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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A humanidade a caminho do abismo!

26.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 09.02.15


No texto anterior [Você decide!] eu propus uma situação, uma espécie de pesquisa de opinião, um chamado à reflexão para o que havia apenas 2 alternativas:


- Avisar aos rapazes sobre o risco que corriam ao persistirem em ir até o final daquela trilha, induzindo-os a retornar enquanto era tempo de preservarem as suas preciosas vidas [houve unanimidade nesta opção];

- A segunda alternativa seria aquilo que vem se tornando comum de pensar e de agir [desagir]: “deixa p’ra lá, cada um na sua” (...) “afinal eles já têm idade, sanidade, maturidade para cuidar de suas próprias vidas responsavelmente; por certo, perceberão o precipício e retornarão seguros”.

Não pega, não vence, não prevalece, não progride a tese da indiferença, do descaso, do “laissez-faire”; a maioria dos que assim agem, bem como a maioria da sociedade, acha correta a postura atual de “não nos imiscuirmos na vida alheia;” de não discutirmos, principalmente, “religião.” 

Todavia, há uma tendência de unanimidade, sabiamente, de que nos casos de risco à vida tem que haver solidariedade; a neutralidade e a indiferença são impróprias, inadmissíveis, inaceitáveis; é, até, crime culposo [negligência], quase que doloso tipificado pela omissão de socorro. 

Nós, a humanidade, criados fomos à imagem e semelhança de Deus, logo Ele é uma pessoa, um Espírito, e não uma “energia” como se pensa hoje em dia; Ele ouve, Ele reflete, Ele decide, Ele fala!

Ele nos criou para a paz, para a felicidade, para a eternidade e colocou tudo o que é belo, que é bom, que é necessário à nossa disposição, mas o Seu desejo se frustrou: desobedecemos, caímos, pecamos [pecar é desagradar a vontade de Deus], e o sonho se desfez, sucumbiu.

Mas o Senhor nosso Deus é eterno e continua querendo que vivamos a eternidade com Ele, n’Ele, no que a Sagrada Escritura chama de “seio de Abraão” (Lc 16 22) na parábola do rico e do Lázaro, em cujo texto ficou claro que não há comunicação entre vivos e mortos e, também, não há uma segunda chance.

Mas Deus não descansou, o Senhor Jesus disse que “Ele trabalha até hoje” (Jo 5 17). E, creio, o fará até o fim porque não desiste de nós.

Deixando de lado o “enrolês,” quero me expressar com simplicidade, Deus “não entregou os pontos”, mas foi fazendo sucederem-se novas oportunidades para o ser humano alcançar a felicidade, a paz, a eternidade junto a Ele. 

Mas a humanidade se desviava e vinha o juízo [Sodoma e Gomorra, Dilúvio], até que Deus decidiu derramar, sobre nós, a Graça [favor imerecido], mediante a fé no Senhor Jesus Cristo, que DEU A SUA VIDA, espontânea e incondicionalmente em nosso lugar, o Justo pelos injustos, o Puro pelos pecadores.

Só nos cabe recebê-lo, em nós, pois “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam, mas a TODOS quantos O RECEBERAM [no coração] deu-lhes o direito de SE TORNAREM FILHOS DE DEUS, a saber os que creem no seu nome, que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, mas de Deus” (Jo 1 11-13).

E esse aceitá-lo, recebê-lo importa em seguir os seus preceitos, pois “Ele se tornou Salvador dos que lhe obedecem” (Hb 5 9).

Somos hoje, a humanidade viva, 7 bilhões e 200 milhões de pessoas, das quais cerca de apenas 1/3 são cristãs [mesmo que nominais em parte]. Dois terços ainda não receberam o Salvador, o único Caminho que nos leva a Deus segundo palavras d’Ele próprio: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM” (Jo 14 6).

Diz, ainda, a Palavra de Deus: “Porquanto há UM SÓ DEUS e UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens, CRISTO JESUS, homem, o qual a si mesmo SE DEU em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1Tm 2 5).

“A SEARA É GRANDE, MAS POUCOS SÃO OS TRABALHADORES” (Mt 9 37), temos que fazer a Obra que o Mestre nos designou a fazer, temos que fazer discípulos/ensinar (Mt 28 19), temos que pregar (Mc 16 15), temos que testemunhar até aos confins da terra (At 1 8), pois é a vontade de Deus “que NENHUM PEREÇA, senão que TODOS cheguem ao arrependimento” (2Pe 3. 9b).

Não contados os cristãos nominais, há cerca de 5 bilhões de criaturas de Deus que, ainda, não conhecem o Senhor Jesus, único, suficiente e eterno Salvador e Senhor de nossas almas!

Vamos [ou não] alertá-los do risco de uma morte eternamente distante de Deus? Vamos [ou não] avisá-los que há um só Salvador e que Ele está de braços abertos para nós?

“Se não avisarmos, ao que ainda não é do Senhor Jesus, para salvar-lhe a vida, ele morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue nos será cobrado; mas se o avisarmos e ele não se converter, ele morrerá na sua iniquidade, mas nós que o avisamos teremos as nossas almas salvas” [Ez 3 18-19].

Mas essa ação deve e tem que ser feita POR AMOR ao próximo e não visando o particular interesse de nos salvarmos; “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3 16). 

É hora de despertarmos do sono (Rm.13 11); e mãos no arado!

*****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/a-humanidade-a-caminho-do-abismo

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A humanidade a caminho do abismo!

17.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 09.02.15


No texto anterior [Você decide!] eu propus uma situação, uma espécie de pesquisa de opinião, um chamado à reflexão para o que havia apenas 2 alternativas:

- Avisar aos rapazes sobre o risco que corriam ao persistirem em ir até o final daquela trilha, induzindo-os a retornar enquanto era tempo de preservarem as suas preciosas vidas [houve unanimidade nesta opção];

- A segunda alternativa seria aquilo que vem se tornando comum de pensar e de agir [desagir]: “deixa p’ra lá, cada um na sua” (...) “afinal eles já têm idade, sanidade, maturidade para cuidar de suas próprias vidas responsavelmente; por certo, perceberão o precipício e retornarão seguros”.

Não pega, não vence, não prevalece, não progride a tese da indiferença, do descaso, do “laissez-faire”; a maioria dos que assim agem, bem como a maioria da sociedade, acha correta a postura atual de “não nos imiscuirmos na vida alheia;” de não discutirmos, principalmente, “religião.” 

Todavia, há uma tendência de unanimidade, sabiamente, de que nos casos de risco à vida tem que haver solidariedade; a neutralidade e a indiferença são impróprias, inadmissíveis, inaceitáveis; é, até, crime culposo [negligência], quase que doloso tipificado pela omissão de socorro. 

Nós, a humanidade, criados fomos à imagem e semelhança de Deus, logo Ele é uma pessoa, um Espírito, e não uma “energia” como se pensa hoje em dia; Ele ouve, Ele reflete, Ele decide, Ele fala!

Ele nos criou para a paz, para a felicidade, para a eternidade e colocou tudo o que é belo, que é bom, que é necessário à nossa disposição, mas o Seu desejo se frustrou: desobedecemos, caímos, pecamos [pecar é desagradar a vontade de Deus], e o sonho se desfez, sucumbiu.

Mas o Senhor nosso Deus é eterno e continua querendo que vivamos a eternidade com Ele, n’Ele, no que a Sagrada Escritura chama de “seio de Abraão” (Lc 16 22) na parábola do rico e do Lázaro, em cujo texto ficou claro que não há comunicação entre vivos e mortos e, também, não há uma segunda chance.

Mas Deus não descansou, o Senhor Jesus disse que “Ele trabalha até hoje” (Jo 5 17). E, creio, o fará até o fim porque não desiste de nós.

Deixando de lado o “enrolês,” quero me expressar com simplicidade, Deus “não entregou os pontos”, mas foi fazendo sucederem-se novas oportunidades para o ser humano alcançar a felicidade, a paz, a eternidade junto a Ele. 

Mas a humanidade se desviava e vinha o juízo [Sodoma e Gomorra, Dilúvio], até que Deus decidiu derramar, sobre nós, a Graça [favor imerecido], mediante a fé no Senhor Jesus Cristo, que DEU A SUA VIDA, espontânea e incondicionalmente em nosso lugar, o Justo pelos injustos, o Puro pelos pecadores.

Só nos cabe recebê-lo, em nós, pois “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam, mas a TODOS quantos O RECEBERAM [no coração] deu-lhes o direito de SE TORNAREM FILHOS DE DEUS, a saber os que creem no seu nome, que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, mas de Deus” (Jo 1 11-13).

E esse aceitá-lo, recebê-lo importa em seguir os seus preceitos, pois “Ele se tornou Salvador dos que lhe obedecem” (Hb 5 9).

Somos hoje, a humanidade viva, 7 bilhões e 200 milhões de pessoas, das quais cerca de apenas 1/3 são cristãs [mesmo que nominais em parte]. Dois terços ainda não receberam o Salvador, o único Caminho que nos leva a Deus segundo palavras d’Ele próprio: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM” (Jo 14 6).

Diz, ainda, a Palavra de Deus: “Porquanto há UM SÓ DEUS e UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens, CRISTO JESUS, homem, o qual a si mesmo SE DEU em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1Tm 2 5).

“A SEARA É GRANDE, MAS POUCOS SÃO OS TRABALHADORES” (Mt 9 37), temos que fazer a Obra que o Mestre nos designou a fazer, temos que fazer discípulos/ensinar (Mt 28 19), temos que pregar (Mc 16 15), temos que testemunhar até aos confins da terra (At 1 8), pois é a vontade de Deus “que NENHUM PEREÇA, senão que TODOS cheguem ao arrependimento” (2Pe 3. 9b).

Não contados os cristãos nominais, há cerca de 5 bilhões de criaturas de Deus que, ainda, não conhecem o Senhor Jesus, único, suficiente e eterno Salvador e Senhor de nossas almas!

Vamos [ou não] alertá-los do risco de uma morte eternamente distante de Deus? Vamos [ou não] avisá-los que há um só Salvador e que Ele está de braços abertos para nós?

“Se não avisarmos, ao que ainda não é do Senhor Jesus, para salvar-lhe a vida, ele morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue nos será cobrado; mas se o avisarmos e ele não se converter, ele morrerá na sua iniquidade, mas nós que o avisamos teremos as nossas almas salvas” [Ez 3 18-19].

Mas essa ação deve e tem que ser feita POR AMOR ao próximo e não visando o particular interesse de nos salvarmos; “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3 16). 

É hora de despertarmos do sono (Rm.13 11); e mãos no arado!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/a-humanidade-a-caminho-do-abismo

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Je suis Charlie (Radicais islâmicos versus Islamófobos

15.01.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 12.01.15


O mundo acordou hoje, 08.01.15, com os jornais estampando uma das maiores e mais trágicas ações terroristas dos últimos recentes anos: 12 pessoas foram mortas por 3 radicais islâmicos, o que vem desmistificar o conceito de que Israel é responsável pelo terrorismo existente no mundo.

“As torres gêmeas, em 11 de setembro, foram explodidas e derrubadas nos EUA – responsáveis: terroristas islâmicos; atentados aos trens de Madri – responsáveis: terroristas islâmicos; atentados a ônibus e metrôs de Londres – responsáveis: terroristas islâmicos” [Clovis Rossi – FSP 08.01.15 A14]; agora atentado ao satírico jornal Charlie Hebdo – responsáveis: terroristas islâmicos. 

A título de exemplo pode-se citar outros atos de terrorismo islâmico: Tamerlão [Timur, o manco], em 1403 destruiu 700 grandes cidades e vilas menores: em Sivar matou 4 mil, em Tus 10 mil, em Saray estima-se 100 mil, Bagdá 90 mil, Isfahan 70 mil, etc.

E, assim, no decorrer dos anos, a humanidade tem assistido estarrecida a atentados terroristas em todo o planeta, inclusive deles contra eles próprios [Curdos x Sunitas, Hamas x Fatah, etc.].

Nessas ocasiões os ânimos islamófobos se levantam, todos saem às ruas para protestar, bandeiras são levantadas [“Je suis Charlie”], a selvageria é convocada, animada, incentivada e os patrimônios público e privado são atacados, vandalizados; inocentes, que transitam pelas imediações, são vítimas da violência; ou há vítimas de balas perdidas dentro de casa.

Toda a mídia, todos os povos, todos os governos se pronunciam defendendo o direito da livre expressão, decorrente de outro anterior direito, que é o do livre pensar; CONCORDO PLENAMENTE, mas aprendi que minha liberdade termina onde começa a liberdade alheia, o meu direito cessa onde se inicia o do próximo.

O satírico direito de expressar críticas contra outros seres humanos termina exatamente onde deve se iniciar a obrigação de tratar o próximo com ética, com respeito às suas crenças, com respeito aos seus costumes, com respeito às suas leis; jamais com flagrantes deboches, provocações, zombarias e escárnios.

Não se cutuca onça com vara curta: “colhemos o que plantamos” é o que nos diz a Bíblia Sagrada [Gl 6 7).

Entre as charges divulgadas na mídia, face ao abominável ato terrorista, vi uma em que o Senhor Jesus era parido do ventre de sua mãe; ninguém notou, ninguém reclamou, ninguém barbarizou, ninguém cometeu atos terroristas contra o autor da ofensiva sátira. 

A sutil diferença está no fato de que o Alcorão ensina a matar os infiéis, os hereges [cristãos e judeus] e o Evangelho do Senhor Jesus ensina a amar os inimigos (Mt 5 44). 

O Alcorão determina: combatei, matai, decapitai, decepai os infiéis [cristãos e judeus]; vide SURATAS 8.12 – 9.5 – 9.73 – 9.123 -2.190-193, 210, 224 – 4.74-76, 89, 101 – 5. 36, 54 – 8.12, 17, 59-60, 65 – 9.5, 14, 29, 41, 123 – 47.4, etc.

Ficar ofendido, até certo ponto, é aceitável, o que não se justifica é pagar com a mesma moeda, é fazer justiça com as próprias mãos, é retornar a um passado terrível, anterior a Cristo, aplicando-se a Lei do Talião [falei nela recentemente], que é a lei do olho por olho, dente por dente, orelha por orelha, nariz por nariz, perna por perna, braço por braço, etc.

O Senhor Jesus ensinou “dar a outra face, andar a 2ª segunda milha, dar a capa a quem lhe toma a túnica” (Mt 5 38-42); mas isso, neste mundo ególatra no qual vivemos, véspera da 2ª vinda do Salvador e Senhor Jesus, é impossível à humanidade desumanizada, é impossível a uma sociedade que só se preocupa com a autoestima, que só procura a autovalorização, nunca o autocontrole [domínio próprio] ensinado por Deus via Carta de Paulo aos Gálatas 5 22-23, o fruto do Espírito [Santo] em nós.

Estamos esquecendo que Cristo recomendou amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, que Ele ensinou a amar o nosso inimigo e a orar pelos que nos perseguem [citado acima]; mas não fica por aí, temos que levá-los à conversão ao Senhor Jesus obedecendo ao comissionamento do IDE.

Condena-se, todavia, o que é chamado de “fazer proselitismo,” que é a obediência ao Senhor Jesus Cristo que deixou como grande comissão o ensinar, o pregar e o testemunhar a Sua Palavra até aos confins da terra, obviamente aos não cristãos [não se pesca em aquário]. 

Tenho acrescentado que deixar de ser obediente a essa Missão é praticar o egoísmo de querer a salvação somente para mim.

É lamentável, é inaceitável, é abominável a prática do terrorismo, como tem sido uma constante contra Israel [por exemplo], e os organismos internacionais fazem vista grossa; mas inaceitável também é que tais organismos sempre repreendem Israel quando essa Nação exerce o seu legítimo direito de autodefesa; é a adoção de dois pesos e duas medidas.

Caro leitor, fica a dúvida entre "Je suis Charlie" ou "Je ne suis pas Charlie!" - a 2ª opção é não abraçar o desrespeito, o deboche, a zombaria, o escárnio, a calúnia, a mentira, o prejulgamento e condenação prévios.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/je-suis-charlie-radicais-islamicos-versus-islamofobos

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O vale da sombra da morte!

18.11.2013
Do portal da Revista Ultimato, 04.11.13
Por Edmar Torres Alves

  
“O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas; restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e de morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice. Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver” (Sl 23 1-6 NVI).
 
 Ainda não é o vale da morte, mas o vale da “sombra” da morte (Sl 23. 4); ou ela já está vindo e a sombra chegou primeiro [depende da posição do sol], ou ela já passou [não me viu], ficou a sombra que a segue; é que “o Anjo do Senhor se acampa ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34. 7), por isso ela não me viu.
 
 Não é ela, a morte, que determina o meu dia, o meu levantar e o meu deitar, mas o Senhor cujo anjo se acampa ao meu redor e me salva, Ele que me protege do mal, do dia mau [a grande tribulação]; o seu bordão e seu cajado me consolam.
 
 É porque esse Senhor, que é o meu Pastor, me assiste, na hora da tristeza, na hora das fraquezas é que nada me falta (Sl 23. 1).
 
 Ele me leva para as águas de descanso, refrigera-me a alma, guia-me pelas veredas da justiça, Ele me assiste pelo grandioso amor do seu Nome, que é Pai e Senhor, que é Amor [Ágape], que é Socorro, que é Misericórdia, que é Bondade; por isso Ele “não quer” me deixar, nem me abandonar (Hb 13. 5), seria como que desmentir as suas próprias promessas, negar-se a si mesmo.
 Ele vai comigo até o dia final!
 
 Ele é o meu Senhor tão nobre, tão magnânimo, mas ainda assim Ele se INCLINA para ouvir o meu brado de socorro (Sl 40. 1), para acalentar o meu choro, para me enxugar, do rosto, toda a lágrima, para velar pelo meu sono.
 
“O meu Senhor é quem me guarda, me guardará de todo o mal, na minha entrada e na minha saída, desde agora e até o final” [Paráfrase de um Hino evangélico vero e lindo].
 
 A Ti, pois, Senhor Deus meu, toda a honra, toda a glória, todo o louvor, pois só Tu és Deus, não há outros “deuses” diante de Ti, conforme Tu mesmo disseste:
 
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4. 12).
 
 A ninguém Tu permites que prestemos culto, que adoremos, que nos prostemos em humilde sinal de culto, de respeito, de devoção e de adoração.
 
“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim” (Dt 5. 6-7).
 
 Essa é a tua Palavra, ontem, hoje e eternamente. Ela não muda, é eterna!
 
 Diz o salmo de Moisés, que os chamados “outros deuses” têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm mãos, mas não apalpam, [não nos acariciam]; têm pernas, mas não andam! (Sl 115. 5-8).
 
 Não acabou o amor, não se ausentou a felicidade, não me deixou o ânimo, não faltou o pão de cada dia, não se esgotou a paciência, não sucumbiu a esperança; impõe-se o louvor, a adoração, a exultação, as palmas, as danças, o canto de vitória, o grito de salvação do dia mau, a que o Senhor Jesus chamou de a grande tribulação (Mt 24. 21), do fogo que arde, que consome e destrói.
 
 Não é ufanismo! A Palavra de Deus recomenda assim: “Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza; Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de corda e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!” (Sl 150 1-6).
 
 Gostaria de lembrar que há pessoas [fui uma delas] com preconceito contra “danças” e “palmas” na liturgia cúltica; mas ambas têm base bíblica: entre outras porções bíblicas destaco “danças” no texto acima, e “palmas” no versículo a seguir:
 
“Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus com vozes de júbilo” (Sl 47. 1).
 
“Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimentos nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação” (Hc 3 17-18 NVI).
 
 Esta tem que ser a postura do cristão; além de ter Jesus como seu único e suficiente Salvador e Senhor, declarar como o Apóstolo Paulo o fez: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1. 21).
 
É lucro pois só com a morte [ou o arrebatamento] é que iremos, eternamente, fazer morada com o Senhor Jesus (Jo 14 1-3).
 
 Simples assim.
 
 PS: Tive na semana passada uma forte hemorragia gastrointestinal, mas já estancou. Começo exames, a partir de hoje, para detecção e tratamento da "causa".
 Orem por mim! Grato.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-vale-da-sombra-da-morte