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terça-feira, 25 de abril de 2017

IGREJAS EVANGÉLICAS HISTÓRICAS E ALIANÇA EVANGÉLICA ASSINAM MANIFESTO CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

25.04.2017
Do portal EXPOSITOR CRISTÃO

Antonio Cruz | Agência Brasil
Temer discute reforma da Previdência com senadores | Antonio Cruz | Agência Brasil

As Igrejas Evangélicas Históricas  brasileiras emitiram um pronunciamento oficial sobre as decisões tomadas com relação a Reforma da Previdência, em tramitação da Câmara do Deputados. A proposta do governo Michel Temer, é entre outras ações, criar novas regras na Previdência. Entre elas, estabelecer idade mínima de 65 anos para se aposentar.
O texto aguarda o Relator na Comissão Especial, emitir um parecer sobre a proposta de emenda constitucional 287 de 2016 (PEC 287/16).
Entre as organizações que assinam o documento de posicionando contra a Reforma, está presente a Igreja Metodista no Brasil. Por meio do seu veículo oficial, a organização já abordou o tema, tanto no Jornal Expositor Cristão no mês de abril, como no podcast Giro de Notícias, que traz as principais notícias metodistas da semana. Ouça agora.
Leia abaixo o pronunciamento, ou acesso o documento original do site da Igreja Metodista brasileira. Clique aqui.

PRONUNCIAMENTO DOS PRESIDENTES E REPRESENTANTES DAS IGREJAS EVANGÉLICAS HISTÓRICAS DO BRASIL E ALIANÇA EVANGÉLICA BRASILEIRA SOBRE A REFORMA PREVIDENCIÁRIA – PEC 287/2016
Os Presidentes e representantes das Igrejas evangélicas históricas do Brasil, em virtude das propostas de mudanças no regime previdenciário brasileiro contidas na Proposta de Emenda à Constituição – PEC 287/2016, no cumprimento de seu dever profético e no exercício da fé cristã, fazem o seguinte
PRONUNCIAMENTO:
1 -O atual sistema previdenciário brasileiro cumpre fundamental papel redistributivo e realocativo de renda, sendo instrumento eficaz de combate à desigualdade social e de segurança alimentar a uma parcela significativa de brasileiros;
2 – Não obstante sua importância no combate às desigualdades sociais, o atual sistema previdenciário apresenta assimetrias e desigualdades entre diversas categorias laborais, o que requer revisão e ajustes para seu aperfeiçoamento;
3 -A exigência de idade mínima de 65 anos para aposentadoria tanto de homens quanto de mulheres e de um tempo mínimo de contribuição de 25 anos que, na prática, requer 49 anos para aposentar-se com 100% dos proventos, é injusta e não condiz com a realidade brasileira, porque:

3.1. As mulheres, sabidamente, em nossa sociedade, exercem dupla jornada laboral, trabalham cerca de 7,5 horas a mais que os homens, de acordo com levantamento do IPEA, e não se podem ignorar as diferenças de gênero;
3.2. Os trabalhadores mais pobres e sem qualificação, em vista da economia informal (falta de registro em carteira), do subemprego e do desemprego, jamais alcançarão 49 anos de contribuição para fazer jus aos proventos de aposentadoria integrais;
3.3. Não leva em consideração nossos graves desequilíbrios regionais e as diferenças de expectativa de vida entre as populações das regiões mais pobres em contraponto com as mais ricas.

4-É injusta a sistemática proposta de cálculos dos proventos e dos cálculos de pensão, havendo a possibilidade de esses valores serem inferiores ao salário mínimo;
5 -A elevação de idade para 70 anos para o Benefício de Prestação Continuada afetará as camadas mais pobres da sociedade, impedindo que os que mais precisam tenham acesso ao benefício;
6 – É preciso que haja uma investigação profunda da aplicação dos recursos arrecadados para sustentar a previdência e a seguridade social, que os números reais da previdência sejam tornados públicos e que o Governo construa mecanismos eficazes de cobrança dos altos valores devidos à Previdência Social e reduza as desonerações fiscais concedidas aos segmentos privados, em detrimento da saúde financeira do Estado.
Conclamamos os membros que se reúnem em nossas Igrejas a orar pelo bem de nossa nação e que Deus nos permita construir um país em que justiça social e cuidado com os mais necessitados sejam pauta permanente de nossas políticas públicas.

AL – Aliança Evangélica 
CBB – Convenção Batista Brasileira
CBN – Convenção Batista Nacional
IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana Brasileira
IELB – Igreja Evangélica Luterana do Brasil
IMB – Igreja Metodista no Brasil
IML – Igreja Metodista Livre
IPIB – Igreja Presbiteriana Independente do Brasil
IPB – Igreja Presbiteriana Brasileira
IPU – Igreja Presbiteriana Unida
UIEBC – União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil
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Fonte:http://www.expositorcristao.com.br/2017/03/pronunciamento-de-igrejas-historicas-brasileiras-contra-reforma-da-previdencia/

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Contra a profanação do Natal

30.12.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.12.14

Marisa de Freitas, a primeira mulher a ocupar a posição de bispa da Igreja Metodista do Brasil (na Região Missionária do Nordeste), ex-pastora da Igreja Metodista de São Mateus, em Juiz de Fora (MG), em sua mensagem de Natal, publicada no jornal Expositor Cristão  de dezembro, faz algumas solenes perguntas natalinas:

“Onde está o aniversariante?”

“Como Jesus vê seu aniversário sendo usado como instrumento de manipulação de vidas, a fim de que se mantenha vivo o ‘todo-poderoso’ lucro gerado pelo dinheiro (capital)?”

“Maria e José seriam hoje convidados para as celebrações do aniversário do Filho que Deus lhes dera? Teriam roupa para isso? Teriam recursos para fazer trocas de presentes?”

“Maria Madalena seria recebida para jantares ao redor das mesas das famílias? Ou, mais uma vez, seria tida como alguém que jamais deveria ter parte com o Messias?”

Depois de fazer essas incômodas perguntas, que devem ser respondidas por todas as famílias cristãs antes da Ceia de Natal do dia 24, à noite, Marisa tece as seguintes considerações:

“O que parece é que na maioria das celebrações mágicas do Natal não há lugar para estrebarias. O aniversariante não é o Jesus Cristo vivo e sim um morto imaginário criado à imagem e semelhança da humanidade. Este Jesus não é o da cruz e muito menos o da ressurreição. Este está morto – é apenas uma imagem que jaz pregada a uma cruz, sem qualquer poder de gerar salvação e vida. Jesus é vivo. Muito vivo mesmo! Por isso, há que se celebrar calorosamente o Natal deste Filho do Deus Altíssimo. Que a celebração do nascimento de Jesus seja uma glorificação àquele que se identificou: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim’” (João 14.6).

Em minha leitura diária da Palavra de Deus, encontrei outro dia este provérbio de Salomão: “Ouvir uma boa notícia que a gente não espera é como tomar um gole de água fresca quando se tem sede” (Provérbios 25.25). Esse versículo me levou à notícia dada pelo anjo do Senhor aos pastores de ovelhas que estavam nos campos ao redor de Belém na noite em que Jesus nasceu: “Estou aqui a fim de trazer uma boa notíciapara vocês e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês – o Messias, o Senhor! Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura” (Lucas 2.10-12).

Há uma passagem bíblica que precisa fazer parte do Natal. Parece que ela não tem sido citada nos púlpitos nem escrita nos cartões de Natal. Mas ela é preciosíssima e altamente reveladora. O texto afirma simplesmente que Jesus é “a revelação visível do Deus invisível” (Colossenses 1.15). Essa palavra de Paulo combina maravilhosamente com a palavra de João: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14, RA)! Ao tomarmos conhecimento dessas duas passagens, a profanação do Natal será quase impossível!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/contra-a-profanacao-do-natal