Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador EGITO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador EGITO. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de março de 2024

O Livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito

07.03.2024

Do blog ESTUDANTES DA BÍBLIA

Por Pr. Antonio Gilberto*


Estudaremos o segundo livro das Escrituras Sagradas, Êxodo. Destacamos a aflição pela qual o povo hebreu passou no Egito por 430 anos. O povo escolhido do Senhor foi cruelmente oprimido por Faraó. Porém, Deus jamais se esquece das suas promessas. Ele vela por sua Palavra. Diante das atrocidades cometidas por Faraó, os israelitas clamaram a Deus. O Senhor ouviu a aflição do seu povo e enviou um libertador para redimi-los. Veremos ao longo das lições que o livro de Êxodo é o livro da redenção efetuada pelo Senhor.

I. O LIVRO DE ÊXODO

1. Seu propósito. O vocábulo êxodo significa saída. O livro de Êxodo foi escrito por Moisés e, segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, foi “escrito para que tivéssemos um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus, pelos quais, Israel foi liberto do Egito”. Este livro figura a redenção. Segundo o Dicionário Wycliffe, “o conceito de libertação da morte, da escravidão e da idolatria é encontrado ao longo de todo o livro”.

2. A escravidão. O livro de Êxodo foi escrito entre 1450 e 1410 a.C. Nesse livro vemos como os hebreus foram duramente afligidos por Faraó (Êx 1.14). Como escapar de tão grande opressão? Para os israelitas seria impossível. Somente Deus poderia resgatá-los e libertá-los do jugo do inimigo. Somente o Pai também poderia ter nos resgatado do pecado e do mundo. Cristo morreu na cruz para nos libertar do poder do pecado. Ele morreu em nosso lugar.

3. Clamor por libertação. O povo hebreu, ao ser cruelmente oprimido pelos egípcios, em grande angústia clamou ao Senhor, e a Palavra de Deus nos diz que ouviu o Senhor o gemido do seu povo (Êx 2.24). Não desanime! O Senhor ouve suas súplicas e está atento às suas dores. Deus já estava providenciando um libertador para o seu povo. Como nos ensina a Verdade Prática desta lição: “Os propósitos de Deus são imutáveis e se cumprirão no tempo determinado por Ele”.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Moisés é o autor do livro de Êxodo e, segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, ele foi “escrito para que tivéssemos um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus, pelos quais, Israel foi liberto do Egito”.


II. O NASCIMENTO DE MOISÉS

1. Os israelitas no Egito. Eles “frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente, e a terra se encheu deles”. Estas mesmas bênçãos Deus têm hoje para a sua igreja. Observe com atenção as seguintes palavras do texto bíblico de Êxodo 1.7:

a) Frutificaram, aumentaram muito, multiplicaram-se (At 9.31; Lc 14.22,23). Este foi um crescimento vertiginoso. Que Deus nos faça crescer na igreja em quantidade e qualidade.

b) “Fortalecidos grandemente”. Na esfera espiritual, uma igreja deve sempre se fortalecer em Cristo (1Pe 5.10; Fp 4.13). Lembremo-nos sempre de que a nossa fonte suprema e abundante de poder é o Espírito Santo (Ef 3.16; Zc 4.6).

c) “A terra se encheu deles”. A igreja precisa se encher não só em determinado distrito, município, estado, região, país e continente, mas em todo o mundo (Mc 16.15; At 1.8).

2. Um bebê é salvo da morte. Preocupado com o crescimento dos hebreus. Faraó deu uma ordem às parteiras no Egito para que todos os meninos israelitas recém-nascidos fossem mortos. Porém, as parteiras eram tementes a Deus e não mataram as crianças (Êx 1.17,21). Então, Faraó voltou à cena macabra, ordenando aos egípcios que todos os meninos dos hebreus fossem lançados no rio Nilo (a fim de que se afogassem ou que fossem devorados por crocodilos) (Êx 1.22). Isso mostra o quanto esse rei era cruel e maligno. Atualmente esta atrocidade está generalizada. Muitas crianças estão sendo mortas, vítimas do aborto. É o infanticídio generalizado e legalizado pelas autoridades. O bebê Moisés foi salvo da morte porque seus pais eram tementes a Deus. Precisamos de pais verdadeiramente cristãos para poderem zelar pela vida de seus filhos, como Moisés foi preservado da morte. Os pais de Moisés, pela fé em Deus, descumpriram as ordens do rei e esconderam o bebê em casa (Hb 11.23). Por mais um milagre de Deus, o nenê Moisés continuou sendo criado pela própria mãe (Êx 2.3-10).


3. A mãe de Moisés (Êx 6.20). Joquebede aproveitou cada minuto que passou ao lado do seu filho para ensiná-lo acerca de Deus, da sua Palavra, do seu povo, do pecado, das promessas divinas e da fé no Criador. Sem dúvida, é um exemplo a ser seguido.

4. A Filha de Faraó (Êx 2.5,6). A filha de Faraó desceu para se banhar no rio Nilo e teve uma grande surpresa — havia ali um cesto com um bebê. Não sabemos como, mas Deus tocou no coração da filha de Faraó para que adotasse o menino hebreu. Certamente a princesa sabia das ordens do seu pai contra os israelitas. Porém, operando o Senhor, quem impedirá? (Is 43.13).

Deus, em sua bondade, usou a filha de Faraó para que encontrasse alguém, a fim de criar o bebê Moisés. Tal pessoa foi justamente Joquebede, a mãe de Moisés (Êx 2.9). Há uma recompensa para os pais piedosos e obedientes. Você tem ensinado a Palavra de Deus aos seus filhos? Então, persevere em conduzi-los no caminho correto (Pv 22.6).

***Pastor Antonio Gilberto, foi pastor da Assembleia de Deus. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 30 de julho de 2018. Ele se destacou como educador, jornalista, teólogo, autor de best-sellers e articulista. Além disso, também era uma referência na área de Escola Dominical e de Teologia Pentecostal no país.


*****
Fonte:https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2014/2014-01-01.htm

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Páscoa – a verdadeira história

03.05.2019
Do blog ROCHA FERIDA, 11.04.19

A páscoa é a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Ex.12.11-27). Chama-se a “páscoa do Senhor”, a “festa dos pães asmos”(Lv 23.6, Lc 22.1), os dias dos “pães asmos” (At.12.3,20.6). Mas o que significa a palavra “Páscoa”?
A palavra páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc.22.7,1Co 5.7, Mt 26.18-19, Hb 11.28).
A Páscoa no Antigo testamento
Na sua instituição, a maneira de observar a páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no décimo quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado.

No dia seguinte, o 15°, a contar desde as 6 hrs do dia anterior, principiava a grande festada páscoa, que durava 7 dias; mas somente o 1° e o 7° dias eram particularmente solenes. O cordeiro morto tinha que ser sem defeito, macho e do 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito.

Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. 

Os que comiam a páscoa precisavam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados na mão, alimentando-se apressadamente. Durante os 8 dias da páscoa não se podia comer pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Ex.12).

A páscoa era uma das 3 festas em que todos os varões haviam de “aparecer diante do Senhor” (Ex.26.14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guarda a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte (Nm 9.13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14° dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disso no tempo de Ezequias (1Cr 30.2-3).

A Páscoa no Novo testamento

Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de São João: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1.29)e uma constatação de São Paulo “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.” (1Co 5.7).

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo (Mc 16.9), surgiu a prática da Igreja se reunir aos domingos, e não aos sábados, como faziam e fazem os judeus (sabbath).

******

sábado, 19 de abril de 2014

Páscoa - a verdadeira história

19.04.2014
Do blog ROCHA FERIDA

A páscoa é a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Ex.12.11-27). Chama-se a “páscoa do Senhor”, a “festa dos pães asmos”(Lv 23.6, Lc 22.1), os dias dos “pães asmos” (At.12.3,20.6). Mas o que significa a palavra "Páscoa"?

A palavra páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc.22.7,1Co 5.7, Mt 26.18-19, Hb 11.28).

A Páscoa no Antigo testamento


Na sua instituição, a maneira de observar a páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no décimo quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado.

No dia seguinte, o 15°, a contar desde as 6 hrs do dia anterior, principiava a grande festada páscoa, que durava 7 dias; mas somente o 1° e o 7° dias eram particularmente solenes. O cordeiro morto tinha que ser sem defeito, macho e do 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito.

Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. Os que comiam a páscoa precisavam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados na mão, alimentando-se apressadamente. Durante os 8 dias da páscoa não se podia comer pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Ex.12).

A páscoa era uma das 3 festas em que todos os varões haviam de “aparecer diante do Senhor” (Ex.26.14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guarda a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte (Nm 9.13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14° dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disso no tempo de Ezequias (1Cr 30.2-3).

A Páscoa no Novo testamento


Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de São João: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1.29)

e uma constatação de São Paulo “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.” (1Co 5.7).

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo (Mc 16.9), surgiu a prática da Igreja se reunir aos domingos, e não aos sábados, como faziam e fazem os judeus (sabbath).
****
Fonte:http://www.rochaferida.com/2014/04/pascoa-verdadeira-historia.html#more

segunda-feira, 31 de março de 2014

Descoberta tatuagem do arcanjo Miguel em múmia com 1300 anos

31.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 28.03.14
Por Jarbas Aragão

O cadáver bem preservado foi descoberto durante uma escavação arqueológica nas margens do Rio Nilo.

Descoberta tatuagem do arcanjo Miguel em múmia com 1300 anosDescoberta tatuagem cristã em múmia com 1300 anos
Pesquisadores do Museu Britânico divulgaram uma descoberta intrigante na múmia de uma mulher egípcia que viveu por volta do ano 700. Após ser escaneada, revelou que tinha uma tatuagem na coxa com o nome do anjo Miguel, mencionado na Bíblia.
O anúncio foi feito esta semana, durante a apresentação de um projeto de pesquisa que usou tomografia computadorizada para examinar múmias egípcias em estudo sobre doenças.
O corpo da mulher estava enrolada em panos de linho e lã e seus restos mortais foram mumificados no calor do deserto. Segundo os curadores, a tatuagem em sua coxa, escrito em grego antigo, diz Μιχαήλ, transliterado como MIXAHA, ou Miguel.
Os estudiosos apontam que a tatuagem era um símbolo usado para a proteção religiosa. O que está intrigando os especialistas é o que isso significava naquele contexto. Maureen Tilley, professor de teologia na Universidade de Fordham em Nova York, acredita que não é nada de mais, pois “havia uma considerável população cristã no Egito no ano 700, possivelmente eram a maioria da população”.
Contudo, “colocar o nome na parte interna da coxa, como acontece com esta múmia, pode ter um significado que desconhecemos, relacionados a esperanças de proteção contra abuso sexual ou para um bom parto. A mensagem seria: “Este corpo é reivindicado e protegido… Miguel seria uma escolha óbvia, pois seria o mais poderoso dos anjos”.
Photograph of the tattoo found on the mummified remains of a Sudanese woman.
O professor de biologia da Universidade Villanova, Michael Zimmerman, que também utiliza tecnologias avançadas para estudar múmias egípcias, disse que este tipo de achado é “notável” e que não há registros de tatuagem em outras múmias.
John Taylor, curador principal do departamento de Egito antigo do Museu Britânico disse que o corpo da mulher tatuada, que tinha entre 20 e 35 anos, pode trazer novas informações sobre como vivia a comunidade cristã cerca de 1.300 anos atrás.  Com informações Fox News.
*****
Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/mumia-tatuagem-arcanjo-miguel/

domingo, 23 de fevereiro de 2014

As Consequências da Injustiça

23.02.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan

“Respondeu-lhes Rúben: Não vos disse eu: Não pequeis contra o jovem? E não me quisestes ouvir. Pois vedes aí que se requer de nós o seu sangue” (Gênesis 42:22).

Aproximadamente 20 anos antes da descida dos filhos de Jacó ao Egito para comprar comida, estes mesmos homens haviam vendido o próprio irmão para ser escravo. Ao longo destas duas décadas, eles mantiveram a mentira que causou uma tristeza inconsolável na vida de Jacó, pois este acreditou que seu filho preferido havia sido morto por algum animal selvático.

O comentário de Rúben quando “o homem” no Egito insistiu que levassem o irmão caçula ilustra alguns fatos importantes sobre o pecado. Entre eles: 

(1) O tempo não resolve o problema do pecado. Embora José não estivesse castigando os irmãos, Rúben realmente acertou em entender aquela situação como resultado do erro que haviam cometido 20 anos antes. 

(2) Mesmo pecados escondidos por meio de mentiras trarão consequências. Rúben não estava presente quando os outros venderam José, mas todos eles foram coniventes com a mentira durante estas décadas. Afirmaram serem homens honestos, mas contaram a mesma mentira no Egito quando falaram para “o homem” que o irmão deles (o próprio José) não mais existia (ou seja, que havia morrido)!

Viva honestamente, sem tentar esconder ou justificar o pecado na sua própria vida. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7; veja também Provérbios 22:8; Hebreus 4:13).

Leia mais sobre este assunto:

*****
Fonte:http://estudosdabiblia.net/esc16_07.htm

domingo, 5 de janeiro de 2014

Cristãos egípcios são vítimas de sequestros e extorsões

05.01.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 04.01.14
Por  Leiliane Roberta Lopes

Desde 2011 já foram mais de 100 casos de sequestro, maioria das vítimas é cristã  

Cristãos egípcios são vítimas de sequestros e extorsõesCristãos egípcios são vítimas de sequestros e extorsões
A revolução política do Egito fez crescer uma onda de violência que tem atingido principalmente os cristãos, minoria religiosa do país.
De acordo com o jornal “O Globo”, desde 2011 já foram registrados mais de cem casos de sequestros e extorsões, a maioria das vítimas se declara cristã.
Um dos sequestrados foi Mamdouh Farid, 58 anos, que foi rendido por sete homens armados quando voltava do trabalho.
O crime aconteceu em 7 de dezembro em Minya, Farid foi rendido por homens mascarados que o chamaram de “filho do cão” e o atingiram com um golpe na parte de trás da cabeça que o fez desmaiar.
Por seis dias o cristão ficou na mira dos criminosos que pediam US$ 290 mil de resgate. A família da vítima dispõe de apenas US$ 200 para sustentar nove pessoas todos os meses.
Para tentar convencê-los de entregar o valor exigido, os criminosos golpeavam Farid quando estavam no telefone falando com os familiares, assim era possível ouvir os gritos de dor da vítima.
Farid relatou a forma brutal como foi tratado pelos sequestradores sendo obrigado a urinar nas calças, e comendo apenas um pedaço de pão por dia. “Quando eu pedia algo para beber, me ofereciam um copo de urina”, relembra.
A família de Farid – a esposa que tem câncer, seis sobrinhas órfãs e dois filhos- conseguiram juntar US$ 7,3 mil pedindo ajuda de parentes, vizinhos e da igreja local. Os sequestradores se convenceram de que a família é pobre e então soltaram a vítima em um lixão a poucos quilômetros de seu vilarejo.

Comunidade cristã ajuda a pagar resgates

A comunidade cristã no Egito estima já ter pago mais de US$ 750 mil em resgates para ajudar famílias a libertarem seus parentes das mãos dos sequestradores.
Uma rede de apoio foi montada para documentar e relatar cada novo caso de sequestro no país.
De acordo com um funcionário cristão do escritório do Ministério da Saúde em Minya, Medhat Aata Markos, os cristãos estão com muito medo dessa violência.
“Não podemos sair na rua depois do anoitecer. Isso está afetando nossos rendimentos, somos forçados a trabalhar menos horas”, disse ele que já foi vítima de sequestro em fevereiro do ano passado.
A minoria religiosa não recebe apoio do governo, se tornando ainda mais vulnerável nesses casos de violência. Além dos sequestros de cristãos, o Egito também registra ondas de ataques em igrejas. Mais de 40 templos cristãos já foram destruídos no país e mais de 200 propriedades de cristãos já foram atacadas por islamitas desde agosto de 2013 segundo informações da Anistia Internacional.
****

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quantas vezes você já se sentiu pequeno diante de uma situação?

14.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 19.10.2011
Por  Diego Barros

“Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Ex 3:11)

Quantas você você já se sentiu incapaz de fazer algo que lhe foi designado? Quantas vezes você já se sentiu pequeno diante de uma situação que considerou impossível de resolver? 

Por quantas vezes você fugiu de um problema pois teve medo dele?

A Bíblia conta a história de um homem chamado Moisés que foi criado como um príncipe no palácio de Faraó, rei do Egito. Certo dia, ao ver uma injustiça sendo cometida contra um irmão hebreu (pois tinha consciência de sua origem), mata um soldado egípicio e, com medo das consequências, foge para as terras de Midiã, para não ser condenado e morto. Certo dia, Moisés apascentava as ovelhas de seu sogro e o Senhor fala com ele do meio de uma sarça, a qual ardia mas não se consumia. Ali dá ordem à Moisés para que volte ao Egito e vá até Faraó para livrar o seu povo da escravidão.

Assim como Moisés, cometemos erros, e nossa primeira reação é fugir. Mas Deus tinha uma missão para ele. Se você estivesse no lugar de Moisés como se sentiria se o Senhor mandasse você voltar a um lugar onde querem te matar? O que você faria? Como se sentiria? Você relutaria se sentindo incapaz e fugiria ou confiaria no Senhor e iria em frente, como fez Moisés?

Moisés confiou no Senhor e obteve a vitória, livrou o povo de Israel do cativeiro egípcio. Esse é o nosso Deus! Ele sempre nos capacita para enfrentar as situações adversas, pois sabe da nossa fragilidade humana. O Senhor está no controle de todas as coisas! O nosso Deus está conosco em TODOS os momentos! Confie no Senhor mesmo que você não se sinta capaz, pois ele te capacitará e te dará a vitória!

Fonte: PC Amaral
******

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Deixe o Mundo, Venha para Jesus

08.11.2013
Do portal GOSPEL HOME BLOG, 02.10.2009


"Mas Deus prova seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." Romanos 5.8

O Espírito Santo sempre aponta para Jesus, a prova viva do amor de Deus para conosco. Quando José, o filho predileto de Jacó, foi vendido por seus irmãos ciumentos a uma caravana de viajantes para o Egito, ele mal podia imaginar que Deus só tinha intenções boas e amorosas para com ele.

Mas em José, que foi vendido por vinte moedas de prata, Deus nos mostrou a Jesus Cristo, que foi vendido por trinta moedas de prata milhares de anos mais tarde. Que profundo mistério profético: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para o que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Isso Deus quer alcançar também em sua vida, levando você a dizer sim aos caminhos difíceis e às dificuldades que Ele permite acontecerem a você. Em outras palavras: por meio de você, Ele quer apontar para Jesus Cristo, e desta maneira revelar Seu insondável amor ao mundo à sua volta.

Foi isso que Paulo quis dizer quando exclamou: "... meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós." Nessas palavras vemos que é nosso dever nos tornar de tal modo semelhantes a Jesus Cristo, que concordemos de bom gosto, com calma e alegria, com cada caminho em que Deus nos coloca, a fim de que o Seu amor seja manifesto.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
*****

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Quando a crise nos atinge

22.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 30.09.13
Por Alberto Redondo*


De tempos em tempos ouvimos falar de crise, e todos nós nos sentimos afetados por ela, em maior ou menor grau. Como cristãos, buscamos uma resposta bíblica para entender e lidar com a situação. Nada melhor que essa atitude.

Lendo a história do povo de Deus na Palavra, vemos inúmeras crises pelas quais Israel passou. Quando este povo era apenas uma família, a crise já batia à porta. Jacó estava em Canaã com a família, quando uma grande fome atingiu a terra. Nesse tempo, José, um de seus filhos, era governador do Egito, e Deus o usou para trazer sustento e abrigo a toda a família.

O povo cresceu em número, saiu do Egito, voltou para Canaã, e ao longo dos séculos seguintes viveu períodos onde se alternaram a paz e a guerra, a abundância e a fome, a tranquilidade e a angústia, a calmaria e o desespero.

Quando a crise nos atinge, é difícil aceitarmos a situação e entendermos que Deus tem um propósito nisso. Às vezes, parece que nem mesmo a Palavra de Deus tem a resposta para o que estamos vivendo, por mais que busquemos. Tentamos colocar em prática tudo o que ouvimos e cremos que possa nos trazer algum alívio. Oramos, jejuamos, clamamos, pulamos, proclamamos a Palavra e tudo o mais.

Olhamos para trás e tentamos ver onde falhamos, onde pecamos, onde desobedecemos a Deus, buscando uma explicação para o mal que estamos enfrentando. É realmente verdade que o pecado, a desobediência a Deus, traz consequências para a nossa vida e nos priva da benção divina. Mas há momentos em que até mesmo isso parece não fazer sentido, quando já confessamos a Deus com um coração arrependido todos os nossos pecados e sabemos que já recebemos dele o perdão.

Pensamos em Jó, Daniel, seus amigos, Elias, Paulo e tantos outros que, mesmo sendo fiéis a Deus, enfrentaram lutas e provações que em princípio pareciam sem razão.

É aí que temos que entender os princípios da graça e do amor de Deus. Nosso Pai governa sobre todas as coisas e inclusive permite que passemos por muitas situações difíceis, pois ele sempre tem em vista a eternidade e não apenas o momento particular que estamos vivendo.

Quando as coisas não ocorrem da maneira como planejamos, então só nos restam duas alternativas: buscarmos no homem a solução ou buscarmos em Deus.

Buscar no homem significa crermos que nós mesmos ou alguma outra pessoa tem a solução. É crermos que somos muito bons, bem capacitados, ou então crermos que na face da Terra há alguém que pode resolver nossa situação, seja porque essa pessoa é alguém influente, ou porque é alguém em quem confiamos muito, ou porque é alguém que nos prometeu uma solução ou uma pessoa muito espiritual ou alguma outra razão.

A segunda alternativa é buscarmos em Deus a solução, que é a única que nos traz a certeza da vitória. É quando, a cada manhã, no momento em que acordamos, dizemos com toda a nossa sinceridade: “Pai, a minha vida depende inteiramente de ti. Toma conta dela por mim. Eu não sei o que é melhor para mim, mas o Senhor sabe. Então dirige os meus passos e eu confio em ti.”

Deus é bom, mesmo quando as situações nos são adversas. É justamente aí que ele pode nos mostrar ainda mais seu amor e graça. Quando ele deixa de ser para nós um Deus distante, impessoal, quase incomunicável e passa a ser o nosso Deus, o meus Deus, o meu Pai, próximo, pessoal, aquele com quem posso falar a todo o instante, sabendo que me ouve e me responde. Quando posso depositar nele, de verdade, a minha confiança.

Conta-se que um cristão estava escalando uma montanha bem alta, muito íngreme, quando de repente perdeu o equilíbrio e tudo o que conseguiu foi se agarrar a um galho com as mãos. Nesse momento, o cristão fechou os olhos e pediu um livramento a Deus. Em seguida, abriu os olhos e viu um enorme anjo nos ares, olhando para ele e de braços cruzados. O cristão então gritou para o anjo: “Você não vê que estou quase caindo, que não aguento mais me segurar no galho? Faça alguma coisa.” O anjo lhe respondeu: “Você quer que eu o ajude? É simples. Solte o galho.”

Deus quer que aprendamos a confiar única e exclusivamente nele. O salmista disse: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmo 121.1-2). Diante de qualquer situação que enfrentemos, fácil ou difícil, simples ou complexa, aparentemente possível ou impossível, devemos em primeiro lugar buscar em Deus a direção, a solução e a resposta. Ele muitas vezes usa outras pessoas para nos trazer livramento. Mas temos que entender e crer que tudo vem dele, é fruto da sua graça e não mérito nosso. 

Nada ele faz em nós ou através de nós por causa da nossa capacidade ou talento, mas sim por sua graça e misericórdia. Paulo, o maior apóstolo da história da Igreja, reconheceu isto e disse: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10).

A Deus seja toda a glória!

*Alberto Redondo Sao Jose Dos Campos - SP  
Textos publicados: 4 [ver] Site: http://www.estaconsumado.com.br

*******