Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador FÉ RADICAL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FÉ RADICAL. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de dezembro de 2013

Como alcançar alguém que não é do tipo de Deus

28.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ
Por Greg Koukl
Tradução: Nathan Cazé
Como que você alcança alguém que não está procurando a Deus e nem acredita em Deus? Isto é uma questão que eu tenho me perguntado mais de uma vez, razão pela qual as linhas iniciais de um pequeno livro que eu recentemente me deparei imediatamente chamou minha atenção.
Este livro visa fazer aquilo que parece ser uma tarefa objetiva: a relembrar as experiências de alguns meses em minha vida em que eu saí do ateísmo e entrei na fé Cristã. Nada é tão simples quanto isto. Não é uma questão simples encontrar-se com Deus depois de ter negado Ele durante toda a vida.
Uma leitura deleitosa—e também uma entrevista fascinante com o STR—seguiu-se. O livro Não o tipo de Deus—Um Acadêmico Racional Encontra uma Fé Radical, é um livro de memorias por Holly Ordway de sua jornada do ateísmo a Cristo.
O guia que Deus usou para pastorear a Holly em sua peregrinação não foi um apologista profissional, mas ao invés o treinador de esgrima dela—um Cristão comum e pensativo chamado Josh em quem ela viu Jesus por um ano inteiro antes do nome “Jesus” apareceu em uma conversação.
Josh era a personificação da sabedoria—“um método engenhoso” — a segunda característica fundamental de um bom embaixador. Aqui estão algumas das lições que eu colhi do relato da Holly de sua amizade com Josh e sua esposa, Heidi.
Um, respeite as pessoas. Ponto final. Trate os outros como especiais aos olhos de Deus independentemente de sua condição espiritual. Para o Josh, Holly não era uma pagã a ser convertida, mas um ser humano a ser valorizado. Ele nunca repreendeu ela pela descrença dela, mas tratou ela com graça genuína, dignidade, e honra. Ele também não desempenhou qualquer dos estereótipos negativos que ela tinha dos Cristãos. Ao invés, o caráter dele silenciosamente falou volumes.
Dois, comece no começo deles. Comece no primeiro quadrado para esta pessoa. A mensagem básica do perdão repousa sobre várias suposições sobre Deus, moralidade, culpa, Jesus e mais. Não presuma que a outra pessoa atravessou todas estas pontes. “O que é útil varia de pessoa para pessoa”, a Holly disse. “Fiquei contente pela disposição do Josh a ser um guia quando eu entrava neste estranho novo território, em vez de tentar escolher o caminho para mim”. Como o Josh, seja um treinador, um guia para a jornada. Não escolha o caminho para eles. Responda as perguntas deles primeiro, não as perguntas que você pensa que eles deveriam estar perguntando.
Três, não force a barra. “O Josh não tentou fechar negócio sobre mim—nunca”, a Holly escreveu. Se ele tivesse, ela teria ‘vazado’. “Pressionando para chegar-se a uma decisão [muito cedo] teria sido um desastre. Teria levado muito pouco para fazer-me me fechar e rejeitar, vulnerável e confusa como eu estava”. Não teme mover-se lentamente. Pessoas precisam de tempo para pensar, digerir, refletir antes que possam finalmente entregarem-se. Não pressione para fazerem uma “decisão” de receber Cristo quando uma conversão à Cristo é o necessário. Confie no Espírito para fazer a obra profunda. Lembre, Deus está no controle.
Quatro, faça perguntas. Josh consistentemente fazia perguntas cuidadosamente elaboradas para levantar sua questão. “Se você pudesse fazer alguma coisa errada que beneficiaria você mesma”, ele perguntou, “e você soubesse que ninguém jamais saberia, você o faria?” Quando a Holly disse que não, ele perguntou, “Por que não? Se não há Deus, por que ser moral quando beneficiaria você, pessoalmente, ser imoral?” Josh não estava tentando ganhar pontos em uma discussão. Ao invés, ele estava sondando a tensão na cosmovisão da Holly, graciosamente desafiando a inconsistência dela ao apresentar novas ideias para ela considerar.
Cinco, seja claro. Faça as questões centrais inconfundíveis. Quando a Holly perguntou ao Josh o que aconteceria com ela quando ela morresse, ele disse a verdade para ela—simplesmente, sem ambiguidade, mas sem animosidade. “Eu creio que nós iremos estar diante de Deus em julgamento”, ele disse, “e Ele dará a cada pessoa ou perfeita justiça ou perfeita misericórdia”. Quanto perguntado, “O que, exatamente, estaria eu me metendo?”, o Josh disse-a duas coisas que Jesus disse: “Meu julgo é leve”, e “Tome a sua cruz e me siga”. “Deixarei você ponderar isto”.
A Holly estava disposta a considerar tomar a própria cruz dela para seguir Jesus porque misericórdia e segurança podem ser encontrados somente debaixo de Sua cruz. Tristemente, muitos Cristãos hoje fogem desta verdade. O Cristianismo do tipo: “Jesus é meu salvador, mas Ele não tem que ser o seu” pode protegê-los de críticas, mas não há nenhuma real segurança nesta “confissão confusa”.
Por que estão estes cristãos confessando ambos a Cristo e recuando do Evangelho ao mesmo tempo? Para responder esta pergunta, conclui um livro pequeno, novo à nossa série do Guia do Embaixador, identificando—e repudiando—três possíveis razões: incerteza teológica, pluralismo religioso, e inclusivismo Cristão.
Josh era especialmente hábil em navegar pelo desafio que a situação da Holly apresentou. Sensibilidade como a dele é desenvolvida ao longo do tempo, aprendendo como proceder com sabedoria —”um método engenhoso”—baseado em conhecimento— “uma mente precisamente informada”.
Com o novo Guia do Embaixador, você expandirá o seu conhecimento na verdade central da fé e confiança em Jesus. E ao aplicar cuidadosamente os cinco princípios listado acima, você pode ser um “treinador” sábio e efetivo para queridas almas tentando encontrar um propósito.
*****