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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Lição 13: A manifestação da Graça da Salvação. Tito 2:11

 04.11.2020

Do blog ESCOLA DOMINICAL ASSEMBLEIA DE DEUS


Tito 2:11 “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”.

VERDADE PRÁTICA

A graça de Deus emanou do seu coração amoroso para salvar o homem perdido, por meio do sacrifício vicário de Cristo Jesus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Ef 2.8: O homem é salvo pela graça, por meio da fé
Terça — Jo 5.24: Aquele que ouve e crê tem a vida eterna e não entrará em condenação
Quarta — At 20.24: Dando testemunho do “evangelho da graça de Deus”
Quinta — Mc 1.15: É necessário que o pecador se arrependa e pela fé creia em Jesus Cristo
Sexta — 2Co 5.17: Todos os que estão em Jesus Cristo são novas criaturas
Sábado — Hb 12.14: Sem santificação ninguém verá o Senhor

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Tito 2:11-14; 3:4-6.

Tito 2
11 — Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
12 — ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
13 — aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
14 — o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.

Tito 3
4 — Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
5 — não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
6 — que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador.

INTRODUÇÃO

Nesta última lição do trimestre estudaremos a respeito da graça divina. A graça de Deus é a mais extraordinária manifestação do seu amor para com a humanidade. Mas esta só pode usufruir os benefícios desse recurso divino, se reconhecer o seu estado miserável, em termos espirituais, e converter-se mediante a aceitação de Cristo como Salvador.

I. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS

  1. A graça comum. Graça vem da palavra hebraica hessed, e do termo grego charis, cujo sentido mais comum é o de “favor imerecido que Deus concede ao homem, por seu amor, bondade e misericórdia”. A partir dessa conceituação, podemos ver a “graça comum”, pela qual Deus dá aos homens as estações do ano, o dia, a noite, a própria vida, ou seja, todas as coisas (At 17.25b).
  2. A graça salvadora. “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (2.11). Está à disposição de “todos os homens”, mas só é alcançada por aqueles que creem em Deus, e aceitam a Cristo Jesus como seu único e suficiente Salvador. Por intermédio dela, Deus salva, justifica e adota o pecador como filho (Jo 1.12).
  3. Graça justificadora e regeneradora. A Graça de Deus é a fonte da justificação do homem (Rm 3.21-26). Uma vez nascida de novo, a pessoa passa a ser “nova criatura” (2Co 5.17), tomando parte na família de Deus: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus” (Ef 2.19).
  4. Graça santificadora. A graça de Deus só pode ser eficaz, na vida do convertido, se ele se dispuser a negar-se a si mesmo para ter uma vida de santidade. A falta de santificação anula os efeitos da regeneração e da justificação. Diz a Bíblia: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

II. A CONDUTA DO SALVO EM JESUS

  1. Sujeição às autoridades (v.1). O cristão sincero deve obedecer aos governantes e autoridades constituídas, desde que estes não desrespeitem a Lei de Deus. Jesus mandou dar “a César o que é de César” e “a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21).
  2. O relacionamento do cristão (v.2). Aqui, vemos quatro comportamentos éticos, exigidos dos cristãos. Vejamos:
    a) Não infamar a ninguém. É pecado muito grave caluniar alguém, seja na igreja, seja fora dela. É passível de sanção judicial ou condenação na justiça humana. Muito mais, na Lei de Deus. Normalmente, a infâmia é ditada com intenção de prejudicar o outro. O cristão deve cultivar o fruto do Espírito da “benignidade”, que é a qualidade de quem só faz o bem (Gl 5.22).
    b) Não ser contencioso. Contendas nas igrejas geralmente têm resultados muito prejudiciais. Infelizmente em algumas reuniões, até mesmo de ministros cristãos, vemos pessoas contendendo umas com as outros, por causa de interesses políticos ou pessoais. Isso não agrada a Deus (2Tm 2.24).
    c) Ser modesto. A modéstia deve ser evidente na vida de homens e mulheres cristãos. Revela a simplicidade exortada por Jesus, em seu evangelho: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16).
    d) Mostrar “mansidão para com todos os homens”. Deve ser característica marcante, do servo de Deus, ser “manso e humilde de coração”, como Jesus ensinou (Mt 11.29). Além de não ser interessante a contenda, no meio cristão, o crente precisa ser “manso para com todos, apto para ensinar, sofredor” (2Tm 2.24b).
  3. A lavagem da renovação do Espírito Santo (v.3). Vivíamos entregues ao pecado e longe de Deus, mas Cristo nos salvou e nos purificou. Como novas criaturas não temos mais prazer no pecado. Observe, a seguir, algumas características, segundo Paulo que caracterizam o homem que vive segundo a carne:
    a) Insensatez. Refere-se à velha vida, plena de loucura, imprudência, leviandade e incoerência, que leva muitos à perdição eterna. Na parábola das dez virgens, Jesus chama a atenção para as cinco “loucas” ou insensatas, que não se preveniram com o azeite para esperar o noivo (Mt 25.1-13). Jesus também falou sobre o homem “insensato”, que edifica sua casa sobre a areia (Mt 7.26). O desastre espiritual torna-se inevitável.
    b) Desobediência. A desobediência foi o primeiro pecado cometido pelo homem (Rm 5.19). E desde então é a “mãe” de todos os pecados, cometidos, em todos os tempos (Rm 11.30), por aqueles que são “filhos da desobediência” (Ef 2.2; 5.6; Cl 3.6).
    c) Extravio. Sem Deus, sem a salvação em Cristo, o homem é um perdido, como ovelha sem pastor (Mt 9.36). É uma situação difícil e por vezes desesperadora. Mas é feliz quem faz como o “filho pródigo”, que tomou a decisão sábia de retornar humilhado à casa do pai, onde foi recebido com amor e misericórdia (Lc 15.18-24).
    d) Servindo a “várias concupiscências e deleites”. Outra tradução fala de “paixões e prazeres”, que dominam a vida do homem sem Deus. Os deleites da carne impedem que o homem se converta a Deus de verdade, sufocado pelos “espinhos” da vida (Lc 8.14). As concupiscências da vida, ou os desejos exacerbados da carne são impedimento para uma vida de santidade e fidelidade a Jesus (1Pe 4.3; Jd 16).
    e) “Vivendo em malícia e inveja”. Malícia é sinônimo de maldade, perversidade, malignidade, o que não deve fazer parte da vida cristã (Ef 4.31; Cl 3.8); a inveja é outro sentimento indigno para um cristão sincero. A inveja é “a podridão dos ossos” (Pv 14.30).
    f) Odiosos, odiando “uns aos outros”. A “lavagem da regeneração do Espírito Santo” nos faz “justificados pela sua graça” e herdeiros da vida eterna (3.4-7). João adverte-nos ao dizer que “qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna” (1Jo 3.15). No Antigo Testamento, só era homicida quem matasse alguém com algum tipo de objeto perigoso. No evangelho da graça de Deus, é homicida quem, no coração, odeia o seu irmão.

III. AS BOAS OBRAS E O TRATO COM OS HEREGES

  1. A prática das boas obras (v.8). Praticar boas obras faz parte do dia a dia do servo ou da serva de Deus. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Quem está em Cristo tem prazer em praticar aquilo que é bom e agradável ao seu próximo e a Deus.
  2. Como tratar com os hereges (v.10). Paulo ensina que devemos evitar os falsos mestres, não nos envolvendo em suas discussões tolas. Muitas vezes acabamos discutindo e dando uma atenção demasiada aos ensinos que são contrários a Palavra de Deus.

CONCLUSÃO

A graça de Deus é a fonte da salvação do homem. É favor jamais merecido por qualquer pessoa, e manifesta o seu amor e sua benignidade para com o pecador. Essa graça é manifestada “a todos os homens”, mas só é eficaz, na vida de quem aceita a Cristo como Salvador pessoal.

PARA REFLETIR

A respeito das Cartas Pastorais:
O que é graça?
Como podemos alcançar a graça salvadora?
Qual é a fonte da justificação do homem?
Quem é considerado homicida no evangelho da graça?
De acordo com a lição, como devemos tratar os hereges?

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Fonte: https://escoladominical.assembleia.org.br/licao-13-a-manifestacao-da-graca-da-salvacao/

domingo, 23 de agosto de 2020

ESTUDOS BÍBLICOS E TEOLÓGICOS: A Eleição é Condicional e a Expiação é Universal qualificada

23.08.2020

Do portal CRISTÃO ALERTA, 05.2008

Por Pr Silas Daniel*

De vez em quando, alguns cristãos se deparam com antigos questionamentos teológicos que os levam a debater-se interiormente. Alguns dizem respeito ao livre arbítrio, à Predestinação, à Eleição e à Expiação. Portanto, vejamos uma exposição sintética sobre esses temas à luz das Escrituras.

Em primeiro lugar, é importante dizer que, à luz da Bíblia, o homem não regenerado é escravo do pecado e incapaz de servir a Deus com suas próprias forças (Rm 3.10-12), mas, por ainda ter em si resquícios da imagem de Deus, ele tem a capacidade (livre-arbítrio) de, mesmo no estado caído, corresponder com arrependimento e fé quando Deus o atrai a si. A iniciativa é sempre de Deus, já que o homem, em seu estado caído, não pode e não quer tomar a iniciativa. Ele precisa primeiro ser convencido para depois ser convertido, e quem convence o homem é o Espírito Santo (Jo 16.8-11).

É Deus, portanto, quem desperta o interesse de salvação no homem (Jo 6.44 e At 16.14). Tal desejo, porém, depois de despertado, pode ser resistido (Hb 3.7-19; 10.23-29; 10.39 e 12.25; At 7.51 e 13.46; Mt 23.37; 2Pd 2.1,2,20,21; 2Cr 15.2; 1 Tm 4.1; 2Tm 2.12 e Tg 4.8). Se o homem aceita a oferta de Salvação, Ele é salvo por Deus e o Espírito opera a regeneração.

Assim como a iniciativa para a salvação é sempre de Deus (Ef 2.4-9), a regeneração é operada tão somente por Deus. Não é pelas próprias forças do homem que ocorre a regeneração, mas pelo poder do Espírito (Tt 3.3-7). Ou seja, o livre-arbítrio é claro (Dt 30.19; Js 24.15; 1 Rs 18.21; Is 1.19,20; SI 119.30; At 10.43; Jo 1.12 e 6.51), mas não é ele que salva o homem. E Deus quem opera a Salvação no homem e o transforma pelo poder do Espírito Santo quando ele aceita a Salvação. E mesmo no livre-arbítrio há a soberania divina, pois foi Deus quem deu essa capacidade de escolher ao homem, capacidade esta que é resquício da imagem divina nele. Deus, em sua soberania, criou homens livres.

Em segundo 'lugar, à luz da Bíblia, a Eleição é condicional. A Eleição divina não é uma escolha arbitrária de Deus, mas fruto de sua presciência (Rm 8.29,30).

Deus quer que todos se salvem (At 10.34 e 17.30-31; 1Tm 2.4; 2Pd 3.9 e Rm 11.32), mas os eleitos de Deus são aqueles que o aceitaram (Jo 7.37-38 e Ap 22.17), cuja decisão já era conhecida por Deus por ser Ele onisciente e presciente, isto é, sabe de todas as coisas antes de todas as coisas acontecerem.

A Bíblia sempre fala de predestinação à vida eterna em Cristo. Efésios mostra isso. Aliás, os termos “em Cristo Jesus”, “no Senhor” e “Nele” ocorrem 160 vezes nos escritos de Paulo, sendo que 36 vezes só em Efésios, onde está o recorde. Ou seja, se queremos entender bem Efésios, devemos começar a atentar para a palavra-chave dessa epístola: “em Cristo”. Ora, mais de uma vez é dito em Efésios 1 que a predestinação ocorre em Cristo. Ou seja, a predestinação e a eleição não são para estarem Cristo. A predestinação e a eleição estão em Cristo.

Clarificando: para aqueles que estão em Cristo está destinado desde a fundação do mundo a Salvação; a quem não estiver Nele, a perdição. Enquanto você estiver Nele, seu destino é o Céu.\ Enquanto não estiver Nele, o Inferno. O critério é estar Nele./ Como afirma Paulo, Deus nos elegeu “para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele” (Ef 1.4), mas Cristo só vai “vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do Evangelho” (Cl 1.22,23). Está claro: a eleição é condicional. E qual a condição? Estar em Cristo: “...nos elegeu nele...” (Ef 1.4).

Finalmente, à luz da Bíblia, a Expiação de Cristo é universal qualificada.

Como assim?

Cristo morreu por todos (Jo 3.16; 6.51; 2Co 5.14; Hb 2.9 e 1Jo 2.2), mas sua obra salvífica só é levada a efeito naqueles que se arrependem e creem (Mc 16.15,16 e Jo 1.12). Ela é suficiente, mas só se torna eficiente na vida daqueles que sinceramente se arrependem de seus pecados e aceitam a Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor de suas vidas.

A Expiação de Cristo foi feita para toda humanidade, mas só os que a aceitam usufruem de sua eficácia.

Conquanto existam passagens que afirmam que Cristo morreu pelas ovelhas (Jo 10.11,15), pela Igreja (At 20.28 e Ef 5.25) ou por “muitos” (Mc 10.45), o que sugeriria que a Expiação é limita da, a Bíblia afirma claramente em muitas outras passagens que a Expiação é universal em seu alcance (Jo 1.29; Hb 2.9 e 1Jo 4.14), o que deixa claro que as passagens que dão uma ideia de ela ter sido limitada nada mais são do que referências à eficácia da Expiação e não ao seu alcance. Quando a Bíblia associa natural e enfaticamente os que creem em Cristo à obra expiadora, está apenas frisando a eficácia da Expiação e não seu alcance (Jo 17.9; G11.4; 3.13; 2Tm 1.9; Tt 2.3 e 1Pd 2.24).

Porém, ainda há quem argumente que se a Expiação é universal, mas só crida e aceita por alguns e não por todos, isso significa que ela teria sua eficácia comprometida. Claro que não! O fato de muitos usufruírem dela já demonstra sua eficácia. Ela só não seria eficaz se ninguém se salvasse.

A salvação de todos não é a condição sine qua non para a eficácia da Expiação, mas o é, tão somente, a consecução da Salvação. Se muitos são os salvos por essa Expiação, esta já é eficiente. Não houve “desperdício” pelo fato de seu alcance ser universal, mas nem todos serem salvos. Além disso, se crermos que a Expiação de Cristo é limitada, o que seria um sacrifício que proporcionasse uma Expiação Ilimitada? Jesus sofreria um pouco mais na cruz?

Outro fato: uma Expiação Limitada é uma contradição ao ensino bíblico de que Deus não faz acepção de pessoas (Dt 10.17 e At 10.34). Deus é soberano, mas isso não significa que Ele fará alguma coisa que contradiga o seu caráter santo e amoroso.

Lembremos ainda que uma hermenêutica prudente interpreta uma passagem ou passagens observando o contexto geral sobre o assunto na Bíblia. A Bíblia se explica por meio dela mesma. Portanto, se ela afirma que Deus é santo, justo e amor, e não faz acepção de pessoas; e que Deus quer que todos se salvem e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1 Tm 2.3,4); e que a Expiação foi por “todos” (1 Tm 2.6 e Hb 2.9); logo, as passagens em que há alusão a “muitos” devem ser interpretadas à luz dessas outras. E quando o fazemos, percebemos que as passagens que aludem a “muitos” não se referem ao alcance da Expiação, que é universal, mas à eficácia dela para os “muitos” que a receberam por fé.

Além disso, como frisa o teólogo norte-americano Daniel Pecota, não se pode simplesmente desconsiderar o significado óbvio de alguns textos sem ir além da credibilidade exegética. Quando a Bíblia diz que “Deus amou o mundo” (Jo 3.16) ou que Cristo é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29) ou que Ele é “o Salvador do mundo” (1 Jo 4.14), significa isso mesmo. Em texto algum do Novo Testamento, “mundo” se refere à Igreja ou aos eleitos. Escreve o apóstolo João, referindo-se a Cristo e à Expiação: “E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.2).

Fonte: Jornal Mensageiro da Paz, Maio de 2008 – Artigo: Pr. Silas Daniel

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Fonte:https://cristao-alerta.alumy.com/posts/a-eleicao-e-condicional-e-a-expiacao-e-universal-qualificada

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A encarnação de Cristo, por C. S. Lewis

07.01.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 18.12.15
Por C.S.Lewis


Chegamos à época do Natal em que celebramos a encarnação de Deus em forma de homem. Mas será que em meio a tanta festa, temos consciência do significado mais profundo desse evento histórico, particularmente para a vida cristã?

C.S. Lewis sistematizou as implicações do fato de Deus ter nascido em forma de homem em seu capítulo de “Cristianismo Puro e Simples” que fala dos “obstinados” (tradução antiga que eu prefiro) ou “teimosos” (tradução atual) soldadinhos de chumbo. Para início de conversa, ele pede para lembrarmos de nossas fantasias de infância em que imaginamos nossos brinquedos ganharem vida, como no Toy Story. É essa a implicação da encarnação na vida do cristão: ela faz com que, de soldadinhos de chumbo, nos tornemos seres de carne e osso, mesmo à nossa revelia. A vida cristã é toda uma história de pinóquios, que sofrem das dores da encarnação ou mutação decorrente da vivificação.

Esse processo já foi iniciado em nosso favor. Não temos nada a fazer pela nossa salvação, ela é dada pela graça. Nosso papel é permitir o processo se dar, como no caso da transformação do Eustáquio- dragão de volta em menino (“A Viagem do Peregrino da Alvorada”).

A limitação da imagem do soldadinho de chumbo é a abrangência e alcance do evento único que ocorreu no nascimento virginal, que contagiou toda a massa da humanidade e do universo. Por meio da encarnação, da morte e da ressurreição veio a salvação para toda a humanidade. Ser cristão é deixar-se contagiar por esse processo de libertação e santificação.

Em “Perelandra”, a segunda obra da trilogia espacial de Lewis (que começa com “Longe do Planeta Silencioso” e termina com “Uma Força Medonha”), o nascimento de Maleldil em forma humana foi um evento que repercutiu em todo o universo e seus planetas.

Ou seja, um ser absoluto desceu ou se tornou em um ser inferior para lançar nele a centelha da vida divina, reacendendo o seu lado espiritual que estava morto desde a queda. E esse processo permitiu que nós, cristãos, nos tornássemos, por imitação, “pequenos cristos”, ou seja, que participássemos da natureza divina de Cristo, inclusive de sua missão redentora.

Não há lugar em que Lewis expressa essa ideia de forma mais clara do que nas “Crônicas de Nárnia”, em que usou do recurso da suposição para imaginar como seria a encarnação em um mundo como Nárnia. E inventou que ela se daria na forma de um leão, um ser ainda mais elementar do que o ser humano.

Não é por acaso que Aslam faz questão de se apresentar em toda a sua materialidade às crianças e personagens de Nárnia. Nós sentimos o seu bafo, seu pelo macio, suas patas - ora macias, ora ferozes - e a força de seu rugido. Não se trata de nenhum ser meramente espiritual, mas material e corpóreo.

Ele não é uma divindade distante que resolve tudo na base da “patada” e do rugido, embora tivesse o poder para isso e eventualmente também usasse a sua ferocidade, mas dá a sua vida voluntariamente para pagar a dívida da traição, vence a morte e decide fazer as crianças e os animais falantes participarem do seu plano de resgate de Nárnia.

Vale nesse sentido citar a fala do leão que foi convidado a liderar uma batalha ao lado de Aslam em “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”:

– Ouviu o que ele disse? Nós, os leões! Ele e eu! Nós, os leões! Por aí você vê por que eu gosto tanto de Aslam. Não se põe lá em cima, não é de bancar o importante. Nós, os leões! Ele e eu!

Esse é também o sentido da polêmica vinda do Papai Noel na terra onde é sempre inverno e nunca Natal desde a chegada da Feiticeira Branca, que coincide com a vinda de Aslam. Ele traz presentes, que são ferramentas e não brinquedos, que ajudarão as crianças a participarem das batalhas em defesa de Nárnia.

Desejo que esse seja o espírito que contagie as comemorações de Natal desse ano de 2015: o da imitação de Cristo e da participação, no sentido da comunhão amorosa que é a marca da igreja em meio a um mundo em que é cada vez mais inverno e menos Natal.


Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-encarnacao-de-cristo-por-c-s-lewis

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A Segurança do Perdão

04.02.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ
 
 
É maravilhoso ser restaurado ao Senhor. Todavia, isto não significa que daí em diante não haverá problemas. Muitos crentes que são trazidos de volta para a comunhão com Deus passam por momentos terríveis de sentimento de culpa, dúvida e depressão; eles têm dificuldade para acreditar que foram realmente perdoados.
 
Vamos examinar a seguir algumas das dificuldades mais comuns que eles enfrentam:
1. Como posso ter certeza de que Deus me perdoou?
 
Você pode saber sobre isto por meio da Palavra de Deus. Ele prometeu repetidas vezes perdoar aqueles que confessarem e abandonarem seus pecados. Não há nada no universo tão certo quanto a promessa de Deus. Para saber se Deus o perdoou, você tem que acreditar em Sua Palavra. Ouça estas promessas:
 
O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
 
Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Is 44.22).
 
Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7).
 
Vinde e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará” (Os 6.1).
 
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).
 
2. Sei que Ele me perdoou no momento em que fui salvo, mas, quando penso nos terríveis pecados que cometi já como crente, é difícil crer que Deus possa me perdoar. A mim parece que pequei contra uma tremenda luz!
 
Davi cometeu adultério e assassinato; no entanto, Deus o perdoou (2 Sm 12.13).
 
Pedro negou o Senhor três vezes; todavia, o Senhor o perdoou (Jo 21.15-23).
 
O perdão de Deus não está limitado aos não salvos. Ele promete perdoar os decaídos também:
 
Curarei a tua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles” (Os 14.4).
 
Se Deus pode nos perdoar quando éramos Seus inimigos, será que Ele vai ser menos perdoador a nós agora que somos Seus filhos?
 
Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 5.10).
 
Aqueles que temem que Deus não pode perdoá-los estão mais próximos do Senhor do que imaginam porque Deus não consegue resistir a um coração quebrantado (Is 57.15). Ele pode resistir aos orgulhosos e aos que não se dobram, mas não desprezará o homem que verdadeiramente se arrepender (Sl 51.17).
 
 
3. Sim, mas como Deus perdoará? Cometi um determinado pecado e Deus me perdoou. Mas já cometi o mesmo pecado várias vezes desde então. Logicamente que Deus não pode perdoar indefinidamente.
 
Esta dificuldade encontra uma resposta indireta em Mateus 18.21-22: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
 
Aqui, o Senhor ensina que devemos nos perdoar uns aos outros não sete vezes, mas setenta vezes sete, que é outra maneira de dizer indefinidamente.
 
Bem, se Deus nos ensina a perdoar uns aos outros indefinidamente, com que freqüência Ele nos perdoará? A resposta parece óbvia.
 
O conhecimento desta verdade não deveria nos fazer negligentes nem tampouco nos estimular a pecar. Por outro lado, esta maravilhosa graça é a mais forte razão pela qual o crente não deve pecar.
 
4. O problema comigo é que não me sinto perdoado.
 
Deus nunca pretendeu que a segurança do perdão viesse ao crente através dos sentimentos. Em um dado momento, você pode se sentir perdoado, mas depois, um pouco mais tarde, você poderá se sentir tão culpado quanto possível.
 
Deus quer que nós saibamos que somos perdoados. E Ele baseou a segurança do perdão naquilo que é a maior certeza do universo. A Sua Palavra, a Bíblia, nos diz que, se confessarmos os nossos pecados, Ele nos perdoa os pecados (1 Jo 1.9).
 
O importante é sermos perdoados, quer sintamos ou não. Uma pessoa pode se sentir perdoada e não ter sido perdoada. Nesse caso, seus sentimentos a enganam. Por outro lado, uma pessoa pode ser verdadeiramente perdoada e, mesmo assim, não sentir isso. Que diferença fazem seus sentimentos se a verdade é que Cristo já a perdoou?
 
O decaído que se arrepende pode saber que está perdoado com base na maior autoridade que existe: a Palavra do Deus Vivo.
 
5. Temo que, ao me afastar do Senhor, cometi o pecado para o qual não há perdão.
 
A recaída não é o pecado para o qual não há perdão.
 
De fato, há pelo menos três pecados para os quais não há perdão mencionados no Novo Testamento, mas podem ser cometidos apenas por incrédulos.
 
Atribuir os milagres de Jesus, realizados pelo poder do Espírito Santo, ao Diabo é imperdoável. É o mesmo que dizer que o Espírito Santo é o diabo, e, portanto, esta é uma blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.22-24).
 
Professar ser crente e depois repudiar completamente a Cristo é um pecado para o qual não há perdão. Este é o pecado da apostasia mencionado em Hebreus 6.4-6. Não é a mesma coisa que negar a Cristo. Pedro fez isto e foi restaurado. Este é o pecado voluntário de calcar aos pés o Filho de Deus, fazendo de Seu sangue algo impuro, e desprezando o Espírito da graça (Hb 10.29).
 
Morrer na incredulidade é imperdoável (Jo 8.24). Este é o pecado de recusar-se a crer no Senhor Jesus Cristo, o pecado de morrer sem arrependimento e sem fé no Salvador. A diferença entre o verdadeiro crente e aquele que não é salvo é que o primeiro pode cair várias vezes, mas se levantará novamente.
 
O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (Sl 37.23-24).
 
Porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos serão derribados pela calamidade” (Pv 24.16).
 
6. Creio que o Senhor me perdoou, mas eu não consigo perdoar a mim mesmo.
 
Para todos aqueles que alguma vez na vida já tiveram uma recaída (e será que existe algum crente que jamais caiu, de uma forma ou de outra?), esta atitude é bastante compreensível. Sentimos nossa completa incapacidade e nosso fracasso de maneira tão profunda.
 
No entanto, a atitude não é razoável. Se Deus perdoou, por que eu me permitiria ser afligido por sentimentos de culpa?
 
A fé afirma que o perdão é um fato e se esquece do passado – exceto como uma advertência saudável para não nos afastarmos do Senhor novamente. (William MacDonald - http://www.apaz.com.br)
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Fonte:http://www.apaz.com.br/mensagens/perdao.html

domingo, 2 de fevereiro de 2014

"Onde estava Jesus durante os três dias entre Sua morte e ressurreição?"

02.02.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:1 Pedro 3:18-19 afirma: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão.”

A expressão “pelo Espírito”, no verso 18, tem exatamente a mesma construção da expressão “na carne”. Então, parece aqui melhor relacionar a palavra “espírito” à mesma esfera da palavra “carne”. A carne e o espírito são a carne e o espírito de Cristo. A expressão “vivificado pelo Espírito” demonstra isto: que o ato de levar sobre Si o pecado e a morte causou a separação de Seu espírito humano, do Pai (Mateus 27:46). O contraste é entre carne e espírito, como em Mateus 27:41 e Romanos 1:3-4, e não entre a carne de Cristo e o Espírito Santo. Quando a expiação de Cristo pelo pecado se completou, Seu espírito retomou a aliança que havia sido quebrada.

1 Pedro 3:18-22 descreve um elo necessário entre o sofrimento de Cristo (verso 18) e Sua glorificação (verso 22). Somente Pedro dá informação específica sobre o que aconteceu entre estes dois eventos. A palavra “pregou” no verso 19 não é a palavra costumeiramente usada no Novo Testamento para descrever a pregação do evangelho. Literalmente significa anunciar uma mensagem. Jesus sofreu e morreu na Cruz, Seu corpo executado, e Seu espírito morreu quando Ele foi feito pecado. Mas Seu espírito foi vivificado e Ele o entregou ao Pai. De acordo com Pedro, em algum momento entre a Sua morte e ressurreição, Jesus fez uma proclamação especial aos “espíritos em prisão”.

Para começar, Pedro se referiu às pessoas como “almas” e não “espíritos” (3:20). No Novo Testamento, a palavra “espíritos” é usada para descrever anjos ou demônios, não seres humanos; e o verso 22 parece confirmar este significado. Além disso, nenhum lugar na Bíblia nos diz que Jesus visitou o inferno. Atos 2:31 diz que Ele foi ao “Hades” (Edição Almeida, Revista e Atualizada), mas “Hades” não é inferno. A palavra “Hades” se refere à esfera dos mortos, um lugar temporário onde eles aguardam a ressurreição. Em Apocalipse 20:11-15, na versão de língua inglesa NASB (New American Standard Bible) ou na New International Version (em português, Nova Versão Internacional) temos a clara distinção entre os dois lugares. Inferno é o lugar permanente e definitivo do julgamento para os perdidos. Hades é um lugar temporário.

Nosso Senhor rendeu Seu Espírito ao Pai, morreu e em algum momento entre morte e ressurreição visitou a esfera dos mortos onde Ele proclamou uma mensagem aos seres espirituais (provavelmente anjos caídos; veja Judas 1:6) que de alguma forma tinham relação com o período anterior ao dilúvio no tempo de Noé. O verso 20 esclarece esta questão. Pedro não nos diz o que Ele proclamou a estes espíritos encarcerados, mas não poderia ser uma mensagem de redenção, uma vez que anjos não podem ser salvos (Hebreus 2:16). Provavelmente foi uma declaração de vitória sobre satanás e suas potestades (1 Pedro 3:22; Colossenses 2:15). Efésios 4:8-10 parece também indicar que Cristo foi ao “paraíso” (Lucas 16:20; 23:43) e levou ao céu todos aqueles que tinham Nele crido antes de Sua morte. A passagem não dá grandes detalhes sobre o que ocorreu, mas a maioria dos estudiosos da Bíblia concorda que é isto que significa “levou cativo o cativeiro”.

Tudo isto para dizer que a Bíblia não é totalmente clara sobre o que exatamente Cristo fez durante os três dias entre Sua morte e ressurreição. Entretanto, ao que parece, Ele estava pregando a vitória sobre os anjos caídos e/ou descrentes. O que podemos saber ao certo é que Jesus não estava dando às pessoas uma segunda chance para salvação. A Bíblia nos diz que vamos enfrentar julgamento depois da morte (Hebreus 9:27), não uma segunda chance. Não há nenhuma resposta definitivamente clara para o que Jesus estava fazendo durante o período entre Sua morte e ressurreição. Talvez seja este um dos mistérios que vamos entender uma vez que cheguemos à glória.

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sábado, 25 de janeiro de 2014

"Qual é a religião certa para mim?"

25.01.2014
Do porta GOT QUESTIONS


Resposta:Os restaurantes de fast food nos seduzem permitindo-nos pedir a nossa comida exatamente como nós a queremos. Algumas cafeterias exibem mais de cem sabores e variedades de café. Mesmo quando compramos casas e carros, nós podemos procurar por um com todas as opções e recursos que desejamos. Não vivemos mais num mundo de chocolate, baunilha e morango. A escolha reina! Você pode encontrar praticamente qualquer coisa de acordo com seus gostos e necessidades pessoais.

Então que tal uma religião que seja certa para você? Que tal uma religião sem culpa, que não exige nada e que não está cheia de faças e não-faças? Está bem aí, bem como eu descrevi, mas a religião é algo a ser escolhido como o seu sabor de sorvete favorito?

Há muitas vozes pedindo a nossa atenção, então por que alguém deveria considerar Jesus acima de, vamos dizer, Maomé ou Confúcio, Buda, ou Charles Taze Russell, ou Joseph Smith? Afinal, todas as estradas não o levam para o Céu? Todas as religiões não são basicamente a mesma coisa? A verdade é que todas as religiões não o levam para o Céu, da mesma forma que nem todas as estradas o levam para São Paulo.

Somente Jesus fala com a autoridade de Deus porque somente Jesus derrotou a morte. Maomé, Confúcio e os outros estão se decompondo em suas sepulturas até o dia de hoje, mas Jesus, pelo Seu próprio poder, saiu da tumba três dias depois de morrer numa cruel cruz romana. Qualquer um com poder sobre a morte merece ser ouvido.

As provas a favor da ressurreição de Jesus são irrefutáveis. Primeiro, houve mais de quinhentas testemunhas oculares do Cristo ressuscitado! São muitas testemunhas. 

Quinhentas vozes não podem ser ignoradas. Há também a questão da tumba vazia; os inimigos de Jesus poderiam simplesmente ter acabado com toda a conversa sobre a ressurreição exibindo o Seu corpo morto e decadente, mas não havia corpo morto para eles exibirem! A tumba estava vazia! Poderiam os discípulos ter roubado o Seu corpo?

 Dificilmente. Para impedir que isso acontecesse, a tumba de Jesus havia sido fortemente guardada por soldados armados. Considerando que Seus seguidores mais próximos haviam fugido com medo durante a prisão e crucificação de Jesus, é pouco provável que este bando de pescadores assustados teriam ido corpo-a-corpo contra soldados treinados e profissionais. O simples fato é que a ressurreição de Jesus não pode ser explicada!

Mais uma vez, qualquer um com poder sobre a morte merece ser ouvido. Jesus provou o Seu poder sobre a morte, portanto nós devemos ouvir o que Ele diz. Jesus diz ser o único caminho para a salvação (João 14:6). Ele não é um caminho; Jesus não é um de vários caminhos, mas é o caminho.

E este mesmo Jesus diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Este é um mundo duro e a vida é difícil. Muitos de nós estão ensangüentados, arranhados e feridos pelas batalhas. Concorda? Então o que você quer? Restauração ou mera religião? Um Salvador vivo ou um de vários “profetas” mortos? Uma relação com significado ou rituais vazios? Jesus não é uma escolha – Ele é a escolha!

Jesus é a “religião” certa se você está procurando por perdão (Atos 10:43). Jesus é a “religião” certa se você está procurando por uma relação significativa com Deus (João 10:10). 

Jesus é a “religião” certa se você está procurando por uma morada eterna no Céu (João 3:16). Deposite a sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador – você não vai se arrepender! Confie nele para o perdão dos seus pecados – você não vai se desapontar.

Se você quer ter uma “relação correta” com Deus, aqui está uma simples oração. Lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra não irá salvá-lo. Somente confiando em Cristo você pode ser salvo de seu pecado! Esta oração é simplesmente uma forma de expressar a Deus a sua fé Nele e agradecer a Ele por prover a sua salvação. “Deus, sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou a punição que eu mereço para que através da fé Nele eu pudesse ser perdoado. Com a Tua ajuda, eu me volto contra os meus pecados e deposito a minha confiança em Ti para salvação. Obrigado pela Tua maravilhosa graça e perdão – o dom da vida eterna! Amém!”


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Fonte:

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O desejo de Deus de nos manter salvos

15.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito..."
 (João 3:16). Ele "deseja que todos os homens sejam salvos" (1 Timóteo 2:4). Ele retarda tanto a volta de Cristo por paciência, "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9). Ele assegurou a Israel há muito tempo de que ele não tinha prazer na morte dos ímpios (Ezequiel 18:23,32).

Jesus ainda ensinou que poucos haveriam de encontrar o caminho estreito que conduz à vida e que muitos seguiriam o caminho largo que leva à perdição (Mateus 7:13-14). Apesar de Deus desejar a salvação de suas criaturas, muitos serão perdidos eternamente. A razão é que a salvação é dada sob condição. A vontade de Deus não é a única envolvida. Os seres humanos são criaturas de livre vontade, e muitos deles recusam a salvação que Deus oferece.

Todas as Escrituras citadas acima para indicar a atitude de Deus para com os perdidos mencionam a condição para a salvação:  ela é que "todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Os salvos são aqueles que chegam ao conhecimento da verdade (1 Timóteo 2:4). Se queremos evitar a perdição, temos que chegar ao arrependimento (2 Pedro 3:9). Os maus têm que se converter de seus caminhos para poder viver (Ezequiel 18:23,32). Quando nos recusamos a satisfazer as condições da salvação, não podemos ser salvos.

Muitos entendem a natureza condicional da aceitação original de uma pessoa por Deus, mas pensam que, uma vez que a pessoa foi salva, ela não poderá mais, posteriormente, abandonar a fé e se perder. Mas as Escrituras são claras neste ponto:  "manter-se salvo" é uma questão condicional tanto quanto "conseguir ser salvo" de início.

Paulo escreveu em Efésios 2:8 sobre a salvação recebida pelos filhos de Deus:  "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé". A salvação é pela graça. Esta é a parte de Deus, e ele a providenciou, em abundância, para a salvação do homem. Mas a salvação depende da fé do homem, ela é "mediante a fé". Se uma pessoa não tiver fé, ela não será salva, a despeito das providências de Deus.

Muitas pessoas entendem este ponto. Mas temos que entender também que o cuidado de Deus na proteção de seus filhos repousa na mesma base. Pedro escreveu a respeito da proteção de seu povo por  Deus em termos bem paralelos à afirmação de Paulo sobre a salvação: "Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação preparada para revelar-se no último tempo" (1 Pedro 1:5).

Alguns perguntam se o poder de Deus falhará. Mas esta guarda depende da fé do homem, como do poder de Deus. Ela é "pelo poder de Deus" mas é também "mediante a fé". O poder de Deus não falhará, mas a fé do homem pode faltar. Hebreus 3:12 é  apenas uma das muitas passagens que avisam o homem da possibilidade de uma pessoa perder sua fé. Ainda aqui, a guarda é "mediante a fé", e sem a fé, não há guarda.

A pessoa que pode entender que a afirma-ção de Paulo "...pela graça sois salvos, mediante a fé" condiciona a salvação à fé do homem assim como à graça de Deus, não teria dificuldade em entender que a afirmação de Pedro "sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé" faz a guarda depender da fé do homem, tão bem como do poder de Deus.

Dois erros precisam ser evitados. Uma pessoa que ama o Senhor e está se esforçando para agradá-lo, não precisa ficar temerosa pela sua salvação. Discípulos de Cristo devem ser capazes de viver com o mesmo espírito triunfante que possuía o apóstolo Paulo, o espírito que se regozija, que se gloria, confiante, que ele manifesta em Romanos (especialmente 5:1-11 e 8:31-39). Se um cristão fiel está sem este espírito, de algum modo ele deixou de entender a redenção que está em Cristo. Ele deveria ser capaz de se regozijar e confiar no amor de Deus. O livro de Romanos o ajudará a conseguir isso. Que bênção esse livro será para sua vida se o cristão desejar viver com o livro de Romanos até que ele compreenda sua mensagem!

Mas não podemos ser presunçosos sobre a graça de Deus. E quando nos tornamos descuidados sobre como viver uma vida cristã, quando começamos a perder aquele desejo intenso de agradar ao Senhor, quando negligenciamos a oração e as Escrituras, então não é de Romanos que necessitamos, mas de Hebreus. Precisamos deixar que as duras advertências deste livro nos sacudam e nos livrem do espírito presunçoso e nos enviem correndo para o trono da graça.

Este livro nos alerta sobre o perigo real, o perigo que precisa ser levado muito a sério: "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Hebreus 3:12). Assim também Paulo:  "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Coríntios 10:12).

E ainda, enquanto tememos ser presunçosos, tenhamos confiança no amor de  Deus, confiando em que ". . . Deus é por nós . . ." (Romanos 8:31). Ele não está contra nós, só olhando e esperando para tirar-nos desta vida no momento que estivermos menos preparados.

Deus não nos tem somente avisado da possibilidade de apostasia. Ele nos ama e não quer que o esqueçamos e nos percamos. Por esta razão, ele providenciou todos os meios necessários para nos unir cada vez mais a ele, garantindo nossa segurança. Este livreto é sobre as providências de Deus para nos manter salvos.
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a2_1.htm

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A CONVERSÃO DE UM PRESIDIÁRIO

02.01.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ

Irei e voltarei ao meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, de madrugada me buscarão.

Eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração
(Oséias 5:15 e 2:14).

O gerente de certa importante companhia vivia comodamente e desfrutava de uma boa reputação; por isso acreditava que não precisava depender de Deus.

Um dia o prenderam sob a acusação de ser o chefe de uma quadrilha que roubava carga da empresa na qual trabalhava. Ele foi fotografado junto aos furgões roubados e estas fotos foram divulgadas pelos meios de comunicação. Embora fosse inocente, ele se sentiu o mais miserável dos homens. Nenhum de seus amigos executivos o visitou no cárcere e, para piorar a situação, seu advogado de confiança estava de viagem.

Ali na prisão recebeu um calendário como este que você está lendo. Ele leu e foi desta maneira que o Senhor começou a trabalhar em seu coração. À noite outros prisioneiros cantavam hinos cristãos. Sem conhecer a letra deles, escutou tudo atentamente.

Quando o oficial do tribunal, na qual sua causa tramitava, foi falar com ele, o ex-gerente lhe contou sua necessidade espiritual. O oficial era cristão e lhe falou sobre a mensagem o evangelho: a morte, a ressurreição e o indescritível amor do Senhor Jesus Cristo. Ele então reconheceu que era um pecador, e se rendeu ao senhorio do Senhor Jesus Cristo. Alguns dias depois obteve sua liberdade, tanto da prisão quanto da condenação eterna devido à independência de Deus. Duplamente livre!
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Desculpas indesculpáveis

02.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Paul Earnhart

Pode-se sentir a angústia da rejeição que passa através da parábola da Grande Ceia (Lucas 14:16-24). As desculpas oferecidas polidamente na última hora por aqueles hóspedes, havia muito convidados, são cheias de indiferença. Eles não são somente despreocupados com o esforço e a despesa sem sentido que sua recusa tardia causou ao seu solícito anfitrião, mas são insultuosos. Foi de uma flagrante desconsideração social da mais impensável qualidade, o tipo de coisa que um homem jamais faria no mundo de obrigações práticas. 

E, provavelmente de propósito, as respostas dos convidados relutantes, nesta parábola, estavam em forte contraste com o júbilo que deveria ter saudado os convites para a festa na qual os ouvintes de Jesus agora estão assentados. Tais desculpas teriam sido impensáveis. Convidado para a casa de um chefe fariseu! Permitido ombrear com os ricos e poderosos! Privilegiado para partilhar de uma festa de comida maravilhosa! Deve ter havido uma correria. Que honra! Que oportunidade! Esqueça a terra. Esqueça os bois. Esqueça a esposa! Mas naturalmente a festa do fariseu era do tipo que agradava ao gosto deles: prestígio e prazer.

Há duas abordagens possíveis para estas desculpas, nenhuma das quais é lisonjeira. 

Poderiam ter sido invenções deslavadas. Como tem sido freqüentemente sugerido, que homem compraria uma propriedade sem primeiro examiná-la? E que homem compraria uma parelha de bois sem antes experimentá-los para ver-lhes a robustez? E que homem consideraria uma festa maravilhosa como uma violação onerosa de seu dever para com sua nova noiva (Deuteronômio 24:5)?

Mas há outra possibilidade igualmente condenável, que achamos ser mais provável. Os três homens pretendiam verdadeiramente estar disponíveis para fazer estas coisas pelas quais pediram desculpas. O novo proprietário de terras pode bem ter desejado olhar novamente para sua propriedade para assegurar-se de que seu primeiro julgamento era acurado e planejar melhor sua utilização; ou talvez, como Nabucodonosor, ele simplesmente queria saborear sua aquisição (Daniel 4:28-30). O comprador das cinco juntas de bois não era pobre e a compra pode ter sido feita por um servo cujo julgamento da matéria ele agora queria verificar pondo-os a trabalhar, acrescentando sua riqueza. Negócios são negócios. E o noivo pode ter simplesmente preferido insultar seu amigo em vez de passar uma noite longe de sua nova esposa.

Não havia nada de ilícito com estas preocupações, mas também nenhuma delas tinha qualquer urgência. Elas valeram para revelar de modo convincente o que para estes homens era mais importante do que aquele que os tinha convidado para sua festa.

“Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (Lucas 14:21). Não é de admirar que o anfitrião da festa ficasse enraivecido. Seus supostos amigos tinham simulado grande interesse pelo seu convite, quando foi inicialmente emitido, mas finalmente, quando todas as dispendiosas preparações estavam feitas, eles não tinham tempo para isso. Que falta de consideração egoísta e insensível!

Mas o investimento do anfitrião desapontado não seria desperdiçado. Ele fez rapidamente arranjos para encher sua casa com as pessoas pobres e aflitas da cidade que, pela sua humilde posição, achariam um tal convite quase tão maravilhoso para ser verdadeiro.

“Depois lhe disse o servo: feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa” (Lucas 14:22-23). Quando aqueles convidados das ruas da cidade não foram suficientes para encher todos os assentos, os servos foram enviados para os arredores para convidar urgentemente pessoas a distância ainda maior da casa do anfitrião. Ele queria ter sua casa cheia! A única compulsão sugerida aqui é a persuasão necessária para sobrepujar o ceticismo de tais pessoas, para que cressem que estavam realmente sendo convidadas.

Os convidados que se desculpavam representavam as próprias pessoas a quem Jesus dirigia esta parábola: os arrogantes líderes religiosos do templo e da sinagoga que falavam demais do reino do céu e realmente não tinham nenhum interesse nele (João 6). Eles não cessavam de ser religiosos, mas toda a sua postura religiosa era apenas um subterfúgio para o orgulho e para o mundanismo.

Os pobres e inválidos da cidade provavelmente representavam aquele grande número de judeus cujos pecados e fracassos tinham-nos humilhado, tornando-os desesperados e desprotegidos. Aqueles das estradas e dos atalhos podem sugerir os gentios, um povo aparentemente muito longe de Deus, mas que haveria de se mostrar mais pronto a recebê-lo do que os judeus.

Bem-aventurados, na verdade, são aqueles que comem pão no reino de Deus (Lucas 14:15), mas ai do homem que pensa que se sentará à mesa não tendo amado o reino de Deus acima de todas as coisas.
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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

"Qual é o significado do sangue de Cristo?"

01.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:A frase "sangue de Cristo" é usada várias vezes no Novo Testamento e é a expressão da morte sacrificial e expiatória de Jesus em nosso favor. As referências ao sangue do Salvador incluem a realidade de que Ele literalmente sangrou na cruz, mas mais significativamente que sangrou e morreu pelos pecadores. O sangue de Cristo tem o poder de expiar por um número infinito de pecados cometidos por um número infinito de pessoas ao longo dos tempos, e todos cuja fé repousa nesse sangue serão salvos.

A realidade do sangue de Cristo como meio de expiação do pecado tem a sua origem na Lei Mosaica. Uma vez por ano, o sacerdote devia fazer uma oferenda de sangue de animais no altar do templo pelos pecados do povo. "De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão" (Hebreus 9:22). Entretanto, esta era uma oferta de sangue limitada em sua eficácia, por isso tinha que ser oferecida repetidamente. Este foi o prenúncio do sacrifício a ser oferecido de "uma vez por todas" por Jesus na cruz (Hebreus 7:27). Uma vez que o sacrifício foi feito, não havia mais a necessidade do sangue de touros e cabras.

O sangue de Cristo é a base da Nova Aliança. Na noite antes de ir para a cruz, Jesus ofereceu o cálice de vinho aos discípulos e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês" (Lucas 22:20). Derramar o vinho na taça simbolizava o sangue de Cristo que seria derramado por todos os que chegariam a crer nEle. Quando derramou o Seu sangue na cruz, Jesus acabou com a exigência da Antiga Aliança para o contínuo sacrifício de animais. Isso deu-se ao fato de que esse sangue não era suficiente para cobrir os pecados do povo, exceto em caráter temporário, porque o pecado contra um Deus santo e infinito requer um sacrifício santo e infinito. "Contudo, esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados, pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados" (Hebreus 10:3-4). Embora o sangue de touros e cabras tenha sido um "lembrete" do pecado, "o precioso sangue de Cristo, um cordeiro sem mancha ou defeito" (1 Pedro 1: 19) pagou por completo a dívida que devíamos a Deus pelos nossos pecados, e não precisamos de nenhum outro sacrifício pelo pecado. Jesus disse: "Tudo está consumado" quando estava morrendo e foi exatamente isso o que quis dizer -- que todo o trabalho de resgate foi concluído para sempre, "ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção" por nós (Hebreus 9:12).

O sangue de Cristo não somente redime os crentes do pecado e do castigo eterno, mas "purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo!" (Hebreus 9:14). Isto significa que não só estamos agora livres de oferecer sacrifícios que são "inúteis" para obter a salvação, mas somos livres de confiar em obras inúteis e improdutivas da carne para agradar a Deus. Porque o sangue de Cristo nos redimiu, somos agora novas criaturas em Cristo (2 Coríntios 5:17) e pelo Seu sangue somos libertos do pecado para servir ao Deus vivo, para glorificá-lo e desfrutá-lo para sempre.

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Fonte:http://www.gotquestions.org/Portugues/sangue-de-Cristo.html

sábado, 28 de dezembro de 2013

"Como posso receber perdão de Deus?"

28.12.2013
Do  portal GOT QUESTIONS


Resposta:Atos 13:38 declara: “Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por intermédio deste [Jesus].”

O que é perdão e por que preciso?

A palavra “perdão” significa limpar a conta, perdoar ou cancelar a dívida. Quando ofendemos alguém, buscamos seu perdão para que o relacionamento seja restaurado. Perdão não é dado porque alguém merece ser perdoado. Ninguém merece ser perdoado. Perdão é um ato de amor, misericórdia e graça. Perdão é uma decisão de não manter algo contra outra pessoa, apesar do que tenha lhe feito.

A Bíblia nos diz que todos nós precisamos do perdão de Deus. Todos nós temos cometido pecado. Eclesiastes 7:20 proclama: “Não há homem justo sobre a face da terra que faça o bem e que não peque.” 1 João 1:8 diz: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” No final das contas todo pecado é contra Deus (Salmos 51:4). Por isso, precisamos desesperadamente do perdão de Deus. Se nossos pecados não forem perdoados, passaremos a eternidade sofrendo as conseqüências de nossos pecados (Mateus 25:46; João 3:36).

Perdão – Como posso obter?

Graças a Deus, Ele é bondoso e misericordioso — pronto para nos perdoar dos nossos pecados! 2 Pedro 3:9 nos diz: “...Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” Deus deseja nos perdoar, então ele providenciou nosso perdão.

O único castigo justo pelos nossos pecados é a morte. A primeira parte de Romanos 6:23 declara: “Porque o salário do pecado é a morte...” Morte eterna é o salário que merecemos por nossos pecados. Deus, em Seu plano perfeito, tornou-se um ser humano — Jesus Cristo (João 1:1,14). Jesus morreu na cruz, pagando o preço que nós merecíamos pagar— morte. 2 Coríntios 5:21 nos ensina que: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” Jesus morreu na cruz, levando sobre si o castigo que nós merecemos! Sendo Deus, a morte de Jesus providenciou perdão pelos pecados do mundo inteiro. 1 João 2:2 proclama: “E Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.” Jesus ressuscitou dos mortos, proclamando Sua vitória sobre o pecado e a morte (1 Coríntios 15:1-28). Graças a Deus pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. A segunda parte de Romanos 6:23 também é verdade: “...mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Você quer ter seus pecados perdoados? Você tem sentido o peso da culpa que simplesmente não desaparece? Perdão de seus pecados é disponível a você se apenas colocar sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador. Efésios 1:7 diz: “No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.” Jesus pagou nossa dívida por nós para que pudéssemos ser perdoados — e Ele te perdoará! João 3:16-17 contém esta maravilhosa mensagem: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.”

Perdão – É mesmo tão fácil assim?

Sim, realmente é! Você não pode conquistar o perdão de Deus. Você não pode pagar pelo perdão de seus pecados contra Deus. Você só pode recebê-lo, por fé, através da graça e misericórdia de Deus. Se você quiser aceitar Jesus Cristo como seu Salvador e receber perdão de Deus, aqui está uma oração que você pode fazer. Fazer esta oração ou qualquer outra oração não é capaz de lhe salvar. Apenas confiar em Jesus Cristo pode providenciar perdão de seus pecados. “Deus, Eu sei que tenho pecado contra Ti e mereço castigo. Mas Jesus Cristo tomou o castigo que eu mereço para que por fé nele eu possa ser perdoado. Eu abandono meu pecado e coloco minha confiança em Ti para minha salvação. Graças Te dou por Sua maravilhosa graça e perdão! Amém!”

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