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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O sentido da encarnação do ser (Verbo)

17.23.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 10.12.13


Não vou me reportar às passagens bíblicas que sustentam o meu texto. Deixo isso para vocês estudarem. O mundo espiritual quase sempre não está claro para a maioria de nós. Na quase toda parte o que temos dele nas nossas vidas são conclusões a que chegamos por meio daquilo que vemos, ouvimos ou falamos, portanto, quase todas as nossas certezas são enganos dos nossos sentidos. Somente o espírito e o pensamento proveniente dele podem acessar a verdade das coisas. 

No sistema filosófico de Kant, muito influenciado por seu fervor religioso - Kant era um crente radical, impregnado de espiritualidade que incluía determinações inclusive no seu modo de alimentar-se, deitar-se e levantar-se da cama – ele diz que nosso conhecimento sofre limitações, de modo que não conseguimos, mesmo por meio da razão, acessar a essência das coisas, mas apenas a aparência delas, como elas se nos mostram. Quer dizer, não acessamos a coisa em si, o nôumeno, mas apenas como ela se nos apresenta, o fenômeno. 

No mundo espiritual, muito do que julgamos ser real é senão reflexo da nossa atividade mental, condicionada por práticas religiosas formais que quase nunca nos dão sentido e clareza do que estamos vivendo. Muitos de nós vivemos nesse devaneio espiritual que nos leva a um lugar determinado por esses condicionamentos, sem termos nisso tudo uma experiência concreta e real que fatalize o nosso discurso e a nossa suposta experiência direta com o Ser.

Entretanto, é possível ir além desse ardil produzido pela mente e nadificá-lo, impedindo que ele opere sistematicamente e domine o nosso espírito e nossa experiência com o Ser. A nadificação é um processo de libertação dos sentidos, que ocorrerá com a morte física e definitiva separação entre o espírito e o mundo: liberto do mundo, o espírito poderá encontrar-se com o Ser! Mas, enquanto não se morre fisicamente para o mundo e vive-se preso às armadilhas das sensibilidades, o Ser fica inacessível para nós. Essa inacessibilidade ao Ser é a origem de todo o sofrimento que nos acossa. Essa inacessibilidade foi produzida pelo Homem na experiência nefasta do pecado. O Ser, piedoso da nossa fraqueza e miséria, decidiu resgatar esse contato original cuja ausência é a causa de todo o nosso desespero: encarnou entre nós como Homem igual e propôs apenas que nele se cresse como sendo essa encarnação, demonstrando inclusive possuir o poder do Ser ao morrer e ressuscitar d’entre os mortos. É a única possibilidade demonstrada que se tem do restabelecimento do contato primordial com o Ser: por meio do próprio Ser podemos encontrar a libertação da nossa finitude e sofrimento decorrente dela, posto que perdemos a ligação com o Ser e sua natureza eternal quando experimentamos o pecado e com ele a morte. 

Post Scriptum: difícil contornar o problema filológico envolvendo a palavra “Verbo”, conforme descrita no livro de João. O “logos” grego que contém esse termo reporta-se ao sentido como “Ser”. Na língua latina o termo em inglês é mais fiel do que na nossa língua portuguesa, pois se refere a “to be”, verbo “ser”, mas sugerindo a tradução para nós do termo escrito no livro de João: “No princípio era o Ser*... e o Ser era Deus... *(conforme Ele se apresenta a Moisés: “Sou o que sou”) o Ser se fez Homem (ou carne)”; enfim, é um assunto de hermenêutica avançada que não cabe ser discorrido aqui. 

No meu próximo aforismo vou tratar dos mistérios da palavra, de como Satanás dialoga regularmente com Deus sobre o Homem (pois Satanás permaneceu com o poder de acessar diretamente o Ser, sem o intermédio de Cristo, o que nós não podemos fazer) e como ele tem a permissão de Deus para agir na nossas vidas conforme aquilo que falamos.

Augustinus

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domingo, 8 de dezembro de 2013

Jesus, o Rei envolto em panos

08.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE,05.12.13
Por Elben César

quinta-feira
Encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura. [Lucas 2.12, NVI]
Há beleza no contraste entre as passagens bíblicas que falam da natureza divina e as que se referem à natureza humana de Jesus. De acordo com o livro dos Salmos, “de majestade vestiu-se o Senhor e armou-se de poder” (93.1), e, segundo o apóstolo Paulo, o mesmo Senhor “esvaziou-se a si mesmo, tornando-se semelhante aos homens” (Fp 2.7).

Antes da encarnação e depois da ascensão, Jesus vestiu-se de majestade. No curto período em que esteve conosco, ele tirou as vestes solenes e foi encontrado pelos pastores de Belém “envolto em panos e deitado numa manjedoura” (Lc 2.12, NVI). Depois vestiu uma túnica qualquer e andou a pé pelas estradas poeirentas da Palestina, misturando-se com o povo e fazendo amizade com as escórias social, moral e religiosa de seu tempo.

Uma vez feito carne, uma vez esvaziado voluntariamente, uma vez tornado servo por decisão própria, uma vez feito Filho do homem, Jesus, sem deixar de ser Filho de Deus em momento algum, experimentou tudo o que os seres humanos têm em comum: fome, sede, cansaço, pobreza, tentação, dor, sofrimento, oposição e morte.

“Depois de ter realizado a purificação dos pecados” (Hb 1.3), Jesus ressuscitou, ascendeu aos céus e novamente “de majestade vestiu-se e armou-se de poder” (Sl 93.1). É assim que ele virá segunda vez, em poder e muita glória!

>> Retirado de Devocionais Para Todas as Estações. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/05/autor/elben-cesar/jesus-o-rei-envolto-em-panos/

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A DIVINDADE DO SENHOR JESUS

03.09.2013
Do blog CRISTIAN APOLETICS & RESEARCH MINISTRY
Home
Essa é uma pergunta bem comum, e a resposta é encontrada no entendimento da Trindade, e da encarnação de Jesus.
A Trindade é a doutrina onde só existe um Deus em toda a existência. Esse único Deus existe como três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Eles não são três deuses, são um só. Cada um é uma pessoa separada, mas cada um é, em sua essência, divino por natureza.
Uma analogia próxima à Trindade pode ser encontrada olhando para o conceito de tempo. Tempo pode ser passado, presente e futuro. Existem três aspectos, ou partes do tempo. Isso não significa que existem três 'tempos', só existe um. Cada parte é separada, mas ao mesmo tempo compartilha a mesma natureza, ou essência. De uma forma similar, a Trindade consiste em três pessoas separadas que compartilham a mesma natureza.

A Encarnação

A doutrina cristã da encarnação é o ensinamento que Jesus, que é a segunda pessoa da Trindade, adicionou a si mesmo uma natureza humana, e se tornou um homem.
A Bíblia diz que Jesus é Deus encarnado, "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.....E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós..." (João 1:1,14); e "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade,"(Cl 2:9). Jesus, portanto, tem duas naturezas. Ele é Deus e homem.
Jesus é completamente humano, mas Ele também tem uma natureza divina.
Deus
Homem
Ele é adorado (Mt 2:2,1114:3328:9)
As pessoas oram pra ele (Atos 7:59; 1 Co 1:2)
Ele é chamado de Deus (João 20:28; Hb 1:8)
Ele é chamado de Filho de Deus (Marcos 1:1)
Ele não tem pecado (1 Pe 2:22; Hb 4:15)
Ele sabia de todas as coisas (João 21:17)
Ele dá a vida eterna (João 10:28)
Toda a plenitude da divindade habita nele (Cl 2:9)
Ele adorava ao Pai (João 17)
Ele orava ao Pai (João 17:1)
Ele foi chamado de homem (Marcos 15:39; João 19:5)
Ele foi chamado de Filho do Homem (João 19:35-37)
Ele foi tentado (Mt 4:1)
Ele cresceu em sabedoria (Lucas 2:52)
Ele morreu (Rm 5:8)
Ele teve um corpo de carne e ossos (Lucas 24:39)
Como homem, Jesus precisava orar. Quando Ele orava, ele não estava orando para Si mesmo, mas para Deus o pai.
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Fonte:http://carm.org/se-jesus-%C3%A9-deus-ent%C3%A3o-para-quem-ele-orava