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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

O que significa ser cristão? Como alguém pode se tornar cristão?

02.02.2023b
Do blog FÉ E CIÊNCIA

Foi no primeiro século d.C., em Antioquia da Síria, que os seguidores de Jesus passaram a ser chamados cristãos. Cristãos são pessoas que reconhecem em Jesus Cristo a solução de Deus para o problema do pecado.

Quando não é entendido corretamente, o conceito de pecado pode ser percebido como ofensivo ou ridículo. Muitas pessoas acham que pecar significa quebrar regras "divinas" de comportamento. Mas a Bíblia ensina que: (a) pecado é rebeldia contra Deus; (b) "o salário do pecado é a morte" (Rom 6.23).

Paulo de Tarso, um dos principais líderes das primeiras comunidades cristãs, escreveu: "Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Rom 5.8). Em outra ocasião, ele escreveu: "somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós... Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e ressuscitou para a salvação deles" (2 Cor 5.14-15). Desta forma Jesus tornou possível que cristãos de todas as épocas e tradições afirmem juntamente com William Daniel Phillips (Prêmio Nobel de Física de 1997): "Creio em Deus como criador e como amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco".

A Bíblia ensina - e a experiência individual comprova - que se tornar cristão significa transformação de vida. Paulo de Tarso explica isto da seguinte forma: "Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo. Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele" (2 Cor 5.17-18).

O primeiro passo para se tornar cristão é o arrependimento, que não consiste apenas em lamentar esta ou aquela má ação, mas inclui: (a) o reconhecimento da nossa rebeldia contra Deus, e (b) o desejo de mudança. O segundo passo é aceitar que a solução para nossa condição é Jesus Cristo e aquilo que ele fez por nós. Para tal é preciso ter, obviamente, uma noção básica a respeito de Jesus Cristo. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João contém informações de primeira mão sobre Jesus, sua vida e obra. Um texto derivado destes, cuja leitura também tem sido útil a muitas pessoas é Cristianismo puro e simples, de C.S. Lewis, um dos grandes professores de literatura da Universidade de Cambridge.

Tornar-se cristão tem um aspecto individual e outro corporativo. Quando nos tornamos cristãos o fazemos pessoalmente, por exemplo, numa oração; mas também o fazemos de forma pública, ao nos tornarmos membros de uma igreja local (comunidade cristã). João escreve aos cristãos: "A mensagem que vocês ouviram desde o princípio é esta: Que nos amemos uns aos outros" (1 João 3.11). Nas igrejas e através delas temos oportunidades de praticar isso. É difícil viver uma vida cristã sem um grupo de amigos cristãos, sem uma comunidade que crê o que você também crê.

Mas há céticos com relação às igrejas pois, de uma forma ou de outra, cristãos e suas comunidades desapontaram muitas pessoas. Isto não surpreende realmente; comunidades cristãs nunca foram (e nunca serão) comunidades perfeitas. De fato, Paulo de Tarso alertou que "entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho ... se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20.29). Assim, um pouco de pesquisa e uma pitada de discernimento são importantes para escolher a sua comunidade cristã. 

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Fonte:https://kienitz.webs.com/resp.htm#perg3

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

PERGUNTAS DE UM ATEU... A BÍBLIA RESPONDE!

23.02.2021

Do Facebook,postado por David Santos

 Pode ser uma imagem de texto

Embora a Bíblia não seja um livro científico, ela sempre esteve à frente da ciência, evidenciando que há perfeita harmonia entre a verdadeira ciência e as Escrituras Sagradas.
 Veja as evidências: 
 
Não teria um homem comum estudado muito a história e inventado a Bíblia? Baseado em que Deus existe? Se Deus existe, a Bíblia é a verdadeira palavra dele? Jesus realmente desceu á terra? Se tudo é verdade, como ignorar os cientistas e estudiosos quando ensinam sobre o Big-Bang e a evolução do homem através do macaco?
 
Suas dúvidas são diversas, mas certamente Deus irá ajudá-lo a ter as evidências que necessita para crer. Em 2 Pedro 1:20, 21 diz: “Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular interpretação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito santo”. A Bíblia é clara ao afirmar que o inventor da Bíblia é o Espírito Santo e não o homem. Você sabia que a Bíblia fez descobertas antes que os cientistas? 
 
Veja:
 
Terra suspensa sobre o nada – “Ele (Deus) estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26:7) Em torno do ano 1400, ensinava-se nas escolas que o planeta terra estava em cima de um “elefante gigante”. Mas a Bíblia, 3.200 anos antes que Copérnico dissesse que a Terra é suspensa sobre o nada, já dizia!
 
Peso do ar – “Quando regulou peso do vento e fixou a medida das águas” (Jó 28:25) Antes dos cientistas descobrirem que o ar tem peso, aproximadamente 3.000 antes a Bíblia ensinava sobre isto.
 
Processo de embriologia – “Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe…” (Salmo 139:12-16, primeira parte) Leia também Jó 10:9-11. Antes de a medicina existir, Davi sabia que Deus formou o homem de um modo maravilhoso, e até mencionou que Deus o viu “informe”, ou seja, como um embrião.
 
Eu lhe pergunto: Como que aqueles homens daquela época, que não tinham o estudo que temos hoje, que não tinham os meios científicos que possuímos (como uma luneta para contar as estrelas, um Avião Espacial para ir ao espaço e ver que a Terra é redonda e que está suspensa sobre o nada, um aparelho para medir o peso do ar, e um equipamento de Ultrassom para ver um embrião ou até mesmo cirurgias cesarianas, que não existiam) iriam saber tudo isso sozinhos? Não existe outra maneira, senão a de um Deus contar-lhes através da inspiração. Na minha mente não posso conceber que os autores Bíblicos aprendessem tudo sozinhos. É um absurdo supor tal coisa! A ciência confirma a Bíblia.
 
Além das antecipações científicas, existem outras evidências de que a Bíblia é um livro feito por Deus:
 
1) As profecias Cumpridas – Como os profetas podiam antecipar os acontecimentos que se deram muitos anos depois? A profecia cumprida é um milagre perpétuo, uma prova “indiscutível” de este livro ser divino. Como exemplo, temos a experiência do general Ciro. Cento e cinquenta anos antes de Ciro nascer, Deus descreveu o que o general iria fazer (Isaías 45:1-7). Será que o profeta sabia isto por coincidência?
 
2) Sua Veracidade Histórica – Isto é confirmado pela Arqueologia moderna; as pedras falam. O mesmo Deus que criou o mundo escreveu o livro. Não há contradições entre as páginas e as pedras.
 
3) A Unidade das Duas Partes – Embora escrita por mais de trinta homens diferentes, em muitos lugares diferentes e em épocas diferentes, cada parte une-se às outras.
 
4) O fato de ser inesgotável – É o único livro na história do mundo a que se pode aplicar este adjetivo. Uma pessoa pode começar a estudá-lo no princípio de uma longa vida, e no fim ainda descobrir coisas novas.
 
5) Sua Adaptabilidade – O livro tem partes que as crianças podem entender, e outras partes que desafiam a mentalidade dos mais sábios do mundo. A Bíblia é adaptável a todas as idades.
 
6) Seu Ensino Superior – Homens maus não podiam ter escrito a Bíblia, pois ela os condena. O seu padrão é alto, nobre e exigente.
 
7) Sua Influência – Se fosse um livro humano, nunca poderia ter conseguido o que já conseguiu no mundo durante os séculos. Tem tido, e ainda tem, uma influência benéfica, saneadora e transformadora. Será que um livro criado por homens teria o poder de transformar assassinos em Pregadores?
 
8) O Testemunho de Cristo – Ele continuamente citou e confirmou as Escrituras. “A Escritura não pode falhar” (João 10:35).
 
9) O Testemunho da Experiência – Multidões dos remidos de Cristo – tanto no passado como no presente – testificam o valor da palavra de Deus nas suas vidas. “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e luz para os meus caminhos” (Salmo 119:105)
 
10) Sua Indestrutibilidade – Apesar de todos os esforços dos seus inimigos durante os séculos, para acabar com o Livro de Deus, ele continua sempre, e há de continuar. “A Palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Isaías 40:8; 1 Pedro 1:24,25)
 
11) Sua Universalidade – É o único Livro na história do mundo que tem sido traduzido em parte ou na sua totalidade em mais de 3000 línguas e dialetos. É o único Livro cujos ensinos servem para todos os povos da Terra.
 
12) Sua Perfeição – Não se pode melhorar a Bíblia. Ninguém pode ter a ousadia de tentar isso, seria ridículo. O Livro é completo e perfeito, evidenciando a mão de Deus.
 
Concluindo a resposta de sua primeira pergunta, eu lhe pergunto: Como o homem iria estudar a história no princípio para inventar a Bíblia, se não havia ainda a história moderna?
Respondendo à sua segunda pergunta: “Baseado em que Deus existe?”, a resposta é: Baseado na afirmação dele próprio (de sua existência), pois tem autoridade para isso. (Jó 38:4, 40:1, 40:6-9, 40:15-19, 42:1). Em Isaías 40:18 e 26, Deus lhe faz estas perguntas: 
 
“Com quem comparareis a Deus? Ou que cousa semelhante confrontareis com ele? Levantai os olhos e vede. Quem criou estas coisas?…” E ele complementa: “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim…” (Isaías 46:9).
 
Analise, amigo, a criação, por exemplo. O universo com seus bilhões de Galáxias (imagine quantos planetas existem nelas!); os instintos dos animais, que sabem a hora certa de hibernar, de adquirir alimentos, de desovar no período correto (peixes). E o Corpo humano? Como explicar evolutivamente as mamas? Até que se desenvolvessem, os filhos morreriam de fome. 
 
E, se eles se alimentam de outra maneira, para que iriam necessitar do leite? E o olho humano? (Até Darwin ficava intrigado com isso) Contem muitos músculos que trabalham harmoniosamente; a retina humana faz inveja aos cientistas especializados em computadores. 
 
Seus 100 milhões de bastonetes e de cones, e sua camadas de neurônios, realizam pelo menos 10 bilhões de cálculos por segundo! Seria possível a visão humana ter surgido por acaso? Darwin admitiu que isso era um problema quando escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconhece-o, supor que a [evolução] pudesse formar a visão” (A Origem das Espécies, p. 168)
 
E assim, poderiam ser numerados muitos outros exemplos. Como disse o Biólogo Edwin Conklin: “A probabilidade de a vida originar-se por acaso é comparável á probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da explosão de uma tipografia”. Pode-se formar um dicionário através da explosão de uma tipografia? Claro que não! Imagine o universo com todas as suas criaturas, que é muito mais complexo!
 
Se Deus existe, obviamente a Bíblia é a Palavra de Deus, pois foi o Espírito Santo quem a inspirou. (2 Pedro 1:20,21; 2 Timóteo 3:16). Jesus disse que a Bíblia é a verdade (João 17:17). Se a Bíblia não fosse a verdadeira Palavra do Senhor, não poderia prever o futuro, nem mesmo transformar as pessoas. Jesus realmente desceu à terra. “Deus não é homem para que minta” (Números 23:19). Se Cristo não tivesse vindo para destruir as obras do inimigo você acha que o diabo já não teria nos matado a muito tempo?
 
No que diz respeito à sua pergunta: “Se tudo é verdade, como ignorar os cientistas que dizem que evoluímos do macaco?” Analise: A Bíblia é explícita em dizer que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26 e 27). Já alguns cientistas dizem que descendemos do macaco.
 
É impressionante o quanto o homem está corrompido pelo pecado, alguns chegam ao ponto de preferirem vir de um animal irracional ao invés de um ser Onipotente que é Deus! Algo que deve ficar bem claro para nós é que Deus é a única autoridade no que diz respeito à criação ou aos assuntos espirituais, e não a ciência. “Coisas espirituais se discernem Espiritualmente” (1 Coríntios 2:14,15), e não “humanamente”. Mas será que a ciência é confiável? Vou dar-lhe alguns exemplos (existem muitos) para que você veja que os cientistas são falhos, e que não podemos depositar nossa total confiança em suas “análises”.
 
Anos atrás os cientistas diziam ter descoberto o ancestral do homem: “o Homem de Nebraska”. Ficaram tão eufóricos que publicaram por todo o mundo. Depois de um tempo de pesquisas, revelou-se mais tarde que o ser que eles julgavam ser ancestral do homem era apenas uma espécie de PORCO extinto! Toda “evidência” provinha originalmente de um único dente e, no entanto, reconstruções completas foram realizadas na época e circularam na capa de várias revistas científicas. Atitude bem pouco científica essa, não? Um outro exemplo de incoerência é a descoberta feita a pouco tempo sobre o “Homem de Neanderthal”:
 
♦DNA confirma que Neanderthals não são ancestrais dos humanos (Fonte: ZAZ/Última notícias. Terça, 28 de março de 2000, 17h20).
 
♦ Testes de DNA realizados em costelas de um ‘menino de Neanderthal’ que morreu há 28 mil anos (de acordo com os cientistas) confirmaram que estes misteriosos hominídios não eram ancestrais dos humanos, anunciaram pesquisadores escoceses e ingleses na terça-feira.
 
♦ O resultado de uma pesquisa iniciada em 1997, com testes iniciais em vários restos de Neanderthals, desenterrados no Vale Neander, na Alemanha em 1856 confirmou o que a maior parte dos cientistas já suspeitava.
 
♦ A equipe do professor William Goodwin da Universidade de Glasgow disse que outro fóssil, encontrado em Mezmaiskaya nas montanhas do Cáucaso, no sul da Rússia, evidenciou uma sequência genética muito próxima da encontrada na Alemanha, com apenas 3.48% de diferenças. Mas o mais significante é que nem uma nem outra mostrou qualquer relação com os exemplares humanos da população européia moderna. Isto verifica que o homem moderno europeu não tem nada a ver com o chamado ‘Homem de Neanderthal’, garantem os pesquisadores. O artigo sobre esta pesquisa está na revista ‘Nature’ desta terça-feira.
 
Depois destes fatos, podemos concluir que a ciência não merece nossa total confiança, pois é muita falha em muitas de suas colocações. Lembre-se: “A verdadeira ciência é aquela que não entra em conflito com os ensinos de seu criador: Deus.” Para crer em Deus temos que conhecê-lo. Faça um propósito de estudar a Bíblia com mais frequência e orar no mínimo três vezes por dia (João 5:39; Daniel 6:10; Salmo 55:17; 1 Tessalonicenses 5:17; Romanos 12:12). 
 
Se você tiver uma íntima comunhão com Deus, aprenderá a conhecê-lo e conseguirá confiar nele.

Vá até Jesus com suas dúvidas; Ele ama você mesmo assim e está disposto a lhe ajudar: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (João 6:37). Através de uma pesquisa sincera e também com a ajuda de Deus, podemos ter certeza de sua existência: “de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação, para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós… (Atos 17:26-27).
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NOTA: Matéria editada pelo autor do Blog.


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Quais as principais objeções à "teoria da evolução"?

26.11.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA

Objeções à "teoria da evolução" referem-se, entre outros itens:
  • à abordagem da "teoria" em si, que alega ser científica, mas apresenta inquestionáveis dificuldades de transparência, lógica e método;
  • aos mecanismos postulados para o processo "evolutivo";
  • ao seu desempenho quando testada contra experiências especiais;
  • às formulações vagas utilizadas, por exemplo, no enunciado de suas hipóteses ou quando (não) explica comoexatamente um organismo supostamente evoluiu ou mudou a um outro.
Edgar H. Andrews (Professor Emérito do Departamento de Ciência dos Materiais, Queen Mary College, Universidade de Londres) escreve em seu livro No princípio ...: "A evolução não é uma boa teoria. ... Ela não explica todos os fatos, e aqueles que explica não são explicados de modo claro. A teoria não tem um bom desempenho quando testada contra experiências especiais, porque nenhum experimento jamais mostrou que o processo de evolução acontece realmente. A teoria é frequentemente vaga e obscura, por exemplo, quando se pergunta como exatamente uma criatura supostamente evoluiu ou mudou para uma outra. Não consegue dar respostas exatas, nem mesmo boas estimativas." A análise de Andrews é compartilhada por outros cientistas de renome. Richard Smalley (Prêmio Nobel de Química de 1996), por exemplo, refere-se ao assunto ao comentar um texto recente sobre evolução e suas alternativas: "A evolução acabou de receber seu golpe mortal. Após ler Origins of life com meu conhecimento de química e física, fica claro que evolução biológica não pode ter ocorrido."
Mesmo assim, atualmente é comum que cientistas aceitem um darwinismo revisto, chamado neodarwinismo, a versão mais usual da "teoria da evolução". Outros, como foi exemplificado, veem os modelos e postulados neodarwinistas com ressalvas. E há também cientistas que desautorizam a "teoria" até mesmo como hipótese. Este é o caso de Wolfgang Smith (Professor Emérito de Matemática que lecionou no MIT, na Universidade da Califórnia Los Angeles e na Universidade do Estado de Oregon). "Oponho-me ao darwinismo, ou melhor, oponho-me à hipótese transformista como tal, não importa qual seja o mecanismo ou causa (talvez até mesmo teleológica ou teísta) dos saltos macroevolutivos postulados. Estou convencido, além disso, de que o darwinismo, independentemente do formato, de fato não é uma teoria científica, mas uma hipótese pseudo-metafísica pomposamente vestida em roupagem de ciência. Na realidade, a teoria deriva sua sustentação não dos dados empíricos ou das deduções lógicas de natureza científica, mas da circunstância de ser a única doutrina sobre as origens biológicas concebível na limitada Weltanschauung (= visão do mundo) a que a maioria dos cientistas indubitavelmente subscreve." (citado em H. Margenau; R.A. Varghese - Cosmos, bios, theos, Open Court, 1992)
O seguinte trecho de autoria do Prof. Kenneth Hsu, Professor Emérito da Escola Politécnica Federal de Zurique (ETH Zürich), concisamente expõe a dificuldade de sustentar-se a denominação ciência para o Darwinismo:
O juiz William Overton [do Arkansas, EUA, na sua decisão dos anos 80 de que o criacionismo não seria científico] adotou cinco critérios para a definição legal de ciência, a saber:
  1. É guiada pela lei natural.
  2. Deve ser explanatória com referência à lei natural.
  3. É testável contra o mundo empírico.
  4. É falsificável.
  5. Suas conclusões são tentativas, isto é, não são necessariamente palavras finais.
A teoria Darwiniana foi considerada científica porque é guiada pela "lei" da seleção natural, e é explanatória com referência a esta lei.
Mas é a seleção natural uma lei natural? Darwin emprestou a idéia da ideologia social de Malthus. Apresentou poucos fatos históricos, e durante o último século os paleontólogos não encontraram muita evidência que suporta a noção de que seleção natural é uma lei natural.
A teoria Darwiniana não é experimentalmente testável contra o mundo empírico, porque o mecanismo proposto opera num horizonte de tempo muito maior que nosso tempo de vida. Como uma teoria para explicar fatos históricos, é falsificável pelo registro fóssil. Assim, foi uma hipótese científica quando proposta inicialmente. Após mais do que um século, entretanto, percebemos que sua premissa não é suportada pelo registro paleontológico, e suas numerosas predições mostraram-se incorretas [o autor cita uma referência]. O atual estado do Darwinismo, em minha opinião, é comparável àquele da teoria geocêntrica de Ptolomeu durante a Idade Média. A teoria de Ptolomeu foi ciência durante a Antigüidade, mas transformou-se em dogma depois que suas predições foram falsificadas pelas novas observações de Galileu. Do mesmo modo, o Darwinismo foi uma hipótese científica, mas transformou-se numa ideologia durante o século XX.
O último critério do juiz Overton é uma expressão da filosofia de Popper de que "a verdade científica pode ser somente falsificada, mas não verificada". No que diz respeito a este ponto, Darwinistas ortodoxos, com sua insistência de que não há nenhuma alternativa científica à seleção natural, não se deram muito melhor do que fundamentalistas religiosos.
(Extraído de: Hsu, K.J. - "Evolution, ideology, darwinism and science", Klinische Wochenschrift, v. 67, pp. 923-928, 1989. Traduzido pelo autor desta página.)
A discussão de objeções à "teoria da evolução" e/ou de dificuldades desta teoria não é objetivo deste site. Exemplos de tal discussão encontram-se nas referências listadas a seguir. Reconheço estas publicações como merecedoras de atenção; sua citação não implica concordância irrestrita com todos os pontos de vista e argumentos nelas expostos.
  • M.N. Eberlin - Fomos planejados, um livro que está sendo escrito online pelo Prof. Marcos N. Eberlin, com ênfase em evidências e aspectos relacionados à Química. O Prof. Eberlin é membro da Academia Brasileira de Ciências e professor de Química da Unicamp.
  • W. Gitt – Did God use evolution?, 2. edição, Bielefeld: CLV, 2001. ISBN 3-89397-725-2. (Neste livro Werner Gitt discute implicações e objeções científicas e não-científicas à "teoria da evolução". Uma versão online pode ser acessada aqui. Até sua aposentadoria em 2002, Gitt foi Professor da Universidade Técnica de Braunschweig e Diretor da Physikalisch-Technische Bundesanstalt Braunschweig, PTB, a entidade técnica normativa da Alemanha.)
  • W. Heitler - "Considerações sobre a probabilidade de surgimento de um novo gene", trecho transcrito de Naturphilosophische Streifzüge, F. Vieweg und Sohn, Braunschweig, 1970.
  • K.J. Hsu - "Evolution, ideology, darwinism and science", Klinische Wochenschrift (título atual: Journal of Molecular Medicine), v. 67, número 17, pp. 923-928, 1989. (Neste artigo o Prof. K. Hsu explica porque darwinismo não é ciência.)
  • A. Locker – "Evolução e teoria da 'evolução' sob análise da teoria de sistemas e análise metateórica"Diálogo e Antítese, v. 1, número 1, pp. 69-93, 2009. (Este artigo de Alfred Locker é uma sinopse da sua crítica da "teoria da evolução". O conhecimento abrangente do autor bem como o rigor que busca na argumentação torna a leitura do artigo muito interessante, porém trabalhosa. O texto integral do artigo no idioma original - o alemão - está disponível aqui. Locker (1922-2005) foi Professor Emérito de Física Teórica da Universidade Técnica de Viena.)
  • A. Lourenço – Como tudo começou, São José dos Campos: Editora Fiel, 2007. ISBN 978-85-99145-38-8. (Este é um livro sobre origens dirigido ao público em geral. É auto contido, acessível e bem ilustrado.)
  • A.E. Wilder-Smith - The natural sciences know nothing of evolution, Master Books, 1981. ISBN 0890510628. (Este livro discute objeções empíricas à "teoria da evolução". Parte do conteúdo pode ser acessado aqui. Wilder-Smith, químico falecido em 1995, recebeu três títulos de doutorado e atuou em universidades da Europa e EUA, bem como na indústria farmacêutica.)
Referências adicionais podem ser obtidas em sites na Internet dedicados aos assuntos origemevolução e criação. Mas fica aqui um alerta para a falta de objetividade e/ou confiabilidade das informações disponibilizadas em alguns desses sites. Um exemplo de site confiável é a Internet Library, um site mantido pelo Dr. W.-E. Lönnig, geneticista do Max-Planck Institute for Plant Breeding Research, Alemanha. 
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perg13

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O exclusivismo cristão ameaça a diversidade cultural e a tolerância?

28.07.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA

Não. O exclusivismo cristão provém do compromisso com a verdade. Se for entendido consequentemente, leva indivíduos falíveis a viverem, dentro das suas respectivas culturas, uma vida orientada pelos ensinamentos e pelo exemplo de Jesus, opondo-se a orgulho, egocentrismo, violência, injustiça e desigualdade - se necessário, com a afirmação construtiva e não-violenta de valores. Isto coíbe a intolerância e a discriminação de costumes, crenças e práticas diferentes, pois o valor das pessoas que por eles se decidiram é plenamente reconhecido. Assim, um cristianismo consequente favorece o pluralismo cultural por destruir pretensões absolutas de instituições e valores nacionais, étnicos ou sociais, liberando muitos deles para serem o que realmente representam: admiráveis, valiosas e finitas expressões de diferentes particularidades humanas.
Durante toda a história do Cristianismo muitos grupos têm buscado implementar esse estilo de vida. Entre os mais antigos estão:
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perga2

terça-feira, 10 de junho de 2014

"Fé e ciência" ou "criacionismo × evolucionismo"?

10.06.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA,
Por Karl Heinz Kienitz
 
Tenho notado que muitas vezes se identifica o assunto “fé e ciência” com o debate entre criacionismo e evolucionismo, embora este debate enfoque apenas uma das muitas questões com alguma interação entre fé e ciência. Dos pontos de vista filosófico e teológico a questão das origens é muito interessante. Mas pelo seu modesto impacto sobre as ciências aplicadas, essa questão é – quando muito – moderadamente relevante de um ponto de vista científico pragmático. Por outro lado, uma ampla discussão do assunto “fé e ciência” é muito necessária, pois continua sendo difundida nas escolas, nas universidades e na mídia a mentira de que fé e ciência seriam incompatíveis ou, na melhor das hipóteses, não relacionadas. Às vezes tal ensino chega a ser expresso de forma virulenta em frases como “Quanto mais próximo se está da ciência, maior o crime de ser cristão”
 
1, atribuída a Nietzsche. Como antídoto pode-se explorar a página Fé e Ciência que mantenho. Via de regra, a identificação do tema “fé e ciência” com “criacionismo × evolucionismo” vem de um entendimento equivocado de ciência e/ou fé. Há os que confundem ciência com plausibilidade e aceitam como “científicas” explicações tornadas plausíveis, como, por exemplo, certas explicações do  evolucionismo. Explicações e teorias plausíveis chamam nossa atenção e - às vezes - merecem ser investigadas, contudo plausibilidade nunca foi sinônimo de ciência. Por outro lado pode haver confusão entre os conceitos de fé e doutrina. Fé não é doutrina, nem tampouco alguma coleção tradicional de explicações (por exemplo, sobre a origem da vida). Fé encontra-se explicitamente definida na Bíblia em Hebreus 11 e, no contexto do cristianismo, é a confiança que possibilita um relacionamento do ser humano com Deus. Deus se revelou historicamente conforme anotado na Bíblia. Esta revelação atingiu sua forma mais completa em Jesus Cristo. Portanto fé cristã exige algum (pouco) conhecimento dos contecimentos relacionados a Jesus Cristo, mas prescinde de doutrinas, por fundamentar-se em fatos.
 
Ainda assim doutrina é algo considerado importante na Bíblia. O Novo Testamento prioriza a “doutrina de Cristo” (2 João 9), que se refere aos ensinamentos de Jesus no Sermão do Monte e sobre o reino de Deus em geral. A “doutrina de Cristo” tem impacto direto sobre a vida do cristão, uma vida que resulta daquela fé que “move” seu relacionamento com Deus. Outras doutrinas, por exemplo ideias dogmáticas sobre a questão das origens, são secundárias do ponto de vista dos evangelhos e podem levar a equívocos, especialmente no contexto de uma redução do assunto “fé e ciência” a “criacionismo × evolucionismo”.
 
O debate sobre as origens é atual e oportuno não só para satisfazer nossa curiosidade, mas também pela relevância das implicações filosóficas e teológicas. Contudo é preciso ter certeza que este debate não seja confundido com a discussão de fé e ciência, que é motivada por um pragmatismo mais específico diante e falsos ensinos que contrariam o entendimento de grandes cientistas como, por exemplo, Walter Heitler (1904-1981, físico, recebedor da Medalha Max Planck de 1968), para quem “natureza definitivamente não pode ser discutida de modo completo em termos científicos sem incluir também a indagação por Deus”.
 
Notas:
 
1. A frase encontra-se no texto
 
Das Gesetz wider das Christenthum, que integra o espólio literário de Nietzsche.
 
2. W.H. Heitler - Die Natur und das Göttliche, Klett und Balmer, Zug, 1974.
 
Publicado em  www.ultimato.com.br em 09 de março de 2010.
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/fe-e-ciencia.pdf

Pensamos o suficiente quando lemos a Bíblia?

10.06.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA, 31.01.14*
Por Karl Heinz Kienitz
 
“Todos nós temos uma tendência a pensar que o mundo deve estar de acordo com os nossos preconceitos.
 
A visão oposta envolve algum esforço de pensamento, e a maioria das pessoas iria morrer antes de pensar - na verdade, é o que fazem.”
 
1 A frase é do matemático e filósofo ateu Bertrand Russell (1872-1970). É cutucão oportuno para que cristãos e não cristãos se perguntem se pensam – o suficiente, talvez – quando leem a Bíblia.
 
Arthur L. Schawlow, prêmio Nobel de Física de 1981, considerou que “somos afortunados em termos a Bíblia, e especialmente o Novo Testamento que nos fala sobre Deus em termos humanos muito acessíveis, embora também nos deixe algumas coisas difíceis de entender.”
 
2 Schawlow via na Bíblia valiosa fonte de conhecimento, da qual não se usufrui sem significativo envolvimento da mente, visto que ela também nos deixa “algumas coisas difíceis de entender.”
 
Obviamente há os que preferem não ler a Bíblia; desses, muitos se julgam capazes, mesmo assim, de opinar sobre o cristianismo. No meio acadêmico a situação é particularmente curiosa. O Prof. John Suppe, da Universidade de Princeton, membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA, parafraseou o que lhe caiu como raio em certa ocasião na capela universitária de Princeton, ainda antes de se tornar cristão convicto: “Vocês [professores e estudantes] conhecem muito bem o seu negócio acadêmico. Mas seu conhecimento do cristianismo é de jardim da infância.”
 
3 Pois para conhecer a proposta cristã é preciso ler e entender – ao menos até certo ponto – o relato bíblico. Quando lemos a Bíblia, a reflexão cuidadosa – como acontece também em ciência – precisa proceder em estrita conformidade com a natureza objetiva do que está sendo lido e estudado. Assim, por exemplo, é preciso dar aos evangelhos (a parte da Bíblia que trata da história de Jesus) a oportunidade de comunicar sua mensagem; e Jesus precisa ser entendido de acordo com seu próprio discurso.
 
Por isso não “vale” ler passagens bíblicas desconsiderando o contexto, inclusive as intenções nele expressas, ou ainda munido de preconceitos ou premissas especulativas. O evangelho de Lucas, por exemplo, precisa ser lido como um texto escrito pelo motivo exposto logo no seu início. Ali, Lucas informa a Teófilo, seu primeiro leitor, que lhe “pareceu conveniente, após acurada investigação de tudo desde o princípio, escrever de modo ordenado... para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebeste.” (Lucas 1.1-4).
 
Semelhantemente, o evangelho de João precisa ser lido considerando que foi escrito “para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele” (João 20.31). Da mesma forma, é imprescindível lembrar que o Novo Testamento é portador de informação de “testemunhas oculares” (2 Pedro 1.16). E assim por diante. Com relação ao discurso de Jesus, principal veículo da mensagem do Cristianismo, percebe-se que ele:
 
 
É desafiador: “Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas
palavras e as pratica. É como um homem que ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa” (Lucas 6.47-49).
 
 
É relacional: “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor... O meu
 mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei” (João 15.9 e 12).
 
 
Não é endereçado aos autossuficientes: “Respondeu-lhes Jesus: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento” (Lucas 5.31-32).
 
 
É voltado à satisfação e segurança do homem: “O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir;
 
eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10.10). Disso pode resultar em nós a “confiança em que Deus me será fiel em qualquer situação da vida, e em que Ele é o garantidor e o fundamento da minha vida, de forma que minha vida não mais poderá perder seu sentido.”
 
Esse foi o testemunho do Prof. Helmut Thielicke (1908-1986), ex-reitor da Universidade de
Hamburgo.
 
O chamado de Jesus na passagem de Lucas 5 mencionada anteriormente, e suas consequências são explicadas com maior detalhe por Paulo de Tarso:
 
1 Bertrand Russell –
 
The ABC of Relativity, 1a edição, 1925.
 
2 Em H. Margenau e R.A. Varghese (editores) –
 
Cosmos, bios, theos, Open Court, Chicago, 1992.
 
3 John Suppe – “Odinary memoir,” em P. M. Anderson (editor),
 
Professors Who Believe, InterVarsity Press, 1998.
 
 
“... deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.”(Romanos 12.2)
 
 
“É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados.” (Efésios 4.23). É por isso que a leitura da Bíblia nos leva a “ler” nossa mente de forma crítica, e a reconheceremos nela não o instrumento soberano ao qual tudo se deve submeter, mas o grande instrumento que precisa da “completa renovação” operada por Deus, o soberano. A Bíblia e a mente: precisamos de uma para ler a outra.
 
*www.ultimato.com.br em 31 de janeiro de 2014.
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/pensamos.pdf

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O que significa ser cristão? Como alguém pode se tornar cristão?

21.04.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA

Foi no primeiro século d.C., em Antioquia da Síria, que os seguidores de Jesus passaram a ser chamados cristãos. Cristãos são pessoas que reconhecem em Jesus Cristo a solução de Deus para o problema do pecado.
Quando não é entendido corretamente, o conceito de pecado pode ser percebido como ofensivo ou ridículo. Muitas pessoas acham que pecar significa quebrar regras "divinas" de comportamento. Mas a Bíblia ensina que: (a) pecado é rebeldia contra Deus; (b) "o salário do pecado é a morte" (Rom 6.23).
Paulo de Tarso, um dos principais líderes das primeiras comunidades cristãs, escreveu: "Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Rom 5.8). Em outra ocasião, ele escreveu:"somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós... Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e ressuscitou para a salvação deles" (2 Cor 5.14-15). Desta forma Jesus tornou possível que cristãos de todas as épocas e tradições afirmem juntamente com William Daniel Phillips (Prêmio Nobel de Física de 1997): "Creio em Deus como criador e como amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco".
A Bíblia ensina - e a experiência individual comprova - que se tornar cristão significa transformação de vida. Paulo de Tarso explica isto da seguinte forma: "Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo. Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele" (2 Cor 5.17-18).
O primeiro passo para se tornar cristão é o arrependimento, que não consiste apenas em lamentar esta ou aquela má ação, mas inclui: (a) o reconhecimento da nossa rebeldia contra Deus, e (b) o desejo de mudança. O segundo passo é aceitar que a solução para nossa condição é Jesus Cristo e aquilo que ele fez por nós. Para tal é preciso ter, obviamente, uma noção básica a respeito de Jesus Cristo. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João contém informações de primeira mão sobre Jesus, sua vida e obra. Um texto derivado destes, cuja leitura também tem sido útil a muitas pessoas é Cristianismo puro e simples, de C.S. Lewis, um dos grandes professores de literatura da Universidade de Cambridge.
Tornar-se cristão tem um aspecto individual e outro corporativo. Quando nos tornamos cristãos o fazemos pessoalmente, por exemplo, numa oração; mas também o fazemos de forma pública, ao nos tornarmos membros de uma igreja local (comunidade cristã). João escreve aos cristãos: "A mensagem que vocês ouviram desde o princípio é esta: Que nos amemos uns aos outros" (1 João 3.11). Nas igrejas e através delas temos oportunidades de praticar isso. É difícil viver uma vida cristã sem um grupo de amigos cristãos, sem uma comunidade que crê o que você também crê.
Mas há céticos com relação às igrejas, pois de uma forma ou de outra cristãos e suas comunidades desapontaram muitas pessoas. Isto não surpreende realmente; comunidades cristãs nunca foram (e nunca serão) comunidades perfeitas. De fato, Paulo de Tarso alertou que "entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho ... se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20.29). Assim, um pouco de pesquisa e uma pitada de discernimento são importantes para escolher a sua comunidade cristã. 
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perg5