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terça-feira, 8 de abril de 2014

O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS

08.04.2014
Do portal UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS
Por Genivaldo Tavares de Melo*

EBD para o dia 13 de abril de 2014.

PONTOS A ESTUDAR:

I – OS DONS NÃO SÃO PARA ELITIZAR OS CRENTES.
II – EDIFICANDO A SI MESMO E AOS OUTROS.
III – EDIFICAR TODO O CORPO DE CRISTO.

Em tempo: Não é bom deixar que a razão abafe aquilo que Deus deu a igreja para que esta cumpra o seu papel de forma plena. Repartir o pão.

I – OS DONS NÃO SÃO PARA ELITIZAR OS CRENTES.

1.1 A igreja Coríntia.

Interessante notar que enquanto Coríntio abundava em dons, as demais não pareciam se preocupar, pois, Paulo, sequer faz menção deste assunto com as demais igrejas, todavia, as outras (não todas) tinham algo que faltava na igreja grega; a dedicação em dar, em ofertar. Qual o segredo para tudo isso e qual a importância na busca e uso dos dons.

a – É preciso que haja muita dedicação e objetivos na busca do dos pelo batismo com Espírito Santo que deve ser a primeira preocupação.

b – Não se pode esquecer, sob qualquer pretexto, a doutrina da mordomia cristã, pois, não havendo dedicação em dar, os dons ficam comprometidos de alguma forma.

c – Façam de tudo, mas, eu mostrarei caminho mais excelente e essa palavra do apostolo não sugeria abandonar os dons ou sua busca.


1.2 Uma igreja de muitos dons, mas, carnal.

Os dons ficam mais bem compreendidos quando se conhece a importância deles como ferramenta para pregar o evangelho e alguns, para edificação da igreja; nada mais que isso. 

Não é bom tentar arranjar qualquer outra função para os dons, principalmente santificação e melhor qualificação do crente.

1.3 Dom não é sinal de superioridade.

O maior problema que um portador de qualquer dos dons espirituais enfrenta é o assédio dos demais membros da igreja; essa sempre foi um forte tendência, levando o portador descuidado, a considerar-se elemento chave da igreja, ao envaidecimento pessoal, quando não, a explorar financeiramente pelos dons.

II – EDIFICANDO A SI MESMO E AOS OUTROS.

2.1 Edificando a si mesmo.

Não há dúvida que os dons espirituais enriquecem as nossas vidas de alguma maneira, porém, isto só acontece quando buscamos o crescimento pelo conhecimento da palavra de Deus, caso contrário, teremos muito barulho e pouco resultado quer na vida da igreja ou dos membros em particular.

Há quem pense que o conhecimento bíblico se contra põe ao uso dos dons.

É necessário tomar cuidado para que a razão não apague a emoção. A emoção precisa ser controlada e não aniquilada, caso contrário, a igreja se tornará igreja de Nerds.


2.2 Edificando os outros.

Não se edifica os outros profetizando em suas vidas ou fazendo-os ouvir o quanto falamos em línguas estranhas.

Algo interessante sobre os dons ou sobre quem os possua, quando usados de maneira sóbria e inteligente, exercemos vigorosamente boa influência na vida dos irmãos.

Se não for para isto, é melhor calar-se.


2.3 Edificando até o não crente.

Neste ponto o autor considera o uso inadequado do dom de línguas, um escândalo para o não crente e isto é bíblico.

É preciso atentar que há irmãos, que em qualquer lugar, resolve extravasar-se falando em línguas estranhas.

Certa feita dentro de um ônibus prestes a viajar, o meu coração se transbordou de alegria, falei em línguas e ninguém ouviu, não precisavam ouvir o que não entenderiam e ainda me achariam louco.

III – EDIFICAR TODO O CORPO DE CRISTO.

3.1 Os dons na igreja.

O autor ressalta a importância do amor citando o maravilhoso texto de ICor. 13 A suprema excelência da caridade.

Já me defendi de muitos ataques e já defendi argumentos com uma palavra de JESUS. “Idem e aprendei o que significa misericórdia quero e não sacrifício...”  Mt. 9:13.

Os dons perdem o colorido quando não há amor, quando não se pratica misericórdia sobre as vidas.


3.2 Os sábios arquitetos do Corpo de Cristo.

A maior deficiência não está no seio da igreja e sim nos púlpitos. A falta de conhecimento é grave e a desobediência de alguns ministros é gravíssima.

Não há maior escola de obreiros que a própria igreja, principalmente onde se reúne os mestres do ensino.

A  falta de bom ensino leva muitos “pastores” a edificar com material de péssima qualidade resultando em igrejas confusas no tocante ao uso dos dons.


Xx3.3 Despenseiros dos dons.

O autor cita IPd. 4:11 “Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá...”.

Observe-se que os dons não representam um governo a parte da igreja e é como tem sido tratado em muitos lugares.

Se não houver sábio conselho, o povo se corrompe e os danos serão irreparáveis.

Um grave erro cometido por muitos pastores é que por conta do excessivo zelo, acabam impedindo o desenvolvimento da fé cristã na direção da busca do batismo com o Espírito Santo e consequentemente também, na busca e uso dos dons.

A CIÊNCIA INCHA, MAS, O AMOR EDIFICA

ICo 8:1 – Isto vale para tudo, principalmente para o ensino sobre os dons.

*Subsídio por: Genivaldo Tavares de Melo.
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Fonte:http://www.ubeblogs.net/2014/04/ebd-o-proposito-dos-dons-espirituais.html

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

NÃO NEGLIGENCIEMOS O CONGREGAR

25.11.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ, 20.10.13


E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns
(Hebreus 10:24-25).

O Senhor Jesus não nos redimiu para ficarmos isolados. Ele foi à cruz para morrer a fim de “reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos” (João 11:52). Por meio do Espírito Santo, todos os crentes formam uma unidade fechada, definida. Mas tal unidade tem de encontrar uma expressão na prática cotidiana. Onde pode ser vista? Lemos que os primeiros cristãos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42). É possível nos reunirmos assim hoje? Absolutamente possível!

O Senhor Jesus prometeu ser o Centro onde Seus redimidos se reunissem no nome dEle. Que maravilhosas bênçãos estão nessas reuniões onde os crentes se congregam sob a liderança do Espírito Santo, reconhecendo a absoluta autoridade e direitos do Senhor, diante da face do Pai. Em tais circunstâncias, quem pode desejar faltar? Quem poderia se excluir de tal privilégio?

Na atualidade, quando o testemunho cristão degenerou a tal ponto de nos horrorizar, precisamos de edificação e encorajamento por meio da pregação da Palavra, para ficarmos firmes. E como são necessários a oração, a súplica e o clamor coletivos! E que preciosidade a adoração dos santos, quando juntos damos graças a Deus por Seu amor, e pelo maior dos dons divinos: o próprio Senhor Jesus.
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

IGREJA DO SENHOR: Construam, lembrando-se dos erros do passado

07.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA,
Por  Mike Wilson

A edificação da igreja do Senhor

Uma das tragédias da História da igreja é o desenvolvimento do conceito de "igreja histórica", com todas as suas implicações de hierarquização, centralização e religião institucionalizada. A cristandade não foi mais a mesma desde o momento em que os homens se afastaram da estrutura organizacional simples das igrejas do Novo Testamento. Os historiadores da igreja traçam uma lenta e gradual mudança. O padrão, na época dos apóstolos, pediu igrejas autônomas, cada uma das quais era supervisionada por um grupo de presbíteros ou bispos (se houvesse homens maduros, que fossem qualificados para servir -- Atos 14:23; 20:17,28; Filipenses 1:1; 1 Pedro 5:1-14; Tito 1:5-9). Nos anos logo após a era apostólica, contudo, o ofício de bispo foi logo desempenhado por apenas um homem na igreja local, e este único bispo monárquico presidia sobre um grupo de presbíteros. Conforme os séculos passaram, uma hierarquia começou a se cristalizar. Metropolitanos (bispos de uma cidade) foram distinguidos dos bispos menos proeminentes do interior. Ainda mais tarde, patriarcas nas igrejas mais proeminentes -- em Roma, Constantinopla, Antioquia, Alexandria e Jerusalém -- exerciam considerável influência sobre os bispos metropolitanos.

Foi uma questão de tempo antes que um eclesiástico expandisse o domínio do seu bispado à condição de jurisdição "universal". No fim do sexto século, uma grande controvérsia se levantou quando João o Jejuador, em Constantinopla, reivindicou o título de "bispo universal". Seu rival, Gregório o Grande, de Roma, recusou a usar o título, mesmo se o seu predecessor, Pelágio II, o tivesse usado. Provavelmente, esta recusa tenha sido dirigida nem tanto contra o título em si, quanto era um protesto contra o portador dele (João), e procedia provavelmente mais de ciúme de um rival em Constantinopla do que de uma sincera humildade (Schaff, History, III:329).  Em vez disso, diz-se que Gergório I foi o primeiro a usar o humilde e orgulhoso título de "servo de servos de Deus". Ainda mais, os sucessores de Gregório em Roma não esperaram muito para chamar a si mesmo bispos universais.

O conceito de "bispo universal", por direito, pertence somente a Cristo (1 Pedro 2:25). A hierarquia que agora está centralizada na Cidade do Vaticano é totalmente estranha ao Novo Testamento. O apóstolo Paulo dirigiu-se assim à igreja em Filipos: "a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos" (Filipenses 1:1).  É interessante notar que a igreja desta cidade da Macedônia tinha uma pluralidade de supervisores (ou "bispos", episkopois). Neste ponto, Max Zerwick, que foi um estimado "padre" na Igreja Católica Romana, escreve: "Plural, indicando que nenhuma distinção ainda tinha sido feita entre episkopos e presbuteros (An Analysis of the Greek New Testament, pág. 592). O autor está admitindo que, ao tempo em que Paulo estava escrevendo, ainda não havia uma distinção entre "bispo" e "presbítero". Esta é uma confissão significativa!

Quando estive em Roma, em setembro de 1985, comprei um livro por Fabrizio Mancinelli, intitulado Catacumbas e Basílicas: Os Cristãos Primitivos em Roma. Esse livro foi publicado em colaboração com a Pontificia Comissão de Arqueologia Sagrada e os Museus Vaticanos. Discutindo os primeiros séculos da igreja em Roma, o autor afirma:

"O constante crescimento da comunidade forçou seus dirigentes a adotar formas mais racionais de organização, um passo para acompanhar o espírito romano, especialmente durante o período quando todo o mundo civilizado era governado da cidade e a Igreja foi logo dividido em grupos, talvez segundo o modelo da enorme colônia judia que já existia em Roma" (pág. 4).

"Os crentes se reuniam em seus lares, para a execução dos ritos eucarísticos, para receber instrução religiosa e para ajudar aos necessitados. Durante o terceiro século, um certo número destes lares ricos tornou-se centros estabelecidos de cristianismo, muito parecidos com as modernas paróquias de hoje. No quarto século, havia vinte e cinco deles. Cada um destes 'tituli', como eram chamados, levava o nome do proprietário" (pág. 6).

"Os primeiros começos da organização eclesiástica datam desde o tempo do Papa Fabiano (236-250). Ele dividiu a cidade em sete distritos e incumbiu sete diáconos da supervisão das atividades culturais, instrutivas e caritativas que aconteciam nas 'tituli' de cada um" (pág. 7).

Muitos assuntos ficam claros com estas afirmações, ainda que não tivessem sido escritas num contexto de autoridade bíblica. Primeiro, podemos questionar se as novas formas de organização eram "mais racionais" (podemos melhorar a sabedoria de Deus?), mas não pode haver dúvida de que os chefes da igreja nos dias pós-apostólicos acreditassem que elas eram mais racionais. Segundo, a motivação que tinha levado a tais modificações não era a autoridade bíblica, mas o padrão do governo romano e talvez da "colônia judia que já existia em Roma".

Um comentário final: quando os escritos atuais argumentam pelo presbitério "para toda a cidade", que supervisiona uma pluralidade de igrejas em uma cidade, não somente eles apelam por algo que não está nas Escrituras, mas apelam para o mesmo tipo de desenvolvimento que resultou na hierarquia romana católica. Essas tendências são claros afastamentos da fé.
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