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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Oração pelas nações em guerra: um chamado à paz e à reconciliação

24.11.2023

Escrito por pastor Irineu Messias*

Introdução:

Em Mateus 24, Jesus nos alerta sobre os sinais do fim dos tempos. Ele menciona conflitos e guerras como uma das características desse período. Hoje, vivemos em um mundo marcado por conflitos e guerras em diferentes partes do mundo.

Diante dessa realidade, é importante que os cristãos se unam em oração pelas nações em guerra. A oração é um poderoso instrumento de transformação. Ela pode trazer paz aos corações, esperança aos desanimados e sabedoria aos líderes mundiais.

Orar pelos inocentes

As guerras sempre causam sofrimento aos inocentes. Crianças, mulheres e idosos são as principais vítimas. É importante que oremos por essas pessoas, pedindo a Deus que as proteja e as console.

Orar pelos que perderam entes queridos

A guerra também causa a morte de muitos inocentes. É importante que oremos pelos que perderam entes queridos, pedindo a Deus que lhes dê conforto e força para superar essa perda.

Orar pelos desanimados

A guerra pode causar desespero e desânimo nas pessoas. É importante que oremos pelos desanimados, pedindo a Deus que lhes dê esperança e confiança no futuro.

Orar pelos líderes mundiais

Os líderes mundiais têm o poder de resolver os conflitos de forma pacífica. É importante que oremos pelos líderes mundiais, pedindo a Deus que os guie e inspire a buscar a paz e a justiça.

Orar pelo fim da guerra

O nosso maior desejo é que a guerra acabe. É importante que oremos pelo fim da guerra, pedindo a Deus que intervenha e traga paz às nações em conflito.

Orar pela paz e a reconciliação

A guerra é um pecado que destrói a paz e a harmonia. É importante que oremos pela paz e a reconciliação, pedindo a Deus que restaure a paz nas nações em conflito.

Ser luz no mundo

Os cristãos são chamados a ser luz no mundo, compartilhando o amor e a esperança de Cristo. É importante que, mesmo diante dos conflitos e das guerras, os cristãos continuem a ser luz no mundo, mostrando ao mundo o amor e a paz de Cristo.

Permanecer firmes na fé

Jesus nos alertou que o dia do Senhor virá como um ladrão, quando menos esperarmos. É importante que os cristãos permaneçam firmes na fé, mesmo diante das adversidades. A oração nos ajuda a permanecermos firmes na fé.

Conclusão:

A oração é um poderoso instrumento de transformação. Ela pode trazer paz aos corações, esperança aos desanimados e sabedoria aos líderes mundiais. É importante que os cristãos se unam em oração pelas nações em guerra, pedindo a Deus que intervenha e traga paz ao mundo.

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

REVISTA ULTIMATO: Guerra e paz

26.09.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 23.09.13


“A paz esteja convosco!” (Jo 20.19)

“Si Vis Pacem Para Bellum”. Esta expressão latina, talvez cunhada por Publius Favious Vegetius Renatus, quer dizer algo mais ou menos assim: “Se queres a paz, faça a guerra” ou, “a paz pela força.” Esta sentença parece ter convencido os homens desde sempre, pois a história da humanidade é uma história repleta de guerras: guerras púnicas, dos Cem Anos, 1ª e 2ª Mundiais, Guerra Fria, dos Seis Dias, do Golfo, da Bósnia, de Moçambique, de Angola, das Malvinas e agora da Síria, apenas para citar as mais frescas em nosso inconsciente coletivo. Isto sem mencionar os conflitos infindáveis no norte da África e até bem pouco tempo entre irlandeses protestantes e católicos. Quem, com a idade de 40 anos, não se acostumou a ouvir nos noticiários os atentados do IRA? 

Sempre que estas tensões bélicas atingem níveis mais sérios, com envolvimento de potências militares antagônicas, fica difícil não perguntar: o que realmente está em jogo? Em nome de quem ou de que realmente estão indo à guerra? São causas nobres como a democracia ou humanitárias? Existe mesmo um inimigo "número um" da humanidade de quem todos nós devemos nos precaver? 

De fato, do posto que ocupo como um simples pastor e ministro da Palavra em uma igreja local escondida numa cidade do interior do Estado de São Paulo, seguramente eu não sou a pessoa mais indicada e qualificada para responder a estas questões. Mas uma coisa digo. Sei onde nascem as contendas, os conflitos, o genocídio e toda horrenda realidade da guerra: nascem no coração depravado e degenerado do homem. As guerras não começam porque um soldado decidiu agir por conta própria. Não começam com o primeiro tiro ou primeiro envio de míssel. Quando um louco ou um bando de celerados cometem um ato tresloucado que atinge inocentes logo o incidente é tratado por vias diplomáticas e a busca por justiça se limita sobre os culpados pelo episódio sem maiores consequências. 

Entretanto, as guerras são gestadas lentamente no caldo de cultura da arrogância, da cobiça, do amor desmedido pelo dinheiro e pelo poder, na desobediência as Leis de Deus, no uso infame e político da força da religião, como facilmente acontece com o islã, por exemplo. O fato de alguém aderir ao islamismo não faz dele um terrorista, um homem bomba em potencial. Nem mesmo o islã prega tal coisa. Mas facilmente pode-se esconder e manipular a religião para fins muito mais perigosos do que se imaginam. As cruzadas da Idade Média, ou a Inquisição, quer católica quer protestante, neste caso contra as "bruxas”, por vezes se mostrou tão irracional como a Al Qaeda. 

As Sagradas Escrituras fazem o mais perfeito diagnóstico sobre a origem das guerras e a causa da sua perpetuidade entre nós, não obstante o avanço das sociedades, as conquistas tecnológicas e a multissecular experiência humana: “Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias” (Mt 15.19). É das coisas entulhadas em seu coração que o homem perpetra as suas ações: “O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração" (Lc 6.45). É do desiquilíbrio estrutural do coração que o homem projeta seus atos de maior barbárie: “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?” (Tg 4.1). 

Sendo assim, o que podemos e devemos fazer, como cristãos, em relação à toda onda de violência que parece varrer o globo terrestre, desde a herança da Primavera Árabe, até à expectativa de intervenção militar americana na já trágica Guerra Síria e os nem sempre pacíficos protestos no Brasil?

1. Assumir a guerra como parte de nossas inquietações. A Igreja não é uma redoma de vidro que nos separa das vicissitudes da humanidade. Não podemos nos deixar manipular, mas ficar alienados não é menos ruim. 

2. Interceder, orar fervorosamente por tempos de paz (1Tm 2.1,2). 

3. Anunciar o Evangelho do Príncipe da Paz a todo homem e ao homem todo. 

4. Testemunhar que a paz só é possível com ações que promovam a justiça, a solidariedade e a equidade. 

5. Empenharmo-nos por causas e organizações que promovam a tolerância, o respeito a diversidade e o diálogo respeitoso com os opositores de nossas convicções. 

6. Empenharmo-nos deliberadamente na guerra. Fazer guerra ao nosso coração, à nossa ganância, à depravação do nosso coração pessoal. Para isso o único caminho é o da cruz. Nela toda ação violenta encontra termo e perde o seu sentido. Crucifiquemos nosso coração e a paz correrá como um rio.

*É pastor-mestre da Igreja Presbiteriana Central de Itapira (SP).

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