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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O QUE NÃO MUDO EM 2014 NO MUNDO EVANGÉLICO

17.12.2014
Do BLOG  DO ADALBERTO FILHO
Por Adalberto Filho

Incrível! Uma lista de 2013 pode ser repetida em 2014 sem nenhuma ressalva. Aliás, estava no forno para ser publicada desde 01/12/2014. Tanto tinha certeza que nada mudaria que apenas agendei no Blogger e inseri alguns outros detalhes. Lamentavelmente, não mudaram:

1) A impressão de que os pastores adoram pessoas que os bajulem e se comprazem em estar cercados do maior número possível de aduladores! Com o Facebook a coisa se adensou. O que tem de líderes adulando seu superior... A meritocracia tem descido a níveis críticos... É o episódio do homem "sim". Aquele que só assente sem nenhum raciocínio crítico, por medo, omissão, dependência ou ignorância.

2) O desfoque do que é missão. A Igreja não faz missão, ela é a missão! Construir uma igreja, evangelizar aos domingos, manter uma vida irrepreensível, custear missões transnacionais, ensinar a Palavra, orar, jejuar são aspectos de uma mesma missão, um tão importante quanto o outro! Infelizmente, o tema se consolidou apenas como chamariz para melhorar a arrecadação. Na ausência de dízimos e ofertas ou na conversão destes em contribuições missionárias disfarçadas... Uma das marcas deste ano foi a revelação de que pastores que já pregaram no maior evento missionário do Brasil, o GMHU, já o fizeram drogados e bêbados.

3) A teimosia em pregar sobre a mulher do fluxo de sangue. De 52 possibilidades de pregações ouvidas aos domingos, 20 são sobre o assunto diretamente e 20 são citações relacionadas. Por que se gosta tanto da história é um mistério que persiste há décadas... Se somarmos os outros cultos, aí a coisa fica crítica!

4) A teimosia em pregar sobre o Novo Testamento. Novamente dos 52 domingos de um ano, em 45 teremos pregações sobre esta parte da Bíblia. Não sabemos o porquê! Minha teoria particular é que dá muito mais trabalho pregar em Jeremias ou Isaías.

5) A intensa repetição de hinos nos eventos. Os orgãos se sucedem mas os hinos continuam os mesmos. E a ladainha monocórdica também! "Além do rio azul" tem 24 anos de estrada sem que muitos que o ouvem pensem no Céu, nem no que fazer para lá chegar! Não mudou também a tendência de ressaltar um ou outra voz, pondo-lhe um microfone adiante. É grupo ou pessoa? Ainda não chegamos a um consenso.

6) A teimosia em confundir quantidade com qualidade. Exposição midiática com representatividade espiritual. Tais aparições só obscurecem o senhorio de Cristo sobre a vida da Igreja. Há momentos vergonhosos em 2014, nos quais parece que queríamos ser maiores que o próprio Jesus. Aqueles vídeos de crentes pulando e saltando como babalorixás (vide abaixo), a mulher que fazalongamentohttp://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png com o marido nas costas... Mas se as tomadas cenográficas mostram muita gente, está serto!

7) A teimosia em cantar hinos antropocêntricos. Há vinte e tantos anos meu professor de música dizia que massageiam nosso ego. Não conseguimos superar o afago... Os cantores de tais hinos passaram a ser tomados como pensadores e teólogos, aí desgringolou de vez!

8) A tentação megalomaníaca. Quanto maior, melhor: templos, orgãos, eventos. Tudo e todos do mesmo jeito Brasil afora. Se, por exemplo, a quantidade de decisões fosse proporcional à de fotos de eventos postadas neste espaço virtual, o Brasil todo já seria evangélico! O que dizer do eventismo do sétimo dia? Agora não temos mais cultos, mas eventos. Conheço igrejas que os tem toda semana, para alimentar programas televisivos e home pages. Quando o carrossel parar...

9) A miopia bíblica. Portar, até portamos, já ler, estudar e meditar é outra história. Houve grandes lançamentos em 2014, mas falta apetite para formar massa crítica. O que dizer daquele vídeo em que pessoas se prestaram a comer capim (assista a partir dos 2:35m)?


10) A teimosia em lançar Bíblias de Estudo. É a Bíblia do Obreiro Aprovado, para obreiros reprovados em teologia. A Bíblia da mulher que ora, para as mulheres que não oram, só falam da vida alheia, com o perdão da generalização. Bíblia do Jovem, que passa o dia no Facebook. Bíblia de Estudo de estudiosos que falam obviedades, copiando e colando descaradamente. A Bíblia com a numeração strong, para os que não sabem nem hebraico, nem grego. E vai por aí afora...

11) A fome e a ânsia por cargos e espaços. Dos mais elevados orgãos às minúsculas células todos querem ser e aparecer. Isso citando ao pé da letra: Convém que Ele cresça e eu diminua... É brincadeira? Todos buscam projeção, de preferência pisando nos irmãos. João Batista é mera peça de retórica.

12) A teimosia departamental. Surgiu uma necessidade se cria um departamento. Ninguém pensa: é possível separar um grupo dentro do orgão para fazer este trabalho, que, por vezes, é o mesmo trabalho de forma mais aprimorada. Por outro lado, um conjunto quer cantar melhor? Cria-se um grupo de louvor dentro dele! Ao invés de aprimorar o grupo todo. Aí vem superintendente, supervisor, mestre, contra-mestre, secretária, tesoureira, caixa, aniversário, despesas, espaços em cultos (que já são exíguos) para cada novo departamento. O ministério de Dilma, com seus 40 ministros, perde de lavada.

13) A falta de aplicação do que aprende na EBD e nas EBOs. O estudo flui, o aprendizado está por toda parte. Já colocar em prática... O que tem de vídeo no YouTube ensinando sobre a Bíblia não se conta. As pessoas os assistem, até vibram com eles, mas desistem de colocar as premissas em prática. Se a liderança e o povão cumprisse 10% do que vai nos Congressos e afins a Igreja já seria outra! Aquela humildade, por exemplo, pregada nas Escolas Bíblicas não condiz com a arrogância exercida no dia a dia de muitas igrejas.

14) A teimosia de pregadores em usar chavões e frases de efeito. Toque no seu irmão, diga para ele isso ou aquilo, grite para estourar os ouvidos do Diabo, urre perante seu Deus e vai por aí afora. O que dizer dos que imitam outros pregadores? Uma lástima! O caldo entorna com "Olha o anjo aí do teu lado", "a benção está caindo", "pão quente do Céu"... Este último nada tem de pão, nem de quente, muito menos do Céu!

15) A teimosia em afetar poder. Uns gritam, outros imitam línguas, outros pulam. Não à toa um dos vídeos que bombou na web em 2014 mostrava um trampolim humano no púlpito como falamos acima. O que dizer do vídeo abaixo? Poder não tem a ver com gestualização, nem com olhos esbugalhados, socos ao vento. Poder tem a ver com unção e graça visando resultados práticos para o reino de Deus! Se almas, por exemplo, não se convertem, temos que reavaliar que poder é esse!

16) O desleixo com o Sertão brasileiro. Milhões de pessoas habitam o semi-árido nordestino. Uma região relativamente fácil de alcançar, se houvesse boa vontade e desejo sincero. Cento e oitenta e duas cidades do Sertão tem menos de 1% de evangélicos, mas isso não importa para a maioria. Salvo as raras e honrosas exceções, continuamos só tendo olhos para o exterior...

17) A teimosia em confundir usos e costumes com doutrinas bíblicas. E até justificar certas opções distorcendo textos bíblicos. Não queremos diminuir a importância dos costumes, porém, esquecer da doutrina na sociedade do conhecimento é fatal!

18) A teimosia em confundir movimento com avivamento. A turma até sacoleja e faz uns gestos irreconhecíveis. No fim, não sobra nada e vai todo mundo pra casa. O verdadeiro avivamento traz compromisso com a Obra de Deus. Avivamento que não leva as pessoas para a evangelização, por exemplo, é mero fogo de palha!

19) A teimosia em receitar fórmulas para o agir de Deus. Quer um novo emprego? Siga tais tais passos. Um novo relacionamento? Siga os sete passos. Resultaram em retumbante fracasso. Deus não trabalha no timing do homem!

20) A associação cada vez maior com a política secular. Aliás, tem Câmara de Vereadores perdendo para algumas igrejas. Estouraram vários casos ao longo de 2014 que não deixaram dúvidas sobre essa constatação. A apropriação indébita, a locupletação, o nepotismo, o apadrinhamento, o fisiologismo, a prioridade oligárquica, a manutenção do status quo, floresceram e criaram raízes no ano que se finda.

21) A falta de transparência com o dinheiro alheio. Os pastores, com o perdão da generalização, esquecem que gerem recursos públicos e que devem prestar contas ao maior número possível de um grupo seguro dentro da Igreja. Infelizmente, corremos o risco de assaltos e por isso é desaconselhável a exposição desenfreada de cifras. Entretanto, não podemos ter caixas pretas em nossas administrações financeiras. Curiosamente, ao serem pilhados com a boca na botija, muitos ungidos fogem pela tangente...

22) A tentativa de terceirizar as culpas. É o Diabo, são os neo-pentecostais, é o PL 122/2006, são alguns movimentos sociais, são as esquerdas, é o partido tal. Na maioria esmagadora de nossas dificuldades nós fomos os primeiros empecilhos para crescer e se organizar. Por capricho pessoal, omissão, leniência ou miopia, nós fomos os culpados. Que Deus nos ajude a ver a dimensão de suas possibilidades em nós em 2015!

26) A tentação de prever resultado de eleições em cultos. É chegar o candidato, de preferência o bem cotado, que as profetadas começam. Fui à igreja durante todo este ano, nos mais diversos trabalhos e Deus não usou nenhum vaso diretamente para mim, ao menos que me lembre. Creio que Ele não quis. Isto não quer dizer que deixei de ouvi-lo. Muito pelo contrário! Falo com meu Senhor todos os dias...

Talvez eu aumente a lista.

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Fonte:http://adalberto-blogdoadal.blogspot.com.br/2014/12/o-que-nao-mudo-em-2014-no-mundo.html

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O perigo da frieza espiritual

26.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGIA CRISTÃ
INTRODUÇÃO
Sempre ocorre em nossas vidas períodos muito difíceis, afinal somos humanos. Todos os cristãos passam por “dias maus”. Ninguém desperta numa manhã em sua vida e se vê frio espiritualmente. Há sempre uma progressão – ou melhor, acontece na realidade uma regressão, visto que esfriamento, no caso, é algo negativo. A alma fica abatida por diversos motivos. Faz parte da vida. Há períodos que estamos prontos a derrotar “450 profetas de Baal” e no outro dia estamos escondidos na “caverna existencial” com medo de viver. A vida cristã tem seus altos e baixos. Um dia pode ser de flores e outro de espinhos. Afinal, já disse o Mestre: “No mundo tereis aflições”. Percebe? É uma promessa de Deus para seus santos. NÃO É OPCIONAL. Um dia, cedo ou tarde, passamos por aflições e elas são, muitas vezes, a razão de abatimento espiritual. Não estou falando aqui de apostasia, e sim, de “esfriamento espiritual”, a perda do“primeiro amor” que acomete com qualquer servo de Deus. Evidentemente que falo de verdadeiros cristãos que não estão isentos de passar por vários problemas –diferentemente do prega a Teologia da Prosperidade.
No Salmo 42, que serve de base para este estudo, pode-se perceber um homem sedento e enfraquecido por algum motivo, possivelmente por está longe de Jerusalém, e naquela perspectiva, o salmista se vê longe de Deus. Graças a Deus que muitos servos do Senhor passaram por períodos de certo esfriamento e desânimo. Muitos passam por desertos terríveis. Basta mencionar alguns, como: Jó; Davi; Elías; Jonas; Paulo, dentre tantos. Este e o Salmo 43 são, na realidade, um único Salmo. Por três vezes o salmista lamenta: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que se perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”. (42.5, 11; 43.5)
I. POR QUE FICAMOS ABATIDOS?
Existem vários sintomas de uma pessoa que pode estar passando por um esfriamento espiritual. Podemos identificar alguns:
  •   Perda do interesse pelos exercícios espirituais como a oração; leitura da Palavra etc;
  •    Falta de vontade de participar das atividades eclesiásticas;
  •    Abandono da comunhão fraternal;
  •    Interesse pelas coisas “mundanas” e por satisfação pessoal acima de tudo;
  •    Interesse maior pelo pecado e certa convivência pacífica com ele.
O salmista abre a sua alma nos Salmos 42 e 43. A alma angustiada suspira por Deus. A palavra hebraica traduzida por “suspira” não se refere tanto à abertura de boca, é um grito de suspiro de um animal numa necessidade desesperada de água. Estava sedenta num deserto de incertezas. Não é assim que ficamos muitas vezes? “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (v. 2a). Você tem esse tipo de sede de Deus? O salmista confessa: “As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite” (v. 3a). Muitas dúvidas surgem no coração do salmista. Quando Deus vai me ouvir? Quando essa situação vai acabar? Por que Deus não ouve minha oração? “Por quê?”; “Por que Deus deixava aquela situação insuportável continuar? Por quê? Por quê?”
O resultado é só angustia e sofrimento. “Por que estás abatida, ó minha alma?” significa literalmente: “Por que estás prostrado ao chão?” O quadro aqui é de um homem esmagado por um fardo pesado, quase insuportável.
Em tempos de crise e frieza é sempre bom lembrar-se de coisas positivas do passado. “Lembro-me destas coisas – e dentro de mim se me derrama a alma – de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa” (v. 4). Lembrar dos momentos de superação que você viveu. Tantas vitórias que você alcançou.
Em tempos de crise e frieza é sempre bom lembrar-se da fidelidade de Deus e ver o futuro na perspectiva de Deus. O salmista diz pra si mesmo: “Pare de ser depressivo e comece a esperar em Deus!” Só Deus pode nos ajudar a vivermos na perspectiva dEle. Lembrando e crendo que em qualquer momento Deus é fiel, ai a esperança se renova em nossa alma. O que Deus fará pelo salmista?
1) Deus vai satisfazer os desejos de sua alma – e da sua também (42:1, 2);
2) Deus estará com ele – e está com você (42:5);
3) Deus fará tudo acabar bem no final – e na tua vida também (42:5, 11; 43:5);
4) Deus continuará amando o salmista – e te ama de forma incondicional (42:8) e
5) Deus fará justiça e castigará seus inimigos – e os teus também (43:1).
“E esta é razão porque nunca desfalecemos ainda que por todos os lados rodeados de obstáculos, mas nunca embaraçados; confundidos, mas nunca desanimados; perseguidos, mas nunca desamparados; derrubados, mas nunca vencidos…, pois se na realidade exteriormente nosso corpo físico vai se desgastando, interiormente nota-se dia a dia uma renovação de vigor e de vida” (2 Co 4.7-9,16).
II. QUAL O PERIGO DA FRIEZA ESPIRITUAL?
Muitas vezes pensamos que se alguém trabalha na obra de Deus, isso por si só é sinal que alguém é fervoroso. Não ter vontade de fazer a obra de Deus pode ser um sinal de esfriamento, no entanto o contrário pode não ser verdadeiro. Podemos estar muito ocupados na obra de Deus e, todavia, não ter o gozo de nosso primeiro amor. A igreja de Éfeso havia perdido seu primeiro amor e, no entanto, havia “trabalhado arduamente” por amor do nome do Senhor. Muitas vezes o ativismo é apenas um disfarce do que está acontecendo no interior.
Ou achamos também que se alguém conhece e ler muito a Bíblia este também está isento de passar algum esfriamento. No entanto, podemos conhecer a Bíblia e, todavia, perder nosso primeiro amor. Os fariseus conheciam bem às Escrituras. Também a igreja de Éfeso. Usaram a Palavra para provar os Apóstolos. É por causa de não orar? Não. Podemos orar e, todavia, estar frios espiritualmente.
Como também, podemos pensar que se um cristão é perseguido ou sofre, isto é um sinal de que está fervoroso diante de Deus. A igreja de Éfeso sofreu muito. É possível sofrer e testificar para os outros e, todavia, perder nosso primeiro amor.
Ou então, dizemos que alguém está frio na fé por causa de heresias ou falta de consistência teológica. Contudo, a igreja de Éfeso era doutrinariamente sadia. Odiavam os nicolaítas (Seguidores de uma seita que perturbavam as igrejas de Éfeso e de Pérgamo – esta abraçava a doutrina – diziam que os prazeres carnais não afetavam a alma, alimentavam-se de coisas sacrificadas aos ídolos e praticavam orgias. Irineu identifica os nicolaítas como uma seita gnóstica).
Diante do exposto podemos citar resumidamente três perigos: 
(1) Torna-se cínico – a pessoa se acomoda com a situação e procura disfarces, máscaras evangélicas, vivendo uma mentira; torna-se um fariseu gospel; 
(2) Torna-se libertino – acontece assim uma queda espiritual. A pessoa não aguenta viver uma vida dupla e entrega-se ao pecado. 
(3) Torna-se deprimido espiritualmente – Destruindo sua vida e daqueles que estão próximos dele. Muitas vezes, se for um líder, por exemplo, se não tiver coragem de buscar ajuda, vai definhar a sua alma até viver num abismo sem fim.
III. COMO IDENTIFICAR E TRATAR A FRIEZA ESPIRITUAL?
Examine seu coração. Quando o meu deleite no Senhor já não é tão grande como meu deleite por outras pessoas ou por coisas do mundo, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Marcos 12.30 – “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força”.
Examine a sua alma. Quando minha alma não anela a comunhão intima com o Senhor através da oração ou leitura da Palavra, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Salmo 84.2 – “A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo”. Peça ao Espírito Santo pra colocar mais sede de Deus em você. 
Examine o seu tempo livre. Quando meus pensamentos e meus momentos de ócio não se dirigem ao Senhor, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Fp 4.8 – “Tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama… seja o que ocupe o vosso pensamento”.
Examine os seus desejos íntimos. Quando me escuso facilmente dizendo: “é que sou humano, a carne é fraca”. E quando caio facilmente em coisas que eu sei que não agrada ao Senhor, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer?João 14.15 –  “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”.
Examine o seu amor, bondade e generosidade. Quando me custa dar com alegria para a obra do Senhor ou para as necessidades dos outros, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? 1João 3:17 – “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus”?
Examine sua comunhão com os irmãos. Quando deixo de tratar a meus irmãos cristãos como trataria ao Senhor, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Mateus 25.40 – “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. 1João 4.20-21 “Se alguém afirmar: ‘Eu amo a Deus’, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão”. Poderíamos até perguntar: “em seus passos que faria Jesus?”. Ou em outras palavras: “Jesus aprovaria a minha conduta com meus irmãos?”
Examine sua natureza humana. Quando me preocupo em “ficar bem” com as pessoas do mundo em vez de buscar a aprovação do Senhor, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? 1João 2.15 – “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele“. Você tem certeza absoluta que já nasceu de novo? 
Examine sua conduta. Quando acho a vida cristã um fardo maior que o fardo do pecado, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? João 15.20 –“Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa”. 
Examine a sua liberdade em Cristo. Quando me nego a deixar de fazer algo que está ofendendo a um irmão mais fraco, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Romanos 14.15 – “Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu”. Lembre-se: liberdade não é a mesma coisa que libertinagem. 
Examine o seu perdão. Quando não posso perdoar a alguém que me tem ofendido, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Lucas 17.4 – “Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe”. Lc 6.37 – “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados”.
CONCLUSÃO
O que devemos fazer? Leia finalmente Apocalipse 2.5  “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”. Arrepender, nesse texto, sugere uma atitude contínua. 
Confie em Deus sempre e em qualquer circunstancia na sua vida: “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares” (Sl 46.1).
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