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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

OUÇA A VOZ DE DEUS E TODOS OS SEUS ADVERSÁRIOS E INIMIGOS SERÃO DERROTADOS! Ex 23:20-23

15.08.2022 

Do canal do Pr Irineu Messias**, no You Tube,14.08.22 

 

A mensagem de hoje e sobre a importância de ouvir diligentemente a voz de Deus: OUÇA A VOZ DE DEUS E TODOS OS SEUS ADVERSÁRIOS E INIMIGOS SERÃO DERROTADOS! Ex 23:20-23 

O Senhor comunicou a Moisés que um anjo especial iria adiante do povo. 

Esse Anjo guardaria o povo até até a Terra Prometida, o lugar que Deus havia preparado. No entanto, era necessário o povo ouvir a voz desse anjo; não poderia provocá-lo à ira, visto que o Nome de Deus estava sobre o Anjo. 

O povo teria proteção mas não poderia desonrar e desrespeitar quem o estava protegendo. A mensagem para os dias de hoje é mesma: Não podemos desonrar ao Deus que nos protege de todo mal,que nos salva do Inimigo de nossas almas! 

O aviso divino era claro: Não poderia haver qualquer tipo de rebelião contra o Anjo do Senhor! Mas hoje há muitas pessoas se rebelando contra Deus, contra seus pastores e suas igrejas, quando essas estão corretamente ministrando a Palavra de Deus! 

Para continuar usufruindo da proteção divina os israelitas tinham que ouvir "diligentemente" a voz do Anjo do Senhor. Não se pode ouvir a voz de Deus de qualquer forma, de qualquer jeito. Temos que ouvi-la com responsabilidade e muita seriedade. 

Se assim a ouvirmos, Deus, o Todo-Poderoso derrotará todos os nosso adversários e todos os nossos inimigos. Portanto, façamos um compromisso com Deus de ouvir, não mais o seu Anjo, mas agora ouvir a voz do Seu Espírito Santo que habita na vida de todos quantos aceitaram ao Senhor Jesus, como o seu Senhor e seu único Salvador. 

Portanto OUÇA A VOZ DE DEUS E TODOS OS SEUS ADVERSÁRIOS E INIMIGOS SERÃO DERROTADOS! Ex 23:20-23 : https://youtu.be/mMjeqIgAgK4 

Deus o abençoe 

Pastor Irineu Messias  

**** NOTA : Não deixe de assistir os ouvir os diversos sermões que ministramos em nossa igreja, que estão aqui no canal para sua edificação e e crescimento espiritual, e claro para seu aprendizado em Cristo. 

Eis a relação de alguns deles: 

 - O RELIGIOSO QUE REJEITOU A VIDA ETERNA EM CRISTO. Lc 18:18-24 https://www.youtube.com/watch?v=YNAob... 

- A IGREJA QUE ESQUECEU O PRIMEIRO AMOR. Ap 2:1-4: https://www.youtube.com/watch?v=pVNQ-... 

 - MARDOQUEU, O HOMEM QUE NÃO SAÍA DA PORTA. Et 6:6-12: https://www.youtube.com/watch?v=vkI5U... 

 - ELISEU, O PROFETA DOS MILAGRES. 2Rs 4:38-44 : https://www.youtube.com/watch?v=aqrjl... 

 - O PODER DO SANGUE DE JESUS.Mt 26.26-29: https://www.youtube.com/watch?v=lugXb... 

 - TRÊS BEM-AVENTURANÇAS ESPIRITUAIS: LER, OUVIR E GUARDAR A PALAVRA DE DEUS. Ap 1:1-3: https://www.youtube.com/watch?v=-ZnOz... 

 - CONFIAR, ORAR E PEDIR SEGUNDO A VONTADE DE DEUS. 1Jo 5:14-15 : https://www.youtube.com/watch?v=JxsrB... 

 - A VERDADEIRA PÁSCOA DE JESUS.Lc 22:7-22(JESUS, O VERDADEIRO CORDEIRO DA PÁSCOA): https://www.youtube.com/watch?v=0MPOW... 

Você pode assistir todos sermos gravados através da playlist: https://www.youtube.com/playlist?list... 

 **Irineu Messias, é pastor vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, (IEADEP)filiada à COMADEPLAN/DF e à CGADB. É presidida pelo pastor Robenildo Lins Ramos.

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 Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=mMjeqIgAgK4

quinta-feira, 9 de junho de 2016

A natureza e os atributos de Deus

09.06.2016
Do blog  PALAVRA PRUDENTE, 23.07.15
Por T. P. Simmons 

 A NATUREZA DE DEUS
Duas expressões bastarão para indicarem a natureza de Deus.
1. DEUS É UM ESPÍRITO.
Temos estas palavras exatas da boca de Jesus em João 4:24. Este estatuído significa que Deus é puro, inteiro e unicamente um espírito. Um espírito pode habitar um corpo, mas um espírito puro não tem e não habita um corpo; pois Jesus disse outra vez depois da ressurreição: “Um espírito não tem carne e ossos como vós vedes que eu tenho” (Lucas 24:39). Conseqüentemente, nunca se diz de o homem ser um espírito enquanto habita o corpo. Diz-se que ele possui um espírito, mas, quando sua natureza mista se descreve, diz-se ser ele uma “alma vivente” (Gênesis 2:7; 1 Coríntios 15:45) antes que um espírito.
Também sabemos que Deus é um espírito puro, não possuindo ou habitando um corpo, por causa da Sua invisibilidade (Colossenses 1:15; 1 Timóteo 1:17; Hebreus 11:27) e por causa de Sua onipresença.
Isto nos traz a considerarmos aquelas passagens da Escritura que atribuem a Deus partes corporais tais como olhos e ouvidos, mãos e pés. Em vista do que já se disse, claro é que estas passagens se tomem num sentido figurado e simbólico. Semelhantes representações são conhecidas teologicamente como antropomorfismos.
Robert Young, autor de “Analytical Concordance to the Biblie”, diz: “Sentimentos, ações e partes humanas se atribuem a Deus, não que elas estejam realmente n?Ele, mas porque tais efeitos procedem d?Ele como iguais àqueles que fluem de tais coisas nos homens”.
Doutro lado, há outras passagens que são explicadas por A. H. Strong como segue: “Quando de Deus se diz como aparecendo aos patriarcas e andando com eles, as passagens são para ser explicadas como se referindo a manifestações temporárias dEle mesmo em forma humana, manifestações que prefiguram o tabernáculo final do Filho de Deus em carne humana” (Systematic Theology, pág. 120).
A personalidade de Deus está envolvida na Sua espiritualidade e portanto não é tratada como uma característica separada.
2. DEUS É UM.
Por este estatuído pensamos afirmar Sua unidade em toda a plenitude desse termo. Queremos dizer que há um só Deus e também queremos dizer que a Sua essência é homogênea, individida e indivisível.
Que há um só Deus, está ensinado em Deuteronômio 6:4; Isaías 44:6; João 17:3; I Coríntios 8:4; I Timóteo 1:17; 2:5. E é irracional, ainda mais, assumir a existência de uma pluralidade de deuses, quando um só explica todos os fatos. Também as passagens que representam Deus como infinito e perfeito (Cf. Salmos 145:3; Jó 11:7-9; Mateus 5:47-48) e provas indiretas de Sua unidade; porquanto infinidade e perfeição absolutas são possíveis a um só. Dois seres semelhantes não podiam existir, pois um limitaria o outro.
Que a essência de Deus é homogênea, individida e indivisível, é uma inferência necessária do fato que Deus é um espírito puro. Tudo quanto sabemos do espírito nos compele a crer que sua essência é simples e não composta.
J. P. Boyce dá as três seguintes razões para afirmar-se a unidade de Deus no sentido em que a estamos agora discutindo:
“1. Porque a composição (ou um por junto) envolve a possibilidade de separação, o que envolveria a destrutibilidade e mutabilidade, cada qual inconsistente com a perfeição absoluta e a existência necessária.
“2. A composição envolve um tempo de existência separada das partes componentes”. Isto necessitaria de um tempo em que as partes existiram separadamente e, portanto, de um tempo em que Deus não existiu, ou “quando Ele existiu imperfeitamente, não tendo ainda recebido para Sua natureza essencial as adições feitas subseqüentemente, o que tudo é inconsistente com a perfeição absoluta e a essência necessária.
“3. Se as partes foram compostas, foram feitas por alguma força de fora, ou tem sido um crescimento em Sua natureza”. E ambas essas idéias são inconsistentes com a perfeição absoluta e a existência necessária.
Todavia, a unidade de Deus não impede Sua trindade e Sua trindade não está de modo algum em discrepância com a Sua unidade. A trindade, como veremos mais claramente depois, consiste de três distinções eternas no mesmo ser e na mesma pura essência, distinções que nos são apresentadas sob a figura de pessoas.
II. OS ATRIBUTOS DE DEUS
“O termo “atributo”, diz J. M. Pendleton, “na sua aplicação a pessoa ou coisas, significa algo pertencente a pessoas ou coisas. Os atributos de uma coisa são tão essenciais a ela que sem eles ela não podia ser o que é; o que é igualmente verdade dos atributos de uma pessoa. Se um homem fosse despido dos atributos que lhe pertencem, ele cessaria de ser um homem, pois esses atributos são inerentes naquilo que o constitui um ser humano. Se transferirmos estas idéias a Deus, acharemos que os Seus atributos lhe pertencem inalienávelmente e, portanto, o que Ele é deve ter sido sempre. Os seus atributos são suas perfeições, inseparáveis de Sua natureza e constituindo o Seu caráter” (Christian Doctrines, pág. 42).
J. P. Boyce diz: “Os atributos de Deus são aquelas particularidades que marcam ou definem o modo de Sua existência, ou que constituem o Seu caráter. Não são separados ou separáveis de Sua essência ou natureza e contudo não são essa essência, mas simplesmente fundamento ou causa de sua existência nela, e são ao mesmo tempo as particularidades que constituem o modo e o caráter do Seu ser” (Abstract of Systematic Theology, pág. 65).
“Os atributos de Deus”, segundo definição de A. H. Strong “são aqueles característicos distinguintes da natureza divina inseparáveis da idéia de Deus e que constituem a base e o fundamento para Suas várias manifestações às Suas criaturas. Chamamo-los atributos, porque somos compelidos atribuí-los a Deus como qualidades ou poderes fundamentais do Seu ser, para podermos dar conta racional de certos fatos constantes nas auto-revelação de Deus” (Systematic Theology, pág. 115).
É comum dividir-se os atributos de Deus em duas classes. Isto ajuda tanto à memória como ao entendimento. A estas divisões deram-se vários pares de nomes, tais como comunicável e incomunicável; imanente e transiente; positivo e negativo; natural e moral; absoluto e relativo. Estas duas últimas classificações foram adotadas nestes estudos.
1. ATRIBUTOS ABSOLUTOS.
Os atributos absolutos de Deus são aqueles que dizem respeito ao Seu Ser independente de Sua aliança com qualquer outra coisa.
(1) Auto-existência.
O ser de Deus é inderivado. Sua existência é auto-causada. Sua existência é independente de tudo o mais. A auto-existência de Deus está implicada em o nome “Jeová”, que quer dizer “o existente” e também na expressão “Eu sou o que sou” (Êxodo 3:14), que significa que SER é a natureza de Deus.
A eternidade de Deus, que figura na segunda classe de atributos, também implica sua auto-existência. Se Deus existiu para sempre, então Sua existência é uma auto-existência necessária, inderivada, autocausada. Auto-existência é um mistério que é incompreensível ao homem; todavia, uma negação dela envolveria a nós outros num maior mistério. Se não existe no universo alguma pessoa auto-existente, então a ordem presente de coisas veio a existir do nada, sem causa ou criador. Elas não podiam ter sido o produto de mera energia, porquanto a energia é a propriedade tanto da matéria como da vida. E desde que a ciência provou que a matéria não é eterna, cabe-nos assumir uma pessoa eterna e portanto auto-existente como explicação da presente ordem de coisas.
(2) Imutabilidade.
Notai as seguintes afirmações:
“Por imutabilidade definimos a Deus como imutável na Sua natureza e nos Seus propósitos” (E. Y. Mullins, The Christian Religion in its Doctrinal Expression, págs. 223, 224).
“Por imutabilidade de Deus defini-se que Ele é incapaz de mudar, tanto na duração da vida, como em a natureza, no caráter, na vontade ou felicidade. Em nenhuma destas, nem em nenhum outro respeito, há qualquer possibilidade de mudança” (J. P. Boyce, Abstract of Systematic Theology, pág. 73).
A imutabilidade está implicada em infinidade e perfeição. Qualquer mudança, quer para melhor, quer para pior, implica imperfeição e finidade tanto antes como depois.
As principais passagens que ensinam a imutabilidade geral de Deus são Salmos 102:27; Malaquias 3:6; Tiago 1:17.
As seguintes passagens ensinam especificamente a imutabilidade da vontade de Deus: Números 23:19; I Samuel 15:29; Jó 23:13; Salmos 33:11; Provérbios 19:21; Isaías 46:10; Hebreus 6:17.
As passagens precedentes dão-nos declarações positivas e absolutas. Todas as passagens que representam Deus como se arrependendo, tais como Gênesis 6:6,7; Êxodo 32:14; I Samuel 15:11; Salmos 106:45; Amos 7:3; Jonas 3:10 e as que de qualquer maneira parecem implicar ou sugerir qualquer mudança nos propósitos de Deus, devem ser explicadas à luz delas. Estas últimas contêm antropomorfismos.
Ao comentar Êxodo 32:14, diz A. W. Pink: “Estas palavras não querem dizer que Deus mudou de mente ou alterou Seu propósito, porque Ele é “sem variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17). Nunca houve e nunca haverá a menor ocasião de o Todo-Poderoso efetuar o mais leve desvio do Seu eterno propósito, pois tudo foi a Ele pré-conhecido desde o principio e todos os Seus conselhos foram ordenados por infinita sabedoria. Quando a Escritura fala de Deus arrepender-se, ela emprega uma figura de retórica em que o Altíssimo condescende em falar na nossa linguagem. O que se intenta pela expressão acima é que Jeová respondeu a oração de um mediador típico.
E, sobre tais passagens, diz J. P. Boyce; “Pode ser asseverado que estas são meramente antropomórficas, visando simplesmente a inculcar sobre os homens Sua grande ira pelo pecado e Sua ardente aprovação do arrependimento daqueles que tinham pecado contra Ele. A mudança de conduta no homens, não em Deus, mudará a relação entre eles e Deus. O pecado os fizera suscetíveis do Seu justo desprazer. O arrependimento os trouxera para dentro das possibilidades de Sua misericórdia. Não os tivesse Ele tratado diferentemente, então teria havido uma mudança n?Ele. Sua própria imutabilidade fá-lo necessário que Ele trate diferentemente os que são inocentes e os que são culpados, os que se endurecem contra Ele e os que se viram para Ele por misericórdia com corações arrependidos” (Abstract of Systematic Theology, pág. 76).
Devemos do mesmo modo entender todas as alusões que parece indicarem uma sucessão de emoções em Deus. Todas as emoções em Deus existem lado a lado uma da outra no mesmo momento e assim tem sido desde toda a eternidade. Ele se tem sempre agradado da justiça e desagradado do pecado. E desde toda a eternidade conheceu toda a justiça e todo o pecado. O pecado expõe o homem ao desprazer de Deus. A justiça o sujeita ao prazer de Deus. A passagem do desprazer ao prazer de Deus efetua-se por uma mudança no homem e não em Deus. O sol derrete a cera, mas, se a cera pudesse ser mudada em barro, o sol a endureceria. Representaria isso qualquer mudança que fosse no sol?
A oração não muda Deus: ela muda-nos e as coisas e as circunstâncias com que temos de tratar; mas não muda Deus. Jamais teremos a justa atitude para com Deus enquanto pensarmos que a oração é um meio de alcançarmos de Deus o que Ele não intentou fazer. Muito longe de a oração mudar a vontade de Deus, devemos orar segundo Sua vontade, se esperarmos obter uma resposta. Diz-nos João: “Esta é a confiança que temos nEle, que se pedirmos qualquer coisa segundo Sua vontade, Ele nos ouve” (I João 5:14). É o Espírito Santo que nos faz orar (Romanos 8:15; Gálatas 4:6), e é ao Espírito Santo que devêramos procurar por direção nas coisas que pedimos (Romanos 8:26). A oração, então, é a obra de Deus em nossos corações preparando-nos para o uso mais proveitoso e o desfruto mais grato de Suas bênçãos. É a Sua própria chave com que Ele destranca os diques do rio de Suas bênçãos. Nos sábios conselhos de Deus, antes da fundação do mundo, Ele ordenou a oração como um dos meios de execução da Sua vontade. A oração não muda Deus mais do que a fé do pecador arrependido muda Deus. Um e outro são simplesmente meios na realização do propósito eterno e imutável de Deus.
(3). Santidade.
A santidade de Deus é sua perfeita excelência moral e espiritual. Deus é perfeitamente puro, impoluto e justo em Si mesmo. Santidade é o fundamento de todos os outros atributos morais em Deus. A santidade de Deus tipificou-se nas vestes imaculadas do Sumo Sacerdote quando ele entrou nos Santo dos santo.
Diz R. A. Torrey: “O sistema inteiro mosaico de lavagens; divisões do tabernáculo; divisões do povo em israelitas comuns, levitas, sacerdotes e sumos sacerdotes, a quem se permitiam diferentes graus de aproximação a Deus, sob condições rigorosamente definidas; o insistir sobre sacrifícios como meios necessários de aproximação a Deus; as direções de Deus a Moisés em Êxodo 3:5, a Josué em Josué 5:15, o castigo de Usias em 2 Crônicas 26:16-26, as ordens rigorosas a Israel sobre aproximarem-se do Sinai quando Moisés falava com Deus – tudo visou a ensinar, acentuar e ferretear nas mentes e corações dos israelitas a verdade fundamental que Deus é santo, irrepreensivelmente santo. A verdade que Deus é santo é a verdade fundamental da Bíblia, do Velho e do Novo Testamento, da religião judaica e cristã” (What The Bible Teaches, pág. 37).
As seguintes passagens da Escritura são as principais a declararem a santidade de Deus: Josué 24:19; Salmos 22:3; 99:9; Isaías 5:16; 6:3; João 17:11; 1 Pedro 1:15,16.
A santidade de Deus fá-Lo aborrecer o pecado e, portanto, provoca Sua justiça, a qual consideraremos sob os atributos relativos.
2. ATRIBUTOS RELATIVOS.
Os atributos relativos de Deus são os que se vêem por causa da conexão de Deus com o tempo e a criação.
(1) Eternidade.
Isto quer dizer que Deus não teve princípio e que Ele não pode ter fim. Quer dizer também que Ele de modo algum está limitado ou condicionado pelo tempo. A. H. Strong diz: “Deus não está no tempo. Mais correto é dizer que o tempo está em Deus. Conquanto haja sucessão lógica nos pensamentos de Deus, não há sucessão cronológica” (Systematic Theology, pág. 130).
Deus vê os eventos como tendo lugar no tempo, mas desde toda a eternidade esses eventos têm sido os mesmos para Ele como depois que aconteceram. A eternidade tem sido descrita como segue: “A eternidade não é, como os homens crêem, antes e depois de nós, uma linha sem fim. Não, é um circulo, infinitamente grande, toda a circunferência com a criação aglomerada; Deus reside no centro, contemplando tudo. E, ao passo que nos movemos nesta eterna volta, a porção finita que só vemos, atrás de nós está o passado; o que nos fica adiante chamamos futuro; mas para Ele que reside no centro, igualmente afastado de todo o ponto da circunferência, ambos são iguais, futuro e passado” (Murphy, Scientific Basis, pág. 90).
(2) Onipresença.
Por onipresença de Deus quer dizer-se que Deus está presente no mesmo momento em toda a Sua criação.
A onipresença de Deus está bela e incisivamente declarada no Salmos 139:7-10 e em Jeremias 23:23,24.
Aquelas passagens que falam de Deus como estando presente em lugares especiais são para se entenderem como referindo-se a manifestações especiais e transcendentais de Deus. Assim se fala de Deus como uma habitação no céu, porque é lá que Ele faz a maior manifestação de Sua presença.
(3) Onisciência.
Desde toda a eternidade Deus possuiu todo o conhecimento e sabedoria. João declara que Deus “conhece todas as coisas” (1 João 3:20). A onisciência de Deus pode ser argüida de Sua infinitude. Em toda a parte da Escritura Ele está retratado como um ser infinito. Assim Seu conhecimento deve ser infinito. A onisciência pode ser também argüida da imutabilidade. Se Deus não muda, como a Escritura declara, então Ele deve ter possuído todo conhecimento desde o princípio; doutra sorte Ele estaria aprendendo continuamente e isso por si mesmo constituiria uma mudança nEle e conduziria necessariamente ainda a mais mudanças manifestas.
Mais ainda: a necessidade de onisciência da parte de Deus pode ser vista em Efésios 1:11, a qual diz que Deus “Opera todas as coisas segundo o conselho de Sua própria vontade”. Só um ser onisciente podia operar todas as coisas segundo o conselho de sua própria vontade.
(4) Onipotência.
Deus possui todo o poder. Em Gênesis 17:1 Deus declara: “Sou um Deus Todo-poderoso”. Este título se aplica a Ele vezes sem conta na Escritura. Significa este título que Ele possui toda potência ou força. Lemos de novo em Mateus 19:26: “Com Deus todas as coisas são possíveis”. Muitas outras passagens declaram a onipotência de Deus.
A onipotência de Deus não significa, sem duvida, que Ele pode fazer coisas que são logicamente absurdas ou coisas que são contra a Sua própria vontade. Ele não pode mentir, porque a santidade do Seu caráter obsta a que Ele queira mentir. E Ele não pode criar uma rocha maior do que Ele pode erguer; nem tanto uma força irresistível como um objeto inamovível; nem Ele pode traçar uma linha entre dois pontos mais curta do que uma reta; nem botar duas montanhas adjacentes uma à outra sem criar um vale entre elas. Ele não pode fazer qualquer dessas coisas porque elas não são objetos de poder: são autocontraditórias e logicamente absurdas; violariam as leis de Deus por Ele ordenadas e O fariam atravessar-se a Si mesmo.
(5) Veracidade.
Por veracidade de Deus quer dizer-se Sua veracidade e fidelidade na Sua revelação às suas criaturas e no trato com elas em geral, em particular com o Seu povo redimido.
Algumas das passagens que estabelecem a veracidade de Deus são: João 9:33; Romanos 1:25; 3:4; 1 Coríntios 1:9; 2 Coríntios 1:20; 1 Tessalonicenses 5:24; Tito 1:2; Hebreus 6:18; 1 Pedro 4:19.
(6) Amor.
Usa-se na Bíblia o amor em diferentes sentidos quando atribuídos a Deus nos Seus tratos com Suas criaturas. Algumas vezes refere-se a mera bondade na concessão de benefícios naturais sobre todos os homens (Salmos 145:9; Mateus 18:33; Lucas 6:35; Mateus 5:44,45). O amor redentor de Deus, por outro lado, é soberano, discriminante e particular. Ele diz: “Amei a Jacó e detestei a Esaú” (Romanos 9:13). E de Deus se declara enfaticamente: “Detestas a todos os obradores de iniqüidade” (Salmos 5:5).
(7) Justiça.
A justiça de Deus está ensinada em Gênesis 18:25; Deuteronômio 32:4; Salmos 7:9-12; 18:24; Romanos 2:6.
Foi a justiça de Deus que fez necessário Cristo morrer para que os homens pudessem ser salvos. A justiça de Deus torna impossível Deus deixar que o pecado passe impune. A morte de Cristo tornou possível que Ele fosse justo e contudo justificador de pecadores crentes (Romanos 3:26).
No sacrifício de Jesus cumpriu-se a Escritura que diz: “A misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram” (Salmos 85:10).
A salvação dos crentes é um ato de graça para com eles; contudo, é um ato de justiça a Jesus Cristo que morreu em lugar de todos que crêem.
Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
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Fonte:http://palavraprudente.com.br/biblia/capitulo-5-a-natureza-e-atributos-de-deus/

quinta-feira, 9 de abril de 2015

QUEM É O ESPÍRITO SANTO?

09.04.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Syclair Ferguson

ferguson-espirito

Introdução da Mensagem

Muitos cristãos já ouviram ou até mesmo balbuciaram a frase: “O Espírito Santo é a pessoa esquecida da Trindade”. Essa declaração deixa escapar o verdadeiro problema na igreja hoje, um problema que não existia em gerações passadas. Os cristãos sabem a respeito do Espírito Santo, mas, diferentemente do Pai ou do Filho, eles não sabem de fato quem é o Espírito Santo. Nesta série de palestras, o Dr. Sinclair Ferguson propõe remover essa ignorância ao explorar as questões da identidade do Espírito, da natureza do seu caráter, como nós, enquanto cristãos, podemos chegar a conhecê-lo e ter um relacionamento com ele, e mais.

Leitura bíblica

Gênesis 1.1–2, 26; 2.7; Êxodo 31.1–11; Lucas 1.8–17, 26–38; João 16.4–15; 1 Coríntios 6.19–20; 2 Coríntios 13.14; Apocalipse 22.17

Objetivos de aprendizado

  1. Apresentar os alvos da série de palestras:
  2. Que pessoa é o Espírito?
  3. Que tipo de caráter ele tem?
  4. Como podemos chegar a conhecê-lo e ter comunhão com ele?
  5. Como nos convêm que o Senhor Jesus tenha ido embora e que o Espírito Santo tenha vindo para a Igreja?
  6. Explicar como o Espírito é a expressão do mover interior e do desejo de Deus;
  7. Iluminar a função do Espírito em moldar e preencher a criação;
  8. Demonstrar como o Espírito trabalha para trazer o homem à comunhão com Deus.

Citação

Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. — João 16.7

Esboço da palestra

I. Quem é o Espírito Santo?
A.  A etimologia da palavra “espírito”
i. A palavra hebraica “ruah” e a palavra grega “pneuma”, que significam “espírito”, são onomatopaicas.
ii. Ambas as palavras descrevem um vento ou uma ventania.
iii. Essas palavras apontam para expressões de grande efetividade. Dito de outra forma, elas apontam para a energia motriz ou para as características de um indivíduo enquanto se expressa a outros em contato e comunicação pessoais.
B.   A revelação de Deus no Espírito Santo
i. O Espírito expressa o mover interior e o desejo de Deus tanto na criação quanto na redenção, além de comunicar Deus a nós.
ii. Deus revela a si mesmo no Espírito Santo.
1. Ele revela a si mesmo de uma maneira condescendente.
2. Ele faz isso para que a sua criação possa ter comunhão com ele.
II. A Presença do Espírito Santo na Escritura.
A. Toda a Escritura revela o Espírito Santo e a sua obra na história redentiva.
B.   Logo no início, a Escritura aponta para a atividade do Espírito.
i. Gênesis 1.2 descreve o Espírito Santo pairando sobre a massa criada original.
1. A massa criada original é sem forma e vazia.
2. O Espírito paira sobre a água para que ele possa trazer forma e plenitude à ausência de forma e ao vazio.
a. O Espírito executa a mesma atividade na salvação.
b. O Espírito traz forma às vidas informes que estão mortas em pecado.
ii. O Espírito traz forma e plenitude à criação para construir um templo, um local de encontro, para Deus encontrar e ter comunhão com a sua criação, especialmente o homem.
1. Salmo 19.1: o Espírito traz ordem e plenitude para que a criação possa receber o conhecimento de Deus e adorá-lo.
2. Gênesis 1.27 e 2.7: Esses versículos contêm expressões sobre o que Deus pretende fazer através do poder do Espírito.
a. Deus deseja que o homem lidere a adoração ao Senhor na sua criação 
b. A obra do Espírito, como relatada em diversas passagens (por exemplo, Êxodo 31.1–11; Lucas 1.8–17, 26–38; João 16.4–15; 1 Coríntios 6.19–20; 2 Coríntios 13.14; Apocalipse 22:17), está a serviço de levar o povo de Deus para um lugar onde eles possam adorá-lo e glorificá-lo.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/05/ordem-a-partir-do-caos-quem-e-o-espirito-santo/

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Você compreende o que lê?

14.02.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 09.01.15
Por Marcos Honório Jr.
MH-221
Olá, em nosso último post, falamos um pouco sobre interpretação das Escrituras e quero andar um pouco mais nessa trilha com você.
No último post comentei que é muito comum ouvirmos, ou dizermos, frases como “eu fico com o que a Bíblia diz”, ou “eu sigo a bíblia e não teorias”. Alguns chegam a dizer que a Bíblia não precisa ser interpretada, ou que ela é muito simples. Bom pra essas pessoas sempre peço que leiam e me expliquem Apocalipse 17.8, depois dê uma passadinha lá e tire suas próprias conclusões sobre a “simplicidade” dessa passagem.
Em primeiro lugar, o simples fato de ler algum texto já é interpretá-lo e para isso é preciso ter conhecimento da língua na qual o texto foi escrito. Muitas vezes não percebemos isso pois estamos lendo em nossa língua materna e então realizamos o que chamamos deinterpretação espontânea. Mas nem sempre á possível a interpretação espontânea, então se torna necessário a aplicação de regras de interpretação para se chegar ao sentido real do texto.
Aqui cabe mais uma observação, pois muitas vezes escutamos pessoas dizendo “o que esse texto significa pra mim?”, e por mais que essa atitude possa te abençoar em sua leitura devocional ela não tem a menor utilidade ao buscarmos a interpretação correta. Pois o sentido real do texto estará sempre com o autor do texto e não com o intérprete
Penso ser necessário desmistificar um pouco o processo de estudo e interpretação das escrituras. Se continuarmos pensando que a compreensão plena do texto bíblico será sempre automática, vamos ter problemas e perder muito das grandes verdades contidas na Palavra Escrita de Deus.
Existe uma passagem nas escrituras que expressa bem o que estou querendo expor aqui. Na referida passagem Felipe, o diácono que se tornou evangelista, é direcionado por Deus a abandonar a cidade de Samaria, onde estava se desenvolvendo um grande avivamento, para ir a um caminho que se achava deserto, o que simplesmente, aos olhos e compreensão humanos, não faz sentido.
Neste caminho deserto Filipe avista uma carruagem, e um eunuco, auto-oficial da Candace que era o título da rainha da Etiópia, (que na verdade é o Sudão, ou a antiga civilização de Cuxe) está sobre a carruagem lendo o profeta Isaías. Aparentemente esse eunuco deveria ter alguma ascendência judaica, ou ter se convertido ao judaísmo, pois havia ido a Jerusalém para adorar.
O Espírito de Deus dirige Filipe a se achegar a carruagem é quando Filipe percebe que o eunuco etíope está lendo a passagem de Isaías 53.7-8, ao ouvir a leitura, Filipe faz a pergunta chave: “Compreendes o que vens lendo?” ao que se desenrola a seguinte conversa:
Ele (o eunuco) respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele… Então o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? – Ato 8.31, 34
Esse texto é realmente muito forte dentro do que estamos abordando aqui, veja que não se tratava apenas de conseguir ler, pois o eunuco estava lendo a passagem, é plausível pensarmos que, por estar indo adorar em Jerusalém, tivesse algum conhecimento sobre a tradição judaica e expectativa na vinda do Messias, mas ainda assim não podia compreender o texto que lia, além disso, sabemos, por suas credenciais, que não se trata de alguém com pouca instrução, só o fato de estar lendo (algo raro pra época) já mostra que se tratava de alguém com boa instrução. Atônito com sua incapacidade de compreender o que lê clama ao desconhecido Filipe que entre em sua carruagem para lhe explicar de quem, afinal de contas, o profeta está falando.
Percebe que todos os elementos para a interpretação espontânea estavam presentes, mas ainda assim ela não aconteceu. Ele sabia ler, conhecia o idioma em que estava escrito, tinha uma razoável capacidade cognitiva, sabia um pouco sobre a crença geral daquele profeta, mas não tinha a menor ideia do real sentido do que estava lendo. Mas ainda assim, faz a pergunta correta, ao procurar saber o que o profeta está querendo dizer, sem tentar “matar a xarada” se perguntando “o que eu entendo disso?”. Ele percebe que quem deve ter o sentido correto é o profeta e não o leitor.
Filipe, que conhecia o contexto e sabia de quem o profeta estava falando, começa a tirar o eunuco da escuridão e responde:
Então, Filipe explicoue começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus – Atos 8.35
Vemos claramente que Filipe tinha ferramentas que o credenciavam a compreender um texto, que não obstante o eunuco ter a capacidade de lê-lo não podia entendê-lo.
Poderia enumerar aqui as ferramentas que estavam em Filipe, mas faltavam ao eunuco, mas quero deixar isso para o nosso próximo post.
Por enquanto fica apenas a pergunta:
“Você compreende o que lê?”
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/eusouoqueabibliadiz/voce-compreende-o-que-le/

sábado, 24 de janeiro de 2015

QUEM É O ESPÍRITO SANTO: Um Ajudador Celestial

24.01.2015
Por Syclair Ferguson

ferguson-espirito

Introdução da Mensagem

O pensamento de caminhar, sentar e comer com Jesus traz aos cristãos grande alegria, e sua ausência física nos deixa desejosos de estar em sua presença. Por mais maravilhoso que seja esse pensamento e esse desejo, nós não devemos negligenciar a verdade de que Jesus enviou outro ajudador. O Espírito Santo, o consolador, mestre, advogado e dono de casa, habita dentro do povo de Deus e ilumina os seus corações com a plenitude de Cristo. Nós vemos Cristo claramente agora porque o seu companheiro, o seu Espírito, habita dentro de nós.

Leitura bíblica

João 3.1–21; 13.12; 14.15–31; 15.26–27

Objetivos de aprendizado

  1. Entender como o Espírito Santo continua o seu ministério a nós após a regeneração;
  2. Entender como o Espírito Santo toma o lugar de Jesus na vida do crente nos ensinando, sendo nosso advogado e servindo como o nosso divino dono de casa.

Citação

Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim; e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio. —João 15.26–27

Esboço da palestra

I. A Obra do Espírito na Vida do Crente
A. João 14.16: Jesus prometeu enviar outro ajudador, o Parakletos.
i. Parakletos significa “chamar ao lado”.
ii. O Espírito Santo ministra ao lado dos crentes.
B. Jesus afirma que o Espírito Santo é outra ajuda da mesma espécie que ele.
i. Os discípulos se preocupavam em perder Jesus.
ii. Jesus os tranquilizou dizendo que o Espírito, o outro ajudador, era como ele mesmo.
C. O Espírito demonstra que ele é da mesma espécie que Jesus porque ele ensina.
i. Os discípulos haviam desfrutado de três anos do ensino magistral de Jesus.
ii. Jesus promete que o Espírito ensinará as coisas maravilhosas de Deus aos corações do seu povo, uma das quais seria uma revelação maior a respeito das inter-relações das pessoas da Trindade.
iii. O ensino irá inspirar uma intensa adoração ao Senhor.
D. Jesus promete que o Espírito testificará de Jesus e revelará a eles o que haveria de vir.
i. O Espírito lembrará os discípulos de todas as coisas que Jesus fez e revelará a eles todas as coisas que viriam: o conteúdo do Novo Testamento.
ii. O Espírito Santo ensinará os discípulos e as gerações de cristãos a concluir a revelação do Novo Testamento.
iii. Além disso, o Espírito irá iluminar o entendimento do coração.
E. Jesus promete enviar o Espírito para que ele pudesse consolar o seu povo.
i. Por consolo, Jesus quer dizer que o Espírito testificará a respeito dele mesmo.
ii. O Espírito Santo também testificará sobre Jesus através dos discípulos para o mundo.
iii. O Espírito Santo desempenhará tanto a função de promotor de justiça quanto de advogado de defesa: Ele convencerá o mundo e o levará à fé através dos discípulos, e os defenderá e testificará da verdade de Cristo neles.
F. Jesus promete que o Espírito Santo será um divino dono de casa.
i. O Espírito preparará os corações de seu povo para o Pai e o Filho habitarem.
ii. O Espírito, como o dono de casa, transformará o coração do crente para que Deus possa habitar lá eternamente.

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/07/um-ajudador-celestial-quem-e-o-espirito-santo/

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Qual é de Fato o Poder do Espírito Santo?

08.01.2015

Do portal GNOTÍCIAS,07.01.14

Por Sílvio Dutra

Qual é de Fato o Poder do Espírito Santo?“Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.” (Isaías 11.2)


Por comodismo ou por falta de conhecimento do desígnio de Deus, não são poucos os que limitam a influência do Espírito Santo sobre as vidas dos crentes, simplesmente como Espírito de poder para realização de sinais e prodígios.

Todavia, nem mesmo no texto de Isaías 11.2, onde são citadas as suas principais funções, encontra-se esgotado tudo o que deve ser nomeado como o fruto completo de suas influências e ações.


O texto citado está relacionado à sua operação na própria vida do Senhor Jesus Cristo, em seu ministério terreno, e assim, não se vê ali citado que seria para ele Espírito de regeneração, de santificação, de purificação, porque nosso Senhor não dependia disto, porque não tinha pecado, senão somente nós dependemos, porque somos pecadores.

Todavia, o que se cita em relação ao Senhor, é também aplicável a nós, a saber, a necessidade de sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento e temor do Senhor, pela ação do Espírito Santo em nós, porque é evidente que necessitamos de todas estas coisas, bem como de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, e domínio próprio – o fruto do Espírito.

Quão distantes ficamos portanto, do grande objetivo de Deus em nos ter dado o Espírito Santo, quando limitamos em nosso entendimento a sua área de atuação ao simples mover sobrenatural , especialmente no culto público, por pensarmos que tudo o que devemos receber do Espírito Santo é apenas o poder para operar sinais e prodígios, ou então para a manifestação de qualquer dom sobrenatural, como o falar em línguas ou profetizar. E não são poucos os que consideram tais operações como sendo o máximo ou o clímax da espiritualidade.


Na verdade não somos espirituais por simplesmente possuirmos os dons sobrenaturais relacionados nos capítulos 12 e 14 de 1 Coríntios, a par da sua grande importância, mas por possuirmos as virtudes do amor destacas no 13º capítulo da mesma epístola.

O Espírito Santo nos foi dado para realizar a nossa transformação à imagem de nosso Senhor Jesus Cristo. Para nos fazer crescer na graça e no conhecimento de sua pessoa divina, aumentando em nós em graus cada vez maiores, a sabedoria, o entendimento, a obediência, a força, o conhecimento espiritual e o temor do Senhor. É com isto que seremos também cada vez mais misericordiosos, longânimos, benignos, pacientes, perseverantes, sóbrios, moderados, gentis, amorosos, pacificadores, alegres, fiéis, mansos e possuindo tudo o mais que nos torna efetivamente semelhantes a Cristo, como pessoas que amam a Deus e que são por ele amadas, em íntima comunhão espiritual.



Por isso não se afirma nas Escrituras que o Espírito Santo é apenas Espírito de poder, mas também Espírito de amor e de moderação, 2 Tim 1.7.

E mesmo quando se fala de Espírito de poder, o foco não está associado exclusivamente a operações de sinais e maravilhas, mas sobretudo ao poder de moldar o caráter dos crentes, e para instruí-los na verdade e confortá-los na esperança da sua vocação de terem a sua entrada amplamente suprida no reino de Deus, e ele faz isto não com estrépito, mas com brandura e mansidão, Gál 6.1.

“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.”, Rom 14.17.

“…e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” – Ef 4,23.24.


O poder do Espírito Santo é sobretudo usado para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, de modo que possamos ser conduzidos, pecadores que somos, à conversão.

Por isso nos é ordenado que não vivamos apenas no Espírito, por tê-lo recebido na conversão, mas que andemos em santidade no Espírito, ou seja, que sejamos guiados por ele em todo o nosso comportamento, Gál 5.16.
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