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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Declaração de fé

 21.02.2024

Do blog O APOLOGETA


a) Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, infalível e autorizada.

b) Cremos que existe um só Deus, eternamente existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

c) Cremos na divindade de nosso Senhor Jesus Cristo, em Seu nascimento virginal, em Sua vida sem pecado, em Seus milagres, em Sua morte substitutiva e expiatória através de Seu sangue derramado, em Sua ressurreição corporal, em Sua ascensão à mão direita do Pai, e em Seu retorno pessoal em poder e glória.

d) Cremos que para a salvação do homem perdido e pecador, a crença em Jesus como Salvador e a regeneração pelo Espírito Santo são absolutamente essenciais.

e) Cremos no ministério atual do Espírito Santo por cuja habitação o cristão é capacitado a viver uma vida piedosa.

f) Cremos na ressurreição tanto dos salvos quanto dos perdidos; aqueles que são salvos serão elevados à vida eterna com o Senhor, e aqueles que estão perdidos serão ressuscitados para a separação eterna dEle.

g) Cremos na unidade espiritual dos crentes em nosso Senhor Jesus Cristo.

A declaração de fé que orienta este projeto foi inspirada na declaração de fé do Bible Hub.

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segunda-feira, 25 de abril de 2022

Amigos, por Eugene H. Peterson

25.04.2022

Do blog DEVOCIONAL DIÁRIA

Por Eugene H. Peterson

 https://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/files/2013/05/img2.jpg

Vocês mostram que são meus amigos quando fazem o que mando. Não os chamo de empregados, porque os empregados não entendem o que o patrão pensa ou planeja. Eu os chamo de amigos porque contei a vocês tudo que ouvi de meu Pai. (João 15.14-15)

Deus não nos transforma em servos robóticos para que possamos ajudá-lo a fazer as tarefas e cumprir as pequenas incumbências da salvação; nós nos tornamos amigos íntimos e dividimos os segredos da redenção. Como amigos são diferentes de servos?

Obrigado, Senhor Jesus, por me colocares onde estás, por me revelares todos os teus pensamentos, por compartilhares tudo comigo, por me confiares teu ministério e por me dares teu amor. Amém.

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Fonte:https://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2022/04/25/autor/eugene-h-peterson/amigos/

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Reflexão Cristã: Coringa, um filme genial e perturbador

8.10.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO,7.10.19
Por  Joel Bueche Lopes


Tenho dificuldades em encontrar um título para este post. O novo filme do Coringa é daqueles que levamos para casa, dormimos com ele e acordamos com ele. Ou melhor, ele é que vai para casa connosco, dorme e acorda connosco. Vou tentar não dar spoilers.
A crítica divide-se entre extremos, mas é compreensível. É um filme pesado, denso, dark, perturbador, já explico em poucas palavras porquê. A interpretação de Joaquin Phoenix é genial, a banda sonora é de outro mundo e a fotografia em todos os aspetos é perfeita. O filme prende do início até ao fim, há críticos que apontam repetitividade e excesso em algumas cenas, mas acho que esse excesso funciona bem na medida em que nos quer fazer infrutiferamente avançar naquilo que é perturbador mas não pode ser evitado, faz parte porque é a realidade.
E esse é um dos pontos que podemos sentir até à nossa alma: a realidade crua e fria da natureza humana e da sociedade. O filme é niilista, existencialista, é uma espiral descendente e assustadora do caos, tanto do Coringa quanto de Gotham, tanto do indivíduo quanto do coletivo.
Coringa, Arthur Fleck, no início cuida exaustivamente da mãe, tem um trabalho como palhaço, mas aquilo que era uma estabilidade a caminhar sob a corda bamba, torna-se gradativamente numa queda vertiginosa de circunstâncias aliadas às perturbações mentais já presentes que terminam com ações hediondas destituídas de qualquer senso de certo e errado, de tristeza ou remorso. E isto reconhecemos no último Coringa que tivemos em “The Dark Knight”. (Não vou dar detalhes para não dar spoiler).
A própria Gotham já no início não está bem, mas deterioria-se a uma velocidade vertiginosa também e Coringa acaba por ser o símbolo que se torna inspiração para a maldade na cidade. Ao mesmo tempo podemos dizer que mesmo daqueles que esperávamos alguma bondade não encontramos. E este é o ponto perturbador do filme: não existe bondade no filme, não existe esperança, não há beleza, não há um herói, não há redenção. Não há um motivo pela qual ter uma cara feliz (“Put on a happy face”, frase que surge no filme), não há motivo pelo qual ser Happy (apelido que a mãe de Coringa lhe dá).
Temos um vilão que cria empatia nos habitantes revoltados com o sistema presente em Gotham e cria empatia com os espectadores da sala de cinema. O contexto, as circunstâncias, a educação levam Coringa a se tornar quem é, não sabemos o que sentir quanto a Coringa, a relativização do mal que ele apregoa é o que a personagem e a sua história e contexto nos fazem sentir em relação a ele. Somos sedutora e subtilmente levados a entrar na mente de Coringa.
A única ponta, quase invisível, de esperança e redenção que surge no filme é o pequeno Bruce Wayne (futuro Batman), a personagem em volta de quem, em escassos minutos, é apresentada inocência. A esperança só é associada a ele porque temos noção de em quem ele se tornará, caso contrário passar-nos-ia completamente ao lado.
Este filme não retrata a vitória do bem contra o mal, nem sequer a luta existente entre eles, mas o mal como um beco sem saída, onde todos são vítimas e perpetradores do mal. E de facto essa é a triste e crua realidade da humanidade sem um Redentor. É por isso que eu não tenho problema com este tipo de filmes, muito pelo contrário, é uma apologia da Depravação Radical, embora creia na Graça Comum, na imagem de Deus no homem e na transformação que o Herói dos heróis pode produzir no indivíduo e no coletivo, mas esse é exatamente o ponto: sem uma intervenção externa da Graça Comum e da Graça Salvífica, todos somos Coringa, todos estamos em Gotham e nem sequer há uma noção de certo e errado. Não há absolutos. O mal e o bem são relativizados. O mal é um total beco sem saída. Todos se tornam vítimas e perpetradores do mal.
Artisticamente e filosoficamente o filme é excelente, por retratar esta realidade tão bem. Podia ter diálogos melhores, mas posso dizer que é um filme genial. É um filme genialmente feio, retrata coisas feias e faz-nos sentir coisas feias, mas isso não é necessariamente mau, pelo contrário, é curativo, pois leva-nos ao anseio por beleza, por esperança, por salvação, por redenção, por paz, por harmonia, por bondade e esse é o caminho que nos leva à fonte da beleza, esperança, salvação, redenção, paz, harmonia e bondade – o Deus Triúno, Pai, Filho e Espírito Santo, que nos pode tirar do beco sem saída do mal, aquele que de facto coloca em nós um rosto genuinamente feliz.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Ministrando aos que incorreram em pecados sexuais .

13.02.2017
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Rosaria Butterfield

4-ministrando-aos-abusados-e-aos-abusadores

Ir a Cristo é o teste decisivo da realidade, pois nos faz enfrentar o fato de que nosso pecado é nosso maior problema. Todos os dias, um crente deve enfrentar a realidade de que o pecado original nos distorce, o pecado atual nos distrai e o pecado interior nos manipula. Essa distorção, distração e manipulação criam uma distância entre nós e nosso Deus. Nós estamos em uma guerra, e quanto mais cedo a percebermos, melhor.

O sofrimento sexual vem com cargas de vergonha, pois o pecado sexual é em si mesmo destrutivo: nos persegue, nos aprisiona e nos seduz para fazermos a sua vontade. O pecado sexual não descansará até que tenha capturado seu objeto. Quando a nossa consciência nos condena, às vezes, tentamos lutar. Mas quando a vergonha impõe o isolamento, nos escondemos exatamente das pessoas e recursos de que precisamos. Nós ficamos apreensivos por isso, até que Satanás prometa enganosamente que o doce alívio virá apenas ao entretermos aquele olhar lascivo, clicarmos no link da Internet ou apagarmos as luzes de nossos quartos e corações, abraçando o semelhante portador da imagem divina que Deus nos proíbe abraçar.

Nós, ovelhas sexualmente feridas, sacrificaremos casamentos fiéis, filhos preciosos, ministérios frutíferos, trabalho produtivo e reputações imaculadas pelo prazer sexual imediato e ilícito.

Podemos orar sinceramente pela libertação de um pecado sexual em particular, apenas para sermos enganados quando sua falsificação nos seduzir. Quando oramos pela libertação do pecado por meio do sangue expiatório de Cristo, isso significa que eu conheço a verdadeira natureza do pecado, não que eu já não sinto sua atração. Se você deseja ser forte do seu próprio jeito, Deus não responderá a você. Deus quer que você seja forte no Cristo ressurreto.

As pessoas que são sexualmente feridas — você e eu — precisamos conhecer profundamente as seguintes realidades bíblicas se quisermos encontrar a liberdade em Cristo e ministrar a outras pessoas sexualmente feridas:

O amor de Deus

Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Romanos 5.8). A morte de Cristo é pessoal. É “por nós”. Se você está em Cristo, o seu amor expiatório vem com o poder de salvar você do seu pecado e de sua culpa. O pecado sexual produz três coisas que afastam do amor de Deus. Primeiro, a sua prática ao longo do tempo fere a consciência, fazendo-nos entorpecidos e mudos para a beleza da santidade. Segundo, porque o pecado sexual desenvolve-se em segredo, isso nos isola da família de Deus. Terceiro, o pecado sexual geralmente envolve outra pessoa e, portanto, atrai outra pessoa para o pecado, aumentando, assim, a extensão e o dano do pecado. Se você sofre sob o fardo do pecado sexual, venha a Jesus, porque o jugo dele está firmado no amor de Deus. Deus é amor e ele é por você. Ele está intercedendo por você. Ele quer que você conheça o seu amor.

O perdão de Deus

Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado (Salmo 32.3-5). Nós vivemos em um mundo que cada vez mais ensina a ideia de que o perdão de si mesmo resolve a vergonha. A noção de auto-perdão vem de uma falsa e deficiente antropologia da personalidade. Nós não nos criamos e, portanto, não podemos perdoar a nós mesmos. Porque Deus é por você, Ele quer perdoá-lo e restaurá-lo. Ele ama um coração quebrantado e contrito.

A cura de Deus por meio de Cristo

Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal. (Salmo 107.20). Sara os de coração quebrantado e lhes pensa as feridas (Salmos 147.3). Por meio do seu sangue, Cristo satisfez a justiça de Deus. Nesse supremo ato de amor está a solução para a persistente culpa do pecado sexual. Pelas pisaduras de Jesus nós fomos sarados (Isaías 53.3).

A providência de Deus para a sua dor

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus (2 Coríntios 1.3-4). O pecado sexual tem consequências que não podemos controlar e nem mesmo ver até que o Espírito Santo tire as escamas dos nossos olhos. O pecado sexual é um tirano implacável. O aborto exige a morte de uma criança que ainda não nasceu. A homossexualidade exige a condenação da ordem de Deus na criação. O adultério exige a traição dos votos feitos diante de Deus e a destruição de “uma só carne”. A pornografia exige escravos sexuais e joga mulheres e crianças na indústria do tráfico sexual. Quando nós, crentes, cometemos pecado sexual, nós cuspimos na face de Deus. Quando, nós, crentes, nos arrependemos e abandonamos o pecado sexual, nós somos restaurados.

A providência de Deus tem um lugar para a sua dor. Porque você (ainda) vê o que outros cegos pelo pecado não podem ver, você é uma seta para o próprio Deus. Você vê o sangue em suas mãos, você sente a sua penalidade e culpa serem removidas e você trabalha como embaixador de Deus.

O povo de Deus

Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar (1Coríntios 10.13). Nós, na igreja, somos o meio de escape uns dos outros. Deus já proveu um meio de escape, através da sua Palavra e seu Espírito, e também através do corpo de Cristo e da simples prática da hospitalidade. A porta aberta de sua casa e de seu coração é o meio de escape de algum irmão ou irmã.

Jesus disse: “Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna” (Marcos 10.29-30).

Jesus fala aqui da família de Deus cujo amor, presença e bondade são o que o Senhor usa para recompensar o “cêntuplo” do que você precisou deixar para vir a Cristo. O evangelho é custoso. E é digno do custo.

Mas esses princípios bíblicos não são anotações para lembrete. Você não pode ministrar aos feridos sexualmente até que esteja cheio da Palavra de Deus, bebendo longa e firmemente dos seus poços profundos. Nossos vizinhos sexualmente feridos não necessitam primeiramente ser educados na visão de mundo cristã; eles precisam ser levados à cruz. Antes que possamos fazer isso, nós mesmos devemos “nos enriquecer com a Palavra” (emprestando o título do livro de A.W. Pink [Enriquecendo-se com a Bíblia – Editora Fiel]). Nós mesmos devemos saber que, para Deus, o arrependimento é o ponto de partida.

*Rosaria Butterfield. © Ligonier Ministries.Website: ligonier.org. Traduzido com permissão. Fonte: Ministering to the Sexually Broken  Original: Ministrando aos que incorreram em pecados sexuais. © Ministério Fiel. Website: MinisterioFiel.com.br. Todos os direitos reservados. Tradução: Camila Rebeca Teixeira. Revisão: André Aloísio Oliveira da Silva
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/02/ministrando-aos-que-incorreram-em-pecados-sexuais/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

terça-feira, 12 de abril de 2016

Doutrina é importante (a vida eterna depende dela!)

12.04.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 18.03.16
Por Kevin DeYoung

doutrina-e-importante-vida

O Cristianismo é muito mais do que acreditar na doutrina certa.
Mas não é menos que isso.
Você pode ter a doutrina certa e não ser um cristão. Você pode saber várias noções verdadeiras a respeito de Jesus e não ser salvo. O diabo não é ignorante quanto a quem Jesus realmente é. Nos Evangelhos, os demônios são os primeiros seres a reconhecer a verdadeira identidade de Cristo. Você pode saber coisas verdadeiras e não ser um cristão.
Mas você não pode ser um cristão sem saber coisas verdadeiras.
Algumas doutrinas são absolutamente essenciais. Você pode saber algumas verdades e ainda assim estar perdido, mas existem algumas verdades sem as quais você não será encontrado. O que acreditamos a respeito de Jesus é uma dessas verdades.
“Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna” (1Jo 2.24-25).
Se estiver interessado em permanecer em Jesus e no Pai, você se importará com a verdade que está permanecendo em você. Não conheceremos a Deus a menos que conheçamos a verdade – o que é outra forma de dizer: você não chega ao Céu sem teologia. A promessa de 1 João é que, se a verdade permanecer em você, você permanece em Deus e receberá o que lhe foi prometido: a vida eterna.
Então, se você se importa com a eternidade – se você se importa com seus amigos, filhos e pais que não conhecem a Jesus – você se importará em falar de Cristo para eles e em suplicar-lhes para que recebam a Cristo. Porque se eles não conhecem o Filho, também não conhecem o Pai – não importa o quão “espirituais” e gentis sejam, nem quantas coisas positivas digam sobre Deus.
Não enviemos pessoas ao mundo com uma noção meramente vaga de que Jesus salva sem ensiná-las os pormenores a respeito do Jesus que realmente salva. Jesus é um Salvador para todo o tipo de pessoas, mas nem todo tipo de Jesus salva.
Você conhece Jesus Cristo? Você conhece esse homem, esse Deus-Homem, esse Filho, esse Salvador, esse Rei, esse Cristo? Você buscará conhecer esse Jesus – aquele que encontramos na Palavra, aquele que habita em você através do Espírito Santo, aquele a quem você recebeu quando se tornou um cristão – e nunca mudar de opinião a respeito dele? Não é exagero dizer que o céu está em jogo. Sua felicidade eterna depende disso.

Kevin DeYoung é o pastor principal da University Reformed Church, em East Lansing (Michigan). Obteve sua graduação pelo Hope College e seu mestrado em teologia pelo Gordon-Conwell Teological Seminary. É preletor em conferências teológicas e mantém um blog na página do ministério ­ The Gospel Coalition.

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/03/doutrina-e-importante-vida-eterna-depende-dela/

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Redenção a partir da rendição

21.01.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 04.01.16


“Pela revelação nós conhecemos a Deus;
pela rendição conhecemos seus caminhos”.
Watchman Nee

Se você aprendeu que o ato de adorar a Deus se restringe a cantar na igreja, esqueça. 

Para entendermos a essência da adoração devemos reler o diálogo entre Jesus e a mulher samaritana: “Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Jesus declarou: Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.20-24). 

O que faz um adorador? Prostra-se. O que faz um verdadeiro adorador? Prostra-se somente diante daquele que é digno de receber toda honra e glória: o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Pedro nos ensina: "Humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que ele a seu tempo vos exalte." (I Pd. 5.6). O verdadeiro adorador se inclina, aproxima seu rosto do pó e reconhece sua miserabilidade. Em outras palavras, prostrar-se é se render. A rendição consiste numa entrega plena, numa atitude de não resistência. Veja este exemplo: a rendição de um malfeitor é acompanhada de uma demonstração de entrega total. Este se ajoelha e coloca as mãos sobre a cabeça ou deita-se com o rosto voltado para o chão e mãos para trás. Esta atitude demonstra uma não resistência. 

De igual modo, quando nos prostramos diante de Deus, demonstramos que nosso coração está rendido à sua vontade, não há resistência alguma de nossa parte. Um coração resistente não está apto a servir a Deus, ao contrário, sempre se mostrará rebelde. É importante frisar que a carne dificilmente se submeterá à vontade de Deus, logo só é possível servi-lo em espírito. “A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo” (Rm 8.6-7). Os verdadeiros adoradores são os que se rendem a Deus, os que não resistem ao Espírito Santo.

A mulher samaritana não resistiu ao chamado de Jesus: "Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água" (Jo 4.15). A partir do exemplo desta mulher podemos perceber que a água da vida é um privilégio dos adoradores. Os que se curvam diante de outros deuses e bem de outras fontes nunca se saciam, mas os que se prostram diante de Jesus, os que se rendem ao seu chamado experimentam um vida abundante: “... quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna" (Jo 4.14). 

Posto isto, conclui-se que a redenção é fruto da rendição, como bem observou o salmista: 

“Não te deleitas em sacrifícios nem te comprazes em oferendas, pois se assim fosse, eu os ofereceria. O verdadeiro e aceitável sacrifício ao Eterno é o coração contrito; um coração quebrantado e arrependido jamais será desprezado por Deus!” (Sl 51.16-17).

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/redencao-a-partir-da-rendicao

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Confiando no Espírito Santo

27.11.2015
Do portal da Igreja Verbo da Vida, 21.08.14
Por Bud Wright

DE PAI PRA FILHOS 1
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou. Tenho-vos dito isto, estando convosco. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”  (João 14.23-26)
O texto diz que o Espírito Santo vai morar conosco para sempre.
Existem versículos dentro de você agora, lembrados pelo Espírito Santo. Palavras que Deus falou bem diretamente com você nas quais você precisa meditar e escrever nas tábuas do seu coração. Isso acontece pela meditação e confissão da Palavra. Essas são formas de você escrever a Palavra em seu coração.
O Espírito nos ensina a Palavra. Quando meditamos na Palavra de Deus, o Espírito Santo se move sobre aquilo que temos pensado e confessado, tornando-a vida em nossa vida. O Espírito Santo é a unção de Deus, e Ele nos ensina a entender a Palavra e nos ajuda a praticá-la também.
Não dependa da sua própria força e entendimento. Confie naquele que lhe ensinou. Ele prometeu trazer uma Palavra à sua memória na hora em que você precisar. Isso é um dos ministérios do Espírito Santo, trazer à sua memória aquilo que você tem aprendido nos cultos, nas aulas e em casa, nos momentos de leitura e meditação da Palavra.
Quando você estiver pregando ou ensinando, precisará confiar no Senhor. Não importa se é para uma pessoa na rua ou para centenas ou milhares dentro de uma Igreja. O Espírito Santo vai trazer para a sua memória, Ele lhe fará lembrar aquele versículo que você, talvez, aprendeu há vários anos, mas nunca mais havia usado. Mas, um dia, de repente, você precisou daquelas verdades e elas chegaram a sua memória. Talvez, era o que alguém que estava lhe ouvindo precisava ouvir.
Isso já aconteceu comigo: palavras vindas na hora. Mas, você tem que aprender a confiar nEle. Aprenda a confiar no Espírito Santo. Com isso não estou criticando as suas anotações e esboços. Posso até ter, mas dependo dAquele que é maior, dependo dAquele que vai me inspirar para falar.
Se quiser sucesso no ensinamento e pregação da Palavra, aprenda a confiar no Espírito.
Há muitos anos, o Espírito Santo falou comigo: “Bud, se você aprender a confiar em mim, Eu posso abençoar o povo. Porque eu sei todos os problemas na congregação”.
Ele sabe todas as pessoas que tem problemas, mas nós não sabemos quem tem problemas e quem não tem problemas, eu não sei quem está preocupado ou nervoso, nem com o quê estão ficando assim, mas Deus sabe.
Não dependa do seu entendimento e das suas anotações. Mesmo que você ache que é o melhor sermão do mundo e não quer desviar dele, possa ser que o Espírito esteja precisando falar outras coisas que abençoarão as pessoas. E foi para isto que Deus nos chamou.
*Texto transcrito de uma mensagem do Ap. Bud, em 2006, em uma reunião para Ministros. 
Ver todos os arquivos de:
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Fonte:http://verbodavida.org.br/budejan/budejan-colunistas/budwright-mensagens/confiando-no-espirito-santo/

terça-feira, 23 de junho de 2015

SANTÍSSIMA TRINDADE: Monoteísmo capenga fora da Trindade

23.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 22.06.15

Eu conversava com Richard Shaull sobre seus interesses teológicos nos seus últimos anos de vida. Lembramo-nos de Paul Tillich. Este dizia que o Espírito de Deus não pode ser escorraçado da vida; ele é teimoso, persistente, vem na direção dos homens e das mulheres sem esperar que se voltem para ele. O rosto de Deus é refletido em três espelhos: Pai, Filho e Espírito Santo.

Desafiados a responder, se perguntados sobre a Trindade Divina numa linguagem compreensível, e não a dos teólogos e filósofos. “Quantas pessoas aqui estão pensando no ar”? Como dizia Rubem Alves, o ar é nossa vida e não precisamos pensar nele para respirar. E não precisamos pensar nele para que ele nos dê vida. No entanto, quem está se afogando só pensa no ar. Deus é assim. Não é preciso pensar nele, ou pronunciar o seu nome, para que sintamos a impossibilidade de negá-lo.

A forma pura de Deus é a suprema beleza, pensa o teólogo Jürgen Moltmann, pois a beleza reside na forma perfeita, se a medida é a essência íntima de um poder, ou de uma força criativa. Quando a forma é iluminada, e quando reflete a luz, então essa essência fica clara, brilhante. Assim é a Divina Trindade. É a isso que Paulo refere-se, frequentemente, à face de Deus como objeto clarificado.

Vemos o Deus trinitário nos espelhos diferentes. No entanto, os rostos do Pai, do Filho e do Espírito Santo são indescritíveis. Porém, a fé cristã sujeita e desenvolve-se dentro da cultura de símbolos e imagens, defenderia Richard Niebuhr. “O Espírito nos ajuda a compreender quem é o Filho e quem é o Pai, mas o Filho também nos ajuda a compreender quem é o Espírito e quem é o Pai”. Tertuliano, no terceiro século, encontrava a imagem decisiva da Trindade, enquanto buscava o teatro da época, quando um ator fazia um monólogo trocando as máscaras cenográficas (persona), conforme a fala. Tertuliano estabelecia a presença de três personagens interpretadas por um único ator diante da plateia. Maria Clara Machado, parece-me, escreveu peças infantis sob a mesma inspiração.

Deus não se conforma com a ingratidão e a indiferença da criatura quanto à sua salvação, por isso não nos abandona. Deus se apresenta face-a-face com o homem e a vida (disse Karl Barth, comentando a parábola do pródigo). A revelação da Trindade; a mais purificada concepção do amor de Deus pelos homens e mulheres, e o modo em três vias da revelação.

Da mesma forma, somos ajudados a compreender a criação e história do universo. Estas, distorcidas sob o prisma da corrupção, no próprio projeto humano e seu futuro de salvação sem Deus. Entendemos assim porque Ele criou espaço e companheirismo para que uma multidão imensa participe de sua vida, de sua glória e de sua felicidade (“Eis que faço novas todas as coisas” – Ap 21.5).

O Espírito Santo visa aos deserdados, despoderados, humilhados, esmagados, triturados pelos sistemas de pensar dominantes (Lc 4.16ss…), porque Jesus Cristo declarou aos seus discípulos: “vocês não ficarão órfãos”. O Espírito faz presente o Reino de Deus na restauração da vida e no alimento da esperança de um “um novo céu e uma nova terra” (Ap 21); o Espírito se apresenta, sempre, para dizer: “faço novas todas as coisas”!

Um monoteísmo pentecostalista do Espírito se torna um espiritualismo que desprezaria nossas realidades humanas — indivíduos, grupos, comunidades, sociedades, imersos em situações econômicas, políticas, religiosas, sob opressão permanente –; que negaria nossas realidades corporais, gerando uma confusa concepção de que somos tão somente anjos ou demônios, ora divinos, outras vezes diabólicos. Pentecostais, estaríamos equivocados plenamente, imaginando que somos seres abstratos e ao mesmo tempo inatingíveis e invulneráveis; que o Mal é fatal, irredutível e sem salvação.

Sem o Pai e sem o Filho desconhecemos a filiação que nos é anunciada pela graça, pela misericórdia e pela compaixão de Deus, que nos liberta desses determinismos intencionais, em favor da esperança. O Espírito faz presente o Reino de Deus em todas as formas de ações, atua contra e combate às muitas mortes impostas a toda a Criação, neste mundo devastado, poluído e desertificado sistematicamente.

Um monoteísmo do Filho se tornaria um heroísmo militante, uma exagerada confiança no homem e em nós mesmos, meramente uma obediência ética e um seguimento ético e político sem transcendência e sem permanência na consciência dos homens; uma libertação solitária e precária no tempo e na história da humanidade. Sem o Pai – que está no coração do Filho –, e sem o seu Espírito em nossos próprios corações, não teríamos a experiência incrível da filiação divina, mas apenas um mito e um esforço vão, comparativo aos panteões religiosos e suas divindades antropomórficas.

O Espírito faz presente o Reino de Deus na restauração da vida e no alimento da esperança de um “um novo céu e uma nova terra”; (Ap 21); o Espírito se apresenta, sempre, para dizer: “faço novas todas as coisas”! Devemos gostar da Trindade que os cristãos imaginam, movidos pela Fé, a Esperança e o Amor (também uma trindade!)? É por isso que nos alegramos em saudar os amigos da vida em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Não compreendemos? O Reino de Deus está diante de nós, graças à Trindade Sagrada! Conforme testemunho do Espírito Santo, em Rm 8.26: “… o Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis”.

Foto: http://www.pexels.com/photo/bird-flying-clouds-cloudy-6642/

Leia também
Derval Dasilio. É pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor de livros como “Pedagogia da Ganância" (2013) e "O Dragão que Habita em Nós” (2010). 


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/monoteismo-capenga-fora-da-trindade

sábado, 25 de abril de 2015

A mui santa missão de ser pai

25.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.04.15
Por Pr. Luis Fernando dos Santos


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“Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem” (Salmos 103:13).

Sempre falamos em Missões em termos teológicos, missiológicos, pastorais e etc. Mas, precisamos entender Missões também em termos de mordomia, ou seja, da administração dos dons de Deus em nossas vidas, bem como da vocação específica a que fomos chamados. Um desses dons e uma dessas vocações é a paternidade. 

Ser pai é uma missão essencial, insubstituível, imprescindível para a sociedade em geral e para a Igreja e o Reino em particular. Alguns psicólogos dizem que a origem de muitas decepções que os homens têm em relação a Deus vem de suas experiências traumáticas com o seu pai humano. Pode ser, mas essa não é toda a verdade -- e nem sei se é, de alguma forma. Na verdade, a experiência com a paternidade humana não dever ser projetada para caracterizar como Deus cuida, ama, protege, educa e disciplina seus filhos. O contrário que é verdadeiro, os pais humanos é que devem projetar e aplicar em sua missão o padrão paterno de Deus. 

Qualquer atitude de um homem para com o seu filho que não expresse o caráter santo, justo, bondoso e amoroso de Deus Pai é apenas um arremedo, uma caricatura da paternidade. A paternidade e tudo que a envolve tem sua origem em Deus. A autoridade, por exemplo, é delegada por Ele e só faz sentido se exercida em seu nome e sob os ditames de sua Lei, de sua vontade, e de seus propósitos amorosos. Um pai autoritário que não se abre ao diálogo, que não reconhece a singularidade e a individualidade do filho, que não tolera as limitações e que só faz exigências não faz jus à paternidade divina. 

Nas Escrituras encontramos um Deus que, conquanto não abra mão de sua autoridade e não permita ser contrariado em sua Lei e Vontade, o faz sempre movido por amor e visando o bem de seus filhos. A Bíblia apresenta um Deus misericordioso, lento na ira, cheio de compaixão que conhece a nossa fragilidade: 

“Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; tu és o oleiro. Todos nós somos obra das tuas mãos” (Is 64.8). 

Um pai que não proteja, cuide, se interesse e invista no pleno desenvolvimento e formação do caráter do seu filho não está exercendo a sua missão nos moldes do Deus que a Bíblia revela como Pai. As Escrituras testemunham um Deus:

- Protetor: “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade” (Sl 46.1);

- Cuidador: “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (1 Pe 5.7); 

- Interessado: “Andarei entre vocês e serei o seu Deus, e vocês serão o meu povo” (Lv 26.12) e ainda: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados” (Hb 12.5-11). 

Há mais uma característica da missão do pai que eu gostaria de compartilhar aqui. A missão de ser exemplo, padrão. Não bastam os códigos, os discursos, “os sermões”. Os pais exercem melhor a sua missão e fazem mais justiça à paternidade recebida de Deus, quando se esforçam para serem eles mesmos os melhores exemplos de humanidade, cidadania, ética, piedade e santidade. Deus não apenas estabeleceu leis e ordenanças; Ele mesmo é nosso exemplo e padrão. Seu filho Jesus é a tradução humana deste padrão. 

Deixe que seu filho(a) veja em você, pai, a imagem refletida do Pai Celeste mais por seus gestos e comportamentos do que por palavras. 

Feliz Missão e Feliz dia dos pais!


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-mui-santa-missao-de-ser-pai

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

CASAMENTO: A Síndrome de Adão

16.02.2015
Do portal GNOTÍCIAS, 22.01.15
Por Diego Ribeiro 

A Síndrome de Adão
Gênesis 2:18 – E disse o SENHOR Deus: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele”.
A solidão não foi feita para homem ela é um demônio que aprisiona homens e mulheres independentes da classe social ou religião. É possível estar rodeado de pessoas em sua volta e mesmo assim sentir-se só! No tocante a Adão é um quadro que chama atenção por alguns detalhes importantes em relação ao relacionamento com Deus, consigo mesmo, e com o próximo. Vejamos!
Adão estava no paraíso um lugar perfeito criado por Deus, todos os dias o próprio Deus a tardinha vinha conversar com o ele. Aqui aprendemos uma lição importante e que não é ensinada nas igrejas: Deus fez o homem para viver em sociedade, isto é, existe uma necessidade de se comunicar e de se relacionar com seus semelhantes. Adão não sentia falta da presença de Deus, pelo contrário, ele tinha plena comunhão com o Criador. Mas ainda assim existia um vazio dentro si que o próprio Deus percebeu: Não é bom que o homem esteja só (Gn 2:18). Com isso não quero dizer que Deus não é suficiente, mais estou afirmando uma verdade bíblica: Deus criou o casamento! Deus fez o homem para a mulher e vice versa. Essa verdade é absoluta. A não ser que Deus tenha dado o dom do celibato à determinada pessoa (I Co 7:7). Caso você sinta falta de uma pessoa ou já tenha se apaixonado, Deus diz: Não é bom que você esteja só! Outro detalhe é que Adão tinha a missão de colocar o nome em cada animal, com isso ele podia observar os casais de bichos e ver mesmo que de uma forma irracional a ternura e carinho que um animal tinha com seu par. E neste momento talvez pensasse: Eu também gostaria de ter alguém para amar e ter ao meu lado. Alguém semelhante a mim “ser humano”.  Mesmo assim não comentou nada e continuou sua vida.
Mas Deus disse: Far-lhe-ei uma ajudadora idônea para eleEu creio que Deus não comete engano! Então se prepare! Você é a resposta da oração de alguém. Busque a Deus e Ele te dará uma pessoa especial que sem duvida lhe completará, pois ela (o) é a “costela” que lhe foi tirada. Pode parecer clichê, mais não é. Em momento algum na bíblia Adão reclamou, tentou se relacionar com alguns dos animais para ver se dava certo. A necessidade foi percebida pelo próprio Deus ratificando que existe um tempo certo para todas as coisas, (Ec 3:1). Por mais que o ser humano conheça suas necessidades e busque sacia-las de forma que ao seus olhos sejam corretas e apropriadas, a resposta certa é Deus quem dá, pois tudo só acontece no tempo que Ele determinou, e o que acontecer fora deste tempo é trágico e foge dos padrões divinos para sua vida resultando em tragédia e um futuro desagradável.
Adão estava ocupado fazendo aquilo que Deus o havia designado “dar os nomes aos animais e cuidar do paraíso” ele não tinha tempo para pensar ou ouvir bobagens, pois estava envolvido com as coisas de Deus. Ele podia muito bem assim como os demais animais procurar uma companhia simplesmente para não se sentir sozinho, o estranho do grupo. Sua mente estava focada na missão que Deus lhe entregou. Seu bem estar e necessidades estavam em segundo plano a ponto de não percebê-las. Infelizmente nos dias atuais algumas pessoas colocam como prioridades as suas necessidades e bem estar e esquecem da missão que Deus lhe deu, e buscam desenfreadamente ser felizes sendo que não existe felicidade sem Deus. Antes de qualquer coisa é preciso priorizar a Deus e o seu Reino esta é a regrar para ser bem sucedido em qualquer área da sua vida. Não viva de momentos, experimente viver para a eternidade! No momento certo Deus vai suprir todas as suas necessidades e em especial a solidão, pois Ele te fez para um propósito, e o casamento é um dos seus propósitos como também a família. Aproveite esta fase da sua vida e faça amigos (a) busque a Deus, ocupe sua mente com as coisas do Senhor e quando menos esperar você será surpreendido pelo seu PAI.
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Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/sindrome-de-adao_10664.html

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Apare as asas da sabedoria

14.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 12.02.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Martinho Lutero

quinta-feira
Respondeu Jesus: Parem de me criticar. Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia. [João 6.43-44]
Quando Jesus disse: “Parem de me criticar”, ele desejava restringir a sabedoria ou razão humana. Nós também precisamos aparar as asas da razão humana quando ela vem para a doutrina cristã. A Palavra de Deus não é o tipo de ensino que você pode compreender com a razão. Ela não alcança o coração humano assim. Quanto mais educada e afiada for a habilidade de raciocínio das pessoas, menos elas entenderão.
 O ensino cristão não apela para a razão. É por isso que a nossa razão reclama sobre isso, como que dizendo: “Eu não quero tirar a minha salvação das minhas próprias mãos e lançar fora todas as minhas boas obras para alcançar a vida eterna. Eu não quero colocar as minhas mãos e firmar os meus pés em alguém que não seja eu mesmo, alguém que foi tolo e estúpido o suficiente para se deixar ser crucificado. Como alguém pode esperar que eu creia que esse Jesus é o meu Salvador?”. A razão não consegue entender isso. Precisamos levar todo pensamento cativo a Deus, de forma que ele seja obediente a Cristo (2Co 10.5).
Jesus está dizendo: “Parem de reclamar por eu afirmar que sou o pão do céu. Vocês querem entender isso por si mesmos. Vocês querem ser mais sábios do que eu quando perguntam: ‘não conhecemos sua mãe e seu pai?’. Mas quando eu digo a vocês como o Pai os tem atraído a mim, isso não pode ser compreendido pela razão. Quando vocês ouvem sobre como o Pai atrai vocês, a razão atrai vocês em uma direção oposta. 
Aqueles que querem entender essas palavras devem fechar os seus olhos, trancar os portões da razão e permitirem-se ser como uma pessoa cega”. Isso é o que Deus quer. Aqueles que se recusam a ser levados por Deus, mas, ao contrário, desejam ser levados pela razão, ficarão irritados com a mensagem de Jesus e reclamarão continuamente dela.
>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/02/12/autor/martinho-lutero/apare-as-asas-da-sabedoria/