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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Cuidado com os falsos profetas: o impacto sobre os crentes

27.09.2023

Por pastor Irineu Messias

Introdução:

Descubra os efeitos prejudiciais dos falsos profetas sobre os crentes e aprenda como identificá-los e evitá-los.

A decepção e a relutância dos crentes

Os falsos profetas podem levar os crentes a sentirem-se desapontados, tristes e relutantes em frequentar os cultos da igreja. A influência dos falsos profetas pode ter um impacto negativo na fé e na confiança dos crentes.

O perigo de defender os falsos profetas

Os crentes que defendem os falsos profetas também estão errados. É importante exercitar o discernimento e manter um relacionamento próximo com Deus para discernir entre os verdadeiros e os falsos profetas.

A Luz da Palavra de Deus

A Palavra de Deus ilumina os nossos olhos e nos ajuda a detectar falsos profetas. Assim como o profeta Jeremias alertou sobre a contaminação dos profetas e sacerdotes dentro da casa de Deus, podemos encontrar orientação na Palavra de Deus.

O adultério e o engano de Samaria e Jerusalém

Os profetas em Samaria adoravam a Deus e a Baal, enquanto os de Jerusalém praticavam adultério e engano. Hoje, muitos ministros estão perdendo credibilidade ao espalharem ódio e mentiras com o evangelho. Ler a Palavra de Deus, sem ser influenciado por falsos ensinamentos, é crucial.

A Dor do Profeta Jeremias

O profeta Jeremias ficou profundamente triste com a situação dos profetas durante o seu tempo. Profetas e sacerdotes foram contaminados e confusos devido aos falsos profetas.

Escândalos envolvendo pastores enganosos

Vários pastores estiveram envolvidos em escândalos, usando a fé para enganar as pessoas. Estes escândalos chocam e entristecem a sociedade, mas o próprio Jesus previu a sua ocorrência.

O Alinhamento com a Vontade de Deus

Observar o alinhamento das pessoas com a vontade de Deus é crucial. A contaminação entre profetas e pastores levou a uma igreja evangélica cheia de maldade e alguns até cometeram  assassinatos.,praticaram adultérios.

Confrontando Falsos Profetas

Jeremias, como verdadeiro profeta, confrontou falsos profetas. Afirma-se que os falsos profetas e sacerdotes que espalham mentiras e falsidades enfrentarão o castigo de Deus.

Evite escorregar no caminho escorregadio

Deus alerta que o caminho dos contaminados é escorregadio e cheio de maldade. O arrependimento é necessário para receber o perdão e evitar o julgamento de Deus.

O castigo para os falsos profetas

Deus punirá os falsos profetas e aqueles que acreditam neles. É importante ser cauteloso e buscar a orientação de homens e mulheres genuínos de Deus.

Cuidado com os falsos profetas e as consequências do engano

Os falsos profetas enfrentarão o castigo de Deus. Aqueles que foram contaminados pela negatividade devem buscar o perdão, e aqueles que seguem os falsos profetas podem lutar para escapar das trevas.

Arrependimento e busca do perdão de Deus

O arrependimento e a busca do perdão de Deus são essenciais. Existem homens e mulheres genuínos de Deus que podem fornecer orientação e apoio nesta jornada.

Conclusão:

Concluindo, os falsos profetas têm um impacto prejudicial sobre os crentes, levando ao desapontamento, à relutância e até mesmo à perda da fé. É importante exercer discernimento, confiar na Palavra de Deus e buscar orientação de homens e mulheres genuínos de Deus. O arrependimento e a busca pelo perdão podem ajudar os crentes a escapar da influência dos falsos profetas e a evitar o castigo de Deus. Fique vigilante e tome cuidado com os falsos profetas para proteger sua fé e trilhar o caminho da justiça.

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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Fé cristã e fake news

01.06.2018
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alex Esteves

“Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (cf. I Jo 4.1).


Em meio a toda a discussão sobre pós-verdade e fake news, preocupa-me especialmente a facilidade com que muitos cristãos dão crédito a mensagens sem fundamento compartilhadas em mídias e redes sociais. Além da adesão a sites  especializados em espalhar mentiras, há o compartilhamento de textos, áudios e vídeos contendo histórias sem a mínima comprovação, e até falsas profecias.
É assim, por exemplo, que se espalham fotos de pessoas mortas dizendo tratar-se de missionários martirizados nesse ou naquele país, quando uma simples checagem na própria internet é suficiente para provar que a imagem se refere a coisa diversa; áudios com uma voz pesarosa diante do juízo apocalíptico que Deus supostamente enviaria ao Brasil por meio de uma tsunami contra várias cidades; vídeos com explicações duvidosas acerca da última “treta” do mundo gospel; textos sobre reuniões secretas da ONU, com a presença dos mais importantes líderes mundiais, destinadas a perseguir os cristãos de todas as nações; notícias infundadas de que o presidente é satanista…
Num tom afetado, de alegada espiritualidade, essas mensagens convocam à oração – quem, em sã consciência, sendo cristão, seria contra a necessidade de orar? Outros pensam: “Não sei se é verdade, mas poderia ser”. E espalham a mentira porque ela serve à narrativa, “cumpre a profecia” ou “tem a ver”.
Não é tão difícil constatar a falsidade de uma mensagem que recebemos: geralmente as notícias falsas são sensacionalistas, aproveitando-se do medo e da ansiedade para atrair seu público; citam fatos e pessoas reais, retalhos dos últimos acontecimentos, para adquirir uma aparência de plausibilidade, mas acrescentam informações que não podem ser comprovadas, porque desprovidas de fontes confiáveis; não é incomum essas postagens conterem erros gramaticais, históricos, geográficos ou de outra natureza.
A credulidade é um problema muito grave, não só do ponto de vista intelectual, educacional e cultural, mas principalmente espiritual, porque diz respeito ao modo como a pessoa constitui seu sistema de crenças e àquilo que considera fundamento da verdade.
Fico imaginando se as pessoas que depositam sua confiança em boatos de redes sociais usam a mesma disposição mental e os mesmos critérios para aferir o que é certo e o que é errado à luz da Bíblia. Como esses cristãos crédulos avaliam pregações? De que lhes serve uma pregação expositiva? É com a fé que se aproximam das Escrituras ou é com aquela credulidade que as torna presas fáceis das fake news?
A Bíblia exorta-nos à , não à credulidade: “O simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para os seus passos” (cf. Pv 14.15); “O coração do sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia” (cf. Pv 15.14); “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (cf. At 17.11); “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (cf. I Jo 4.1).
Nós, cristãos, não fomos chamados a crer pura e simplesmente, mas a crer em Deus, na Pessoa de Cristo, conforme as Escrituras.
Fé é confiança na palavra de Deus (cf. Hb 11.1). Fé é uma resposta positiva à graça divina (cf. Ef 2.8). Credulidade, por sua vez, é a inclinação a acreditar celeremente no que se ouve ou lê, sem juízo crítico, sem capacidade de avaliação. Lembro, aqui, do interessante opúsculo de John Stott intitulado Crer é também pensar (publicado no Brasil pela ABU Editora), cujo título original é Your mind matters (“Sua mente importa”).
Os servos de Deus, os quais têm “a mente de Cristo” (cf. I Co 2.16), devem examinar todas as coisas (cf. I Ts 5.21) e ser “sóbrios” (cf. I Pe 4.7; “criteriosos”, na versão Almeida Revista e Atualizada). Acreditar facilmente em qualquer coisa atenta contra o caráter de Cristo. A fé cristã produz no convertido uma disposição mental renovada, a restauração progressiva de sua capacidade intelectiva, até que ele seja completamente liberto dos efeitos noéticos da Queda, o que acontecerá quando da glorificação prometida ao que crê (cf. Rm 8.23; I Jo 3.2).
Temo sinceramente que muitos cristãos recebam as pregações da mesma forma como recebem (e depois espalham) notícias falsas disseminadas na internet: se a pregação compartilhada for bíblica, não haverá o que objetar, senão pelo exíguo benefício que poderão extrair da palavra aqueles que forem deficientes em sua análise; o problema é que, em virtude do juízo crítico pouco aguçado, os crédulos costumam ser atraídos por pregadores sensacionalistas, triunfalistas, de autoajuda, promotores de “eisegese” em lugar de exegese, o que talvez explique, ao menos em parte, a crise em que se acha (e se perde) a Igreja evangélica brasileira.
*Alex Esteves Ministro do Evangelho em Salvador/BA. Membro do Conselho de Educação e Cultura da CONFRAMADEB. Bacharel em Direito. Casado e pai de três filhos
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/fe-crista-e-fake-news/