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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Os dons do Espírito

25.10.2013
Do portal VERBO DA VIDA
Por LUANNA MAYARA
 
 
Alguns crentes são esfomeados pelo ensino da Palavra, mas são indiferentes quanto à manifestação dos dons do Espírito. Enquanto, outros irmãos desejam os dons, mas são ouvintes desatentos na exposição da Palavra. Os primeiros acreditam que os dons são desnecessários em razão de estarem aprendendo a genuína Palavra. Já os segundos pensam que os dons são a legítima manifestação do poder de Deus, ao passo que o ensino é apenas uma explicação.
 
Afinal, quem está certo?  Nenhuns dos dois grupos está plenamente certo, ao não ser parcialmente e, por isso, usufrui apenas de uma parte das promessas de Deus. O equilíbrio é o lugar certo, ouvindo atentamente a pregação ou o ensino da Palavra, como também desejando a manifestação dos dons do Espírito.
 
Os cultos devem ser de acordo com o Espírito Santo. Em certas ocasiões, nós seremos ensinados, em outros momentos seremos canais para a manifestação dos dons do espírito, e haverá oportunidades em que nos deliciaremos na Palavra e nos dons.
 
Mas, essa atitude de pensar que o culto foi poderoso, porque toda a congregação “caiu no espírito”, chorou, riu, ou porque todos receberam uma palavra específica, apenas demonstra o quanto somos meninos espirituais. Como também, não desejar os dons do Espírito por pensar que não precisamos de manifestações sobrenaturais que nos encoraje é pura presunção.
 
De fato, eu recomendo que você leia o livro do irmão Hagin intitulado por “Planos, Propósitos e Práticas”, no qual há uma abordagem mais completa acerca do tema, por enquanto, iremos aprender a importância da Palavra e dos dons do Espírito em nosso crescimento espiritual.
 
Podemos dizer que o ensino da Palavra é uma escola para toda vida, enquanto estivermos na terra precisamos nos apegar com amor a verdade que liberta. A Palavra de Deus jamais passará, ela foi enviada para nos sarar, como uma carta escrita ao nosso coração a fim de que nos tornemos quem Deus nos chamou para ser, e façamos o que Ele nos chamou para fazer.
 
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos!” (Salmos 119.105)
 
 “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8.32)
 
 “Toda a escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (II Timóteo 3.17)
 
Acabamos de ler três textos que apenas confirmam o quanto é precioso aprender a palavra de Deus, ela é lâmpada para o nossos pés, ilumina nossas passadas no presente, e é luz para o nosso caminhar, é como um farol iluminando o futuro brilhante que nos espera.
 
O interessante é que a maioria dos cristãos pensa que apenas os pregadores ou os chamados nos cinco dons ministeriais é que devem conhecer e dominar a Palavra, mas lemos na carta de Paulo à Timóteo que a Palavra é inspirada por Deus para habilitar todo homem, e não apenas os que são chamados para a obra do ministério de pregação.
 
Uma boa obra é toda aquela que anuncia a salvação, seja através do exercício da profissão no ambiente de trabalho ou sendo uma boa dona de casa, testemunhando por meio de uma família ajustada a salvação para toda vizinhança. Essa boa obra pode ser também ter um chamado de pregação de púlpito, ou ser professor do departamento infantil, tocar um instrumento no grupo de louvor e etc. De modo geral, a boa obra é simplesmente sermos uma benção aqui na Terra, e você há de concordar comigo que é fácil testemunhar o poder transformador dessa palavra quando a conhecemos e a praticamos.
 
Outro aspecto importante é sabermos a diferença entre o ensino e a pregação. A pregação proclama, anuncia, expõe o que está escrito, enquanto o ensino explica com uma riqueza de detalhes a palavra de Deus. A pregação e o ensino possuem raios de atuação diferentes, porém com a mesma finalidade, a verdade da palavra escrita no coração dos homens.
 
É como ir ao médico, às vezes precisamos apenas que ele nos indique a medicação a qual estamos precisando, outras vezes será necessário que ele nos ensine como aplicar esse remédio, a pregação nos indica o remédio, o ensino, nos ensina como aplicá-lo. A pregação é como uma injeção de adrenalina, de coragem para permanecer face à pressão do mundo, o ensino é uma dieta balanceada para nosso crescimento espiritual.
 
Mas, os dons do Espírito também são necessários, exalta a Jesus, visam um fim proveitoso, que pessoas sejam alcançadas, despertadas, avivadas, corrigidas. Não restam dúvidas que na Palavra de Deus encontramos tudo isso, mas, quantas vezes não precisamos de uma palavra específica de incentivo, ou alguém na congregação está insistindo em pecados e precisa receber um alerta do Espírito de Deus.
 
Os dons do Espírito servem também para atrair as multidões, muitos creram não por ouvir uma informação de poder, mas por ver a expressão visível do conhecimento, pessoas serão atraídas até Jesus por conta dos sinais, milagres, curas e maravilhas. Se os dons não fossem necessários, o apóstolo Paulo não teria dito,
 
 “… procurai com zelo os dons espirituais ” (I Coríntios 14.1)
 
Zelo é desejar ardentemente, ávido ou intensamente, uma igreja madura deseja a manifestação dos dons do Espírito, não é desesperada, ao ponto de achar que o culto tem menos ou mais poder de acordo com a operação dos dons, ao invés disso procura os dons, pra que o corpo seja edificado, inspirado, avivado.
 
Ninguém precisa ter medo dos dons porque já esteve em cultos em que pessoas cometeram infrações, abusando-os, é como eu disse no texto anterior “Profetas desequilibrados?”, o espírito do profeta está sujeito ao profeta, ou seja, os dons não são manifestações descontroladas, outrora se estivermos cheios da palavra de Deus iremos provar desses dons conforme o espírito deseja.     
               
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e do poder!” (I Coríntios 2.4)
 
Quando lemos esse versículo somos levados a pensar que a demonstração do espírito e do poder é somente os dons do Espírito, e não a Palavra de Deus sendo exposta. Mas, ao lermos o contexto entenderemos que Paulo estava dizendo que sua mensagem não era uma mera persuasão humana, articulada com sabedoria terrena, intencionando uma mudança nos homens através do intelecto, contundo era inspirada pelo Poder de Deus para mudar o curso do espírito humano.
 
Portanto, seja a Palavra de Deus ou dons do Espírito, ambos anunciam o poder de Deus, a palavra falada é o poder proclamado, os dons manifestos é a expressão desse poder. No processo de crescimento espiritual precisamos do genuíno leite da Palavra de Deus, como também devemos desejar a manifestação dos dons que nos comunicam assuntos que estão no coração do Pai para o nosso avanço.
 
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. 
(Mateus 22.29)
 
Enfim, quando você estiver no culto procure se alimentar do que está manifesto na mesa, os maduros reconhecem que precisa de feijoada, salada, sobremesa, do que estiver exposto. Os meninos é que são cheios de birra e acham que sabem do que precisam, ficam escolhendo do que se alimentar, e por isso normalmente adoecem. Mas, somos crentes em ritmo de amadurecimento, sabemos que precisamos do que o nosso Pai nos oferece em seu banquete, seja o ensino, a pregação, ou os dons, todos são para o nosso crescimento e avanço!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/jovens/jovens-colunistas/revolucione/os-dons-do-espirito/