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terça-feira, 3 de abril de 2018

STOPPA: JEJUM DE DALLAGNOL ENVERGONHA OS CRISTÃOS

03.04.2018
Do portal BRASIL247
Fonte:https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/349656/Stoppa-jejum-de-Dallagnol-envergonha-os-crist%C3%A3os.htm

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A hipocrisia de não ser sal e luz

14.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.05.15

O Portal Ultimato republica o desafiador trecho do capítulo 08 do livro A Igreja Autêntica do saudoso John Stott. Leia a seguir.
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Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.
(Mateus 5.13-16)
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Tanto o sal quanto a luz são produtos efetivos. Eles transformam o ambiente em que são introduzidos. Assim, quando o sal é introduzido na carne ou no peixe, algo acontece; a deterioração por bactéria é evitada. E também, quando a luz é acesa, algo acontece; a escuridão desaparece. Além disso, pode-se argumentar que o sal e a luz têm efeitos complementares. A influência do sal é negativa; impede a deterioração bacteriana. A influência da luz é positiva; ilumina as trevas. Do mesmo modo, Jesus deseja que a influência dos cristãos na sociedade seja tanto negativa(impedindo a disseminação do mal) quanto positiva (promovendo a disseminação da verdade e da bondade e, em especial, do evangelho).

Assim, por que nós, cristãos, não exercemos um efeito mais saudável na sociedade? Vemos as tendências à deterioração à nossa volta. Vemos injustiças sociais, os conflitos raciais, violência nas ruas, corrupção nas altas esferas, promiscuidade sexual e a praga da Aids. Quem é o culpado? Temos o costume de culpar a todos, exceto a nós mesmos. Mas deixem-me colocar isso de outro modo.
Se a casa está escura à noite, não faz sentido culpar a casa por estar escura. Isso é o que acontece quando o sol se põe. A pergunta a fazer é: onde está a luz?
Do mesmo modo, se a carne se estraga e se torna intragável, não faz sentido culpar a carne por se estragar. Isso é o que acontece quando as bactérias são deixadas livres para se multiplicar.
A pergunta a fazer é: onde está o sal? Assim também, se a sociedade se torna corrupta (como uma noite escura ou um peixe que cheira mal), não faz sentido culpar a sociedade por sua corrupção. Isso é o que acontece quando o mal humano não é restringido e refreado. A pergunta a fazer é: onde está a igreja? Onde estão o sal e a luz de Jesus?
É hipocrisia arregalar os olhos e dar de ombros, como se a responsabilidade não fosse nossa. Jesus nos mandou ser sal e luz na sociedade. Se, portanto, a escuridão e a putrefação sobejam, em grande parte é por falha nossa, e precisamos aceitar boa parte da culpa. Também precisamos aceitar, com nova determinação, o papel que Jesus designou para nós, ou seja, ser sal e luz da sociedade.
Não são apenas os indivíduos que podem ser mudados; as sociedades também podem. É claro que não conseguiremos uma sociedade perfeita, mas podemos melhorá-la. Os cristãos não são utopistas. Até Cristo voltar em glória, não haverá uma sociedade perfeita de paz e justiça. Mas, por enquanto, a História está repleta de exemplos de desenvolvimentos sociais – melhoria de padrões de saúde e higiene, maior disponibilidade de alfabetização e instrução, emancipação de mulheres, melhores condições nas minas, fábricas e prisões, e a abolição da escravatura e do comércio de escravos.
Não podemos afirmar que todos esses desenvolvimentos se devem inteiramente à influência cristã. Mas podemos afirmar que (por meio de seus seguidores) Jesus Cristo tem exercido uma influência enorme para o bem.
Nota:

Trecho do livro A Igreja Autêntica, p. 132-134, do teólogo inglês John Stott.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/john-stott/2015/05/13/a-hipocrisia-de-nao-ser-sal-e-luz/