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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O desejo de Deus de nos manter salvos

15.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito..."
 (João 3:16). Ele "deseja que todos os homens sejam salvos" (1 Timóteo 2:4). Ele retarda tanto a volta de Cristo por paciência, "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9). Ele assegurou a Israel há muito tempo de que ele não tinha prazer na morte dos ímpios (Ezequiel 18:23,32).

Jesus ainda ensinou que poucos haveriam de encontrar o caminho estreito que conduz à vida e que muitos seguiriam o caminho largo que leva à perdição (Mateus 7:13-14). Apesar de Deus desejar a salvação de suas criaturas, muitos serão perdidos eternamente. A razão é que a salvação é dada sob condição. A vontade de Deus não é a única envolvida. Os seres humanos são criaturas de livre vontade, e muitos deles recusam a salvação que Deus oferece.

Todas as Escrituras citadas acima para indicar a atitude de Deus para com os perdidos mencionam a condição para a salvação:  ela é que "todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Os salvos são aqueles que chegam ao conhecimento da verdade (1 Timóteo 2:4). Se queremos evitar a perdição, temos que chegar ao arrependimento (2 Pedro 3:9). Os maus têm que se converter de seus caminhos para poder viver (Ezequiel 18:23,32). Quando nos recusamos a satisfazer as condições da salvação, não podemos ser salvos.

Muitos entendem a natureza condicional da aceitação original de uma pessoa por Deus, mas pensam que, uma vez que a pessoa foi salva, ela não poderá mais, posteriormente, abandonar a fé e se perder. Mas as Escrituras são claras neste ponto:  "manter-se salvo" é uma questão condicional tanto quanto "conseguir ser salvo" de início.

Paulo escreveu em Efésios 2:8 sobre a salvação recebida pelos filhos de Deus:  "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé". A salvação é pela graça. Esta é a parte de Deus, e ele a providenciou, em abundância, para a salvação do homem. Mas a salvação depende da fé do homem, ela é "mediante a fé". Se uma pessoa não tiver fé, ela não será salva, a despeito das providências de Deus.

Muitas pessoas entendem este ponto. Mas temos que entender também que o cuidado de Deus na proteção de seus filhos repousa na mesma base. Pedro escreveu a respeito da proteção de seu povo por  Deus em termos bem paralelos à afirmação de Paulo sobre a salvação: "Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação preparada para revelar-se no último tempo" (1 Pedro 1:5).

Alguns perguntam se o poder de Deus falhará. Mas esta guarda depende da fé do homem, como do poder de Deus. Ela é "pelo poder de Deus" mas é também "mediante a fé". O poder de Deus não falhará, mas a fé do homem pode faltar. Hebreus 3:12 é  apenas uma das muitas passagens que avisam o homem da possibilidade de uma pessoa perder sua fé. Ainda aqui, a guarda é "mediante a fé", e sem a fé, não há guarda.

A pessoa que pode entender que a afirma-ção de Paulo "...pela graça sois salvos, mediante a fé" condiciona a salvação à fé do homem assim como à graça de Deus, não teria dificuldade em entender que a afirmação de Pedro "sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé" faz a guarda depender da fé do homem, tão bem como do poder de Deus.

Dois erros precisam ser evitados. Uma pessoa que ama o Senhor e está se esforçando para agradá-lo, não precisa ficar temerosa pela sua salvação. Discípulos de Cristo devem ser capazes de viver com o mesmo espírito triunfante que possuía o apóstolo Paulo, o espírito que se regozija, que se gloria, confiante, que ele manifesta em Romanos (especialmente 5:1-11 e 8:31-39). Se um cristão fiel está sem este espírito, de algum modo ele deixou de entender a redenção que está em Cristo. Ele deveria ser capaz de se regozijar e confiar no amor de Deus. O livro de Romanos o ajudará a conseguir isso. Que bênção esse livro será para sua vida se o cristão desejar viver com o livro de Romanos até que ele compreenda sua mensagem!

Mas não podemos ser presunçosos sobre a graça de Deus. E quando nos tornamos descuidados sobre como viver uma vida cristã, quando começamos a perder aquele desejo intenso de agradar ao Senhor, quando negligenciamos a oração e as Escrituras, então não é de Romanos que necessitamos, mas de Hebreus. Precisamos deixar que as duras advertências deste livro nos sacudam e nos livrem do espírito presunçoso e nos enviem correndo para o trono da graça.

Este livro nos alerta sobre o perigo real, o perigo que precisa ser levado muito a sério: "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Hebreus 3:12). Assim também Paulo:  "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Coríntios 10:12).

E ainda, enquanto tememos ser presunçosos, tenhamos confiança no amor de  Deus, confiando em que ". . . Deus é por nós . . ." (Romanos 8:31). Ele não está contra nós, só olhando e esperando para tirar-nos desta vida no momento que estivermos menos preparados.

Deus não nos tem somente avisado da possibilidade de apostasia. Ele nos ama e não quer que o esqueçamos e nos percamos. Por esta razão, ele providenciou todos os meios necessários para nos unir cada vez mais a ele, garantindo nossa segurança. Este livreto é sobre as providências de Deus para nos manter salvos.
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a2_1.htm

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O desejo de agradar a Deus

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Bob Waldron

Nossa época é uma de análise e descoberta. Os homens não se contentam em saber que alguma coisa acontece. Eles têm que saber por quê.

Por isso, muitos dos nossos problemas sociais estão recebendo explicações psicológicas. Conseqüentemente dizem que ficar bêbado, roubar e matar são doenças psicológicas. É apenas natural que o comportamento religioso também seja explicado com base sociológica e psicológica. Por isso, pode ser mostrado que os desvios na maioria dos períodos de inovação vêm das classes de pessoas mais ricas. A tendência é virem das classes superiores. A tentação é dizer que os ricos são maus e os pobres são bons. No entanto, uma suposição dessas seria altamente injustificada. Então o que estamos dizendo é que devemos tomar muito cuidado com a maneira que empregamos a psicologia e a sociologia na religião.

A fidelidade de Jó

Antropólogos sempre buscaram colocar o comportamento religioso exclusivamente em aspecto de necessidades sociológicas. Há uma necessidade psicológica e sociológica para a religião; no entanto estas explicações, ou apenas estas necessidades, não explicam comportamento religioso. Há muitas exceções às explicações sociológicas comuns para a religião. Por exemplo, como poderíamos justificar a piedade de Jó numa base sociológica ou psicológica? Ele não era justo porque era pobre visto que também era justo quando era rico. Sua posição social não fez nenhuma diferença na sua justiça. Pense sobre sua situação psicológica. 

Lá ele esteve, com tudo. Aí, de uma vez, tudo foi tirado dele. Psicologicamente Jó foi colocado numa situação muito difícil. Todas as explicações psicológicas para o comportamento de Jó e para sua confiança em Deus foram tiradas. Jó admitiu que ele não sabia porque Deus havia trazido tal infortúnio sobre ele. Mas ele permaneceu fiel a Deus. Por quê? Por que havia tantas personagens religiosas na Bíblia que eram fiéis a Deus? Porque amavam a Deus e desejavam servi-lo.

Razões para a justiça

Agora quando olhamos as divisões religiosas sobre o uso de música instrumental ou o sustento de instituições humanas pela igreja, vemos que muitas pessoas de classes mais altas e mais ricas se afastam e pessoas de classes mais baixas tendem a permanecer fiéis, Assim, pensarmos que seu comportamento respectivo era meramente devido a posições financeiras e sociais e deixamos de fora a parte mais importante – a justiça diante do Senhor: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). Havia pessoas ricas que se opuseram aos instrumentos e outras inovações. Não muitas, mas algumas sim. Por quê? 

Porque amavam Deus e desejavam guardar seus mandamentos. Sem dúvida era mais fácil para a classe mais baixa, as pessoas mais pobres, resistir a estas inovações, simplesmente porque não tinham o dinheiro para adotá-las; e seus gostos costumavam ser mais simples, mais conservadores e mais rígidos. Mas justificar sua oposição deixaria de fora a parte mais importante da justiça: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. É por isso que Abraão rico, Lázaro pobre, Jó rico, Jó pobre, Davi rico, Elias pobre, José de Arimatéia rico e João Batista pobre serviram a Deus. Eles tinham quase nada em comum sociológica ou psicologicamente, mas tinham uma coisa em comum – eles amavam Deus e desejavam servi-lo. Então é óbvio qual influência é a maior – o desejo de servir a Deus ultrapassa as barreiras sociológicas e psicológicas.

Necessidade pela religião

Isso nos leva a uma outra pergunta: E a necessidade pela religião? “Algumas pessoas precisam e outras não.” Esta afirmação deixa muito a desejar. Uma outra afirmação quase certa da idéia seria que algumas pessoas sentem a necessidade pela religião e outras não; mas todos os homens precisam da religião. Os homens, reconhecendo ou não, precisam da Bíblia; e, reconhecendo ou não, precisam tomar muito cuidado para obedecerem a Deus. Devemos lembrar que, muitas vezes, há uma grande diferença entre o que precisamos e o que achamos que precisamos.

“Pregue o evangelho a toda criatura”

É verdade que as pessoas têm tipos diferentes de mentes. Estas diferenças são devidas à herança e ao ambiente. Estas mentes desejam tipos diferentes de religiões, tipos diferentes de atividades mentais. Dizem que não é a missão do evangelista atormentar aqueles de mentes e necessidades diferentes a aceitarem algo que não querem. Isso é verdade. Já aconteceu antes, e o resultado tem sido membros meio-convertidos. No entanto, há uma tendência de levar esta idéia longe demais e usarmos como uma desculpa para não tentarmos converter interessados improváveis. Em outras palavras, apenas converter as almas que “caem do céu”. Mas lembre-se que em Mateus 13 havia tipos diferentes de corações (mentes) e apenas um tipo de mente deu frutos verdadeiros. Apesar disso, a semente foi semeada para todos os corações. O coração que precisava e sabia que precisava da palavra e que a aceitou era o coração que deu frutos. Os outros corações, no fim, foram rejeitados.

Esta é a maneira que devemos proclamar o evangelho hoje. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”(Marcos 16:15-16). Também vamos tomar cuidado em falar sobre o tipo de mente que precisa da religião bíblica para não deixarmos a impressão de que não tem problema se precisarmos dela, assim como não tem problema se não precisarmos dela. Não devemos dar a impressão de que, se a pessoa, por acaso, não tenha a herança e o ambiente certo para criar o tipo certo de disposição mental, então a conversão é impossível. 

Atitudes podem mudar. Afinal, não é disso que a conversão trata?
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