida. Conta-se que um jovem começou uma oração pública, dizendo: "Olá, Pai". Tal familiaridade não tem nada a ver com a confiança que podemos ter corretamente diante de Deus. Soa desrespeitosa. Pelo menos é o que me parece.

É incrível que queiramos negligenciar uma relação tão elevada e íntima com nosso Pai. Nesta negligência não somos como os primeiros discípulos. Depois da ascensão e antes do Pentecostes foi-nos dito que os apóstolos "Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele" (Atos 1:14). A igreja de Jerusalém era uma igreja de orações. "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (Atos 2:42). Quando a perseguição veio, os apóstolos se voltaram para Deus, em oração e "... unânimes, levantaram a voz a Deus..." (Atos 4:23-31). Ele era o seu protetor e não havia mais para onde se voltarem. Tempos depois Tiago foi morto pela espada e Pedro posto na prisão. Lemos que "...mas havia oração incessante a Deus por parte da Igreja a favor dele" (Atos 12:5). Depois que Paulo e Silas receberam muitos açoites com varas, encontramo-los na prisão, cerca de meia noite, e "oravam e cantavam louvores a Deus" (Atos 16:25).

Estou impressionado pelo quanto a oração era parte das vidas dos primeiros cristãos. Eles oravam e cantavam como uma expressão natural de sua relação com o Senhor. Não era só uma questão de ritual. Em Mileto, Paulo parou no seu caminho para Jerusalém e se encontrou com os presbíteros da igreja de Éfeso, onde ele tinha trabalhado laboriosamente por três anos, servindo o Senhor, ensinando, admoestando com "lágrimas". Ele disse-lhes que eles não deveriam esperar rever sua face novamente. Quando ele terminou sua fala, "ajoelhando-se, orou com todos eles. Então, houve grande pranto entre todos, e, abraçando afetuosamente a Paulo, o beijavam, entristecidos especialmente pela palavra que ele dissera: que não mais veriam o seu rosto. E acompanharam-no até ao navio" (Atos 20:36-38). E não porque eram onze horas da manhã de domingo, e hora de "dizer uma oração". Eles não estavam orando por ser hora de orar, mas porque eles queriam. A oração era parte natural de uma tal situação.

Na mesma viagem, quando o navio de Paulo aportou em Tiro, ele encontrou os discípulos e passou uma semana com eles. Lucas escreve:

"Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem, acompanhados por todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora da cidade; ajoelhados na praia, oramos. E, despedindo-nos uns dos outros, então, embarcamos; e eles voltaram para casa" (Atos 21:5-6).

Em nosso estudo de Atos, não passemos sobre tais cenas muito ligeiramente. Não há nada aqui a ser "restaurado?" Choremos por nós mesmos quando tais cenas não forem, como seria natural, uma parte de nossa irmandade hoje.

A oração, em tal situação, é imensamente diferente de se cumprir uma formalidade ou rotina. Não é só uma questão de dizer algumas frases. É uma comunicação real com Deus, comunicação de uma pessoa (ou várias pessoas) com outra Pessoa viva, real.

No fim de 1 Tessalonicenses, Paulo enfileira, juntas, uma série de diferentes admoestações. Entre elas, estão estas: "Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Tessalonicenses 5:16-18).

E assim, meus irmãos e irmãs, oremos. Oremos freqüentemente e com fervor, não apenas dizendo frases, mas conversando com Deus sobre os problemas que nos têm angustiado. Vamos dar graças a Deus por bençãos especiais e orar a ele sobre situações especiais e sobre pessoas especiais. Nossas mentes provavelmente não se distrairão se orarmos sobre coisas especiais, em vez de fazermos vagos pedidos em geral. Dizer frases que podem ser recitadas sem pensar provavelmente nos levará a desempenhar uma rotina em vez de uma oração real.

Oremos, pelo menos brevemente, mesmo nos dias em que não nos sentirmos dispostos a orar. Tenhamos receio de não fazê-lo. Se não orarmos, bem cedo acharemos fácil passar dias e dias sem orar. Então, os dias se esticarão em semanas e as semanas em meses. Quando isto acontecer, nossa relação com Deus estará suspensa apenas por um fio! Um fio que poderá romper-se duma vez. Esta relação poderá não ser fácil de restabelecer. Não sejamos frívolos em questões tão sérias.

A comunicação diária com Deus pode ser um meio de fortalecer e edificar nosso relacionamento com Deus, unindo-nos a ele mais firmemente. Todas as vezes que nos dirigimos a ele em oração real e honesta, podemos enlaçar-nos mais junto a ele. É um privilégio que não ousamos negligenciar.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a2_7.htm